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domingo, 3 de julho de 2016

Evangelho do dia 4 de julho segunda feira

04 julho  Há na natureza algumas substâncias que, por sua propriedade natural, não seguem a lei comum e, colocadas na água, não se molham, atiradas ao fogo, não se queimam; assim vós, embora no mundo, não deveis pertencer ao mundo, mantendo-vos alheios aos seus interesses, às suas honrarias, aos seus princípios e às suas festas. (S 354). SÃO JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 9,18-26

"Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, prostrou-se diante dele e disse: "Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá". Jesus... o acompanhou, junto com os discípulos. Nisto, uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias veio por trás dele e tocou na franja de seu manto. Ela pensava consigo: "Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada". Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: "Coragem, filha! A tua fé te salvou". E a mulher ficou curada a partir daquele instante. Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão agitada, e disse: "Retirai-vos! A menina não morreu; ela dorme". Mas eles zombavam dele. Afastada a multidão, ele entrou, pegou a menina pela mão, e ela se levantou. E a notícia disso espalhou-se por toda aquela região." 

Meditação:
 

O Evangelho de hoje nos traz duas realidades de fé que aos olhos humanos parece impossível de acontecer. A primeira nos fala de ressurreição e a segunda da cura de uma enfermidade de muitos anos.

Para Jesus nada é impossível e Ele realizou o impossível na vida dessas duas pessoas por causa da FÉ do pai da menina e da hemorroíssa.

Neste texto temos duas narrativas de milagres, a cura de uma mulher anônima e a ressurreição da filha de Jairo. Elas encontram-se mais detalhadas no evangelho de Marcos, porém Mateus, procurando atender às expectativas do judaísmo, as resume com a preocupação de agregá-las na sua coletânea de dez milagres de Jesus, apresentando-o com um caráter de poder messiânico.

O atendimento a um chefe importante, da sinagoga, é interrompido pela cura e atenção dada a uma mulher impura, do povo.

Um quer a restituição da vida de sua filha, a outra quer a cura de sua impureza. Fica evidente a subversão da ordem religiosa vigente. De um lado um homem, chefe religioso com prestígio, de outro, uma mulher excluída.

Jesus prioriza a mulher, à qual chama de filha e exalta sua fé. Mas não exclui a filha do chefe, cuja vida é restaurada, apesar das zombarias.

Nosso Senhor é a única esperança para Jairo. Jairo teria visto os milagres realizados em Cafarnaum, e pôs no Senhor toda a sua confiança. Com Jairo aprendamos a buscar ajuda em Nosso Senhor, a prostrarmos com humildade, fé e confiança diante do nosso Deus.

Enquanto ia, certa mulher, que sofria de um fluxo de sangue fazia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla da veste.

Essa mulher que já havia gastado todos os seus bens com médicos, agora espera impaciente, cheia de fé e de esperança em Cristo Jesus. Ela ouviu que muitos ficaram curados só em tocá-lo. Por isso, também de decide. Se ao mesmo tocar no seu manto ficarei curada.

Da multidão que O oprime, uma só pessoa Lhe tocou de verdade: esta doente; e não apenas com um gesto, mas com a fé do seu coração. Ela toca no manto. Que significa ‘tocou’ senão que creu que professou a fé em Cristo, o Médico dos médicos?

Jesus, voltando-se e vendo-a, disse-lhe: coragem minha filha, a tua fé te salvou. Naquele instante sentiu-se completamente curada. Não a curou o manto, curou-a Jesus Cristo, que tinha observado todos os seus movimentos, e também a fé do seu coração.

Esta mulher, cheia de confusão à vista da sua enfermidade, merece da parte de Jesus o tratamento de filha. Ainda mais feliz por ter perseverado nos sentimentos de gratidão ao médico da sua alma e seu corpo, ela é para nós um modelo tanto mais digno de imitação, quanto mais viva é a sua fé e mais profunda a sua humildade.

A mulher não ficou acomodada em um canto nem mostrou desânimo, mas perseverou com fé, e então foi curada: coragem, minha filha, a tua fé te salvou. O mesmo diz para ti neste momento de dor e de luto, de tristeza e abandono.

Quando Jesus e seus discípulos chegaram na casa de Jairo, encontraram a casa cheia de gente e muito alvoroço dos que choravam a morte da menina e Ele diz: Retirai-vos todos daqui, porque a menina não morreu; está dormindo.

E caçoavam-se dele. Se não há fé, o homem encerra-se nuns limites humanos, que são muito estreitos.

Jesus Cristo tomou a menina pela mão e ela se levantou. Levantou-se com tanta facilidade como se tivesse tido um bom sono. Jesus mostrou-se uma vez mais dono absoluto da vida e da morte.

Tanto Jairo como esta mulher nos dá um exemplo de fé na onipotência de Cristo, pois só um milagre podia curar a filha de Jairo, que estava em agonia, e ressuscitá-la uma vez morta, assim como curar a doença daquela mulher, que já tinha posto todos os meios humanos possíveis.

De modo parecido, o cristão deve esperar a ajuda de Deus, que não lhe faltará para superar os obstáculos que se atravessam no caminho para a sua santificação.

Reflexão Apostólica:

A missão de Jesus é restaurar os homens na vida total: não só libertá-los da doença que os diminui e exclui do convívio social, mas também salvá-los da morte, que os exclui da vida antes do tempo.
O Senhor veio libertar o seu povo escolhido, da doença e da morte a que o pecado nos leva. Jesus caminhou aqui na terra e enquanto prosseguia curava e libertava a todos os que O chamavam, a todos os que O tocavam.

Era esta a sua missão: fazer com que o homem e a mulher entrassem novamente em comunhão com o Pai. Porém a obra de Jesus depende da nossa fé. Aquele chefe que se aproximou de Jesus deu testemunho de sua fé diante do que para nós parece ser irremediável.

Mesmo diante da morte da sua filha aquele homem acreditou que Jesus tinha o poder de ressuscitá-la! “Minha filha acaba de morrer, mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”, disse ele a Jesus.

Jesus concedeu a sua filha, uma nova vida! Muitas vezes pensamos que estamos mortos para o mundo, para o trabalho, porém estamos apenas dormindo. Jesus nos toma pela mão e nos levanta

Aquela mulher que sofria de hemorragia há doze anos, não se importou com o tempo que já se havia passado nem tampouco quis fazer alarde nem chamar a atenção de Jesus. Ela apenas tocou a barra do manto de Jesus e foi curada!

Assim, Jesus confirma para nós o Seu diagnóstico: “a tua fé te salvou!” Diante do que ouvimos e meditamos neste texto nós não precisamos ficar procurando pretextos nem ações mirabolantes para conseguirmos a cura das nossas enfermidades.

Não precisaremos mais ir de um lado para outro buscando “paliativos” para as nossas dores. A fé em Jesus Cristo é que nos salva! Ter fé significa crer, confiar e depender.

Os dois personagens do Evangelho de hoje não exigiram de Jesus atenção especial, eles apenas se aproximaram de Jesus cheios de fé e confiança.

Que a nossa fé nos mova e nos faça sair de nós mesmos (as) para buscar Jesus na certeza de que só Ele é o médico dos homens e das almas e que o motivo maior para uma vida nova seja simplesmente o nosso desejo de tocá-Lo.

Tanto Jairo como a hemorroíssa nos dão um exemplo de fé na onipotência de Cristo, pois só um milagre podia curar a filha de Jairo, que estava em agonia, e ressuscitá-la uma vez morta, assim como curar a doença da hemorroíssa, que já tinha posto todos os meios humanos possíveis.

De modo parecido, o cristão deve esperar a ajuda de Deus, que não lhe faltará para superar os obstáculos que se oponham à sua santificação.

Ordinariamente, a ajuda divina é-nos concedida de modo calado, mas não devemos duvidar que, se fazer falta para a nossa salvação, Deus voltará a repetir estes milagres. Tenhamos em conta, não obstante, que o que o Senhor espera de nós todos os dias é que cumpramos a Sua vontade.
 
Pense e fale para Jesus, pois hoje a Palavra de Deus, que é vida, nos traz a realidade de milagres realizados pela fé em Jesus.

Não perca a sua fé e tenha a coragem de ir ao encontro do Senhor hoje na Santa Missa por meio da Eucaristia ou na Adoração, enfim, não desista do seu impossível porque Jesus não desistiu de lhe ajudar, mas você precisa ir ao encontro do Senhor e ter a fé daquele pai e daquela mulher com hemorragia que mesmo diante de uma realidade dolorosa e sofrida acreditou que para Jesus nada é impossível.

Você tem procurado se aproximar de Jesus? Você necessita ser curado (a) de alguma doença? A quem você tem procurado? Você já tocou em Jesus? Como você acha que pode tocá-Lo? Você acha que o Senhor o (a) cura com passe de mágica, ou que depende da sua fé? Você alguma vez sentiu-se impotente como morto (a) diante da vida?

Propósito:
Pai, que minha resposta imediata aos apelos de meus semelhantes manifeste a veracidade do que proclamo por meio de palavras.
__._2º
Meditação

Podemos perceber na narrativa uma orientação para o fortalecimento da fé em uma primitiva comunidade de cristãos convertidos dentre os dirigentes religiosos e dentre os excluídos pelo sistema. "Tua fé te salvou." É a fé que leva ao abandono a Jesus, confiando e sendo fiel no cumprimento de suas palavras.

 O evangelho de hoje nos leva a meditar dois milagres de Jesus em favor de duas mulheres. O primeiro foi em favor de uma mulher considerada impura por causa de uma hemorragia irregular que durava mais de doze anos. O outro em favor de uma menina falecida faz pouco tempo.

De acordo com a mentalidade da época, a pessoa que tocava o sangue ou um cadáver era considerada impura e quem tocava esta pessoa tornava-se impuro/a. O sangue e a morte eram fatores de exclusão! Por isso, estas duas mulheres eram pessoas marginalizadas, excluídas da participação da comunidade.

Quem as tocava tornava-se impuro/a, e portanto não podia participar da comunidade, e assim não podia se relacionar com Deus. Para poder ser readmitido a participar plenamente da comunidade, havia necessidade de passar pelo rito de purificação, prescrito pelas normas da lei. Agora, curando pela fé a impureza da mulher, Jesus abre um novo caminho para Deus que não depende mais dos ritos de purificação, controlados pelos sacerdotes. Ressuscitando a garota, Jesus vence o poder da morte e abre à vida um horizonte novo.

Quando ainda Jesus estava falando, eis que um chefe do lugar vem pedir a intercessão por sua filha morta faz pouco tempo. Pede a Jesus para que vá lhe impor as mãos, “e ela viverá”. O chefe acredita que Jesus tem o poder de fazer reviver sua filha. Sinal de muita fé em Jesus por parte do pai da menina. Jesus se levanta e vai com ele, levando consigo também os discípulos. Eis o ponto de partida dos dois episódios que seguem: a cura da mulher que sofria há doze anos de hemorragia, e a ressurreição da menina.

 O evangelho de Marcos apresenta os mesmos episódios, mas com muitos detalhes: o chefe se chamava Jairo e era um dos chefes da sinagoga. A menina ainda não tinha morrido, e tinha doze anos, etc. (Mc 5,21-43). Mateus resume a narração tão viva de Marcos.

Durante o trajeto até a casa do chefe, uma mulher que há doze anos sofria por causa de uma hemorragia irregular se aproxima de Jesus para poder sarar. Doze anos com uma hemorragia! Por este motivo vivia marginalizada, excluída, porque, como foi dito, naquele tempo o sangue tornava impura a pessoa.

 Marcos afirma que a mulheres tinha gasto todos os seus bens com os médicos, mas em lugar de melhorar, a situação piorara (Mc 5,25-26). Ela tinha ouvido falar de Jesus (Mc 5,27). Por isso nasce nela uma esperança nova. Dizia para si mesma: “Se conseguir só tocar o manto dele, vou sarar”.
  
O catecismo da época dizia: “Se toco a roupa dele, vou ficar impuro”. A mulher pensa exatamente o contrário! Sinal de muita coragem. Sinal que as mulheres não estavam de acordo com tudo o que as autoridades religiosas ensinavam. O ensinamento dos fariseus e dos escribas não conseguia controlar o pensamento das pessoas. Graças a Deus! A mulher se aproxima de Jesus, por trás, toca o manto e ficar curada.

A palavra de Jesus que ilumina. Jesus se vira e vendo a mulher declara: “Coragem, filha, tua fé te salvou!” Frase breve, mas que deixa perceber trêspontos importantes:

a) Dizendo "Filha", Jesus acolhe a mulher na nova comunidade, que se formava ao redor dele. Não era mais uma excluida.

b) O que ela esperava e acreditava aconteceu de fato. Ela ficou curada. Prova esta que o catecismo das autoridades religiosas apontava como não correta e que com Jesus se abria um novo caminho que dava às pessoas a possibilidade de obter a pureza que a lei exigia e de entrar em contato com Deus.

c) Jesus reconhece que, sem a fé desta mulher, ele não teria conseguido fazer o milagre. A cura não foi um rito mágico, mas um ato de fé.
  
Vendo a agitação das pessoas em luto pela morte da menina, pediu para que todos saíssem do quarto. E diz: “A menina não está morte. Está dormindo!”. As pessoas caçoam, porque sabe distinguir quando uma pessoa dorme ou quando está morta. Para elas a morte era uma barreira que ninguém podia ultrapassar. O o riso de Abraão e de Sara, isto é daqueles que não conseguem acreditar que nada é impossível a Deus (Gn 17,17; 18,12-14; Lc 1,37). As palavras de Jesus tem um significado ainda mais profundo. A situação das comunidades na época de Mateus pareciam se encontrar numa situação de morte. Também elas ouviam: “Não estais mortos, vós estais adormecidos! Despertai!”
  
Jesus não se incomoda com o deboche das pessoas, Espera que todos saiam da casa. Em seguida, entre, pega a menina pela mão e ela se levanta. Marcos cita as palavras de Jesus: "Talita kúmi!", que quer dizer: Menina levanta-te (Mc 5,41). A notícia espalhou-se por toda aquela região. As pessoas acreditaram que Jesus é Senhor da vida, que vence a morte.

 Hoje, quais são as categorias de pessoas que se sentem excluídas da participação da comunidade? Quais são os fatores que causam a exclusão de tantas pessoas e tornam difícil a vida delas na família e na sociedade? • "A menina não está morta. Dorme!" "Não está morta! Vós estais dormindo! Acordai!” É esta a mensagem do evangelho de hoje. O que me diz? Sou um dos que caçoam?

Reflexão Apostólica
(…) O Evangelho de hoje nos mostra que não existe problema que não tenha solução verdadeira quando nos aproximamos de Jesus. Tanto o chefe que se aproxima de Jesus reconhecendo a morte da sua filha, mas acreditando que a imposição das mãos de Jesus lhe devolverá a vida quanto a mulher que, depois de 12 anos de enfermidade, reconhece que basta tocar a barra do manto de Jesus que ficará curada foram atendidos. A palavra que Jesus disse à mulher vale para todos nós: devemos ter coragem, pois a nossa fé nos salva. Devemos acreditar em Deus e enfrentar, com confiança nele, todos os nossos problemas, pois ele está ao lado de quem crê”.(CNBB)

Como ainda somos presos ao que conhecemos e aquilo que nossos olhos podem ver? As vezes pode parecer tolo alguém dizer que esta repleto do Espírito Santo ou feliz ou “na graça”, mas sempre será motivo de ceticismo daqueles que precisam ver para crer.

Vamos analisar dois momentos desse evangelho…

Imaginemos uma situação em que uma fatalidade esta acontecendo e fica sob a nossa responsabilidade de procurar e trazer ajuda, Qual seria o nosso comportamento ao ver que a ambulância, a policia, a ajuda não veio imediatamente ao local? Consigo imaginar a situação? Como estaria o coração daquele homem ao ver Jesus parar para conversar com aquela mulher?

Claro que em seu coração habitava a vontade de apressar o Senhor para que chegasse rapidamente a sua aflição. Será que ele também pensou, ao ouvir as musicas fúnebres, que o Senhor demorou muito pra chegar?

Enfatizo muito isso: A missão de Jesus estava na libertação do pecado, no entanto, não se negou a resgatar a fé através de muitos prodígios visíveis. O milagre não era a sua prioridade e sim o resgate da vida.

Não foi um e nem dois momentos em que os evangelistas narram a preocupação de Jesus em manifestar a graça de Deus apenas a alguns e não publicamente. Fazendo um parêntese desse fato, como não estranhar esse “JESUS” que é mostrado pelos canais de TV, não como um Rei ou Senhor e sim como um escravo de mídia e da vontade de uns senhores que se dizem pastores, que cobram valores para que Deus “haja”. Isso é deprimente…

Se isso ainda acontece é por que nossa fé também é semelhante ao povo que acompanhava o cortejo fúnebre da menina. Incrivelmente, talvez contra o que apregoa o mundo do imediatismo, eu ainda estou convicto que Jesus sempre esperará o silencio para mudar a vida através da Boa Nova

Os céticos continuam a caluniar, a sorrir, a falar, pois temem o silencio que também poderia mudar suas vidas. Mais que atender a um pedido, Jesus precisa de um tempo pra falar com você, comigo, com ele, [...] em particular. A conversa também pode salvar uma vida que esta nesse momento dormindo.

Deixe por um instante Jesus conversar com você!

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