Seguidores

domingo, 26 de junho de 2016

Evangelho do dia 27 de junho segunda feira

27 junho Levantemo-nos deste baixo horizonte de pigmeus e ocupemos a posição que nos cabe como ministros de Deus Nosso Senhor. (L 23).).  São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 8,18-22

"Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde fores". Jesus lhe respondeu: "As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça". Um outro dos discípulos disse a Jesus: "Senhor, permite-me que primeiro eu vá enterrar meu pai". Mas Jesus lhe respondeu: "Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus mortos". " 

Meditação:
 

O tema desta passagem é o seguimento de Jesus, que Mateus insere em sua coletânea de dez milagres. O evangelista elabora sua narrativa a partir da mesma fonte (Q) que Lucas. Neste, os seguidores de Jesus seriam samaritanos, pois o episódio ocorre na Samaria.

Nesta fala, a figura do pai simboliza as tradições familiares que se perpetuam a fim de manter privilégios religiosos, sociais e econômicos, os quais favorecem as regalias e o enriquecimento de minorias e a subserviência de maiorias excluídas e oprimidas. Jesus propõe a ruptura com estas tradições.

Atualizando este texto, estamos diante de dois fatos importantíssimos como Cristãos chamados a seguir as pegadas do Mestre: tu vens e segue-me. A opção de seguir Jesus não é uma iniciativa pessoal. É ele que chama e consagra para a missão.

Primeiro um escriba que se aproxima, afirmando sua determinação de seguimento incondicional de Jesus: Mestre estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar aonde o senhor for.

A resposta de Jesus é uma advertência para uma tomada de posição consciente quanto à opção pelo seu seguimento. Apela pelo abandono total de si mesmo e renúncia aos bens materiais: as raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.

Quem realmente quer seguir Jesus deve abandonar e renunciar tudo e confiando-se somente nas mãos providentes de Deus. Jesus a firmar o Filho do Homem, Jesus, que não tem onde repousar a cabeça. Quer-nos ensinar e levar a aderir ao abandono total nas mãos do Pai.

O segundo, é o caso de um dos discípulos que quer ganhar tempo e pede que Jesus permita enterrar o pai: Senhor deixe-me primeiro ir enterrar meu pai.

Pai, aqui, não se aplica no sentido biológico. Mas na permanência das tradições Judaicas dos seus antepassados, presos à Lei, que ao em vez de salvar e libertar o homem mata e escraviza. 

É estar preso às nossas idéias egoísticas, no orgulho, na vaidade, na preguiça, no individualismo, na nossa tibieza, em fim nas inúmeras desculpas que nós damos no nosso dia-a-dia para não nos consagrarmos ao ministério do Senhor como discípulos e missionários d’Ele.

Do mesmo modo que Jesus insistiu com aquele jovem assim insiste comigo e contigo e diz: deixe que os mortos sepultem os seus mortos e tu vens e segue-me.

O chamado de Jesus não está no futuro. Mas sim no presente. O tempo é hoje e a hora é agora! Deixe que os espiritualmente mortos cuidem dos seus próprios mortos.

Há pessoas que vivem esperando as coisas se ajeitaram para depois servirem a Deus. Eu e tu meu irmão minha irmã não temos nem o poder, nem o dever tão pouco o direito de dizer não. Portanto, levanta-te e segue Jesus. Ele é o teu Deus e o teu Senhor.

Paremos de dar desculpas furadas. Saibamos que, quando obedecemos a um chamado de Deus, Ele é poderoso para suprir nossas necessidades e nos orientar em toda espécie de dificuldades relacionadas ao Seu chamado para nossas vidas.

Rompamos, pois, com todas as barreiras que vedam os nossos olhos para não enxergar o projeto de Deus para nós. Entendamos que o seguir Jesus significa uma ruptura pura e simples com as antigas tradições mortas que não favorecem a vida e aderir ao amor vivificante do Pai, do Filho e do Espírito Santo

Reflexão Apostólica:

O seguimento de Jesus traz consigo uma série de implicações e exige de todos nós muito mais do que o entusiasmo ou a boa vontade.

Exige disposição de deixar muita coisa para trás, inclusive o conforto, os costumes, a cultura e até mesmo os grandes valores que norteiam a nossa vida.

Seguir Jesus significa ter a disposição de sempre ir em frente, sempre ir além, sempre buscar o novo para que a boa nova aconteça, é uma vida marcada sempre por novos desafios, é sempre atravessar o lago e buscar a outra margem do lago onde novas pessoas esperam para serem evangelizadas. Seguir Jesus significa colocar a obra evangelizadora acima de tudo.

A outra margem é o inverso do que nós estamos acostumados a viver; é o desalojamento, desestruturação, situação de ruptura com os hábitos e os costumes.

Do mesmo modo que Jesus insistiu com aquele jovem assim insiste conosco e diz: deixe que os mortos sepultem os seus mortos e tu vens e segue-me.

O chamado de Jesus não está no futuro. Mas sim no presente. O tempo é hoje e a hora é agora! Deixemos que os espiritualmente mortos cuidem dos seus próprios mortos.

Quem quiser segui-Lo terá que passar pelas dificuldades próprias da mentalidade evangélica. Não adianta somente querer seguir a Jesus com palavras e bons propósitos sem medir as conseqüências do que nós estamos pretendendo.

O seguimento de Cristo nos tira das nossas raízes e nos desestrutura, por isso, nós somos obrigados (as) a renunciar à nossa existência pacata, medíocre e acomodada.

O discípulo que pediu a Jesus para primeiro sepultar o pai era alguém como nós que esperamos um tempo propício para nos desprender dos nossos apegos, dos nossos projetos. Para nós também Jesus diz, hoje: “segue-me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.

Jesus nos chama para uma vida nova conformada aos Seus ensinamentos. Seguir Jesus é viver conforme o Seu Evangelho, é viver o amor, é praticar o perdão, é não fazer questão por coisas que não têm valor diante de Deus.

Por isso, não podemos nos acomodar esperando novas oportunidades. É tempo de amar e construir aqui na terra o reino dos céus, para que não sejamos também chamados de “mortos”.
Quem deseja tornar-se discípulo, deve confrontar-se com as exigências postas pelo próprio Mestre. Só tem sentido fazer-se discípulo se for para assemelhar-se a ele.
Você também se propõe a seguir a Jesus aonde quer que Ele vá? Qual a sua maior dificuldade para viver o Evangelho? Você é uma pessoa muito apegada às pessoas da sua família e aos seus bens? Você acha que tem que renunciar a alguma coisa para seguir Jesus?

Jesus fala que para segui-lo é necessário ser uma pessoa despojada de si mesma, sem reservas, sem apegos às coisas desse mundo, sem ser meio lá meio cá. 

É o caso dos nossos sacerdotes, que morrem para si mesmo e se entregam  para continuar a missão de Jesus. Para isso é preciso ter coragem!  Não é coisa muito fácil. O sacerdote olha do lado e vê as pessoas integradas  mal ou bem com suas famílias. E ele, na solidão.

Nós, os membros da comunidade paroquial, temos que dar todo apoio possível ao sacerdote, convidando-o para almoçar em nossa casa, ficando mais tempo em sua companhia, dando todo o carinho fraterno que ele merece e precisa para não se lembrar que é um celibatário.

Porque o problema é parecido com o seguinte exemplo: A Televisão, no seu noticiário, anunciou que a partir do meio dia vamos ficar sem água por cinco dias.

O que acontece na nossa mente? Ficamos com sede  na hora. Só de pensar que não terá água, além da sede, começamos a nos sentir sujos, até com coceiras pelo corpo com vontade de tomar aquele banho. É o que acontece com o seminarista.

Só de saber que não poderá se casar, ele sente mais vontade de construir uma família. Outros jovens solteiros da sua idade, nem estão pensando no assunto.

É igual a pessoa que mora em frente ao mar. Fica dias, até meses sem ir à praia. Ela pensa. A praia está aí mesmo, quando eu quiser, eu vou. Hoje não. Deixa para outro dia.

Assim, os dias vão se passando, e aquela pessoa nem se preocupa com a praia. Ao contrário, uma pessoa que mora longe do mar, fica pensando o verão inteiro como seria bom morar perto da praia para  tomar banho de mar todos os dias! Quando tem a oportunidade de ir ao mar, aproveita tanto como se fosse morrer amanhã.

Isso é parecido com o problema do celibato. Se ele não fosse obrigatório, os seminaristas e padres não teriam nenhuma complicação com relação à solidão.

Alguém pode estar pensando que o problema da solidão é superado com a graça de Deus, e da Virgem Maria. Claro, que é, mas, não se esqueçamos das tentações do mundo atual que nos cercam por todos os lados. Na rua, na internet, no cinema, na televisão, até quando olhamos para fora pela janela do nosso quarto.  

Propósito:
Pai, confronta-me, cada dia, com as exigências do discipulado, e reforça minha disposição para enfrentá-las com a tua graça.

Meditação

A itinerância de Jesus e o grupo de discípulos que tinha a seu redor despertavam, no coração de muitos, o desejo de agregar-se a eles.

Havia, porém, o perigo de faltar-lhes ponderação suficiente para avaliar as duras condições do discipulado. As duas cenas evangélicas sublinham o quanto é necessário refletir, antes de aderir a Jesus.

Diante da multidão Jesus chamou aqueles que o seguiam para a outra margem do lago. É assim o chamado de Jesus para nós.
A outra margem é o inverso do que nós estamos acostumados a viver; é o desalojamento, desestruturação, situação de ruptura com os hábitos e os costumes.
O mestre da Lei era alguém ainda não comprometido com Jesus. Por isso, corria o risco de ser apressado e superficial em sua decisão.
O mestre da lei era famoso, importante, estruturado e mesmo assim ousou dizer que seguiria Jesus aonde quer que Ele fosse. Jesus nos chama, mas não nos engana.

Foi-lhe pedido maior ponderação, já que as duras exigências do seguimento supunham uma têmpera forte e uma grande capacidade de suportar as carências e incômodos do dia-a-dia. Assim, se evitaria que o seguidor de Jesus debandasse diante das durezas do discipulado.

O outro, designado como discípulo, era alguém que já havia aderido a Jesus. Todavia, estava longe de compreender as implicações de sua escolha, entre elas, a relativização dos laços familiares. O Mestre pediu-lhe que fosse mais decidido na opção feita. O seguimento comportava uma total entrega de si, por toda a vida, ao serviço do Reino. Dúvidas, apegos, compromissos paralelos deveriam ser deixados para trás.

Quem quiser segui-Lo terá que passar pelas dificuldades próprias da mentalidade evangélica. Não adianta somente querer seguir a Jesus com palavras e bons propósitos sem medir as conseqüências do que nós estamos pretendendo.

O seguimento de Cristo nos tira das nossas raízes e nos desestrutura, por isso, nós somos obrigados (as) a renunciar à nossa existência pacata, medíocre e acomodada.
Quem deseja tornar-se discípulo, deve confrontar-se com as exigências postas pelo próprio Mestre. Só tem sentido fazer-se discípulo se for para assemelhar-se a ele.

O discípulo que pediu a Jesus para primeiro sepultar o pai era alguém como nós que esperamos um tempo propício para nos desprender dos nossos apegos, dos nossos projetos.

Para nós também Jesus diz, hoje: “segue-me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”. Jesus nos chama para uma vida nova conformada aos Seus ensinamentos. Seguir Jesus é viver conforme o Seu Evangelho, é viver o amor, é praticar o perdão, é não fazer questão por coisas que não têm valor diante de Deus.

Por isso, não podemos nos acomodar esperando novas oportunidades. É tempo de amar e construir aqui na terra o reino dos céus, para que não sejamos também chamados de “mortos”.

Você também se propõe a seguir a Jesus aonde quer que Ele vá? Qual a sua maior dificuldade para viver o Evangelho?- Você é uma pessoa muito apegada às pessoas da sua família e aos seus bens? Você acha que tem que renunciar a alguma coisa para seguir Jesus?

Reflexão Apostólica
(…) Jesus respondeu: – As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar

Talvez essa frase tenha gerado um tremendo impacto naquele homem que interpelava Jesus pelo caminho. Era como Jesus dissesse a ele “QUER ME SEGUIR? EU SÓ TENHO DESSE MUNDO O QUE VÊS!”. O outro faz um pedido comum a nós. Ele dizia, na nossa forma de vivenciar a realidade, “ME DEIXAEU RESOLVER MINHA VIDA AÍ EU VOLTO”. Jesus apresenta alternativa. Era como se o Senhor dissesse: ”POR QUE SE PREOCUPA COM QUE JÁ PASSOU E VEM PARA A VIDA?”.

Em outro momento da pregação de Jesus ele diz aos que o seguem que carreguem sua cruz e o sigam e que o fardo é leve. Não mentiu para ninguém. Não disse que não havia fardo, não afirmou que teríamos todos os bens da terra com apregoam os irmãos da teologia da prosperidade…

Ser leve não quer dizer fácil. A leveza surgia e surge da fé, pois até as montanhas se atirariam no mar se nossa fé superasse em tamanho o grão de mostarda. Jesus apresenta ao homem da narrativa de hoje e também a nós, o que lhe interessa do mundo: AS PESSOAS

A cada um Deus apresenta uma missão específica, mas todos têm um mesmo chamado. Nem todos terão a missão de ser pai ou mãe; tão pouco seremos missionários, padres, irmãs, ministros, catequistas, (…) se não for a nossa vocação, mas o chamado único é VIVER.

Para alguns viver é fugir do mundo, viver a clausura, a solidão; outros vivem cercados de gente, catequizando, conversando, se relacionando e precisamos aprender a respeitar esse convite. Bobo é aquele que acredita que Deus não sabe por onde andam suas ovelhas e como vivem o convite que Ele os fez.

Quando Jesus sugere, aos nossos olhos, que o que mais tem de precioso esta ao seu redor, me faz ter uma grande reflexão: INDEPENDENTEMENTE DA SUA MISSÃO, QUAL É A IMPORTANCIA QUE DOU AO QUE ESTA AO MEU REDOR?

Quando decido voltar para o que já morreu, declaro a Deus o que de fato meu coração e meu pensamento acreditam ser o mais importante: EU!!

Pedro, em um dado momento, declara: Pra onde iremos se Tu tens palavra de vida eterna. Muitos poderiam dizer que então o correto é ficar o dia inteiro na igreja. Claro que não! Voltaríamos a estaca zero. Confinados só pensamos em nós. Reparemos pelos que pagam por seus crimes nos presídios, será que alguém lá tem tempo de pensar na dor do vizinho de cela?

A igreja é nada sem as pessoas e tão pouco somos algo sem o nosso criador, mas Ele não habita somente na igreja, pois Ele esta nas pessoas. Se só O encontro na igreja é porque não estamos vivendo a semana como se fosse o domingo como sugeriu Santo Inácio de Antioquia. Se no meu trabalho, na minha escola, no lazer não levo Deus, como posso dizer: “(…) Mestre, estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar aonde o senhor for!”.

Espelhemos-nos nos bons irmãos mulçumanos que vivem, trabalham, se relacionam, mas que na hora certa, param TUDO que estão fazendo e se voltam para sua fé. Sim, admirar o que é bonito é muito válido. Todos sabem e reconheceram os portadores da fé, sejam eles mulçumanos, judeus ou cristãos.

Não confundamos conforto com vaidade! Seguir Jesus significa uma ruptura pura e simples com as antigas tradições mortas, que não favorecem a vida, e a adesão ao amor vivificante do Pai. Se morremos para o que é velho, ao ressurgir a cada dia, busquemos o que realmente vale a pena.
  
Propósito: Assumir, conscientemente, o compromisso de seguimento do Senhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário