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segunda-feira, 4 de julho de 2016

EVANGELHO DO DIA 5 DE JULHO TERÇA FEIRA

05  julho Vós estareis no mundo, mas não pertencereis ao mundo, nem o mundo poderá reclamar direito algum sobre vós. Vós vos achareis rodeados pelas perversidades da terra, mas vos conservareis sempre puros e sem mancha. (S 355). SÃO JOSE MARELLO

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 9,32-38

"Enquanto os cegos estavam saindo, as pessoas trouxeram a Jesus um possesso mudo. Expulso o demônio, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". Os fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios". Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados... proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!"" 

Meditação:
 
 O evangelho de hoje traz dois assuntos: (1) a cura de um endemoninhado mudo (vv 32-34) e (2) um resumo das atividades de Jesus (vv 35-38).
Estes dois episódios encerram a parte narrativa dos capítulos 8 e 9 do evangelho de Mateus na qual o evangelista procura mostrar como Jesus praticava os ensinamentos dados no Sermão da Montanha (Mt 5 a 7).
No capítulo 10, cuja meditação começa no evangelho de amanhã, veremos o segundo grande discurso de Jesus: o Sermão da Missão (Mt 10,1-42).
Como vimos na leitura do Evangelho, Mateus, num único versículo, descreve como trouxeram um endemoninhado mudo até Jesus, como Jesus expulsou o demônio e como o mudo começou a falar de novo.
Jesus vinha fazendo muitos milagres, salvando as pessoas de doenças e de suas dores e, ao mesmo tempo, despertar a fé daquele povo que estava adormecido para as coisas do Pai.
Durante a caminhada, naquele dia, encontra-se com uma multidão que lhe apresenta uma pessoa surda e possessa pelo demônio.
O demônio é o causador do mal. Pode ser um ser sobrenatural ou aqueles que, aqui no mundo, fazem o mal. Seja enquanto indivíduos ou na perspectiva sócio-econômica, em que as estruturas de poder excluem os pequenos e pobres expondo-os às mais diversas doenças. Jesus vem libertar destes demônios que levam o povo ao sofrimento.
Jesus expulsa o demônio e, a pessoa passa a ouvir e falar normalmente e o povo fica cada vez mais admirado  com todas as maravilhas que Jesus fazia.
As multidões se admiram da ação libertadora de Jesus mas os fariseus procuram difamá-lo. Identificam-no com um demônio, enquanto eles, fariseus, ostentam-se em suas cátedras de hipocrisia e poder. As multidões excluídas, cansadas e abatidas despertam a compaixão de Jesus. A tarefa de trabalhar na sua promoção e libertação é grande.
Ontem, como hoje, vemos muita gente sempre esperando que Jesus repita milagres e mais milagres na sua vida, para que possam manter acesa a sua fé. Hoje, sabemos tudo sobre o Plano de salvação que Ele trouxe como sua missão: Salvar um povo de cabeça dura.
De cabeça dura muitas vezes não por conta própria. Mas porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor.
Jesus vem reinstalar, com sua vida, com sua paixão, com sua morte e, principalmente com a sua ressurreição, o Reino do Pai, novamente baseado no Amor e suas conseqüências, ou seja, no Perdão, na doação, na Honra, na Verdade, na Felicidade e na Responsabilidade assumida por cada filho Seu, gerado aqui na Terra.
Porém, nem tudo foi um mar de rosas para Ele, pois os fariseus diziam: é pelo poder do príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.
Até nos dias atuais, Jesus continua a sua missão, conforme a sua promessa, em nosso meio. Sempre nos guiando e nos guardando para que sejamos felizes e, pedindo-nos, como naqueles dias, que fortaleçamos o Reino do Pai aqui na Terra: a Messe é grande, mas, os trabalhadores são poucos. Rogai ao Senhor da Messe, que mande mais operários para a sua Messe, diz, ainda hoje Jesus.
Contudo, o povo, tão evoluído com as coisas materiais, esqueceu-se de vigiar, cada um, a sua vida, o Dom recebido do Pai amoroso, para que ela não se perca; para que ela seja sempre mais uma realização da bondade do Criador, vivendo-a como um meio para ajudar  na sua salvação e dos outros irmãos.
Muitos são os que precisam mudar de vida para reencontrar-se com o Pai, transmitindo aos que o cercam só o amor, só o bem, só a fraternidade, orando e agindo em nome do Senhor, no trabalho da Messe.
Não esperemos como muitos que vivem ao bel prazer, uma vida egoísta, ignorando a dor e o sofrimento de tantos à nossa volta, durante a nossa caminhada, achando que a fortuna e tudo o que é material que acumulamos nos bastam. De repente se fica doente; de repente um mal incurável, que pode atingir a qualquer um, com ou sem dinheiro.
Nós acolhemos o chamado de Cristo quando fazemos tudo por amor. A vivência do amor anima as pessoas enfraquecidas, enfastiadas e sem perspectiva.
O amor vence o ódio e expulsa dos corações a intriga, a divisão, a incompreensão. Se fizermos como Jesus fez, estaremos sendo trabalhadores da Sua messe. Quanto mais nós nos apresentarmos à vinha do Senhor mais, surdos e mudos serão curados.
Você já se sente liberto (a) do demônio que paralisa os lábios do homem? Você conhece quando as pessoas à sua volta estão desanimadas e sem esperança? O que você diz a elas? Você tem ajudado a alguém pelo menos escutando e acolhendo? Você se considera trabalhador da messe de Cristo? Em que você tem empregado o seu tempo livre?
Se, não, o tempo é este e a hora é agora. Respondamos o chamado de Jesus, levantemo-nos e vamos anunciar a cura, a libertação, a paz e o amor de Deus no coração dos nossos irmãos que, como que ovelhas sem pastores, caminham para o abismo irreversível.
É importante pedir ao Pai do céu, que deseja acolher estas multidões no seu Reino, que envie trabalhadores para esta missão.
Reflexão Apostólica:

O que impressiona na atitude de Jesus, aqui e em todos os quatro evangelhos, é o cuidado e o carinho com as pessoas doentes. As doenças eram muitas, e a previdência social, inexistente. As doenças não eram só as deficiências corporais: mudez, surdez, paralisia, lepra, cegueira e tantos outros males.
No fundo, estas doenças eram apenas a manifestação de um mal muito mais amplo e mais profundo que arruinava a saúde do povo, a saber, o total abandono e o estado deprimente e desumano em que ele era obrigado a viver.
As atividades e as curas de Jesus se dirigiam não só contra as deficiências corporais, mas também e sobretudo contra esse mal maior do abandono material e espiritual em que o povo era condenado a passar os poucos anos da sua vida.
Além da exploração econômica que roubava a metade do orçamento familiar, a religião oficial da época, em vez de ajudar o povo a encontrar em Deus uma força para resistir e ter esperança, ensinava que as doenças eram castigo de Deus pelo pecado. Aumentava nele o sentimento de exclusão e de condenação.
Jesus fazia o contrário. O acolhimento cheio de ternura e a cura dos enfermos faziam parte do esforço mais amplo para refazer o relacionamento humano entre as pessoas e restabelecer a convivência comunitária e fraterna nos povoados e aldeias da Galiléia, sua terra.
É muito bonita a descrição da atividade incansável de Jesus, na qual transparece a dupla preocupação a que aludimos: o acolhimento cheio de ternura e a cura dos enfermos: “Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando a Boa Notícia do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade”. Nos capítulos anteriores, Mateus já tinha aludido várias vezes a esta atividade ambulante de Jesus pelos povoados Galiléia (Mt 4,23-24; 8,16).
Jesus transmite aos discípulos a preocupação e a compaixão que o animam por dentro: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita".
Jesus teve compaixão diante das multidões cansadas e famintas:"Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor”. Os que deviam ser os pastores não eram pastores, não cuidavam do rebanho. Jesus procura ser o pastor (Jo 10,11-14).
Na história da humanidade, nunca houve tanta gente cansada e faminta como hoje. A TV divulga os fatos, mas não oferece resposta. Será que nós cristãos conseguimos ter em nós a mesma compaixão de Jesus e irradiá-la aos outros?
Propósito:
Pai, faze-me compassivo diante do sofrimento de tantos irmãos e irmãs, movendo-me a ser, efetivamente, solidário com eles.
2º Meditação: 

Jesus vinha fazendo muitos milagres, salvando as pessoas de doenças e de suas dores e, ao mesmo tempo, despertar a fé daquele povo que estava adormecido para as coisas do Pai.

Durante a caminhada, naquele dia, encontra-se com uma multidão que lhe apresenta uma pessoa surda e possessa pelo demônio.

Jesus expulsa o demônio e, a pessoa passa a ouvir e falar normalmente. O povo fica cada vez mais admirado  com todas as maravilhas que Jesus fazia .

Ontem como hoje, vemos muita gente sempre esperando que Jesus repita milagres e mais milagres na sua vida, para que possam manter acesa a sua fé. Hoje, sabemos tudo sobre o Plano de salvação que Ele trouxe como sua missão: Salvar um povo de cabeça dura.

De cabeça dura muitas vezes não por conta própria. Mas porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor.

Jesus vem reinstalar, com sua vida, com sua paixão, com sua morte e, principalmente com a sua ressurreição, o Reino do Pai, novamente baseado no Amor e suas conseqüências, ou seja, no Perdão, na doação, na Honra, na Verdade, na Felicidade e na Responsabilidade assumida por cada filho Seu, gerado aqui na Terra. Mas, nem tudo foi um mar de rosas para Ele, pois os fariseus diziam: é pelo poder do príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.

Até nos dias atuais, Jesus continua a sua missão, conforme a sua promessa, em nosso meio. Sempre nos guiando e nos guardando para que sejamos felizes e, pedindo-nos, como naqueles dias, que fortaleçamos o Reino do Pai aqui na Terra: a Messe é grande, mas, os trabalhadores são poucos. Rogai ao Senhor da Messe, que mande mais operários para a sua Messe, diz, ainda hoje Jesus . Só que o povo, tão evoluído com as coisas materiais, esqueceu-se de vigiar, cada um, a sua vida, o Dom recebido do Pai amoroso, para que ela não se perca; para que ela seja sempre mais uma realização da bondade do Criador, vivendo-a como um meio para ajudar  na sua salvação e dos outros irmãos.

Muitos são os que precisam mudar de vida para reencontrar-se com o Pai, transmitindo aos que o cercam só o amor, só o bem, só a fraternidade, orando e agindo em nome do Senhor, no trabalho da Messe.

Não esperemos como muitos que vivem ao bel prazer, uma vida egoísta, ignorando a dor e o sofrimento de tantos à nossa volta, durante a nossa caminhada. Achando que a fortuna e tudo o que é material que acumulamos nos bastam. De repente se fica doente; de repente um mal incurável, que pode atingir a qualquer um, com ou sem dinheiro.

Nós acolhemos o chamado de Cristo quando fazemos tudo por amor. A vivência do amor anima as pessoas enfraquecidas, enfastiadas e sem perspectiva.

O amor vence o ódio e expulsa dos corações a intriga, a divisão, a incompreensão. Se fizermos como Jesus fez, estaremos sendo trabalhadores da Sua messe. Quanto mais nós nos apresentarmos à vinha do Senhor mais, surdos e mudos serão curados.

A proclamação final tem o caráter de uma campanha missionária. Orar a Deus para que cresça o número daqueles que se empenham na evangelização. proclamando a vida e o amor.

Você já se sente liberto (a) do demônio que paralisa os lábios do homem? Você conhece quando as pessoas à sua volta estão desanimadas e sem esperança? O que você diz a elas? Você tem ajudado a alguém pelo menos escutando e acolhendo? Você se considera trabalhador da messe de Cristo? Em que você tem empregado o seu tempo livre? Senão, o tempo é este e a hora é agora. Respondendo o chamado de Jesus, levanta-te e vai anunciar à cura, a libertação, a paz e o amor de Deus no coração dos seus irmãos que como que ovelhas sem pastores caminham para o abismo irreversível
Reflexão Apostólica: 
Inicio essa reflexão com um pensamento bem particular: os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor uns aos outros e aos que mais precisam e por eles superam as pressões e os entraves da vida em comunidade.

(…) O discípulo nasce pelo fascínio do encontro com Cristo e se desenvolve pela força da atração que permanece na experiência de comunhão dos discípulos de Jesus. ‘A Igreja cresce, não por proselitismo, mas ‘por atração: como Cristo atrai tudo para si com a força de seu amor’. A Igrejaatrai quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como ele nos amou’“. (CNBB – Documento 87, §89)

Vivemos tempos onde as pessoas não querem mais se responsabilizar umas pelas outras. Tenho “compromissos cristãos” bem definidos, ou seja, participo das celebrações e de uma pastoral ou movimento, ou ajudo nas festas ou ajudo no recolhimento e entrega de materiais de primeira necessidade como roupas, alimentos, (…). Graças a Deus, desses operários a igreja esta bem suprida, mas novos campos precisam ser roçados (internet, livros, CD, DVD,…); novos campos precisam ser cuidados (juventude, promoção humana, política, relações sociais, comunicação…) e reconquistar campos abandonados (família, filhos, casamento, amor ao próximo).

O operário que precisamos hoje na messe é extremamente capacitado por Deus, mas muitas vezes pouco utilizado ou aproveitado por nós, às vezes por mera vaidade ou “medo de perdermos o espaço”. Aos pastos repletos de lobos Jesus envia os mais experientes ficando assim o cuidar do rebanho para os que foram ensinados pelo pastor. Mas tenho uma pergunta: onde estão eles?

Muitos pararam no caminho em virtude das perseguições dos próprios filhos de Deus que existem em toda comunidade. Pessoas que por imaturidade e frustrações pessoais “abraçam” a igreja como local para realizarem suas necessidades de ser reconhecido e poder “mandar” em alguém.

Não estou falando nenhuma coisa que não saibamos ou que não vivamos em nossas comunidades; padres nos seminários sofrem com isso também. Não é um conforto, mas se até Jesus teve que enfrentá-los, por que nós não teríamos?

A proposta da CNBB para o evangelho de hoje é bem nesse foco: Dizer para cada um que pensou em desistir a continuar lutando pelo reino de Deus
(…) Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem”.

Por que é que mesmo lendo isso ainda me calo, fujo ou desisto? Se me calo, desisto ou “entrego os pontos” o mundo vai aos poucos parar de ouvir meus valores, preceitos e no que acredito. Se parar de acreditar, de denunciar, de aprender é sinal que o mundo conseguiu me mudar.

Não ligue para aqueles que ficam procurando defeitos no seu trabalho. Faça sim uma reflexão permanente se algo do que falam é verdade, no entanto, entendendo e verificando que o motivo da crítica é a inveja ou dor de cotovelo, bata o pé e continue.

Rezemos para que os filhos de Deus não se persigam.
  
Propósito: Ter maior abertura ao Espírito de Deus.

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