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segunda-feira, 4 de julho de 2016

EVANGELHO DO DIA 6 DE JULHO QUARTA FEIRA

06 julho - Trabalho com pureza de intenção, oração confiante e perseverante, total conformidade à vontade divina: este é o distintivo dos verdadeiros ministros do Senhor. (L 41). SÃO JOSE MARELLO

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 10,1-7

"Chamando os doze discípulos, Jesus deu-lhes poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doença... Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou esses doze, com recomendando: "Não deveis ir aos territórios dos pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: 'O Reino dos Céus está próximo'." 

Meditação:
 

No Evangelho de hoje, lemos que Jesus caminhava por todas as cidades e povoados daquela região e, junto com Ele, os doze escolhidos para serem seus apóstolos, quer dizer, seguidores.
Jesus os vinha preparando desde o seu chamado, que eles atenderam sem titubear. Caminhavam junto a Ele felizes pelas maravilhas que presenciavam, ouviam e viviam diariamente.
Cegos enxergavam, surdos ouviam, mudos falavam, lepra desaparecia, mortos ressuscitavam, paralíticos andavam e, muito mais fatos os deixavam cada vez mais encantados.
Jesus se preocupava em curar todos os que necessitavam dos seus milagres, mas, junto com as curas, Ele antes anunciava o Reino do Pai, que devia ser instalado no coração daquele povo que estava longe de viver os Mandamentos enviados a Moisés durante a caminhada para a terra prometida.

Dizendo aos apóstolos que a Messe era grande, mas os operários poucos, decidiu que era hora de enviar os doze fiéis seguidores para a Missão que seria a de “esparramar” por toda a parte, pelo anúncio da Palavra e testemunho, de tudo o que aprenderam com relação ao Plano de Salvação que Ele anunciava e que foi enviada pelo próprio Deus, para que ninguém se perdesse.
Após a introdução, "chamando os doze discípulos...", Mateus, sem maiores esclarecimentos, apresenta: "Estes são os nomes dos doze apóstolos...". Isto sugere a existência de uma lista tradicional dos Doze, que circulava nas comunidades. Lucas mencionando o chamado dos doze, explica que a estes Jesus deu o nome de "apóstolos" (Lc 6,13).
Supõe-se que esta lista dos doze surgiu entre os convertidos do judaísmo em Jerusalém, interpretando o movimento de Jesus como sendo continuidade com as doze tribos de Israel.
Mateus é o único a mencionar a restrição do envio dos doze com prioridade "às ovelhas perdidas de Israel!". Tal restrição pode se explicar pela sua intenção em valorizar suas comunidades de origem no judaísmo, às quais escreve o evangelho.

Pedro, André, Tiago, o outro Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tadeu, Simão e Judas, após as recomendações de Jesus, partem para a Missão em todos os lugares e, tanta coisa aconteceu depois disso, que hoje, dois mil e nove anos depois, nós, também somos chamados por Jesus, para levar a todos os lugares em que vivemos , a partir de nossa casa, a Sua Mensagem de Amor, trazida pelos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e, pelos discípulos que deram a vida pelo anúncio da Palavra: Paulo e Pedro; pregando as verdades que Jesus trouxe para o mundo que o Pai criou.
Jesus, ainda hoje, continua chamando a todos para a Missão; ainda hoje. Todos seremos capacitados por Ele, através do Espírito Santo, se decidirmos ser trabalhadores da Messe: basta crermos nas Suas verdades, olhamos ao nosso redor e constatarmos que o Cristo está no meio de nós e, convoca-nos a todo instante, para as muitas missões que surgem à nossa frente.

O comodismo, o medo, e a indiferença nos cegam e nos impedem, às vezes, de cumprirmos com a parte que nos toca como missão. Ela não é difícil e muito menos impossível.
Se vivermos com o nosso coração cheio de amor; se confiarmos de verdade nas palavras de Jesus, até um simples sorriso, um pequeno gesto, um momento de atenção para com o próximo, serão parte de Missões que vamos cumprindo inspirados pelo Espírito Santo, deixado por Jesus, como nosso advogado, como nosso consolador, como nosso orientador, durante a nossa caminhada nesta vida. Assim, vamos conseguindo amar nossos irmãos, cumprindo o Mandamento Maior do Senhor.

Ninguém nasce por acaso e para nada. Todos nascemos com uma missão, basta que estejamos atentos e, Jesus nos indicará a que viemos, como fez com os Apóstolos, o momento, o jeito e a maneira de a cumprirmos, livremente e, se quisermos.
Contudo, devemos ter cuidado: o estilo da missão de Jesus e dos discípulos é o oposto daquele dos poderosos que o mundo de hoje idolatra.
Não se baseia sobre a vontade de dominar, a arrogância ou a ambição, mas sobre a proposta humilde (não devem levar nada de material, mas devem contar com a providência divina e com a hospitalidade fortemente praticada naquela época), respeitosa, atenta aos mais fracos (curai os doentes), oferecida na gratuidade, sem buscar outras recompensas.
O Evangelho de Jesus é uma mensagem de vida verdadeira para quem confia somente em Deus, que é Pai e também Mãe.
Como, podemos, nós, discípulos de Jesus, seguir nossa missão em meio aos lobos do tempo atual? A missão é mais forte do que o medo. Às vezes, somos tomados por pensamentos negativos, tipo “o que vão pensar?” ou “o que vão dizer?”.

É humano sentir medo, mas a missão deve superar os nossos temores. Nenhum profissional tem medo de falar de sua profissão.
Então, por que deveríamos, nós cristãos, ter medo de falar de Cristo, da sua pessoa, da sua verdade, da sua vida, do seu amor, do seu mistério?
A fé e a missão começam no coração e devem terminar nos lábios e nas ações. Não podemos deixar que o receio atrapalhe a nossa missão cristã. Portanto, está lançado o desafio. Cristo chama você, para a sua missão.

Ninguém nasce por acaso e para nada.  Todos nascemos com uma missão, basta que estejamos atentos e, Jesus nos indicará a que viemos, como fez com os Apóstolos, o momento, o jeito e a maneira de a cumprirmos, livremente e, se quisermos.  FIQUEMOS ALERTAS!

Reflexão Apostólica:

Ao ordenar aos discípulos a: curar os doentes, ressuscitar os mortos, sarar os leprosos e expulsar os demônios, Jesus pretende que os seus seguidores reproduzam a vida de seu Mestre, ao mesmo tempo em que os convoca a empregarem todos os recursos e forças para a solução dos problemas mais angustiantes das ovelhas perdidas da casa de Israel.

Cristo veio procurar a única ovelha que se tinha perdido. A única que é você, que é o seu marido, a sua esposa, o seu filho, a sua filha, o seu parente... É por esta alma perdida, esta ovelha desgarrada que o Bom Pastor foi enviado.

Ele que, desde sempre fora prometido: para ela nasceu e por ela foi entregue. Ela é única, tomada dos judeus e das nações, tomada de todas as nações, única no mistério, múltipla nas pessoas, múltipla pelo corpo, segundo a natureza, única pelo Espírito segundo a graça, numa palavra, uma única ovelha e uma multidão inumerável.

Aquele que veio procurar a única ovelha foi enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel, não só no seu todo, mas também na sua individualidade. Por isso, chama pelo nome e de uma maneira detalhada para dizer que Ele nos trata não quantitativa, mas qualitativamente.

Ele nos conhece e nos chama pelo nome: Simão, chamado Pedro, e o seu irmão André; Tiago e o seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o nacionalista; e Judas Iscariotes.

Jesus associa à sua atividade um grupo de homens que irá pregar a Boa-Nova e realizar os prodígios que ele realizou. Aos seus seguidores, Jesus dá ordem de continuarem sua obra em favor das pessoas, confere-lhe autoridade para expulsar maus espíritos e curar os doentes.

Por nós mesmos, como cristãos não tínhamos um poder mágico para realizar estes milagres, mas o evangelista usa essa imagem para expressar a luta dos discípulos de todos os tempos contra tudo àquilo que destrói a vida humana, física, psicológica ou espiritualmente.

Assim nos dá a conhecer o seu amor por nós e nos compromete com e na sua missão. Ele nos converte em Discípulos e Missionários Seus com uma Vocação específica na Igreja por Ele mesmo instituída, quer como Bispos, quer como Presbíteros assim como leigos.

Portanto, se Ele fora enviado como verdade para os ludibriados, como caminho para os transviados, como remédio para os doentes, como resgate para os cativos e como alimento para os que morriam de fome, tu como discípulo e missionário d’ele no mundo de hoje não podemos e nem devemos ser outra coisa senão aquilo que Ele foi e é em nós.

Ele foi à pessoa de todos e de cada uma, foi enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel, para que elas não se perdessem para sempre e tivessem vida e vida em abundância.

Esta é nossa tarefa de hoje: anunciar a Boa-Nova, descobrindo no mundo os ‘espíritos maus’, isto é, os males que alienam e marginalizam as pessoas, e buscar-lhe a cura, pois o Reino de Deus está próximo.

Hoje também, temos grande número de ovelhas perdidas, que nós precisamos arrebanhá-las de novo à casa do Pai. Ovelhas que se perderam na imensidão da pornografia dos filmes, da internet, da televisão, dos "bailes" etc.

Ovelhas que estão perdidas num mundo de prazer pelo prazer, e que nos diz que quem age de maneira diferente não está com nada. Então, é aí que o bicho pega pois o jovem fica numa situação muito difícil.

Conhece aquela: "Se tirar rasga. Se deixar, o gato come"? É assim. O jovem consciente, participante de um grupo de outros jovens da sua idade, reage de forma positiva a esse estado de coisas. 

Entretanto, no que se refere àqueles jovens que fazem parte do grupo das ovelhas perdidas, a coisa é muito complicada. Como podemos atingi-los? Pescá-los? Este é o grupo de ovelhas perdidas mais difícil da Igreja.

Quanto às ovelhas perdidas do grupo dos adultos, talvez pudéssemos arrebanhá-los na hora do casamento, com os Cursos para Noivos, ou catequese de adultos.
  
Já o grupo de ovelhas perdidas da terceira idade, é o mais fácil, ou o menos difícil pois já se encontram no fim da caminhada vital, e os argumentos relacionados sua salvação sempre lhes cairão bem.
  
Parece que nos esquecemos de mencionar as crianças. É que na verdade, elas ainda não  fazem parte de nenhum grupo de ovelhas perdidas, pois estão sendo iniciadas na vida cristã.


Jesus, eu te agradeço por me teres chamado a colaborar contigo, apesar de minhas limitações e fragilidades. Diga-me como posso atingir.

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