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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Evangelho do dia 11 de junho sábado

11  junho - Às vezes Jesus se afasta de nós para que não nos apeguemos demais às alegrias sensíveis. Mas, ao afastar-se, nos envia o Espírito Santo, o Espírito Consolador, que nos sustenta, ajuda, conforta e, embora não o vejamos com os sentidos, todavia experimentamos seus bons e salutares efeitos. (S 346). São Jose Marello 


Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 10,7-13

"No vosso caminho, proclamai: 'O Reino dos Céus está próximo'. Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, procurai saber quem ali é digno e permanecei com ele até a vossa partida. Ao entrardes na casa, saudai-a: se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz.

Meditação: 

Esta passagem tem início com a exortação “anunciai que o Reino está próximo”. É a missão de todo cristão. Na tarefa da evangelização existem recomendações que procuram fazer com que o discípulo de Cristo saiba que tem que ser uma pessoa que “viva em liberdade”, livre para a missão que lhe é confiada.

Esta liberdade de que tanto falou Jesus leva os discípulos a se desprenderem das coisas materiais, dos títulos, cargos e postos, sem maiores possessões que os escravizem pelo caminho e que impeçam sua missão.

Não é preciso se preocupar com o que vão comer ou vestir, porque “todo trabalhador tem direito a seu sustento”, e o Senhor não abandona seus queridos servidores.

Os verbos sanar, ressuscitar, limpar e expulsar indicam que a missão é exigente, mas gratificante, porque o que recebemos de graça, temos que dar de graça. Foi o que fez Jesus, dando testemunho do Pai em meio a todos, curando, levantando, alimentando, limpando, ressuscitando.

Hoje nos encontramos com a segunda característica do discípulo em Mateus: O discípulo é enviado, tem uma missão, proclamar a proximidade do Reino dos Céus e efetuar os sinais que o tornam presente: curar, ressuscitar, purificar, expulsar... Numa palavra, fazer o que Jesus fez.
A tarefa dos discípulos, em Mateus, não se limita a anunciar o Senhor ressuscitado nem em pregar a conversão de vida, mas devem “Fazer discípulos de todas as nações, batizando-os..., ensinando-lhes...” (Mateus 28,19). É interessante notar que esta passagem emprega a expressão “fazer discípulos”, enquanto que os paralelos de Lucas e Marcos têm somente “anunciar”.
Sua missão é também compartilhar “tudo o que lhes havia ensinado...”; e o texto de hoje especifica uma série de circunstâncias, até o detalhe, do que pode acontecer nessa partilha; como deve estar o discípulo; aonde deve ir; que deve dizer e que atitude assumir diante do fracasso. Mas o mais importante é a gratuidade: “de graça recebestes, dai de graça”.
Basta apenas a confiança na presença do Senhor que sempre os acompanha (Mt 28, 18-20). Às vezes complicamos nossa vida em nossa tarefa evangelizadora. Prendemo-nos aos meios ou instrumentos, e nos esquecemos da mensagem, que é o fundamental.
Sem desconhecer as grandes possibilidades que hoje temos para difundir a Palavra, não nos esqueçamos do principal, que é o Evangelho. 
Reflexão Apostólica:

Este texto é uma parte da narrativa do envio missionário dos doze apóstolos. Mateus, conforme a estrutura literária de seu evangelho, apresenta este envio na forma de um longo discurso de Jesus.

Encontramos aí um perfil da ação missionária nas primeiras comunidades, com o conteúdo da proclamação e a prática a ser exercida nas comunidades de destino.

Pelo despojamento, o discípulo dá testemunho da ruptura com este mundo e testemunha sua participação no Reino dos Céus já presente entre homens e mulheres, porém nem sempre percebido.

De graça recebemos, de graça devemos dar! É assim que Jesus inicia o envio e conseguintemente a missão dos discípulos. É fundamental entender bem que recebemos gratuitamente o evangelho da vida. E por isso como paga temos de nos consumir também de graça como uma vela que se queima no altar.

O objetivo da nossa doação é a vida dos nossos irmãos e irmãs. Veja o que Jesus nos diz: Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos e expulsai os demônios.

É esta a nossa tarefa, a nossa missão! Mas para que possamos desempenhá-la, precisamos, nós mesmos, nos sentirmos curados, ressuscitados, purificados e livres de todas as artimanhas do inimigo.

O Espírito Santo é o amor que nós recebemos do Senhor. Ele é gratuito, incondicional e poderoso para nos curar e nos libertar. É com este amor que nós também poderemos sair pelo mundo a fora anunciando que “o reino dos céus está próximo”.

As graças que nós recebemos nos levam a um estado de espírito em que a paz que nós usufruímos, são sinais da justiça que praticamos.

A alegria, a felicidade e o perdão, são atributos do reino dos céus que está dentro do nosso coração. Recebemos de graça, de graça devemos dar, é nosso dever, é nosso chamado e nossa missão.

Deus quer dar a todos os Seus filhos uma qualidade de vida digna, porque somos criados à Sua Imagem e semelhança e nos chama a sair da nossa redoma para anunciar ao mundo que o reino dos céus é Jesus e que Ele está no meio de nós.

Porém, Ele nos recomenda que na nossa caminhada não levemos nada do que o mundo considera importante, mas tão somente os dons que d’Ele recebemos, de graça

O que você tem anunciado no caminho da sua vida? Você conversa com seus amigos e amigos sobre o que vê e ouve na TV, na Internet? Por que você não anuncia também o Evangelho? Você tem acolhido no coração as delicadezas de Deus para a sua vida ou tem deixado passar pensando que é mérito seu?

Lembremos sempre da nossa missão que é reunir o povo para seguir a Jesus, o novo Pastor. Ela se realiza mediante o anúncio do Reino e pela ação que concretiza os sinais da presença do Reino.

A missão se desenvolve em clima de gratuidade, pobreza e confiança, e comunica o bem fundamental da paz, isto é, da plena realização de todas as dimensões da vida humana. Os enviados são portadores da libertação; rejeitá-los é rejeitar a salvação e atrair sobre si o julgamento.

Propósito:

Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.

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