domingo, 30 de março de 2025

Evangelho do dia 02 abril quarta feira 2025

 


02 – Trabalha, trabalha para o melhoramento da juventude: também o pouco é alguma coisa e, em nossos dias, barrar o mal já é um grande bem. (L 28). São Jose Marello


 João 5,17-30

"Então Jesus disse a eles: O meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho. E, porque ele disse isso, os líderes judeus ficaram ainda com mais vontade de matá-lo. Pois, além de não obedecer à lei do sábado, ele afirmava que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus.Então Jesus disse a eles: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o Filho não pode fazer nada por sua própria conta, pois ele só faz o que vê o Pai fazer. Tudo o que o Pai faz o Filho faz também, pois o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que está fazendo. E vai mostrar a ele coisas ainda maiores do que essas, e vocês vão ficar admirados. Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida aos que ele quer. O Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho todo o poder para julgar a fim de que todos respeitem o Filho, assim como respeitam o Pai. Quem não respeita o Filho também não respeita o Pai, que o enviou. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vem a hora, e ela já chegou, em que os mortos vão ouvir a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Assim como o Pai é a fonte da vida, assim também fez o Filho ser a fonte da vida. E ele deu ao Filho autoridade para julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiquem admirados por causa disso, pois está chegando a hora em que todos os mortos ouvirão a voz do Filho do Homem e sairão das suas sepulturas. Aqueles que fizeram o bem vão ressuscitar e viver, e aqueles que fizeram o mal vão ressuscitar e ser."

Meditação

 O Evangelho de João é diferente dos outros três. Revela uma dimensão mais profunda que só a fé consegue captar nas palavras e nos gestos de Jesus.

 Os padres afirmam que o evangelho de João é “espiritual”, revela o que o Espírito ajuda a descobrir nas palavras de Jesus (Jo 16,12-13). Um exemplo bonito desta dimensão espiritual do evangelho de João é o texto que meditamos hoje.

Criticado pelos judeus por ter curado em dia de sábado Jesus responde: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho!”

Os judeus ensinavam que no sábado não se podia trabalhar, porque até o próprio Deus tinha descansado e não trabalhou no sétimo dia da criação (Ex 20,8-11).

Jesus afirma o contrário. Ele afirma que o Pai sempre trabalhou até agora. Por isso, também Jesus trabalha, e até no sábado. Imita seu Pai!

 Para Jesus, a obra criadora não está acabada. Deus continua a trabalhar, incessantemente, dia e noite, sustentando o universo e todos nós.

Jesus colabora com o Pai continuando a obra da criação para que todos, um dia, possam entrar no repouso prometido. A reação dos judeus foi violenta. Queriam matá-lo por dois motivos: para negar o sentido do sábado e por se igualar a Deus.

Nem o tempo pode reduzir o espaço da ação divina. Com estas palavras fica deslegitimada aquela interpretação da lei do repouso sabático, o qual, em lugar de ser um tempo de sossego, constrange o praticante, estressa-o talvez até mais do que o trabalho da semana.

Mas também fica estabelecida a íntima identidade que existe entre Jesus e Deus, a quem chama abertamente de "meu" Pai, o que acentua o ódio e a inveja dos judeus.

O que segue não é nem sequer uma tentativa de defesa da parte de Jesus, mas o anúncio aberto e claro de sua identidade como filho de Deus, enviado do Alto.

Os versículos 19-21 revelam algo da relação entre Jesus e o Pai. Jesus, o filho, vive numa atenção permanente diante do Pai. O que ele vê fazer o Pai, também ele o faz. Jesus é o reflexo o Pai.

É o rosto do Pai! Esta atenção total do Filho ao Pai, faz com que o amor do Pai possa entrar totalmente no Filho e através do Filho possa realizar sua ação no mundo.

De uma forma admirável, o evangelho de João nos mostra a filiação divina de Jesus. Ele não é "filho de Deus" como assim se afirmavam os faraós e imperadores.

Ele é Filho do Deus, Pai e Mãe, carinhoso e misericordioso, autor da vida. Jesus continua a obra criadora de Deus. Esta continuidade implica a libertação dos oprimidos e a restauração da vida, onde ela é ameaçada.

A missão de Jesus é realizar a vontade do Pai. As ações de Jesus estão inspiradas e legitimadas pela ação contínua do Pai: crer, salvar (redimir) e santificar. Em criar, salvar e santificar se manifesta o amor de Deus. E Jesus veio tornar visível, tangível e possível o amor de Deus no meio da humanidade.

A vontade do Pai é que façamos o bem, que coloquemos nossa vida a serviço da vida para todos. A comunhão de vida com o irmão é a comunhão de vida eterna com Deus.

A vontade do Pai é que “todos os seres humanos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” e essa é a missão permanente de Jesus.

É isto que os dirigentes religiosos não podiam compreender: como é possível que Jesus se atreva a chamar a Deus de Pai (Abba, papai) com uma confiança tal que a eles soava como ofensa grave a Deus? Como é possível que se atreva a afirmar que sabe o que Deus pensa, sente e faz e, mais ainda, que ele pensa, sente e age como Deus?

Também hoje os cristãos são chamados a realizar em tudo a vontade de Deus. Essa é, precisamente, nossa missão em meio à vida presente.

Jesus nos chama a participar da vida plena, eterna, de Deus, sempre que estivermos acima do nosso egoísmo, e soubermos amar aos irmãos, depois de crer e honrá-lo. Temos a intenção de viver a vontade de Deus sem medo do ridículo e da hostilidade dos que nos rodeiam? Fazemos da misericórdia e do amor as atitudes mais fundamentais de nossa vida?

 Praticando uma vida saudável somos chamados a prolongar a missão salvadora e libertadora de Jesus em nossa história.

Reflexão Apostólica: 

Quantas foram as vezes que sentimos que estávamos sós? Sem ajuda de DEUS? Pois saibam que neste mundo a morte foi vencida para os que crêem em Jesus e em Deus Pai.

Para
todos aqueles que só crêem em si mesmo, e colocam os ensinamentos de Deus em segundo lugar, não há salvação, pois Deus sabe aqueles que o servem.

De nada adianta levarmos nossa vida sem os ensinamentos que nos salvam dos piores inimigos. A INJUSTIÇA é o caminho dos que não nos amam. É a VERDADE que carrega nossa vida e não os falsos ensinamentos. Creiam nisso e nos salvaremos.

Creiam em Deus e crerão na VERDADE. Apliquem sobre vocês o conhecimento que Deus lhes provê para julgar as minhas palavras.

Não somos inúteis em nenhum momento, somos o que Deus escolheu para servi-lo. Cada um com um caminho e o mesmo caminho para Deus.

Contudo, só Jesus, aquele que julga pelo Pai, sabe que caminho Ele deixou. Não será a VERDADE desonrada, mas desonrado o que nela não caminha.

Como gostaria que estivessem acordados para verem as desonras com Jesus. São tantas que nem sei contar. São tantas, que não sabemos como o ser humano consegue aplicar em sua vida.

Cada um será cobrado de acordo com o seu trabalho e não haverá misericórdia para aqueles que não amam a Deus Filho pois o Pai, não aceitou ainda o desmando do mundo e nem aceitará.

O próprio Pai, que observa a natureza se destruir em mãos humanas, observa também, o homem se destruir em caminhos errados para o Reino.

Ah, meu Deus não é um Deus somente de AMOR, como muitos ainda crêem. Não provoquem nele a ira e não serão provocados à morte. Ele é Deus! O Dono da Criação, o Senhor da Vida.

Ressuscitem para vida eterna e não para a morte. Não achem que o Pai vai desonrar a Jesus que o honrou e honra, ainda hoje.

Creiam nisto: Para o Pai não há nenhuma importância em condenar ninguém que, de fato, merece ser condenado.

Como gostaria que estivessem acordados! Seria como se pousasse em sua vida uma nova vida de PAZ e AMOR. Não está PAZ que pensamos, mas a PAZ deixada por Cristo. Esta PAZ nos faz maiores do que aqueles que caminham sem conhecê-la.

Tudo o que fazemos é buscar a salvação nos ensinamentos de Deus e, como discípulo, levar aos irmãos o que Deus nos fala, não a minha verdade, mas a VERDADE Salvador.

Enquanto que os homens mais poderosos usam suas palavras de forma hábil, nós aprendemos que nossas palavras se colocam em conformidade com os ensinamentos de Deus. Não fazemos nada por nós mesmos, senão pelo Pai em seu Filho Jesus.

Como seguidores de Cristo, devemos colocar nossa vida a serviço do próximo, e sempre procurar fazer o bem para sermos salvos, para termos a vida eterna, "
Aqueles que fizeram o bem vão ressuscitar e viver, e aqueles que fizeram o mal vão ressuscitar e ser”, ou seja, Jesus com sua prática amorosa, nos deixa livre para escolhermos, entre praticar o bem ou o mal, ser contra ou favor Dele e da vida.

Mesmo quando acharmos que não temos salvação, Jesus é o único que poderá nos salvar, Ele é "
o justo para os injustos, para levar-nos a Deus" (1Pd 3, 18), aquele que deu a própria vida, para que nós saíssemos da morte para vida.

 Dia 02

Saiba que, embora o permita, Deus não quer o sofrimento de seus filhos.

Nos Evangelhos, percebe-se com clareza a preocupação de Jesus com os sofredores.

Quando presenciava a fome, a miséria, as doenças, a aflição e o padecimento do povo, ficava comovido e repleto de compaixão.

Em seus ensinamentos, ele explicou que o sofrimento pode ser enfrentado e superado.

Essa atitude de Jesus pode ser aplicada à sua vida.

Jamais esmoreça diante das dificuldades.

Nos momentos mais difíceis, Deus carrega seus filhos no colo.

“Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que há de ser revelada em nós”. (Rm 8,18).



Evangelho do dia 01 abril terça feira 2025

 

01 - Trabalhemos todos da maneira e com a intensidade que Deus quer; Ele sabe muito bem coordenar as nossas fadigas para os seus desígnios. (L 22). São Jose Marello

 

João 5,1-16

"Depois disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus foi até Jerusalém. Ali existe um tanque que tem cinco entradas e que fica perto do Portão das Ovelhas. Em hebraico esse tanque se chama "Betezata". Perto das entradas estavam deitados muitos doentes: cegos, aleijados e paralíticos. [Esperavam o movimento da água, porque de vez em quando um anjo do Senhor descia e agitava a água. O primeiro doente que entrava no tanque depois disso sarava de qualquer doença.] Entre eles havia um homem que era doente fazia trinta e oito anos. Jesus viu o homem deitado e, sabendo que fazia todo esse tempo que ele era doente, perguntou: " Você quer ficar curado?" Ele respondeu: Senhor, eu não tenho ninguém para me pôr no tanque quando a água se mexe. Cada vez que eu tento entrar, outro doente entra antes de mim. Então Jesus disse: "Levante-se, pegue a sua cama e ande!" No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou a cama e começou a andar. Isso aconteceu no sábado. Por isso os líderes judeus disseram a ele: "Hoje é sábado, e a nossa Lei não permite que você carregue a sua cama neste dia." Ele respondeu: O homem que me curou me disse: "Pegue a sua cama e ande." Eles perguntaram: Quem é o homem que mandou você fazer isso? Mas ele não sabia quem tinha sido, pois Jesus havia ido embora por causa da multidão que estava ali. Mais tarde Jesus encontrou o homem no pátio do Templo e disse a ele: " Escute! Você agora está curado. Não peque mais, para que não aconteça com você uma coisa ainda pior." O homem saiu dali e foi dizer aos líderes judeus que quem o havia curado tinha sido Jesus. Então eles começaram a perseguir Jesus porque ele havia feito essa cura no sábado."

 Meditação

Nesta narrativa do evangelho de João destacam-se o seu simbolismo e os detalhes do diálogo.

Este episódio evangélico está perpassado pelo tema da vida e da morte. Aí se fala de doenças e de doentes: uma multidão de enfermos está postada na piscina de Betesda nutrindo no coração a esperança de recobrar a vida. Há entre eles uma verdadeira porfia nesta corrida pela vida, pois quem tocasse primeiro na água borbulhante, seria agraciado com a cura.

Neste contexto, Jesus é presença de vida que passa quase despercebida. Ele transita no meio da multidão abatida pela doença e pela morte. Seu poder vivificador será usado com comedimento e discrição. A vida jorrará não da água da piscina, e sim da força de sua palavra eficaz. Sua pessoa será a fonte da vida.

O homem do Evangelho de hoje, esperava por ajuda há trinta e oito anos e continuava na mesma. Jesus veio sacudi-lo e questionar a sua inércia. Às vezes, nós nem sabemos se queremos o que esperamos acontecer na nossa vida.

Na maior parte do tempo nós vivemos “deitados (as)” nos nossos problemas e dificuldades, acomodados (as) e inertes, somente vendo a banda passar e as coisas “boas” acontecerem com os outros. Jesus também nos interpela: “Queres ficar curado?”

Podemos não ser paralíticos (as), coxos ou cegos (as), fisicamente, mas podemos estar deitados (as), esperando que alguém venha levar-nos para mais perto da piscina do Espírito Santo.

“Não tenho ninguém que me leve”, esta é a desculpa de muitos de nós que ficamos esperando o socorro de alguém que nunca chega. Jesus se aproxima, e ordena: “Levanta-te, pega na tua cama e anda!”

Pegar na cama é fazer a nossa parte, não ficar parado, somente esperando e pondo a culpa nas outras pessoas achando que vida boa é sempre a dos outros.

Nós murmuramos, nós reclamamos, nos maldizemos e, quando vem um anjo nos alertar e mexer na água do nosso coração, nós nem notamos e continuamos na mesmice.

Não percebemos a hora da graça. Jesus, porém, aproxima-se de nós, nos alerta e nos questiona para que demos o passo decisivo.

Ao homem que ficou curado Jesus recomendou: “Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior” O pecado nos paralisa e nos deixa presos a nós mesmos (as).

Precisamos, pois, dar o passo para o arrependimento e para isso, não precisamos da ajuda de ninguém, só de boa vontade.

O pobre paralítico, impossibilitado de mover-se depressa, foi quem experimentou a ação vivificante desta nova fonte, Jesus. E recobrou, para além da vida física, sua vida social e religiosa. Superada a marginalização em que se encontrava, abriu-se para ele uma nova perspectiva de vida.

Entretanto, este cenário de vida foi transtornado pela perspectiva de morte que despontou no horizonte de Jesus. Os judeus decidiram matar quem dera a vida, eliminando-a no seu nascedouro. Quem dera a vida corria o risco de ser morto, pelo fato mesmo de ter-se posto a serviço da vida.

Há quanto tempo você está parado (a) perto da piscina da graça do Espírito Santo? Por quem você está esperando para aproximar-se do banquete que Jesus quer oferecer-lhe? Por que você não se levanta pega a sua cama (sua vida) e segue a Jesus?

Reflexão Apostólica: 

O Evangelho de hoje nos traz a mente uma palavra muito interessante, que ouvimos constantemente, mas poucas vezes colocamos em prática: O DISCERNIMENTO.

No evangelho, vemos que muitas pessoas esperavam o dia em que o anjo ia vir para movimentar a água da piscina e realizar o milagre da cura.

Quantos, dos que estavam deitados, próximo a piscina, necessitavam daquele milagre, ou simplesmente daquela fé que os mantinham vivos?

Pois é, hoje muitas pessoas se encontram "às margens da piscina", mas não por deficiências físicas como os cegos, coxos e paralíticos, e sim, por um vazio espiritual.

Este vazio aparece quando não encontramos motivos e razões para viver a vida de forma plena. Por isto, Jesus veio nos libertar, de nós mesmos, com sua vida.

Dentro de nós existem pecados que nos prendem, nos aprisionam e nos fazem viver às margens da vida esperando sempre por um milagre.

Estando na posição de Jesus, tendo o poder de perdoar os pecados e curar os doentes; o que nós faríamos? Seguiríamos as regras da lei dos judeus, não realizando a cura no sábado e deixando para o "próximo dia útil"? Ou utilizaríamos o "bom senso" e daríamos ao doente uma oportunidade de sentir-se livre após tantos anos?

Pois bem, Jesus sabia que era sábado e que não "poderia" realizar curas, mas Jesus não teve dúvidas que libertar o doente de tudo que o aprisionava seria mais valioso que guardar um dia de sábado sem uma ação de piedade.

O evangelho também chama atenção para o nosso individualismo, cada um buscando a solução para os seus problemas, não se permitindo ser solidário com o próximo.

Muitas pessoas têm fé, mas por viver em pecado, se sentem paralisadas, e não conseguem voltar e caminhar novamente para o Pai.

Às vezes não percebemos que ajudando o próximo estamos resolvendo muitos de nossos problemas. Sozinhos nós não venceremos, ouçamos Jesus perguntando: "Queres ser curado?" A Palavra de Cristo é a luz que nos mostrará o caminho da salvação, da libertação, da vida e da paz.

Transferindo tudo isto para o nosso dia-a-dia... Quantas vezes deixamos outras pessoas aprisionadas ao sofrimento, à tristeza e a tantos outros sentimentos ruins, por ser um dia de descanso nosso, ou porque, simplesmente, "não podemos"?

Você nunca encontrou alguém necessitando de ajuda? Qual sua foi sua atitude? Não deu atenção, porque você também precisava de ajuda? Ou fez como Jesus, que parou, se aproximou, conversou, perguntou oferecendo sua ajuda?

Um sábado, domingo ou feriado em que não queremos abrir mão do nosso descanso para libertar um amigo da própria prisão... Bem talvez nosso discernimento esteja sendo parcial demais, em prol dos nossos benefícios.

Propósito: Tanto nos bons momentos como nos menos bons ter sempre a certeza de que: "Deus está aqui. O Senhor dirige a minha vida! Meu futuro está nas suas mãos." (Sl 16,5) 

Dia 01

Quando trabalham pelo Reino de Deus, geralmente as pessoas são alvo de inveja, ciúmes e críticas.

Se isso lhe ocorrer, lembre-se de que Deus está sempre a seu lado e conhece o mais íntimo do coração.

Fique calmo e confie na misericórdia divina.

Alimente-se da palavra de Deus e pense de modo positivo.

Não se esqueça de que possui dons e talentos para serem colocados a serviço do Reino de Deus.

O Senhor espera isso de você!

Siga em frente com coragem e perseverança!

Deus está sempre a seu lado.

Entregue-se a ele e confie!

“Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, vou te louvar no meio da assembleia”. (Sl 22[21],23).

 


Evangelho do dia 31 março segunda feira 2025

 


31- Que São José cubra com o seu manto paterno os seus filhos devotos. (L 272). São José Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São João 4,43-54

"Depois de ficar dois dias ali, Jesus foi para a região da Galiléia. Pois, como ele mesmo disse: "Um profeta não é respeitado na sua própria terra." Quando chegou à Galiléia, os moradores dali o receberam bem. É que eles tinham ido à Festa da Páscoa, em Jerusalém, e tinham visto tudo o que Jesus havia feito lá. 
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado água em vinho. Estava ali um alto funcionário público que morava em Cafarnaum. Ele tinha em casa um filho doente. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi pedir a ele que fosse a Cafarnaum e curasse o seu filho, que estava morrendo. Jesus disse ao funcionário: 
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres! 
Ele respondeu: 
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra! 
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus. 
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram: 
- O seu filho está vivo! 
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam: 
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou. 
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus. 
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."

Meditação:

Num contexto de “sinais”, que são meios que alimentam a fé porque sabemos descobrir debaixo deles a extraordinária glória de Deus, nos é narrado “o segundo sinal” dos muitos que Jesus fez, mas que João nos seleciona para conhecer a Jesus. 
O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).

A pregação tem como fim conseguir que os destinatários cheguem à fé, pois para isso o evangelho foi escrito. Entretanto, essa fé não basta. Quando o funcionário é beneficiado por um milagre deve descobrir nele um sinal que fale de Jesus.

As referências à morte e à vida nos preparam para a interpretação do sinal: mais que uma cura, somos chamados a ver nele um sinal de que Jesus é portador da vida, e – como veremos com freqüência em João - uma vida que é vida eterna. 

Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele. 
A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.

Se aquilo que faz a comunidade joanina, em João, se mostra como sendo feito por Jesus, do mesmo modo nós devemos ser sinais de Jesus, para conduzir à fé, e “para que crendo, tenham vida”.

No texto de hoje mais uma vez estamos diante de um milagre ou simplesmente sinal, característica fundamental do Evangelho de Jesus Segundo São João.

Jesus conforme nos narra o evangelho, sai da sua terra e vai para Galileia. Como era de esperar, depois de tantos milagres e prodígios que fizera em Jerusalém, aquando da celebração da páscoa é bem recebido. E por encontrar receptibilidade continua fazendo milagres.

É de salientar que apesar de Galiléia ser uma região predominantemente gentílica, com presença de descendentes de colonos judeus, fora em Caná da Galileia que tinha transformado a água em vinho por causa da fé daqueles homens.

Hoje neste trecho do Evangelho salienta-se mais um sinal, um milagre. O milagre da vida como sendo o dom de Deus.

Evangelho de São João, respondendo ao apóstolo Tomé, afirma com toda a sua autoridade: “Eu Sou a Vida” (Jo 14,6). Muitas vezes me pergunto sobre o profundo sentido dessa afirmativa.

Em outro tópico Ele parece completar o que ali está dito: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em plenitude” (Jo 10,10). Outra afirmação categórica de Jesus a Maria, irmã de Lázaro, é esta: “Eu sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11,25). Isto vale a dizer: “Sou o princípio, o autor também da nova vida, após a morte”.

Quem n’Ele procura a vida sempre a encontra. Veja a certeza com que pronuncia as belas palavras ao funcionário do rei: Podes ir, que teu filho está vivo.

Para os homens com grande fé como o alto funcionário do rei, novos céus e nova terra existirão. Porque na verdade reconhecem o Evangelho como Palavra de Salvação eterna.

A plenitude da vida que Jesus nos veio trazer não se restringe aos horizontes fechados da vida presente, como pensavam muitos humanistas e utopistas.

A vida humana, acima de tudo, é dom de Deus: vem de Deus e se realiza na posse terrena e eterna de Deus. Foi essa a vida que Deus concedeu a nossos primeiros pais e Jesus nos veio reconquistar pela Encarnação, pelo mistério de sua vida, morte e Ressurreição. Por isso Santo Agostinho afirma, com tanta propriedade: “O nosso coração está inquieto até que descanse em Vós”.

De regresso a casa, «ele creu, com todos os da sua casa». Gente que não viu nem ouviu Jesus acredita n'Ele. Que ensinamento se retira daqui? É preciso acreditar nele sem exigir milagres: não é preciso exigir a Deus provas do Seu poder. Basta acreditar nas Suas palavras: O teu filho vai viver. Os teus serão libertos da situação em que se encontram. Acredite. É Jesus quem está falando! Ele quer curar todas as nossas feridas e enfermidades. Quer libertar os nossos de todos os vícios e pecados. Ele quer ressuscitar os membros do nosso corpo e dar-lhes nova vida.

Nos nossos dias, quantas pessoas mostram um maior amor a Deus depois de seus filhos ou sua mulher terem recebido alívio na doença?

Ontem como hoje Ele continua fazendo milagres e prodígios. Mesmo que os nossos votos não sejam atendidos, é preciso perseverar nas ações de graça e de louvor.

Permaneça ligado a Deus mesmo na adversidade, no abandono, na dor, na tristeza ainda que a morte venha bater a sua porta. Não perca a esperança de que os teus hão de viver, e viver para sempre. Confiar, e esperar com fé firme em Deus é optar pela vida. Por isso, escolha, pois a vida descansando nos braços e no colo de Jesus para que tenha vida e vida em abundância.

Reflexão Apostólica:

O regresso de Jesus à sua terra é marcado pelo crescimento da esperança messiânica, que para muita gente consistia em uma grande etapa de curas, milagres e prodígios.

O centro da mensagem se situa nas razões para crer expostas no texto. Enquanto a multidão espera por sinais maravilhosos para ficar convencida de um novo projeto de vida, um homem a quem o povo rejeita por ser funcionário da corte imperial dominante, necessitado de misericórdia, busca a Jesus, escuta sua palavra e crê. O favor de Deus não se faz esperar: sua situação é transformada, e a isso se segue uma conversão profunda, pessoal, familiar e comunitária.

É importante ter um olhar crítico sobre as razões que temos para crer em Deus e em sua proposta de vida. Nossa fé não pode depender de ações espetaculares, alheias ao processo de crescimento pessoal e comunitário. Ela se deve sustentar na Palavra de Deus e na assimilação amorosa dos clamores com os quais nos encontramos diariamente e que exigem de nós conversões profundas.

Jesus está esperando de nós o sinal da FÉ para poder realizar os prodígios e os milagres de que nós necessitamos na nossa vida. O segundo milagre de Jesus aconteceu em Cafarnaum, cidade da Galiléia, região aonde Jesus vivia. Os seus habitantes duvidavam dos milagres de Jesus por Ele ser “de casa. Os galileus precisavam de sinais e de testes para poder acreditar em Jesus. Mesmo assim, foi lá que Jesus curou o filho de um funcionário do rei. O homem acreditou quando Jesus lhe disse: “Podes ir teu filho está vivo”. A Palavra Dele se cumpriu e por isso, o homem abraçou a fé, ele e toda a sua família.

Quantos milagres nós precisamos que aconteçam na nossa vida e não os alcançamos porque NÃO ACEDITAMOS! PRECISAMOS DE SINAIS! E estamos perdendo tempo precioso sem perceber que Jesus vive no meio de nós e que assim como curou o filho do funcionário do rei tem poder também para nos curar hoje e alcançar para nós os milagres que nós tanto desejamos! Jesus é o mesmo, ontem, hoje e sempre.

Portanto, precisamos abraçar a fé em Jesus e dar testemunho dela dentro da nossa casa para que as Suas maravilhas também aconteçam na nossa família. 

Qual o milagre que você precisa que aconteça na sua vida? Você “acha” difícil isto acontecer? Você está esperando fazer boas obras para receber os presentes de Jesus? 

Peça a Jesus com fé e assim mesmo do jeito que você está, do jeito que você é, Ele também o atenderá e dirá: “Podes ir, teu filho está vivo”!

Propósito:

Espírito de fé, concede-me a confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus, quando a Ele eu suplicar.

Dia 31

Retire de sua mente preconceitos, medos, inseguranças, angústias, rancores, enfim, todo sentimento negativo.

Saiba que Deus envia seu Espírito Santo para renovar, transformar e curar todas as áreas de sua vida.

Que ele limpe renove sua memória e purifique seus sentimentos, libertando-o de todas as amarras.

Com isso, você será curado, restaurado e regenerado pelo Espírito Santo de Deus.

Todos os dias, peça que Deus renove, cure, liberte e modifique seus pensamentos.

“Por outro lado, precisais renovar-vos, pela transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade”. (Ef 4,23-24).

 


terça-feira, 25 de março de 2025

EVANGELHO DO DIA 30 MARÇO 2025 - 4º DOMINGO DA QUARESMA


 30 março - Se São José não concedesse graças, não seria mais São José. (S 173). São José Marello


Lucas 15,1-3.11-32 30 mar 2025

 Naquele tempo, os publi­canos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’  

 Reflexão para o 4º domingo da Quaresma Lucas 15, 1-3.11-32.

 O evangelho que a liturgia deste quarto domingo da quaresma nos oferece – Lucas 15,1-3.11-32 – contém a mais conhecida das parábolas de Jesus e, certamente, uma das mais belas e ricas, teologicamente falando, a ponto de ser considerada a “obra prima de Lucas”, por muitos estudiosos. Esse é mais um texto exclusivo do Evangelho segundo Lucas. Estamos diante da chamada parábola do “filho pródigo”. Esse título foi dado por São Jerônimo (viveu entre os séculos IV e V), mas hoje em dia é considerado inadequado, uma vez que não corresponde à riqueza do texto, nem exprime a sua totalidade; pelo contrário, até reduz e esconde o seu amplo significado, uma vez que considera apenas um dos personagens. Diante disso, tem sido feitas tentativas de intitulá-la de maneira mais apropriada, tais como “parábola do pai misericordioso” e “Parábola do pai e os dois filhos”. O mais importante, no entanto, não é o título, uma vez que esse será sempre insuficiente; devemos olhar para a parábola em sua inteireza e contemplar a sua riqueza.

Com o afunilamento do tempo quaresmal, o tema da necessidade de conversão também se aprofunda. Aqui, é importante recordar que a primeira necessidade de conversão diz respeito à imagem e à concepção de Deus. A verdadeira conversão, em seu sentido mais profundo, enquanto mudança radical de mentalidade é, sobretudo, a aceitação de um Deus que é pai, cheio de misericórdia e amor, deixando de lado a imagem de um Deus patrão e vingativo que faz distinção de pessoas. A parábola de hoje visa exatamente isso: apresentar uma nova imagem de Deus, bem diferente daquela que os adversários de Jesus, fariseus e mestres da lei, tinham em mente. O tema é tão importante, que Jesus conta três parábolas seguidas, denominadas “parábolas da misericórdia”, ocupando um capítulo inteiro, o que justifica, ainda mais, que Lucas é mesmo o evangelho da misericórdia: “parábola da ovelha perdida e reencontrada” (cf. Lc 15,4-7), “parábola da moeda perdida e reencontrada” (cf. Lc 15,8-10), e a do “pai e os dois filhos”. O ideal é lê-las em conjunto, e a liturgia deste ano nos dará essa oportunidade no vigésimo quarto domingo do tempo comum. Hoje, nos interessa somente a terceira parábola. Pela sua dimensão, não comentaremos cada versículo; procuramos colher a mensagem central, embora seja imprescindível comentar alguns versículos específicos.

O contexto é dado pelo próprio texto em sua introdução, correspondente aos dois primeiros versículos: “Os publicanos e os pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: ‘Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles’” (vv. 1-2). Jesus está diante de dois grupos bem distintos entre si: pessoas de má reputação (publicanos e pecadores), e pessoas religiosas e fiéis (fariseus e mestres da lei); um grupo se destacava pelo mau exemplo, e o outro pelo comportamento exemplar. Esses grupos também se distinguem pelas atitudes opostas diante de Jesus: um a escuta, e outro o critica. Os “publicanos e pecadores”, como síntese de todas as pessoas rejeitadas, sobretudo pela religião, se aproximavam de Jesus para escutá-lo porque, finalmente, tinham encontrado, alguém que os acolhia sem discriminações nem preconceitos, sem julgamentos, sem apontar o dedo. Isso terminava comprometendo a reputação de Jesus diante dos representantes e praticantes da religião oficial, “os fariseus e os mestres da lei”, considerados justos, devido à fiel obediência aos mandamentos. Esses identificam duas atitudes reprováveis em Jesus: acolher e comer com os pecadores.

O mais grave no comportamento de Jesus é, sem dúvidas, fazer refeição com os considerados pecadores; comer junto significa entrar em comunhão; no mundo antigo oriental, as refeições eram servidas em um único prato, que poderia ser colocado no centro da mesa, de onde todos se serviam, ou poderia ir passando de mão em mão, entre os convivas. Logo, se tivesse pessoas consideradas impuras na mesa, todos se contaminavam. Por isso, o comportamento de Jesus era considerado herético pelos fiéis cumpridores dos mandamentos, defensores fiéis da moral e dos bons costumes na época. Assim, identificamos, de imediato, os destinatários primeiros da parábola:  os fariseus e os mestres da lei. Esses, embora fossem considerados justos, reconhecidos pelo comportamento exemplar eram, para Jesus, os primeiros necessitados de conversão.

A parábola inicia com um dado que já identifica que o título de “filho pródigo” não é apropriado: “Um homem tinha dois filhos” (v. 11); esse versículo é o verdadeiro título. Com esse dado, o evangelista já sinaliza que vai apresentar uma relação polêmica: quase sempre, as histórias bíblicas que envolvem dois filhos (irmãos) são conflituosas: Caim e Abel, Isaac e Ismael; Esaú e Jacó, Marta e Maria (cf. Lc 10,38-42). O grande drama desse homem, na verdade, é ter dois filhos que não se sentem irmãos. Pelas linhas e entrelinhas, a parábola mostra que nenhum dos dois filhos viviam uma relação de amor com o pai, nem entre si; antes, ambos o consideravam um patrão; o mais novo, bem mais ousado, toma uma decisão inusitada: “O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles” (v. 12). Embora não fosse comum para o mundo judeu, era possível que a herança fosse dividida com o pai ainda em vida. Porém, isso significava o rompimento total das relações: era como se o filho morresse para o pai e vice-versa. De acordo com a lei, ao filho mais novo correspondia somente um terço da herança, enquanto dois terços pertenciam ao primogênito (cf. Dt 21,17).

Além de se desligar da família, o filho mais novo rompe também com os laços culturais e religiosos, indo para “um lugar distante” (cf. v 13). Logo, aparece o primeiro traço que identifica o pai da parábola com o Deus-Pai de Jesus: a concessão da liberdade aos filhos. O pai poderia opor-se ao filho, impedindo sua partida ou negando a herança. O filho experimenta a liberdade, mas não mede as consequências de suas escolhas e, com o tempo, sente os efeitos dessas (cf. v. 14). A sua degradação chega ao ápice: se torna, praticamente, escravo de um estrangeiro, submetendo-se a cuidar de porcos (cf. v. 15); ora, o porco era um animal impuro para os judeus; cuidar desses animais era uma verdadeira humilhação. Passando fome, tem vontade de comer, mas não tem direito sequer à comida dos porcos (cf. v. 16). O reconhecimento da situação de completa penúria e degradação, leva o filho mais novo a uma reflexão seguida de uma decisão:  Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; Já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados’” (vv. 17-19). Aqui, não temos nenhum sinal de conversão, ao contrário do que afirmam as interpretações mais tradicionais. Por isso, é inadequado o uso dessa passagem para fundamentar o sacramento da confissão (reconciliação). As motivações para a reflexão e decisão do rapaz voltar para casa foram meramente materiais: ele não sentiu falta do amor do pai, mas da mesa farta. Por isso, não pensa em reconquistar a dignidade de filho, mas a oportunidade de ser seu escravo, pois até aos escravos, o seu pai trata dignamente.

A decisão do retorno do filho, embora não seja ainda uma conversão, é um primeiro passo. Certamente, houve conversão, não tenhamos dúvida; mas essa aconteceu devido à acolhida que o pai proporcionou: “Quando ele ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos” (v. 20). A misericórdia e o amor de Deus precedem à conversão. Só se converte verdadeiramente quem se sente abraçado e beijado por um pai assim. O filho faz a sua declaração-confissão (v. 21), mas essa já não tem efeito; ele foi amado e perdoado antes. O pai não pede garantia de arrependimento nem promessa de bom comportamento no futuro; para ele, não importa o que o filho fez, nem o que disse; importa apenas que esteja na sua presença, sentindo seu abraço. O pai tem pressa em restituir a dignidade do filho e festejar o seu retorno: “O pai disse a um dos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa” (vv. 22-24). Túnica, anel e sandália são sinais de dignidade e representam a condição de filho reconquistada. O banquete com o novilho gordo é sinal de grande festa e alegria.

Se a parábola fosse mesmo do “filho pródigo”, poderia ser concluída aqui no versículo 24. De fato, esse versículo constitui o ápice do ensinamento: a passagem da morte para a vida e do perdido para o encontrado; essa dinâmica resume a missão e a vida de Jesus. Por isso, termina em banquete. Assim, Jesus justifica aos seus interlocutores, fariseus e mestres da lei, o seu comportamento e acolhida para com os pecadores e publicanos, considerados casos perdidos pelos mais devotos judeus. A misericórdia infinita do Pai já foi mostrada até aqui, quer dizer, o que Deus tem a oferecer a seus filhos. Mas Jesus quer ensinar mais; não basta sabermos que Deus é Pai; é preciso vivermos como irmãos. Por isso, a segunda parte da parábola visa o restabelecimento da fraternidade, a começar pela denúncia e superação da autossuficiência e do orgulho dos fariseus e mestres da lei, representados na parábola pelo filho mais velho: “O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança” (v. 25). A presença do filho mais velho no campo significa que ele estava cumprindo seus deveres; é a imagem dos fariseus cumprindo minuciosamente as prescrições da lei; para esses, qualquer comportamento diferente é inaceitável. A lei, como obrigação, é privada de alegria, por isso, o som da música, sinal de festa, o incomoda.

Curioso, mas precavido, o filho mais velho não enfrenta diretamente a situação, talvez com medo de se contaminar, como os fariseus. Pede informações a um dos criados (cf. v. 26), o qual lhe deixa à par da situação: “É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde” (v. 27). Ao invés de se alegrar, o filho mais velho fica com raiva, o que faz o Pai sair em sua procura (cf. v. 28). É importante como Jesus e o evangelista reforçam os traços do Pai: ele sai em busca de todos, pois a sua casa pertence a todos os seus filhos. A queixa do filho mais velho diante do Pai é de quem vivia uma relação retributiva, baseada no mérito: “Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado” (vv. 29-30). Além da presunção em reivindicar seus méritos (trabalhar tanto!), ainda denuncia os erros do outro. Essa é a imagem de quem não se sente filho de Deus, mas servo. Quem não se sente filho, tem dificuldade de reconhecer o outro como irmão, por isso, o filho mais velho chama o mais novo apenas de “esse teu filho”; é a mesma postura dos fariseus e mestres da lei que não se conformam porque Jesus acolhe os pecadores e come com eles (cf. v. 1-2).

Assim como Pai deu liberdade para o filho mais novo ir embora, também não obriga o filho mais velho a entrar na festa; apenas deixa claro que suas relações são livres e gratuitas, não considera o mérito mas apenas a disposição de deixar-se abraçar por ele, mostrando que tudo o que é seu é também de quem se sente ou quer ser filho seu: “Então o pai lhe disse: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu” (v. 31). Sempre que alguém decide retornar para sua casa, a recepção será festiva, porque é uma verdadeira ressurreição: “Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado” (v. 32). O evangelista deixa a parábola aberta, sem conclusão.

Não diz se o filho mais velho entrou na festa, se reconheceu o outro filho como irmão. O evangelista quis mostrar, partindo do auditório de Jesus e da sua comunidade, que a conversão é uma necessidade constante de cada um e cada uma sendo que, muitas vezes, quem mais necessita é quem se sente mais justo e perfeito. Por isso, a interpretação mais comum hoje em dia é que nessa parábola o Pai é Deus, indiscutivelmente, Israel (os judeus) é o filho mais velho, o qual tem dificuldade de aceitar os pagãos e pecadores na comunidade, e o filho mais novo é a imagem dos pagãos e pecadores que a comunidade cristã deve acolher sem distinção e sem obriga-los a observar a Torá.

Como nenhum dos dois filhos correspondem ou corresponderam ao amor do Pai, o evangelista convida o leitor e a leitora a ser um terceiro filho, capaz de aprender dos erros e acertos dos dois da parábola, sobretudo na concepção da imagem de Deus-Pai: alguém que acolhe a todos, independentemente de onde vem e do que fez. É dessa síntese de pagãos e judeus que Lucas construirá a primeira imagem do cristianismo em sua segunda obra (Atos dos Apóstolos).

 Dia 30

Sempre é bom recomeçar!

Em vez de procurar desculpas para os erros e fracassos, reflita e siga em frente.

Quando se lastima, o maior prejudicado é você mesmo.

Quem se esforça e persevera consegue superar os limites e atinge as metas a que se propôs.

À medida que têm perseverança, todos amadurecem.

 “No entanto, qualquer que seja o ponto a que tenhamos chagado, continuemos na mesma direção”. (Fl 3,16).



Evangelho do dia 29 março sábado 2025


 29 - É necessário pedir a São José a tranqüilidade e a igualdade de espírito; ele era sempre igual a si mesmo, tanto quando dava ordens a Jesus, a Sabedoria do Pai, como quando exercia a sua profissão, ocupando-se com os trabalhos mais humildes e grosseiros. (S 173). São Jose Marello

 Lucas 18,9-14

"Jesus também contou esta parábola para os que achavam que eram muito bons e desprezavam os outros: Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: "Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho." Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: "Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!" E Jesus terminou, dizendo: Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido."

 Meditação:

No Evangelho de hoje, Jesus nos revela o segredo de uma oração verdadeira e também eficaz. Ele nos conta uma parábola sobre a oração de dois homens que pertencem a duas categorias completamente opostas. Na verdade, o Evangelho quer provocar em nós a pergunta: com qual dos dois me identifico? Com o fariseu ou com o publicano?
Prestemos bem atenção a como cada um dos homens reza e assim iremos descobrir. Podemos nos encontrar no lugar do publicano (pecador), que foi justificado; mas também com muita probabilidade, podemos nos encontrar no lugar do fariseu, que por sinal, não foi justificado; este último é aquele que regularmente vai ao templo, ou seja, pode ser que sejamos nós, que regularmente vamos à igreja.
Enfim, a parábola em questão é direcionada para todos aqueles que julgam ser bons e desprezam os outros, diz o evangelista Lucas.

O fariseu é aquele que se acha justo, certinho, pelo fato de conseguir freqüentemente cumprir os preceitos da lei: “eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda”.

A atitude dele é aquela de uma pessoa egoísta, cheia de si mesmo. Usa sempre o pronome “eu”. E o que agrava a sua presunção é o fato de desprezar os outros.

Não se pode rezar e, ao mesmo tempo, desprezar; dialogar com Deus e ser duros com as pessoas; no fundo, nos deleitamos com os defeitos dos outros para agradar a nossa presunção (Nossa! Comparando-me com fulano de tal, como eu sou bom e correto!). Uma vida assim é cheia de suspeitas e de medos, uma vida triste num mundo corrompido. A oração do fariseu, no final das contas, é um julgamento.
De fato, esta parábola é muito inquietante! Mostra como na oração podemos nos separar de Deus e dos outros quando falsificamos a nossa consciência, enganando-nos quanto a Deus e ao nosso próximo.

Quando estamos falando coisas negativas sobre os outros como aquele fariseu (“não sou como os ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos”); na verdade, estamos envenenando as nossas vidas. Deus está interessado no nosso interior e não naquilo que aparentamos ser.

Precisamos nos conscientizar que não é impressionando uns aos outros que interessa a Deus, mas é nossa vida interior que interessa a ele.
O orgulho é uma cegueira que nos impede de ver nossos próprios erros. É difícil ser humilde. Se nos consideramos humildes, isso já pode ser uma presunção.

Ser humilde significa nunca pensar que somos melhores que as outras pessoas, mas que somos humanos, e por isso, limitados tanto quanto os outros. Esta consciência é o que nos estimula a sempre buscar o amadurecimento espiritual.
Às vezes, a única maneira pela qual aprendemos a tratar bem as pessoas, é quando somos maltratados, para que possamos ver como isso machuca e aprender a não fazer com os outros. A pessoa orgulhosa nunca acha que é orgulhosa, porque o orgulho facilmente se esconde.

O orgulho é uma máscara que encobre realmente quem somos. O orgulho é um julgamento: julgamos porque somos orgulhosos; julgar, na realidade, é tentar achar um caminho para nos sentirmos melhores em relação a nós mesmos, apontando os erros dos outros. 

Deus é um juiz que não faz discriminação de pessoas. Deus não discrimina ninguém; como isto deve doer ao ouvido orgulhoso do presunçoso!
Outra coisa também muito freqüente existir é um entendimento errado da humildade: quando ficamos passivos diante de tudo ou quando sempre estamos dizendo que não somos capazes para isto ou para aquilo.

Esta é a falsa humildade. A humildade é uma das virtudes mais difíceis de se obter, mas também é uma das mais necessárias.

O publicano é realmente um pecador; ele não arranja uma desculpa para o que fez. Uma transgressão típica dos publicanos era trapacear os outros e ser conivente com as tramóias do império romano.

A oração simples do publicano é reconhecer-se pecador. Não julga ninguém, nem mesmo o fariseu, por quem já foi julgado, insultado e excluído.
Deus “jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas”. Mas, temos que nos entregar totalmente a ele.

O publicano foi perdoado não porque fosse melhor que o fariseu, pensar isso seria cair na mesma atitude do fariseu, mas porque com sinceridade mostrou e admitiu sua fraqueza e abriu seu coração a um Deus que é imensamente maior que o seu pecado, a um Deus que nos acolhe, que nos abraça com a sua misericórdia infinita. “Quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”. Que nossa oração humilde atravesse as nuvens e chegue ao Altíssimo.

Reflexão Apostólica:  

Ao ler o evangelho de hoje, fiquei muito feliz porque acredito que essa mensagem seja capaz de mudar de forma concreta as nossas vidas, pois, uma vez que passamos a compreender o sentido real e concreto do ATO DE SER HUMILDE e não apenas do CONCEITO DE HUMILDADE, podemos ser transformados interiormente e executar gestos no nosso cotidiano que irá nos proporcionar sentimentos bons e alegres. A SIMPLICIDADE é irmã da HUMILDADE e inimiga do JULGAMENTO.

 Nesta parábola, de sua exclusividade, Lucas faz um confronto entre duas atitudes fundamentais. Ele aborda especificamente o ato da oração.

 Ela mostra dois pontos: falta de HUMILDADE terrível na vida de uma pessoa que gera: a soberba, o orgulho, a presunção. O outro ponto é a SIMPLICIDADE do coração na oração que gera: humilhação e temor.
Os dois modelos usados são os fariseus e os publicanos. O fariseu (homem da religião) se postava em pé, sem nenhuma reverência a Deus, provavelmente estufando o peito e orava para si mesmo!

Em algumas traduções temos escrito “orava de si para si”. Apesar de começar sua oração pronunciando o nome de Deus, ele não estava dirigindo suas palavras ao Senhor.

Aquela cena não passou de um monólogo, onde sua oração não passou do teto do templo. Porque o único objetivo daquele homem era se auto-proclamar justo e se vangloriar de seus feitos.
O publicano talvez fosse a pessoa menos respeitada da sociedade. Era o judeu escolhido pelo Império Romano para cobrar impostos do povo e por isso era visto como traidor.

No texto, a postura inicial é que de longe sequer ousa olhar para os céus, num sinal de humildade e ainda batia no peito pedindo graça para o seu coração. Na cultura judaica, bater no peito era um sinal externo de demonstrar a dor na sua alma. Ele reconhecia sua natureza pecaminosa e estava angustiado por isso.
A dica para nós é que tomemos cuidado, mas muito cuidado com a nossa presunção no coração. Muitas vezes somos moralistas e demonstramos ser os santarrões da comunidade.

Somos, na prática, como esse fariseu que louvava a Deus por não ser igual aos outros homens. Ele dizia: "Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho."
Santa hipocrisia e soberba terrível deste homem! E como somos assim, como nos achamos os santarrões da vida. Humilhamos pessoas, condenamos os outros.
A grande verdade é que somos iguais a este fariseu do texto de Lucas. Muitas vezes agrademos ao criador por não sermos iguais a alguns pecadores. 

É bom que saibamos, somos roubadores, injustos, adúlteros, somos mentirosos em potencial. Somos uma natureza corrupta, somos todos sem exceção filhos de Adão. Filhos do pecado!

Precisamos da fala no coração do publicano que compreendeu espiritualmente a dinâmica de Romanos 2,1: "Ó homem, quem quer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa. Pois julgando os outros condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas."
Vale lembrar que este homem reconhece que não pode fazer nada para ser salvo, ele é humilde de coração na presença do Senhor com estas palavras: "Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!" E neste processo Jesus declara: "Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido."
Como vimos, esse Evangelho é lindo e TRANSFORMADOR, ele vem ensinar para nós que a nossa oração é um meio de comunicação eficaz com o Pai, mas só subirá aos céus se nascer de um coração humilde, simples e puro!!!
Se quisermos ser justificados e elevados diante de Deus, precisamos diminuir para que Deus cresça em nós!!! Então, faça sua oração agora, com a voz baixinha, ou alta ou até mesmo em seu pensamento, mas faça para que essa palavra possa dar fruto na sua vida hoje, não deixe a graça passar.

Propósito:

Olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Viver meu dizer com o coração agradecido ao Pai e na alegria de poder testemunhá-lo. 

Dia 29

Se perdeu o emprego, ficou decepcionado com alguém, foi desprezado, humilhado e rejeitado, passa por problemas financeiros, lembre-se de que a vida sempre oferece novas oportunidades.

Mas você precisa fazer sua parte, pois nada cai do céu.

Por isso, olhe para o horizonte, com muita fé e esperança.

Cultive em seu interior a força capaz de enfrentar qualquer adversidade.

Não permita que tristezas, frustrações e obstáculos coloquem fim a seus sonhos, ideais e objetivos.

“O anjo respondeu: ´O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra´”. (Lc 1,35a-b).



Evangelho do dia 02 maio sexta feira 2025

  02 maio - Voltemos neste mês à escola de Maria, nossa Mestra piedosa e guia segura para o Céu. (S 232). São José Marello   João 6,1-15 ...