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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Evangelho do dia 07 de julho quinta feira

07  julho Esta, pois, é a nossa missão: fazer conhecer, fazer amar, fazer viver a doutrina de Jesus Cristo. (L 25). São Jose Marello
Mateus 10,7-15

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Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar. Não levem guardados no cinto nem ouro, nem prata, nem moedas de cobre. Nesta viagem não levem sacola, nem uma túnica a mais, nem sandálias, nem bengala para se apoiar, pois o trabalhador tem o direito de receber o que precisa para viver.
- Quando entrarem numa cidade ou povoado, procurem alguém que queira recebê-los e fiquem hospedados na casa dessa pessoa até irem embora daquele lugar. Quando entrarem numa casa, digam: "Que a paz esteja nesta casa!" Se as pessoas daquela casa receberem vocês bem, que a saudação de paz fique com elas. Mas, se não os receberem bem, retirem a saudação. E, se em alguma casa ou cidade as pessoas não quiserem recebê-los, nem ouvi-los, saiam daquele lugar. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: no Dia do Juízo, Deus terá mais pena das cidades de Sodoma e de Gomorra do que daquela cidade.
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Meditação: 

(…) A vida de quem é discípulo de Jesus consiste em fazer as obras do reino de Deus para manifestar a sua presença no meio dos homens. É deixar de lado as suas próprias obras para que, como enviado por Jesus, realize as obras de Deus. Para que isso seja possível, o discípulo de Jesus não deve colocar a sua confiança nos bens materiais, mas em Deus, que tudo proverá para que a sua obra seja coroada de êxito. Com essa confiança em Deus, o discípulo de Jesus deve procurar estar atento a tudo o que acontece ao seu redor, para que não perca nenhuma chance de fazer o bem aos que necessitam dele e possa ser, também, um promotor da paz”. (CNBB)

A missão consiste em uma presença no mundo para a libertação e a salvação total dos homens e mulheres. É o anúncio, acompanhado de gestos concretos de promoção da vida plena.

O evangelho que meditamos hoje nos recorda três traços essenciais da maneira que realizavam sua missão. Em primeiro lugar, a forma maravilhosa como se manifesta a proximidade do Reino por meio de curas, purificações e exorcismos. E tudo gratuitamente. Em segundo lugar, é valorizada a preparação espiritual junto a Jesus do que as provisões para o caminho. Longos preparativos logísticos tirariam a força e a urgência da missão.

O evangelho delineia o procedimento do missionário. O centro do anúncio é a proximidade do Reino dos Céus. João Batista inaugurara este anúncio. A proximidade do Reino significa que ele está ao nosso alcance, para ser vivido dia a dia. A natureza do Reino é a prática da justiça que liberta e regenera a vida.

Por último, a paz que eles alcançaram no seguimento de Jesus é comunicada a quem escuta o evangelho. Eles são testemunham e mensageiros da paz nascida da reconciliação entre todos os seres humanos com Deus. Nossa mensagem comunica a gratuidade, urgência e paz que caracterizou a mensagem original dos apóstolos?

Ao missionário é fundamental o despojamento. Os filósofos itinerantes gregos praticavam tal tipo de despojamento para demonstrar austeridade.

Para o missionário o despojamento não é um fim em si. É um ato de libertação para colocar-se inteiramente a serviço da missão. E é um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres. Pelo seu despojamento o missionário abre os corações daqueles a quem ele é enviado.

Podemos ver aí os critérios para a fundação e articulação de novas comunidades domésticas, que poderiam acolher outros missionários.
Reflexão Apostólica: 
Aonde esta o reino de Deus? Aonde e por onde já o procuramos? Li certa vez numa camiseta a seguinte frase: “dinheiro não é tudo, é 100%”. Vai saber se é mesmo?

O que é o dinheiro se não temos a paz para gastá-lo?

Precisamos muito do dinheiro para pagar nossas contar e manter nosso padrão de vida e a nossa qualidade de vida, mas ele não nos visita, não nos consola, não nos alegra no dia da tristeza. Vi certa vez na internet um homem que ganhou milhões de dólares na loteria, no entanto hoje tenta recuperar o velho emprego de gari.

Assistindo um documentário do History Channel sobre o paradeiro da arca da aliança os pesquisadores e arqueólogos não descartam a possibilidade que ela, por ser feita de madeira possa ter se desmanchado com o tempo, sobrando apenas o ouro que a revestia.

A arca carregava as tábuas da Lei, que eram de pedra, onde Moisés apresentou ao povo os dez mandamentos. Poderia então tamanho tesouro virado pó junto com a madeira? O que havia de mais precioso lá, as tábuas ou a mensagem?

Do êxodo até os dias atuais, em que momento de nossas vidas não usamos como referencia os dez mandamentos? Na criação dos nossos filhos eles estão, nos direitos e deveres públicos eles estão lá também, no entanto o ouro não está.

Precisamos nos empenhar ainda mais a levar a mensagem de um reino de Deus que “paira” sobre nós, mas que insistimos em não ver. Que o dinheiro, as posses, os bens devem ser os adornos e não a vestimenta. Que a busca da felicidade não pode estar condicionada a se acertar na loteria, em ser milionário, (…).

Quem nunca sonhou estar de férias no caribe, na Europa, em Nova York com toda a família, num hotel de luxo numa praia paradisíaca digna de um filme de Hollywood? Como sonhar é bom! Por que então não acrescentamos nesses sonhos que temos a paz, o sorriso de nossos filhos, a presença dos nossos amigos? O ouro pode estar também na realidade que vivemos, esteja acontecendo num fundo de um quintal ou numa lage sem cobertura.

Se recebermos de coração aberto a paz ela será convidada a ficar, com dinheiro ou sem dinheiro! “(…) Que a paz esteja nesta casa! Se as pessoas daquela casa receberem vocês bem, que a saudação de paz fique com elas”.

O que me impressiona é nossa vontade de construir patrimônio e se esquecer dos alicerces que de fato nos sustentam para poder usufruir da conquista. E quanto a questão de onde estaria o reino de Deus… Se de fato as tábuas viraram pó é bem provável que elas até hoje estão no ar, ao nosso redor, sobre nós, sobre os irmãos… Encontrou? A mensagem sobrevive ao tempo. É ela o verdadeiro patrimônio contido na arca da aliança.
O que você tem anunciado no caminho da sua vida? Você conversa com seus amigos e amigos sobre o que vê e ouve na TV, na Internet? Por que você não anuncia também o Evangelho? Você tem acolhido no coração as delicadezas de Deus para a sua vida ou tem deixado passar pensando que é mérito seu?

Recebemos de graça, de graça devemos dar, é nosso dever, é nosso chamado e nossa missão. Porém, Ele nos recomenda que na nossa caminhada não levemos nada do que o mundo considera importante, mas tão somente os dons que Dele recebemos, de graça. Assim fazendo nós estaremos livres dos nossos “achismos”, dos nossos apegos, das nossas idéias desvirtuadas pelo pecado e poderemos anunciar o reino dos céus que é a Palavra de Deus agindo em nós.

Vamos empenhar em levar a noticia que muda a vida verdadeiramente. O que levar? o que é importante.

Propósito: Descobrir o meu chamado para ser de Jesus, para ser discípulo e missionário.

2º Meditação:  
Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações.
A primeira recomendação é que "O Reino dos Céus está próximo". Portanto, todo o mundo inteirando-se da sua aproximação tem de estar de sobreaviso.  É preciso que os Apóstolos participem do ministério do Mestre: "Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios".
Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.
São enviados para fazer toda a espécie de bem sem cuidarem de recompensa e a não se preocuparem de quem. Contando se cumpra o projeto de Deus e o dia do juízo não venha a surpreender  alguém.
Estas recomendações por ocasião do envio dos doze, são reproduzidas, com algumas variantes, também por Marcos e Lucas, sendo que Lucas também as apresenta no envio dos setenta e dois.
Pelo seu estilo e pelo uso que delas fazem os evangelistas, pode-se supor que sejam normas para a ação missionária, já estabelecidas pelas primeiras comunidades.
Não cabe ao missionário procurar segurança, prestígio, e estabilidade financeira em sua atividade, transformada em "cargo" ou "função".
A missão é reunir o povo para seguir a Jesus, o novo Pastor. Ela se realiza mediante o anúncio do Reino e pela ação que concretiza os sinais da presença do Reino.
A missão se desenvolve em clima de gratuidade, pobreza e confiança, e comunica o bem fundamental da paz, isto é, da plena realização de todas as dimensões da vida humana.
O missionário, na humildade e no despojamento, é movido pelo sentimento de fraternidade e solidariedade, com uma prática acolhedora, valorizando cada um que encontra e comunicando a paz. Os enviados são portadores da libertação, rejeitá-los é rejeitar a salvação e atrair sobre si o julgamento.
Este convite hoje é feito a todos nós. Somos convocados a anunciar o Reino dos Céus mas, muitas vezes, nos falta a coragem de sair de nós mesmos para O ir anunciar. Peçamos a ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.
Lembramos que o despojamento é um ato de libertação do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão.
É um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres aos quais são enviados, e que acolherão estes missionários.
A alegria, a felicidade e o perdão, são atributos do reino dos céus que está dentro do nosso coração. Recebemos de graça, de graça devemos dar, é nosso dever, é nosso chamado e nossa missão.

Deus quer dar a todos os Seus filhos uma qualidade de vida digna, porque somos criados à Sua Imagem e semelhança e nos chama a sair da nossa redoma para anunciar ao mundo que o reino dos céus é Jesus e que Ele está no meio de nós.

Ele nos recomenda que na nossa caminhada não levemos nada do que o mundo considera importante, mas tão somente os dons que d’Ele recebemos, de graça.

2º Reflexão Apostólica:

Como vimos no Evangelho de hoje, Jesus concede aos discípulos plenos poderes de cura. E pensar que nós somos descendentes ou herdeiros destes primeiros missionários, pois eis que Jesus estará conosco até o fim dos tempos. Por que não curamos também? Será que duvidamos? Será que achamos que não conseguiremos? Homens de pouca fé!

A proclamação do missionário consiste não em levar uma doutrina oficial, mas em testemunhar o amor com que o próprio Jesus conviveu com seus discípulos e o povo em geral.

O Senhor nos chama insistentemente e, a todos os que Ele cura e salva dá uma ordem: “ Em vosso caminho, anunciai: o reino dos céus está próximo”!

Nós temos o costume de receber de Deus bênçãos e graças vindas do Seu amor e, mesmo tendo um coração agradecido, nós nos esquecemos de repartir com as outras pessoas o que nós ganhamos.

Assim como Jesus ensinou aos Seus discípulos, Ele quer nos ensinar a compartilhar com os outros, todas as bênçãos que Dele recebemos.

A cada dia nós recebemos do céu alguma coisa: o dia nasce, o sol nos aquece, a chuva nos refresca, depois o sol se põe, a noite chega, nos abrigamos; temos proteção, temos saúde, disposição, esperança; meditamos e refletimos a Palavra de Deus; participamos da Eucaristia, temos o coração pacificado; trabalhamos, rimos, nos divertimos, nos abraçamos, etc…

Contudo, há muitos que não têm nada disso, às vezes têm até muito dinheiro e bens, mas não sabem apreciar as coisas simples porque as acham enfadonhas.

Por isso, Jesus nos envia a anunciar o reino na caminhada da nossa vida, a todas as pessoas que encontramos, através das circunstâncias em que estamos vivendo, no lugar em que nós estamos, em qualquer situação, sob qualquer condição. Ele nos manda contagiar o mundo com o Seu poder, e a Sua glória, aqui mesmo, terra dos viventes!

O reino de Deus consiste em justamente nós apreciarmos as coisas simples do céu que estão ao redor de nós aqui na terra e para as quais nós não damos valor.

Viver o reino de Deus é vivenciar a paz, o perdão, o amor e, principalmente levar esse reino a quem não o conhece. Jesus nos manda fazer tudo para anunciar que o Seu reino está próximo, porém não devemos nos angustiar quando não o aceitarem nem acreditarem que ele existe.

Ele nos manda ir em frente e não desanimar. A certeza de que o reino está próximo nos motivará a nunca desistir de testemunhá-Lo.

Certas pessoas de pouca fé e não muito chegadas à religiosidade, dizem: Tem de pagar para rezar uma missa? Tem de pagar para celebrar um casamento? Um batizado? Tenho de pagar para assistir a missa?

Que absurdo! Que falta de espiritualidade! Porque o operário merece o seu sustento, o qual deve vir de nós com toda boa vontade.
Não se trata de esmola. E cuidado! Não dê apenas uma moedinha que está atrapalhando no seu bolso. Se você deu o que lhe sobra, você não deu muito.

Lembra daquela mulher que deu umas moedinhas e Jesus disse que ele foi a única pessoa que realmente deu muito? Isto porque ela deu tudo que tinha, enquanto os demais deram o que lhes sobrava? Então, ajudemos a Igreja de Jesus Cristo, e não nos faltará nada!  Este é o maior investimento!

Assim sendo, não podemos perder tempo: o reino de Deus está dentro de nós e, por isso, temos em nós o poder e a autoridade de Jesus para em Seu Nome, “curar doentes, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar os demônios” como nos fala o Evangelho.

Todas as vezes que nos aproximamos de alguém e em Nome de Jesus o ajudamos a sair do pecado, o levamos para um novo caminho, estaremos cumprindo o Evangelho. A nossa recompensa será a paz de Jesus que é o sinal de que o reino de Deus acontece também dentro de nós.

O que você tem anunciado no caminho da sua vida? Você conversa com seus amigos e amigos sobre o que vê e ouve na TV, na Internet? Por que você não anuncia também o Evangelho? Você tem acolhido no coração as delicadezas de Deus para a sua vida ou tem deixado passar pensando que é mérito seu?

De graça recebemos, de graça devemos dar! É assim que Jesus inicia o envio e conseguintemente a missão dos discípulos. É fundamental entender bem que recebemos gratuitamente o evangelho da vida. E por isso como paga temos de nos consumir também de graça como uma vela que se queima no altar.

O objetivo da nossa doação é a vida dos nossos irmãos e irmãs. Veja o que Jesus nos diz: Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos e expulsai os demônios.

É esta a nossa tarefa, a nossa missão! Mas para que possamos desempenhá-la, precisamos, nós mesmos, nos sentirmos curados, ressuscitados, purificados e livres de todas as artimanhas do inimigo.

O Espírito Santo é o amor que nós recebemos do Senhor. Ele é gratuito, incondicional e poderoso para nos curar e nos libertar. É com este amor que nós também poderemos sair pelo mundo a fora anunciando que “o reino dos céus está próximo”.


As graças que nós recebemos nos levam a um estado de espírito em que a paz que nós usufruímos, são sinais da justiça que praticamos. 

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