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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Evangelho terça feira 21 maio São Cristóforo Magalhães


 
terça feira 21 de maio São Matias Apóstolo

Leituras do dia:

Sb 2,12.17-20
Tg 3,16-4,3
Sl 54(53)


ESCUTA DA PALAVRA - VER
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,30-37

"Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou." 
MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)

Meditação: 

A palavra que Jesus dirige aos apóstolos no evangelho é uma evidente contestação a uma concepção do reino baseada no poder, nas honras, nos primeiros lugares. A contestação mais radical é a própria vida. Jesus faz sua a missão do Servo. Manso e humilde de coração, que anuncia a salvação aos pobres (Lc 4,18), está ele no meio de seus discípulos “como aquele que serve” (Lc 22,27), embora sendo seu “Senhor e Mestre” (Jo 13,12-15), e chega ao cume das exigências do amor que inspira esse serviço, dando sua vida pela redenção dos pecadores.

A palavra e o exemplo de Jesus resolvem o problema das precedências em ambiente cristão. Jesus recusa categoricamente toda ambição de domínio tanto para si como para a igreja. A única autoridade da Igreja e no seio dela é a do último lugar, do serviço humilde (v. 35).
A autoridade é uma das realidades mais ambíguas e, portanto, das mais contestadas do nosso tempo, tanto em nível civil como eclesial. Há os que a exercem por ambição, por vontade de domínio, por busca de glória, e os que a consideram um serviço para o bem comum. Contudo, essa ambigüidade não tem seu fundamento no poder e na autoridade como tal, mas na atitude de quem os cobiça e os exerce.
Encarada e desempenhada com as intenções e os propósitos de que fala Cristo, a autoridade se manifesta como aquilo que está no plano de Deus: um serviço. Serviço para o bem comum, daquele que é constituído chefe e responsável; serviço aos homens feito por aquele que tem autoridade, cuidando de que cada um contribua para o bem de todos.
Se a autoridade é exercida segundo a verdade, que a justifica humanamente aos olhos dos homens, deveremos considerar a pessoa que a exerce como alguém a quem se destina a palavra do Senhor: “É a mim que o fizestes”; e considerar seu trabalho como um trabalho cristão e pascal, ainda que a autoridade seja puramente leiga e profana.

Reflexão Apostólica:

Jesus abria os olhos dos Seus discípulos e procurava ensiná-los a viver a vida com sabedoria para enfrentar a realidade, no entanto, eles fugiam da verdade e não queriam admitir o sacrifício nem o sofrimento. Jesus tentava ensiná-los e conscientizá-los, mas eles tinham outras intenções.
 Jesus os exortava mostrando-lhes coisas bem claras que são completamente diferentes das que o homem natural pensa e deseja.

Por que os discípulos de Jesus não queriam aprofundar-se no assunto da sua morte e ressurreição? Por que eles não compreendiam quando Jesus lhes falava de sofrimento e dor?
  
Eles silenciavam diante das revelações de Jesus e não respondiam às Suas indagações porque tinham medo de aceitar o sofrimento confiando em que Jesus sempre iria lhes proteger e não os deixariam passar por nenhuma aflição.
  
Assim somos nós também: não admitimos a dificuldade, a luta, o esforço, desejamos alcançar logo a vitória e a recompensa.

Por isso, somos nós hoje, os discípulos a quem Jesus vem ensinar coisas preciosas, como: “quem quiser ser o primeiro que seja o último”; “quem acolher em meu nome uma criança é a mim que estará acolhendo”.

Gostamos de coisas grandiosas! As crianças para nós são muito inocentes e simples, queremos ser servidos, mas não gostamos de servir, mesmo assim queremos ser grandes.

Contudo Ele conhece o nosso pensamento e a verdade do nosso coração: queremos ser o primeiro em tudo, queremos ser grandes, ter sucesso aqui na terra e também no céu.
  
Queremos alcançar a felicidade sem esforço, sem renúncia e esquecemos de que para sermos grandes no céu, nós temos que ser pequenos na terra. 

Como você poderá ser pequeno na terra e voltar a ser criança? Você admite que possa sofrer aqui na terra? Como você encara a realidade que não é muito boa? Qual é para você a grande mensagem deste evangelho?

ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

Oração: Pai, tira do meu coração os ideais mundanos de glória, e coloca-me no verdadeiro caminho para ser glorificado por ti, fazendo-me servidor de todos.

REGRA VIDA e MISSÃO (AGIR)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

Propósito: Eliminar, do modo de pensar e agir, aquilo que não vem de Deus, toda pretensão de ser o maior e o melhor, de ser servido, mas procurando servir e ajudar.   
          

RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)

- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.

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