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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

 

28 de outubro - Deus nos dá sempre a graça para vencer; mas Ele nada pode fazer se nós não o ajudamos com a boa vontade. (S 235). São Jose Marello

 Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 6,12-19

 12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor.

17Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.

 

Meditação:

 

A Igreja celebra hoje a festa dos santos Simão e Judas, ambos nasceram na Palestina no século I, aos apóstolos dos quais pouco se sabe.

Simão, apelido zelote e cananeu, pertenceu a um grupo hebreu reformista. Judas Tadeu é muito conhecido com padroeiro das causas desesperadas. Os dois teriam percorrido as províncias do império persa.

Sabemos que Jesus não chamou todos os apóstolos de uma só vez, como o texto parece sugerir. Eles foram sendo chamados em situações variadas e cada um com sua habilidade pessoal.

Sempre que Jesus se isolava para rezar, é porque havia algo de estrema importância por fazer. Dessa vez foi a escolha dos Doze Apóstolos. Apesar d’Ele ter o raciocínio rápido até demais para dar as respostas mais sensatas, na hora de tomar decisões importantes Ele passava a noite inteira em reflexão, em oração.

Traçando um plano de vida, e querendo cumpri-lo sem dar margem a erros, no Evangelho de hoje, Jesus vaí ao monte e passa aí a noite inteira. Monte aqui significa intimidade profunda com Deus Seu Pai. Pois Ele, veio para fazer não a Sua vontade, mas a d’Aquele que o enviou.  

O final do evangelho de hoje nos remete a um pensamento, através da oração e boas ações podemos gerar uma força que sai de nós e atrai aqueles que necessitam do amor de Deus; assim como aconteceu com Jesus: "A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.".

 

Então. essa deve ser a primeira lição de hoje para nós: buscar uma meta, um objetivo de vida, e traçar um plano para alcançá-lo. Mas tenhamos também certeza de que sozinho não o conseguiremos. 

O plano de Jesus foi difundir o Evangelho para toda a humanidade. O nosso não precisa ser tão pretensioso, mas é preciso que cada um saiba para onde vai, o que vai fazer lá e o porque?

Lucas, com seu gênio literário, narra a escolha dos Doze e o sumário da missão de Jesus entre as multidões, com as contraposições entre a montanha e o lugar plano, a noite e o amanhecer, e a dinâmica da comunicação com o ouvir, o tocar e ser curado. A oração, à noite, na montanha, é seguida da missão, em um lugar plano, ao amanhecer.
Os três evangelistas sinóticos reproduzem a lista dos Doze apóstolos, encabeçada por Pedro e veiculada pela tradição das primeiras comunidades oriundas do Judaísmo, os quais eram tidos como líderes destas comunidades.

A Igreja celebra hoje a festa dos santos Simão e Judas, ambos nasceram na Palestina no século I, aos apóstolos dos quais pouco se sabe.

 

Simão, apelido zelote e cananeu, pertenceu a um grupo hebreu reformista. Judas Tadeu é muito conhecido com padroeiro das causas desesperadas. Os dois teriam percorrido as províncias do império persa.

Sabemos que Jesus não chamou todos os apóstolos de uma só vez, como o texto parece sugerir. Eles foram sendo chamados em situações variadas e cada um com sua habilidade pessoal.

Todos nós também recebemos dons de Deus, que devemos pôr à disposição da comunidade. Abrir-se aos outros, partilhar nossas aptidões como os necessitados é o grande convite de Jesus, também hoje.

Afinal, foi Deus quem nos deu o maior dos dons que é nossa vida. O que estarmos fazendo com ela? Estarmos enterrando a vida ou abrindo-a para outros viverem também?

O evangelho, na festa dos apóstolos Simão e Judas, narra a eleição dos doze apóstolos. Vem de Deus a designação destas pessoas comuns, pescadores, camponeses, comerciantes e até mesmo de alguns que exerciam profissões consideradas pecaminosas.
É a formação do novo povo de Deus que já não somente se circunscreve a Israel, mas que se abre a todos os povos e a toda humanidade.

Para o evangelista Lucas, os Doze se convertem no vínculo da continuidade entre a proclamação do Reino por Jesus e a pregação da Palavra do pai pela comunidade eclesial, pela Igreja.

 

A eleição feita por Deus através de Jesus não tem como finalidade somente o acompanhamento do Mestre ou de desfrutar seu ensinamento, mas também e principalmente o compromisso de realizar uma missão, de assumir o seu projeto.
Deus nos chama para que aprendamos a viver como discípulos e nos voltarmos para a construção do Reino e à consequente transformação do mundo. Este é o sentido profundo de celebrarmos hoje a festa de São Simão e São Judas Tadeu.
A Igreja se reconhece na experiência dos apóstolos, está sempre atenta à sua pregação, confia em sua intercessão e se empenha para dar o mesmo testemunho de Jesus que eles deram, para que Jesus fosse conhecido e amado.

Todos nós recebemos dons de Deus, que devemos pôr à disposição da comunidade. Abrir-se aos outros, partilhar nossas aptidões como os necessitados é o grande convite de Jesus, também hoje.

 

Afinal, foi Deus quem nos deu o maior dos dons que é nossa vida. O que estarmos fazendo com ela? Estarmos enterrando a vida ou abrindo-a para outros viverem também?

Reflexão Apostólica:

O evangelho nos narra o chamado que Jesus faz aos seus apóstolos, a quem Lucas chama de “fundamentos da nossa fé”. Jesus escolhe a maioria daqueles que vão ser a rocha de nossa fé cristã dentre os mais pobres.
Não em vão, Jesus nos diz que “devem ser como crianças para entrar no Reino”. Toda a nossa vida se desenvolve, amadurece e cresce para nos tornemos pequenos como crianças.
O fato de alguém ser escolhido para o serviço de Deus não é para envaidecer-se, nem gloriar-se, muito menos para exercer o poder como fazem aqueles que não conhecem a Deus. O chamado ao serviço na Igreja e na comunidade é para que o Reino de Deus se faça presente entre nós.
A convivência humana será fraterna se permitirmos que Deus reine. Ele, e não nós, porque sempre corremos o risco de deixar que o egoísmo usurpe o lugar que corresponde a Deus.
Para muitas coisas na vida nós nos preparamos, nós nos aprimoramos, nós nos adestramos. Porém nas tomadas de decisões nós nos confundimos e não temos o mesmo cuidado.
Agimos por impulso, por sentimento, por preferências pessoais. Jesus veio ao mundo não apenas para nos salvar da morte eterna.
Ele veio nos ensinar a viver a vida em harmonia com o pensamento de Deus e, assim descobrir o que é ou não agradável ao Pai a fim cumprir no mundo a missão que nos é proposta.
Ele nos instrui sobre o que fazer antes de tomar qualquer decisão, de resolver qualquer problema, de escolher, de fazer opções, enfim, antes de enfrentar as multidões. “… foi à montanha para rezar. Passou a noite toda em oração a Deus,” a fim de escolher os doze apóstolos a quem Ele entregaria a Sua Igreja.
Ao amanhecer Ele já sabia o que fazer: Entre muitos Ele escolheu somente doze. Unicamente depois de escutar o Pai foi que Jesus tomou a iniciativa de reunir os Seus discípulos e fazer a escalação conforme o Pai lhe havia segredado.
Será que Jesus escolheu os melhores, os mais preparados, os mais capazes, os mais obedientes? Dentre os doze, havia traidores, descrentes, pretensiosos, nenhum deles era exemplo de santidade. Porém, Jesus tinha a convicção de que aqueles lá eram os eleitos do Pai e por isso não relutou em chamá-los.
Muitas vezes nós também nos prostramos aos pés do Pai e pedimos orientação para a nossa caminhada. Falta-nos, no entanto, a paciência para esperar o fruto das escolhas que fazemos sob a orientação do Espírito.
No primeiro contratempo nós já estamos nos decepcionando e nos frustrando, achando que fizemos as escolhas erradas e culpamos a Deus pelos acontecimentos. Jesus sabia que na Sua Missão Ele teria que enfrentar dificuldades também com os Seus escolhidos. Sabia que estaria lidando com homens cheios de defeitos, mas mesmo assim não desistiu e foi com eles, até o fim.
Nós, também, precisamos, estar firmes e convictos em tudo quanto nos for revelado pelo Pai, em oração. A Sua Palavra é a garantia para confirmar o que Ele nos confidenciar durante a oração.
Não tenhamos medo de confiar na força do Espírito Santo quando precisarmos de orientação. Jesus é o nosso modelo, o nosso Mestre e com Ele nós aprendemos a viver, sem temor, o que Deus nos mandar fazer.
O que você faz quando tem que tomar uma decisão importante; pede o conselho dos homens, ou o conselho de Deus? Você se reúne com alguém em oração para fazer suas opções de vida? Você pede ajuda a pessoas que têm intimidade com Deus? Você costuma orar pedindo discernimento para suas ações? Quando você ora e as coisas não acontecem de acordo com o que você esperava, qual é a sua reação?
Jesus foi brilhante na escolha dos apóstolos. Cada um tinha origem totalmente diferente. Gente bem simples, simples até demais, diríamos nós, para a difícil tarefa a que estavam sendo chamados. Possivelmente nenhum deles entendeu perfeitamente o que Jesus estava fazendo quando lhes chamou. Também não entenderam muito bem o que Jesus queria deles, nem no dia em que os chamou, nem mais tarde quando lhe seguiam pelos caminhos da Palestina.
Isto é o que nos dizem, mais de uma vez, os Evangelhos. De fato, quando chegou o momento da cruz, somente João permaneceu perto dele junto com as mulheres. Foram gente normal, com todas as fragilidades possíveis. Exatamente como nós.
Como nós, eles caíram muitas vezes, foram fracos, não souberam acompanhar o ritmo de Jesus, não o entenderam, alguns até lhe negaram diante das autoridades.
Nenhuma dessas coisas fez com que Jesus voltasse atrás em sua escolha. Eles são os apóstolos sobre os quais Jesus funda a Igreja. Deles e de sua pregação recebemos nossa fé, mesmo que para nós eles não sejam os melhores.
Jesus acreditou neles e acreditou no poder da graça de Deus, capaz de tornar as pessoas normais e comuns, como nós, fundamentos da fé da comunidade cristã. Tudo isso para mostrar que é a graça de Deus que age na Igreja e não a sabedoria dos seres humanos.
O plano de Jesus foi difundir o Evangelho para toda a humanidade. O nosso não precisa ser tão pretensioso, mas é preciso que cada um saiba para onde vai, o que vai fazer lá e o porque?

Outro ponto importante é que Jesus, sendo um líder servidor, com certeza acompanhava um por um dos seus Doze Apóstolos e Amigos.

Devia conhecer a intimidade de cada um, seus anseios, suas preocupações, suas dúvidas, seus amores e no decorrer dos 3 anos deve ter feito um profundo processo de cura e transformação nesses 12 homens, para que eles soubessem como deveriam ser com os seus próprios seguidores, quando chegasse a vez deles. Jesus sabia que estava formando os 12 não para Ele próprio, mas para o mundo.

Como um verdadeiro Pai, que escuta, acolhe, compreende, perdoa, e dá forças e meios para superar as dificuldades, e principalmente as próprias limitações.

Estamos no período do 2º turno das eleições no Brasil, como seria bom se tivéssemos líderes, mais padres, mais coordenadores, mais pais, mais mães, mais irmãos, mais professores que se sentissem responsáveis pelos seus como Jesus.

Por fim, a força que saía de Jesus e que curava a todos. Na linguagem de hoje, poderíamos dizer que Jesus era uma pessoa que tinha presença.

Ele é a Luz, por isso atraía a todos quer pessoas ruins quer boas. Sua postura é sempre impecável. Mesmo lidando com doenças e demônios, Jesus conservava uma atitude positiva, conservando em tudo a firmeza de ânimo.

Assim como Ele, nós devemos praticar a firmeza de ânimo. É preciso traçar um projeto de vida, sermos determinados e tocar para frente, contando sempre com a ajuda dos outros. Pois uma mão lava a outra e as duas ficam limpas. Jesus ao escolher os seus discípulos não faz outra coisa senão confiar-lhes também a responsabilidade e os envia em missão para onde Ele mesmo deveria ir.

Precisamos ter atitudes positivas no nosso dia-a-dia. Uma atitude positiva mesmo frente aos problemas da vida. Isto nos fará superar todas as dificuldades.

Vamos procurar mais a Deus e Nele confiar, que só assim as pessoas verão também a força da fé que emana daquele que realmente acredita. Quem fala de Deus com autoridade, pode fazer qualquer coisa, que Ele deseje, pela fé.

O objetivo da oração é conduzir-nos às profundezas do coração e da mente de Deus. Não oramos para mudar a Deus. Rezamos para mudar a nós mesmos, de tal forma que se cumpra a Palavra de Deus em nós.

Que a exemplos dos apóstolos Simão e Judas Tadeu possamos testemunhar nosso amor pelos seguimentos de Jesus Cristo.

Propósito:

Ơ Deus, que nos santos apóstolos mostrais a eficácia transfigurante da vossa graça, ajudai-nos a alcançar o seu testemunho e o seu ensinamento, para que encontremos de verdade o rosto de vosso Filho. Pai, transformai-me em apóstolo de vosso Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.

 

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