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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Evangelho quinta feira 02 de maio Sto Atanásio

João 15,9-11
"Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa."  
Meditação: 
Fazendo uma revisão geral ao Evangelho de João, verificamos que demoradamente Jesus dialoga com os seus discípulos abrindo-lhes horizontes para melhor entenderem o mistério do Deus presente na história da humanidade.
Sua vinda entre nós e a máxima prova de amor por nós. Deus Pai mostrou o seu amor a Jesus comunicando-lhe a plenitude de seu Espírito a quando do Batismo no rio Jordão. Deus-amor desceu sobre Jesus como uma pomba a seu ninho, convertendo Jesus no ninho do Deus-amor.
No trecho de hoje demonstra o seu amor aos discípulos da mesma maneira, comunicando-lhes o Espírito que está nele, esse rio de vida que fluirá do interior do cristão e que sacia a sede do coração humano. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É o amor apropriado ao Espírito Santo.
Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nesta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma adesão pessoal, o permanecer no amor de Jesus significa uma inserção na comunidade de discípulos. É irradiar envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo. Jesus permanece no amor do Pai e isso significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega como a de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades.
Portanto, a união, a permanência em Jesus – videira, no evangelho de ontem, é a garantia do nosso amor para com Ele. É preciso permanecer no seu amor, assim como Ele permanece no amor de seu Pai.
Jesus, como resposta permanente ao amor de seu Pai e que nos revelou, pede-nos que vivamos no âmbito do amor à Ele e na prática do amor ao próximo. Tal é a atmosfera gozosa em que se move o seguidor de Jesus. Assim como o meu Pai me ama, eu vos amo; permanecei no meu amor.
Este amor deve traduzir-se em alegria, numa visão positiva da vida, em gozo, em taxativo não à desesperança, ao pessimismo, ao medo e ao temor. Não há realidade alguma que não possa ser mudada com amor e pelo amor. Lembremos sempre que o amor é o vínculo da perfeição. O amor que gera a vida proporciona a alegria.
Como cristãos, devemos viver alegre, porque a alegria é o resultado de uma vida vivida com amor, de uma vida que gera amor e vida. Esta foi a alegria de Jesus e ele deseja que também seja nossa.
Reflexão Apostólica:  
O evangelho nos situa no significado da “alegria messiânica” experimentada por Jesus, ao comunicar o amor do Pai a todos e a cada um de seus discípulos. O segredo está em amar com o mesmo amor do Pai. A realidade deste amor para com os discípulos fundamenta-se em que tenham sido acolhidos no amor e devam permanecer no amor.
Ao serem escolhidos e acolhidos, Jesus lhes transmite o amor do Pai, o qual os invade e impulsiona a propagá-lo entre aqueles que acolherão posteriormente a mensagem do Evangelho.
O amor se deve manifestar no “guardar” os mandamentos. Não basta o amor “teórico”; é necessário “cumprir” os preceitos divinos. Isto se converte numa motivação que levará os discípulos fiéis a ser “guardiães” do amor de Deus.
Esta promessa de permanecer no amor não somente será motivo de alegria, mas deverá impulsionar os discípulos à prática do amor fraterno. É uma experiência que dará sentido ao amor unitário entre o Pai, o Filho e os seguidores de Jesus.
Permanecer no amor de Jesus é viver na alegria do tempo pascal, na contínua presença de Jesus no meio de seu povo.
O tema central desta passagem é, sem duvida nenhuma, o amor. Jesus declara que o amor que recebe do Pai é o mesmo amor que ele comunica a seus discípulos.
Permanecer unido a Jesus como os galhos ao tronco é permanecer em seus amor. Cumprir seus mandamentos é transformar sua Palavra em Vida.
Jesus é a Palavra viva do Pai. Sua estrita vinculação com o Pai tem a ver necessariamente com a Palavra anunciada e testemunhada por ele mesmo. O amor entre o Pai, Jesus e os discípulos se deve traduzir também no amor entre eles. Nisto está baseada a verdadeira felicidade: em ser capaz de amar intensamente, até a entrega radical.
O amor verdadeiro consiste em estar disposto a entregar a vida pelos que se ama. Jesus ensinou-o com seu próprio testemunho: e deu a Vida não somente por seus discípulos, mas por toda a humanidade. Em sua entrega tão assombrosamente generosa encontra a humanidade um caminho e uma oferta de salvação.
Você conhece pessoas em seu ambiente que tenham dado a vida por amor aos demais? Que ensinamentos lhe deixa essa enorme generosidade? Em que medida você está disposto(a) a dar a vida pelos outros?
Propósito:
Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades.

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