Seguidores

domingo, 9 de julho de 2023

Evangelho do dia 15 de julho sábado 2023

 

15 julho - Um bom livro espiritual, um bom diretor de consciência (e este Deus pode suscitá-lo, conforme a necessidade, no mais humilde capelão do interior), e avante: fechar os ouvidos para as vozes do demônio e escutar apenas as vozes de Deus, que fala de mil maneiras aos seus fiéis. (L 19). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 10,24-33

 "O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Para o discípulo, basta ser como o seu mestre... Se ao dono da casa chamaram de Beelzebu, quanto mais ao pessoal da casa! "Não tenhais medo deles. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de escondido que não venha a ser conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! Não se vendem dois pardais por uma moedinha? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. Todo aquele, pois, que se declarar por mim diante dos homens, também eu me declararei por ele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus."  

Meditação:

 Ainda dentro das advertências aos discípulos enviados em missão, Mateus reúne outro bloco de ditos de Jesus.

Neste Evangelho, Jesus nos faz ter consciência de que as dificuldades que enfrentamos na nossa missão evangelizadora são naturais e acontecem com todos.

Assim como Ele, o Mestre, foi perseguido e ultrajado, nós, os discípulos, também o seremos. Porém, não precisamos temer os homens porque eles matam o nosso corpo, mas não podem fazer nada com a nossa alma. Por isso, não podemos nos omitir no anúncio do reino dos céus no meio dos homens.

Mesmo que passemos pelo vale escuro e a aflição venha bater à nossa porta, nós podemos ter a garantia da nossa salvação.

Jesus falava através de parábolas na maioria das vezes, e muita gente deixava de entender seus ensinamentos. Decorridos mais de 2.000 anos, ainda hoje, muitos pregadores o fazem de maneira errada, pois para eles, apenas a parte literal parece ser a mais correta, mesmo sem a retirada de pontos ou vírgulas.
“- Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor, e nenhum empregado o é mais importante do que seu patrão. Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão.

Se o chefe da família é chamado de Belzebu (bel. Ze. Bu). Um dos nomes de Satanás; Demônio e Diabo. Palavra derivado do hebraico ba’ alzebu’ senhor das moscas’. Também conhecido como berzabu, berzabum, berzebu, brazabum, barzabu, barzabum), então as pessoas dessa família serão xingadas de nomes piores ainda. – Portanto, não tenham medo de ninguém. Tudo o que está coberto vai ser descoberto; e tudo o que está escondido será conhecido. O que estou dizendo a vocês na escuridão repitam na luz do dia. E o que vocês ouviram em segredo anunciem abertamente.
Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não pode matar a alma. Porém tenham medo de Deus, que pode destruir o inferno tanta alma como o corpo. Por acaso não é verdade que dois passarinhos são vendidos por algumas moedinhas? Porém nenhum deles cai no chão se o Pai de vocês não deixar que isso aconteça. Quanto a vocês, até os fios dos seus cabelos estão todos contados. Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos. – Se uma pessoa afirma publicamente que pertence a mim, eu também, Dia do Juízo, afirmarei diante do meu Pai, que está no Céu, que ela pertence a mim.
“Mas, se uma pessoa disser publicamente que não pertence a mim, eu também, no dia do Juízo, direi diante do meu Pai, que está no Céu, que Ela não pertence a mim”. Em primeiro lugar, perguntaríamos aos estudiosos bíblicos se esta passagem reflete a transparência dos ensinamentos do Mestre Jesus, em sua magnitude? “-Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor, e nenhum empregado o é mais importante do que seu patrão. Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão”.

Na expressão escorreita da palavra, na interpretação humana toda frase deve ser vista com olhos do coração, se é que coração tem olho.

 Aqui, a interpretação não pode soar como superioridade humana, e sim intelectual, pois como humanos somos todos iguaizinhos, desde o nosso nascimento.

O orgulho não deve existir, mas hoje isso não acontece, pois o professor ocupa o patamar mais alto pela sua função, mas obrigatoriamente o professor não sabe mais que o aluno, que está a ouvi-lo atentamente, e ao primeiro deslize poderá ser corrigido por um aluno mais sagaz.
Usando as parábolas e tomarmos Jesus como mestre e professor suas conotações estão corretíssimas, visto que ele foi o único Espírito Puro a pisar neste orbe em que vivemos. “Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão”.

A frase, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o professor, e o empregado ser como o patrão tem um significado todo especial.

 Os ensinamentos em ser como o professor fica vaga, bem como ser como o patrão, visto que ninguém pode está inteirado da idoneidade de ninguém, principalmente daqueles com que lidamos no cotidiano diário, e o que vemos de patrão ruim não está escrito em nenhum gibi.
Considerando Jesus como professor é claro que de devemos ser como ele. Ter um patrão como Deus não existe coisa igual, mas mesmo assim, são grandes os números de pessoas que não acreditam na existência deles, principalmente os ateus.

 Já o agnóstico está relacionado à doutrina que considera impossível conhecer ou compreender, e, portanto, discutir, a realidade das questões da metafísica ou da fé religiosa (embora admita existirem, como a existência de Deus), por não serem passíveis de análise e comprovação racional ou científica. Conceito (de Thomas H. Huxley) de que só o conhecimento adquirido e demonstrado racionalmente é admissível.

 Palavra de derivação inglesa agnosticismo, e que se pode dizer que o agnosticismo, como atitude intelectual, tem duas vertentes. No terreno filosófico, consiste em negar qualquer possibilidade de conhecimento fora do terreno da ciência e do pensamento racional.
No terreno religioso, consiste não em negar a fé ou as afirmações nela baseadas, mas em negar que essa fé e essas afirmações tenham ou possam ter suporte racional.

 Em ambos os casos, o pensamento agnóstico se baseia na razão, na racionalidade e no conhecimento. Científico. No segundo caso, ao não negar a metafísica, a fé e os fenômenos supranaturais, está, racionalmente, deixando aberta a possibilidade de aceitá-los, se e quando explicáveis pela razão.

 O gnosticismo é o movimento religioso de caráter sincrético e esotérico, formado por seitas cristãs heterodoxas nos primeiros séculos do Cristianismo, e que buscava o conhecimento das verdades divinas e a rejeição da matéria. Qualquer tipo de busca do conhecimento das verdades divinas e transcendentes por meios heterodoxos e mágicos. Movimento religioso de caráter sincrético e esotérico, formado por seitas cristãs heterodoxas nos primeiros séculos do Cristianismo, e que buscava o conhecimento das verdades divinas e a rejeição da matéria ou qualquer tipo de busca do conhecimento das verdades divinas e transcendentes por meios heterodoxos e mágicos, com derivação francesa gnosticisme vai fruir como gnosticismo.

“Se o chefe da família é chamado de Belzebu (Bel. Ze. Bu)- “Um dos nomes de Satanás; Demônio e Diabo”. Palavra derivado do hebraico ba’ alzebu’ senhor das moscas’. Também conhecido como berzabu, berzabum, berzebu, brazabum, barzabu, barzabum”, então as pessoas dessa família serão xingadas (falar mal de uma pessoa) de nomes piores ainda”. – “Portanto, não tenham medo de ninguém” Tudo o que está coberto vai ser descoberto e tudo o que está escondido será conhecido, o que estou dizendo a vocês na escuridão repitam na luz do dia. E ‘o que vocês ouviram em segredo anunciem abertamente’.

 Na lógica tudo que está encoberto será descoberto, não tenham dúvidas, diz o dito popular de que segredo não se conta.

 O que Jesus quis dizer na escuridão e repitam na luz? O segredo aqui é apenas um símbolo já que as pessoas não sabiam o que o Mestre iria dizer, e o que foi dito teria de ser contado, visto que os seus ensinamentos jamais poderiam estagnar.
Mateus é muito radical quando usa essa frase: “pessoas dessa família serão xingadas de nomes piores ainda”. Jesus pelo seu bondoso coração jamais mandaria falar mal de quem quer que fosse, pois em seu coração não existe ressentimento, nem mágoa.

 Ele perdoou até aqueles que os condenaram a morte, quando afirmou em seu sofrimento na cruz. Pai perdoe-lhes, pois eles não sabem o que fazem.

 Reflexão Apostólica:

 Neste texto Cristo nos liberta do medo! Como as enfermidades, os medos podem ser agudos ou crônicos.

Só Deus Pai conhece tudo a nosso respeito! Foi Ele quem nos fez, e, somente Ele, poderá saber o que atinge o nosso interior.

Deus tem conhecimento até do número dos nossos cabelos! Ele nos dá permissão para falar em Seu Nome e abrir os nossos lábios a fim de divulgar tudo o que Ele nos segredar no coração.

 Portanto, mediante a Palavra de Jesus, nunca poderemos ter vergonha de professar a nossa fé e de proclamar de cima dos telhados, isto é, diante dos homens, tudo o que tem acontecido na nossa vida e das graças que recebemos.

 A nossa confiança na providência de Deus nas horas que passamos por situações financeiras difíceis é uma maneira de testemunhar ao mundo que nós valemos muito mais do que “muitos pardais”, pois Deus cuida de nós.
Nós negamos a Deus diante dos homens quando damos demonstração de fraqueza e desconfiança na Sua Ação salvífica em nós e na nossa família.
Envergonhar-se é encolher-se, é esconder-se, é omitir-se não dando a devida atenção aos ensinamentos do Senhor e calar-se diante das situações em que o Nome de Deus é inquirido e ultrajado. Talvez, achemos que isto é difícil acontecer, mas façamos uma reflexão.

 Os medos agudos são determinados por uma situação de perigo extraordinário. Como surgem de improviso e sem aviso, assim desaparecem com o cessar do perigo, deixando acaso só uma má recordação. Não dependem de nós e são naturais.

 Mais perigosos são os medos crônicos, os que vivem conosco, que levamos desde o nascimento ou da infância, que se convertem em parte de nosso ser e aos quais acabamos às vezes até os acariciando.

O medo não é um mal em si mesmo. Freqüentemente é a ocasião para revelar um valor e uma força inesperados. Só quem conhece o temor sabe o que é o valor. Transforma-se verdadeiramente em um mal que consome e não deixa viver quando, em vez de estímulo de reação e impulso para a ação, passa a ser desculpa para a inação, algo que paralisa.

 Quando se transforma em ânsia: Jesus deu um nome às ansiedades mais comuns do homem: «Que vamos comer? Que vamos beber? Com que vamos vestir-nos?» (Mt 6, 31). A ansiedade converteu-se na enfermidade do século e é uma das causas principais da multiplicação dos infartos.

Vivemos na ansiedade, e assim é como não vivemos! A ansiedade é o medo irracional de um objeto desconhecido. Temer sempre, de tudo, esperar-se sistematicamente o pior e viver sempre em uma palpitação. Se o perigo não existe, a ansiedade o inventa; se existe, agiganta-o.

A pessoa ansiosa sofre sempre os males duas vezes: primeiro na previsão e depois na realidade. O que Jesus no Evangelho condena não é tanto o simples temor ou a justa solicitude pelo amanhã, mas precisamente esta ansiedade e esta inquietude. Não vos preocupeis, diz, com o amanhã. A cada dia se basta com seu próprio mal.

Deixemos de descrever nossos medos de diferente tipo e tentemos ao contrário ver qual é o remédio que o Evangelho nos oferece para vencer nossos temores.

O remédio se resume em uma palavra: confiança em Deus, crer na providência e no amor do Pai celeste. Quanto à vos até os vossos cabelos da cabeça estão contados … Vós valeis mais que muitos pardais. A verdadeira raiz de todos os temores é o de encontrar-se só. Esse contínuo medo da criança de ser abandonada.

 Não podemos contudo deixar o tema do medo neste ponto. Resultaria pouco próximo à realidade. Jesus quer libertar-nos dos temores e nos liberta sempre. 

Ele não tem um só modo para fazê-lo: tem dois. Ou nos tira o medo do coração ou nos ajuda a vivê-lo de maneira nova, mais livre, fazendo disso uma ocasião de graça para nós e para os demais. Ele mesmo quis fazer essa experiência.

 Você transmite ao mundo que Jesus é Deus e que mudou a sua vida? Você tem vergonha de falar em nome de Jesus no meio das pessoas que fazem troça das coisas de Deus? Na hora da tribulação você se revolta achando que não merece aquela provação?

  Propósito:

 "Jesus Cristo está comigo, quem temerei? Assaltem-me as vagas e a cólera dos grandes: tudo isso não vale, sequer, o peso de uma teia de aranha. Porque Ele está comigo e o seu báculo me enche de confiança.". Pai, que a perseguição malvada dos que pretendem levar-me a ser infiel à missão recebida de Jesus jamais me impeça de seguir adiante, com coragem.

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário