domingo, 2 de novembro de 2025

evangelho do dia 06 novembro quinta feira 2025


06 outubro - Igualdade de espírito: nem alegres demais nem muito tristes: igualdade de semblante: nunca rugas na testa; igualdade nas palavras: nem severidade demasiada nem demasiada familiaridade; igualdade nas orações: nem muito depressa, nem muito devagar. (S 197). São José Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 15,1-10

"Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo:
- Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então Jesus contou esta parábola:
- Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida."
- Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender.
Jesus continuou:
- Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida."
- Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados."  

Meditação:

O capítulo 15 de Lucas é o coração de todo o Evangelho (=Boa notícia). Aí vemos que o amor do Pai é o fundamento da atitude de Jesus diante dos homens.
Respondendo à crítica daqueles que se consideram justos, cheios de méritos, e se escandalizam da solidariedade para com os pecadores, Jesus narra três parábolas.
A primeira e a segunda mostram a atitude de Deus em Jesus, questionando a hipocrisia dos homens.
A terceira tem dois aspectos: o processo de conversão do pecador e o problema do “justo” que resiste ao amor do Pai.
A parábola não quer dizer que Deus prefere o pecador ao justo, ou que os justos sejam hipócritas.
Ela ressalta o mistério do amor do Pai que se alegra em acolher o pecador arrependido ao lado justo que persevera.
A mulher é pobre e precisa da moeda para sobreviver. O amor de Deus torna-o vitalmente necessário de encontrar a pessoa perdida, para levá-la à alegria da comunhão no amor.
Os fariseus e os escribas não entendiam nada do Amor de Deus e de sua Salvação em Cristo, motivo pelo qual Jesus proferiu estas parábolas para que eles entendessem que a alma do pecador é importante para Deus. Em Lucas 19,10, Jesus confirma o que as parábolas já tinham expressado: “Porque o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.
A pregação de Jesus tirava dos adversários o instrumento ideológico (seu legalismo), com o qual defendiam sua situação e seu propósito de não mudar de vida.
Por estes mesmos interesses solucionavam suas diferenças com ele por meio da violência, o que mostrou até que ponto estavam aferrados a eles.
Além de sua opção pelos pobres e excluídos, Jesus mostra neste evangelho, a sua preocupação com aqueles que estão fora do caminho da casa  do Pai, fora do rebanho. São como ovelhas desgarradas.
Os fariseus não aprovam essa atitude de Jesus, por considerar os publicanos e pecadores, pessoas de má vida e, portanto impuros e excluídos.
Perdido e encontrado. É o tema do evangelho de hoje, da alegria pela recuperação do que estava perdido.
As três parábolas se referem ­ à volta do pecador arrependido; a parábola do filho reencontrado desenvolve o tema do amor de Deus para conosco e acrescenta o contraste da hostilidade do irmão mais velho.
Jesus está cercado por "coleto­res de impostos e pecadores", o que provoca mur­muração entre os escribas e fariseus, a respeito da sua preferência pelas ovelhas desgarradas do rebanho.
Jesus dirige-se diretamente aos ouvintes: "Quem dentre vós...?" O que ele sugere que todos farão, ao ir atrás da única ovelha perdida, não é o que muitos de nós faríamos, mas a atratividade dessa extrava­gante preocupação individual faz o ouvinte querer concordar.
Num instante somos levados ao mundo de Deus, vendo e agindo como ele o faria. A alegria do pastor é como a alegria de Deus; sua dedicação à ovelha reencontrada, carregando-a de volta ao redil, é uma comparação com o amor de Deus.
Uma imagem diferente é usada na segunda parábola com o mesmo objetivo. A mulher perdeu uma de suas dez moedas de prata.
Revira a casa toda em busca dessa moeda, uma entre dez. Talvez fizesse parte de seu dote e, assim, também tivesse valor sentimental.
A alegria dela é como a alegria no céu por causa de um único pecador arrependido. Precisa ser compartilhada. É grande demais para uma só pessoa. Ela e o pastor convidam os amigos e vizinhos para a festa de ação de graças.
E as outras nove moedas de prata e as 99 ovelhas - não são importantes também? Com certeza, mas a alegria do Reino foge das categorias da razão e dos bons negócios. O que era dado por perdido foi encontrado. É como uma nova vida, uma ressurreição: precisa ser celebrada.
Se você se encontra perdido na estrada dessa vida, se você se embrenhou por caminhos e aventuras perigosas e agora não está sabendo por que fez isso, como começou e o que fazer, volte para a casa do Pai!
Lá existem muitas moradas! E, como você viu no evangelho de hoje, grande será a alegria na sua família e principalmente no céu, tudo por causa da sua volta. Então? Vamos voltar?

Reflexão Apostólica:

Será que temos procurado por Deus como a mulher que procura pela moeda perdida?

Desde que o mundo é mundo o homem tem procurado incansavelmente formas de facilitar seu dia a dia.

Olhemos ao nosso redor e veremos as mudanças acontecendo para facilitar nossas vidas. Veremos então celulares cada vez mais conectados, TVs com resoluções de imagem que beiram a perfeição; mouses e impressoras sem fio… Levantar da cadeira nunca mais (risos).

Na mesma proporção que as mudanças acontecem surgem também “igrejas”, sejam elas novas ou tradicionais, interessadas em “facilitar” a vida das pessoas perante Deus. Tem muita gente séria sendo confundida pelas que não tem a devida seriedade.

Esses dias fui surpreendido com uma chamada de uma dessas “intermediadoras” com Deus. Dizia assim: “Venham! Esse é o último encontro com Deus desse ano! Se você perder só ano que vem”! É claro que entendi que o nome do encontro é “encontro com Deus”, mas não deixa de ser cômica a forma que as pessoas têm levado as coisas sagradas.

Revirar a casa (em especial a da nossa vida) é cada vez mais difícil de ser ver. Hoje é cada vez menor a participação das pessoas nas missas e celebrações e em contra partida um crescente aumento dos telespectadores da santa missa. Trocam o deslocamento, o contato, a conversa pelo conforto de seu sofá.

Não somos hipócritas de rejeitar o conforto do ar condicionado, do estresse com estacionamento, trânsito, flanelinhas, (…), mas até que ponto, essa comodidade nos afastará de Deus?

Buscar a Deus com esmero denota também um pouco de sacrifício de minha parte. Era bem comum, no tempo antigo, os homens e mulheres migrarem de deuses mediante a concessão ou não de pedidos.

Os egípcios tinham deuses para tudo. Baal era muito procurado pelos agricultores que desejam uma bela colheita; vikings clamavam por seus deuses ao enfrentar o mar revolto e hoje, como esta acontecendo?

Igreja cheia é igreja que oferece milagres e curas e que não exige muita responsabilidade ou compromisso dos seus fiéis.

É triste ler isso, mas as pessoas têm buscado o deus que agrada, que lhe apresenta a prosperidade financeira em troca da fidelidade dizimista.

Se observarmos a mulher do evangelho notamos o esmero em procurar em todo canto de sua vida até encontrar e se buscarmos sinônimos para “esmero” encontraremos capricho, primor, perfeição, requinte, cuidado, (…). Será que o que vemos hoje é esmero?

Deus está ansioso para nos ver de volta, mas que pai seria Ele em dar tudo que pedimos sabendo que na verdade não é disso ou daquilo que realmente precisamos?

Não entendemos o reino de Deus, pois ainda temos a idéia de servos e não de proprietários. Se de fato acreditássemos que ele também me pertence, talvez mudasse meu esmero em procurar a moeda ou a ovelha que se perdeu; talvez não precisasse pedir para que os irmãos ajudassem, rezassem, louvassem, não brigassem, (…), pois todos saberiam e colaborariam.

A fé que temos pode ser vista nos nossos olhos e em nossas ações. Não podemos ser apegados a milagres e curas (…), precisamos ser pessoas que acreditam e tomam posse da missão de levar primeiramente o evangelho a toda criatura, pois as demais necessidades serão dadas por acréscimo durante o trajeto.

Nosso Deus é o Deus de todos os seres humanos e de modo especial dos pecadores. A parábola mostra a verdadeira intenção de Deus ao oferecer uma Lei a seu povo: que a história mude e o povo viva.
Deus quer que o ser humano se salve da injustiça e da marginalização. Por isso o pastor sai em busca da ovelha perdida, aquela que está excluída do rebanho; alegra-se pela sua presença e festeja sua integração no conjunto maior.
Da mesma maneira, a mulher busca sua moeda, porque o valor está em ter as 10 moedas. O Reino de Deus é uma casa onde todos são admitidos, onde não há excluídos.
Aceitar os que estão perdidos é aceitar a Deus; e nós, como cristãos, temos a missão de interceder por eles para que todos voltem ao redil.
Quem esta longe, não se preocupe… Deus vai lhe encontrar!

Propósito:

Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.

Dia 06

Hoje em dia, as pessoas têm muita necessidade de paz, e a procuram avidamente em todos os lugares.

A verdadeira harmonia está relacionada à prática da justiça, da solidariedade e do amor profundo por aqueles que buscam e vivem segundo a vontade de Deus.

De acordo com João Paulo II, “É dever dos fiéis, independente da religião a que pertencerem, proclamar que jamais seremos felizes uns contra os outros”.

A verdadeira paz vem de Deus.

“Reine em vossos corações a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um só corpo, e sede agradecidos”. (SCl 3,15)



 

Evangelho do dia 05 novembro qquarta feira 2025


05 novembro
É preciso ver todas as coisas à luz da fé, fazer com que a razão prevaleça sempre sobre o coração e a vontade de Deus sobre a razão: aceitar tudo das mãos do Senhor, tanto as coisas que nos agradam como as que nos desagradam, respondendo sempre e a tudo: “Deo gratias!” Obrigado Senhor! (S 237). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,25-33

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’
31Ou ainda: Qual rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”

Meditação:

O evangelho do dia de hoje apresenta as condições ou exigências para ser discípulo de Jesus; exigências que em nosso momento atual são de grande importância, pois vivemos um tempo em que a experiência de fé foi reduzida a “ir à missa”, a uma fé totalmente desconectada dos problemas sociais e econômicos que vive o mundo de hoje, uma fé temerosa do compromisso e da entrega total pelos irmãos.
Quando Jesus fala de relativizar a família, de deixar pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, está se referindo à necessidade de edificar um novo sistema de relações, um novo modelo de sociedade em que a fraternidade, a solidariedade, o serviço são fundamentais e em que toda a estrutura, incluída a família, esteja em função de construir esse novo tipo de sociedade e não o contrário.
O seguidor de Jesus está convocado a ser partícipe desta nova sociedade, onde o principal é tornar presente na história o reinado de Deus, o qual exige mudança de valores e de prioridades: renunciar a todos seus bens, quer dizer, renunciar a todo tipo de segurança para poder colaborar livremente e sem impedimentos na grande obra de Deus.

Como consequência de tudo o que Jesus disse e fez ao longo de seu ministério e particularmente nesta viagem a Jerusalém, vem agora uma apresentação clara e direta das condições para segui-lo, um seguimento que não pode ser de simples simpatia com ele e sua causa, mas que exige mudanças verdadeiramente radicais.

Do trecho que lemos hoje, podemos extrair três condições que são, além disso, muito claras e que não admitem ambiguidades. Primeira, odiar a própria família; segunda, carregar sua própria cruz; terceira, renunciar aos bens. Quem faz isto pode estar seguro de que está apto para o seguimento de Jesus.

Causas e consequências deste tríplice exigência:

A primeira exigência contém, implícita, a denúncia contra o rigor da instituição familiar no tempo de Jesus. Não há nenhuma posição antinatural de Jesus contra os entes queridos. Pelo contrário, ao preocupar-se Jesus com o indivíduo, a pessoa, sua intenção é, no fundo, sanar uma instituição natural que com o tempo se converteu em reduto de tirania e domínio de alguém: o patriarca/pai sobre a esposa e os filhos, com a consequência mais clara: desumanização, infantilismo, dependência...

Jesus convida a odiar – esse é o verbo utilizado –, mas o ódio não é ao pai como tal, ou à mãe e aos irmãos ou a si mesmo; odiar, não obstante sua forte conotação, entende-se rejeição, ruptura completa com a totalidade da estrutura familiar como centro e figura de domínio. Segue-se a Jesus na liberdade e para a liberdade: liberdade na opção, liberdade no seguimento. Não há indício de escapismo nem evasão, Jesus não convida à fuga, exige renúncia e ruptura com aquela atitude de dependência; é a pessoa, o indivíduo quem tem de enfrentar sua própria vida, seu próprio crescimento. Daí, a segunda exigência: “carregar” sua própria cruz.

Aquele que tiver sido capaz de “odiar” a estrutura que o prendia, minimizava-o e o tornava inválido, por assim dizer, terá como desafio um caminho a percorrer, suportar por si mesmo e conduzir o destino de sua vida, “levando-o”, dia após dia, com uma frequência que certamente se apresenta às vezes difícil, em que se sente a tentação de outros o levarem nosso lugar. No seguimento de Jesus não pode haver dependência.

Outra forma de dependência desumanizante que é desmascarada também aqui é o apego aos bens materiais, às riquezas. Não se conclui necessariamente por esta passagem do Evangelho que ser rico seja pecado, esse não é o juízo que faz Jesus; a denúncia concreta é: os bens materiais, entendidos como riqueza, transformada em opção de vida, desumanização das pessoas, tornam-na também dependente e, portanto, não apta para o seguimento de Jesus. Não basta, então, renunciar ou romper com a instituição ou estrutura que escraviza, é preciso saber romper também com o sistema de vida, se este for inumano, e não permitir uma realização integral do indivíduo.

Dizemos que estas exigências tais como as apresenta o Evangelho, não se prestam a quaisquer ambiguidades. Contudo, sabemos que, na maioria das vezes, a ambiguidade se apresenta e domina o indivíduo. Jesus previne seus seguidores para que essas ambiguidades não cheguem a converter-se em fracasso, e o faz valendo-se de novo de duas parábolas: a do construtor que não pôde concluir a torre e a do rei que vai para a guerra e se rende sem sequer lutar.

Ambas as parábolas refletem a situação interna da comunidade de Lucas. Ainda havia restos de dependência em alguns seguidores deste “novo caminho”: da família e, pior ainda, dos bens materiais.

Reflexão Apostólica:

Seguir a Jesus e continuar o seu projeto é viver um clima novo na relação com as pessoas, com as coisas materiais e consigo mesmo. Trata-se de assumir com liberdade e fidelidade a condição humana, sem superficialismo, conveniência ou romantismo. O discípulo de Jesus deve ser realista, a fim de evitar ilusões e covardias vergonhosas.

Ser discípulo de Jesus é segui-Lo para uma vida nova e aceitar a revolução que Ele quer fazer em nós desde o nosso desapego às pessoas, da anuência à participação na Sua Cruz e do abandono de tudo o que temos de material e de humano

O seguimento de Jesus implica na renúncia e no desapego das nossas idéias e vontade própria, como também dos nossos bens, ídolos e projetos. Jesus veio mostrar ao mundo uma nova maneira de ser valorizando o homem na sua dignidade, libertando-o de tudo o que possa escravizá-lo e dominá-lo. Para que nós possamos segui-Lo, nós precisamos nos sentir homens e mulheres livres de nós mesmos.

Muitas vezes, nós com a boca, professamos que cremos em Jesus e que desejamos segui-Lo, porém, não fazemos o cálculo de que isto implica em empreendermos uma guerra contra a nossa carne.

Por isso, nós fracassamos nos nossos propósitos. Nós precisamos ter convicção que a nossa opção de cristãos e de cristãs se fundamenta na vivência da mensagem evangélica do amor.

Quem ama é livre das condições, é livre das circunstâncias, é livre das pessoas. Ama, porque ama com o amor de Jesus. A Cruz é decorrente da nossa vivência do amor, porque amar nos traz consequências. Não é fácil amar nem tampouco é fácil assumir os encargos que o amor nos propõe.

Sentar-se para “calcular os gastos” e ou “examinar as condições” é entregar-se à ação do Espírito Santo que é quem nos capacita a deixarmos tudo e seguirmos a Jesus Cristo como discípulos seus.

Assim sendo, quando Jesus nos diz “se alguém vem a mim”, Ele quer nos dizer, se “você quer me seguir você deverá viver a lei do amor; você terá que amar como eu amo; viver como eu vivo; sofrer como eu sofro; pensar como eu penso.”

A renúncia maior há de ser do nosso jeito de olhar as coisas, de julgar e de encarar as pessoas, de nos desapegar dos conceitos adquiridos durante a nossa caminhada de vida, consequência da nossa criação, cultura etc.

A renúncia a tudo que não combina com o pensamento evangélico e o desapego das coisas e das pessoas, é, portanto, o fundamento para que o reino dos céus viva em nós e Jesus seja o nosso Rei, Senhor e Mestre. Do contrário, estaremos construindo na areia e nunca seremos considerados discípulos e seguidores de Jesus.

Você tem muitos planos? Você já fez os cálculos, do que terá de abdicar para que Jesus seja o seu Mestre? Você é uma pessoa muito arraigada às suas idéias e pensamentos? Você tem procurado amar como Jesus amou? Você tem assumido a sua Cruz?

O seguimento de Jesus é como uma pedra no sapato. Faz-nos parar pelo caminho e examinar o que nos impede de prosseguir. Obriga-nos a pensar se o caminho vale a pena, se é o mais adequado, o ideal. O seguimento de Jesus possui exigências que libertam as pessoas das cargas inúteis e excessivas; apenas que requer e exige absoluta liberdade.
O evangelho de hoje nos recorda as exigências do seguimento. Seguir Jesus pode "mortificar", causar incômodos, mas, no fundo, que ajuda o discípulo a estar disponível para caminhar com ele. Por isso o mais oportuno é não levar muitos calçados para o caminho, acumulando bens inúteis, nem carregar muitas bolsas, pois o bem maior é Deus. Não precisa levar companhia, porque na comunidade de irmãos encontrará amizade e apoio.
Vendo assim as coisas, o caminho deve ser empreendido na mais completa liberdade, com os braços abertos para ir ao encontro do irmão, e com os pés descalços para estar no mais completo contato com a realidade. Carregar a própria cruz é sinal da aceitação de um caminho que pode conter sofrimento, solidão e morte, mas que, seguindo Jesus, alcança a vida plena.

Propósito:

Pai, reforça minha disposição a ser discípulo de teu Reino, afastando tudo quanto possa abalar a solidez de minha adesão a ti e a teu Filho Jesus.

Dia 05

Deus tem sempre gestos de carinho para com seus filhos.

No Antigo Testamento, com a ajuda de Moisés, o Senhor libertou o povo da escravidão do Egito, conduzindo-o com paciência e ternura pelo deserto, até a Terra Prometida.

Hoje, lembre-se das pessoas carentes e oprimidas pela escassez de trabalho, baixa remuneração e falta de moradia.

Diante do Senhor, abra seu coração a essa realidade.

Reze hoje: “Senhor, vem salvar teu povo!”.

“Lembra-te, Senhor, do teu amor, e da tua fidelidade desde sempre”.

(Sl 25[24],6).



 

Evangelho do dia 04 novembro terça feira 2025


04 novembro - Saibamos manter-nos naquela perfeita igualdade de espírito, que é tão vantajosa para o progresso na virtude, e conservemo-nos sempre numa tal disposição de ânimo que nos faça estar prontos para tudo, sem nunca nos perturbar. (S 237). São Jose Marello

 


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,15-24

"Um dos que estavam à mesa ouviu isso e disse para Jesus:
- Felizes os que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus!
Então Jesus lhe disse:
- Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados: "Venham, que tudo já está pronto!"
- Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: "Comprei um sítio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe."
- Outro disse: "Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe."
- E outro disse: "Acabei de casar e por isso não posso ir."
- O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou com muita raiva e disse: "Vá depressa pelas ruas e pelos becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos."
- Mais tarde o empregado disse: "Patrão, já fiz o que o senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar."
- Aí o patrão respondeu: "Então vá pelas estradas e pelos caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim de que a minha casa fique cheia. Pois eu afirmo a vocês que nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!""
  
Meditação:

A parábola do grande banquete fecha a cena lucana. Dela se projeta a luz sobre o banquete que celebram as comunidades cristãs. Quais são, pois, os que lá se reúnem?

Sobre a cena se estende a luz, o resplendor do amor generoso, misericordioso de Deus que se alegra de dá-lo inteiramente aos que nada têm: os coxos, os cegos e os “estrangeiros” que vivem fora do abrigo da cidade de Deus; todos estes são saciados, porque têm fome e não possuem nada. Os que se ufanam de possuir bens, saem com as mãos vazias.

Essa fé, essa convicção de que a maior coisa que pode esperar o homem é dom e graça é o que cria a verdadeira comunidade que congrega todos os povos no banquete do Senhor.

A parábola está também no evangelho de Mateus (Mt 22,1-14), porém mais extensa, com alguns detalhes excludentes e violentos não condizentes com a índole de Jesus.

O tema é, ainda, a eleição dos excluídos, porém com a característica mais particular que, aqui, os excluídos são os gentios, que passam a participar do banquete do Reino.

A parábola do banquete do Reino mostra como os que estão empenhados exclusivamente em seus negócios: comprei um terreno e tenho que examiná-lo, no frenesi de seu trabalho; comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las, ou na exclusividade do círculo familiar, não podem entrar para participar plena e alegremente na vida comunitária.

Esta exige uma disponibilidade generosa e a aspiração de construir algo maior que os pequenos negócios e trabalhos familiares.

Por estas razões, aqueles que estão empenhados em suas próprias preocupações sem olhar o horizonte dos povos, sem valorizar as utopias históricas, não estão aptos para participar do banquete do Reino. Este necessita de uma abertura a todos os seres humanos e a todos os ideais de humanização.

Por isso os convidados são aqueles que realmente têm esperança histórica e confiam que podem construir a nova casa do Senhor. Esta é um projeto alternativo, um mundo onde não há excluídos e onde o importante não é a produtividade nem o lucro, mas a máxima expressão da criação: o ser humano.

Por outro lado, devemos saber que o coração de Deus nos aguarda para saciar-nos com o pão da vida, por isso, Jesus nos convida a participarmos do Banquete do Amor do Pai.

Para cada um de nós há um lugar reservado a fim de que nos fartemos com o alimento adequado para a nossa alma.

Neste Evangelho, Jesus nos fala das coisas “lícitas” que nos impedem de aceitar o convite do banquete no reino de Deus.

Da mesma forma como na Parábola, nós vivemos dando desculpas e justificativas para não aceitarmos o convite de Jesus.

Nós nos escusamos, muitas vezes, de entrar no Reino dos Céus por causa das nossas ocupações.

Só aceitamos o convite que Jesus nos faz por meio de outras pessoas na hora que nos convêm, damos preferência aos nossos negócios e interesses pessoais e desprezamos o pão de Deus para nos “deliciarmos” com o “pão do mundo”. Esta é uma verdade factual na nossa vida.

A parábola do banquete é uma mensagem que abre os nossos olhos para as realidades de Deus que deixamos de usufruir em vista das nossas “ocupações” e que, mais tarde, talvez nós não tenhamos o tempo hábil para participarmos.

No entanto, Jesus continuará a nos atrair quando acena para os coxos, os cegos, os aleijados, os pobres e miseráveis.

Muitas vezes, nós precisamos nos sentir assim para que o convite de Jesus seja aceito por nós. “Feliz é aquele que come o pão no reino de Deus”!

Felizes nós seremos quando, reconhecendo as nossas deformidades, buscarmos o alimento de Deus através da sua Palavra, da Eucaristia, da Oração, da Adoração ao Santíssimo, do estar em comunidade no serviço e no amor.

Você já aceitou o convite para participar do banquete do Reino de Deus? Você tem certeza que tem atendido ao convite de Jesus? A que alimento você tem dado prioridade para saciar a sua fome: ao pão do céu ou ao pão do mundo? O que tem sido mais importante para você: o banquete de Deus ou as suas ocupações e preocupações?

Reflexão Apostólica:

No Evangelho de hoje, Jesus volta a falar do convite que Deus fez inicialmente aos judeus, e que eles não souberam acolher. Ou melhor, que eles não quiseram aceitar, e deram todo tipo de desculpas...
Por causa disso, Deus teria ficado muito zangado, e mandou seus empregados (os profetas) convidarem todas as outras pessoas para participarem do seu grande banquete. E disse mais: que nenhum daqueles que foram convidados inicialmente, e não aceitaram o convite, provarão do banquete. Façamos então nosso exame de consciência...
Alguma vez você já preparou uma festa, reunião ou aula, se organizou, agendou, providenciou todos os preparativos, convidou as pessoas, e quando chegou o dia, elas não compareceram?...
Cada uma tinha uma desculpa para justificar a falta?... Só quem já passou por isso, sabe o quanto é deprimente... você já passou por uma situação assim? Você sabia que Deus já passou e passa por isso MUITAS VEZES POR DIA, TODOS OS DIAS?
Nós, que tomamos a missão de difundir a Palavra de Deus, e convidar as pessoas ao banquete no Reino, já escutamos muitos tipos de desculpas de quem não quer aceitar o convite. Hoje mesmo, o convite é renovado: Você aceita o convite de Deus para participar do banquete no Reino dos Céus?
Você pode aceitar o convite e se comprometer com esse convite, e já começar a saborear desse banquete aqui, ainda nesta vida!
Pode pensar se aceita ou não, mas aí é arriscado, porque Deus pode cancelar o seu convite e fechar a porta se você demorar a se decidir. E caso você tenha sempre uma desculpa, para recusar o convite, Deus diz que você nunca provará do banquete.
O convite foi feito hoje novamente para você e para mim, e será renovado diariamente, enquanto vivermos. A senha é individual e intransferível.

Propósito:

Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.

Dia 04

O Natal está se aproximando.

Antes de celebrar essa grande festa, é importante que todos façam uma revisão de deus pensamentos e atitudes.

Para que a partilha de bens seja fruto constante na vida cristã, é importante que as armas da violência, do egoísmo e da ganância sejam depostas.

O verdadeiro encontro com Jesus provoca mudanças no modo de agir e pensar de cada um, por isso exige conversão.

O encontro com Jesus preenche o coração de piedade e misericórdia para com os semelhantes.

“Não julgueis, e não sereis julgados.

Pois com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós”. (Mt 7,1-2).



 

Evangelho do dia 03 novembro segunda feira 2025


03 novembro - Ainda que no meio do combate nos encontrássemos despojados de qualquer boa disposição, aliás até tomados por grande aversão à luta, não devemos desanimar: é justamente nesses momentos que Deus nos quer provar, fazendo-nos agir somente por fé... É esse pouquinho de fé que nos deve salvar e que será mais largamente recompensado no Céu. (S 347). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,12-14

Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isso já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

Meditação:

Jesus ao olhar tanto para o dono da festa bem como para os convidados ficou desapontado; e, então levantando a cabeça dirige a palavra à seus Apóstolos: Quando você der um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos, nem os seus irmãos, nem os seus parentes, nem os seus vizinhos ricos. Porque certamente eles também o convidarão e assim pagarão a gentileza que você fez.

A oportunidade do Evangelho sobre o banquete dos pobres e aleijados permite abordar o tema da Igreja como assembleia universal e indiscriminada dos filhos de Deus.

O plano salvífico de Deus, manifestado em Jesus de Nazaré, apresenta-se definitivamente como a assembleia universal e indiscriminada dos filhos de Deus dispersos.

Por isso, a Igreja, através de variadas modalidades associativas ou congregacionais visibilizadas pelo amor, os ministérios e os sacramentos, sobretudo a celebração eucarística, se manifesta nas múltiplas assembleias locais.  Abre-se ao projeto divino da acolhida de todos os homens, mediante a fé em Cristo.  Prossegue e prolonga a obra da congregação universal dos filhos de Deus, privilegiando os pobres e marginalizados, na qualidade de primeiros convidados ao festim dos bens messiânicos, pois se os pobres têm vez, ninguém se sente excluído.

A Igreja jamais será um fim em si mesma, mas o meio pelo qual se processa a unificação dos homens entre si e com Deus em Cristo.  Daí, o tema da congregação universal apontar para o banquete definitivo do Reino de Deus onde serão acolhidos na morada do Pai (Jo 14,2-3), a Jerusalém do Alto (Ap 21,10; Hb 12,22-23).

O amor preferencial pelos pobres, o espaço aberto aos marginalizados, a promoção dos necessitados será sempre sinal evidente do Reino de Deus que a Igreja anuncia, vive e constrói.  O próprio Reino manifesta sua força e vitalidade, congregando os pobres na Igreja de Cristo para promovê-los a uma vida mais digna até a eternidade feliz.

Lucas apresenta o tema da humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares, e o tema da importância dos pobres no Reino de Deus, a partir da parábola da escolha dos convidados (Lc 14,1.7-14).

Nos diálogos à mesa, os autores gregos geralmente apresentavam os comensais em torno do dono da casa, sublinhando a posição social dos presentes.  Lucas também começa retratando um dos notáveis entre os fariseus para logo, desconcertantemente, introduzir um hidrópico na cena, necessitado de cura.  Deste modo, dá a entender que a refeição messiânica não é reservada a elites, mas se abre a todos, notadamente os pobres e marginalizados.

Durante os diálogos à mesa, era costume que cada conviva pronunciasse um discurso para elogiar o tema a ser abordado e d ‘escrever-lhe as situações.  No caso de Lucas, é Jesus quem inicia a conversação, referindo-se à possibilidade de curar o hidrópico no Sábado, enquanto os legistas e fariseus se calam e não conseguem replicá-lo.  Jesus, no entanto, insiste no diálogo, escolhendo como tema a humildade e descrevendo suas manifestações.  Tendo como pano de fundo a literatura sapiencial (Pr 25,6-7), elogia a humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares em que o ocupante do último posto é convidado a se transferir para mais perto.

Quanto à parábola da escolha dos convidados, mais do que apontar para a humildade de quem convida os marginalizados, acentua, bem a gosto de Lucas, a importância dos pobres no Reino de Deus.

Na realidade, há a questão básica que se impõe aos que creem, sobre a acolhida devida aos carentes e necessitados, privilegiados de Jesus.  Em tom sapiencial, que sobre exalta as consequências dos atos humanos, é melhor, para Jesus, convidar os pobres, pois, não tendo com que retribuir, a recompensa da gratuidade há de ser dada pelo próprio Deus na ressurreição dos justos.  Do mesmo modo que é conveniente se colocar no último lugar pela vivência da humildade, também é mais dadivoso convidar os pobres e aleijados para o banquete do que os amigos, parentes e vizinhos ricos.

Consciente de que Jesus inaugura o banquete universal dos pobres (Is 55,1-5), Lucas insiste na gratuidade do gesto divino que acolhe a todos em seu Reino, chamado a atenção para a mesma atitude daqueles que convidam os que não podem retribuir.  Entretanto, se considerarmos a interpretação eucarística proposta por vários comentadores, teremos a superação, nas assembleias dominicais, de manifestações de vaidade e ostentação das reuniões pagãs, através das regras da humildade ou das escolhas dos lugares e a exclusão de barreiras judaicas, impostas pela impureza legal aos marginalizados mediante as regras da gratuidade e da acolhida dos pobres.

Quem são os que participam da tua festa? Com quem gastas o teu dinheiro? E como o gastas? Lembra-te do apelo do Mestre: Quando deres um banquete convide os cegos, os aleijados, os pobres e serás abençoado. Pois eles não poderão pagar o que tu fizeste, mas Deus te pagará no dia em que as pessoas que fazem o bem ressuscitarem.

Reflexão Apostólica:

Mais uma vez Jesus nos ensina algo que contradiz completamente o pensamento do mundo: não convidar os amigos nem aquelas pessoas mais queridas, mas chamar àqueles que mais necessitam de alimento. E Ele ainda acrescenta: “Então tu serás feliz!”

É tão fácil a gente conviver com quem a gente gosta, admira, se afina, mas isto amacia apenas o nosso ego! A nossa felicidade interior, a paz que nós precisamos vem do serviço desinteressado.

A motivação que temos para fazer as coisas do nosso dia a dia se constitui também num parâmetro para a nossa felicidade eterna. Jesus nos explica: se fizermos as coisas somente àqueles que podem nos recompensar já estaremos recebendo o prêmio.

Porém, quando realizamos algo às pessoas que não podem fazer o mesmo conosco, aí então, a recompensa nos virá do céu. A gratificação dos justos é a ressurreição.

A mensagem do Evangelho de hoje nos leva a avaliar qual é o nosso interesse quando escolhemos as nossas amizades, qual é o valor com que nós aquilatamos as pessoas sejam elas ricas, sejam pobres.

Qual é o nosso interesse quando cultivamos os nossos relacionamentos, se o que estamos buscando aqui na terra servirá apenas para que tenhamos uma vida cheia de regalias ou se estamos caminhando em busca do reino de Deus.

Jesus termina com uma recomendação muito importante: “convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. “Então tu serás feliz!” Significa, convida aqueles que se sentem marginalizados cheios de defeitos; aqueles que nunca esperariam ser chamados.

A festa é a nossa vida da qual ninguém poderá ser excluído, são as nossas conquistas que devem ser partilhadas com todos, sem exceção, sem preconceito e discriminação.

Seremos felizes na medida em que formamos unidade com todas as pessoas, uma só alma, um só coração, um só ideal, porque a figura desse mundo passa e o que nós almejamos é a vida eterna, junto com todos. 

Qual é o critério que você usa para a escolha dos seus relacionamentos? Você costuma acolher a todas as pessoas, ricas ou pobres? Você já convidou alguém, muito pobre, para sentar-se à mesa com você? Você seria capaz de fazer essa experiência?

Propósito:

Pai, coloca no meu coração um amor desinteressado e gratuito, que saiba ser generoso sem esperar outra recompensa a não ser a que vem de ti.

Dia 03

Se for magoado, perdoe seu ofensor.

Se agir desse modo, você experimentará uma grande leveza interior.

O perdão é o poder que quebra as cadeias do rancor e as correntes do egoísmo, libertando as pessoas de sentimentos negativos.

O perdão sincero de sua parte fará de você um vencedor.

“Se não se pode perdoar, não vale a pena vencer” (Victor Hugo).

“Pedro dirigiu-se a Jesus, perguntando: ´Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?

Até sete vezes? ´. Jesus respondeu: ´Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes´”. (Mt 18,21-22).



 

evangelho do dia 06 novembro quinta feira 2025

06 outubro - Igualdade de espírito: nem alegres demais nem muito tristes: igualdade de semblante: nunca rugas na testa; igualdade nas palavr...