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segunda-feira, 3 de julho de 2023

EVANGELHO DO DIA 09 JULHO 2023 - 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

09 julho - Os efeitos da leitura nem sempre são imediatos, o que nos leva muitas vezes a duvidar do proveito com que lemos. Tenhamos como certo que tudo o que lemos com convicção e amor fica profundamente gravado em nós e nunca mais se apaga. (L 5). São Jose Marello

 

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 11,25-30

 "Naquela ocasião, Jesus pronunciou estas palavras: "Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve"."  

 Os textos: "Eis que teu rei, humilde, vem ao teu encontro." (Zacarias 9,9-10),"Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!" (Salmoa 144,1-2.8-11.13cd-14) e"Se, pelo Espírito, fizerdes as obras do corpo morrer, vivereis." (Romanos 8,9.11-13), esclarecem a natureza do Reino de Deus e determina as pessoas que são suas principais beneficiárias. A compaixão de Javé manifesta-se mediante reabilitação dos caídos e soerguimento dos abatidos. Por isto, o convite de Deus extensivo aos aflitos e cansados, a todos aqueles que, nas presentes condições do mundo, não tiveram a oportunidade de encontrar um espaço digno na vida.

A decisão concreta do Pai em sua revelação suscita expressões de intensa alegria e agradecimento em Jesus. Os beneficiários desta decisão não são os orgulhosos mestres do saber, que ocupam lugar privilegiado na estrutura social existente em cidades como Betsaida, Corozaim e Cafarnaum, nem qualquer outro tipo de sábios e entendidos. Ao contrário, as obras de Jesus, reveladoras de Deus encontraram adequada compreensão junto às camadas simples da população. Assim, as obras de Jesus manifestam o verdadeiro rosto de Deus.

A força do conquistador não pode expressar adequadamente a vontade divina de realizar a salvação por meio de um Messias que vem para os pobres e que é Ele mesmo pobre (“humilde e montado num jumentinho”) , capaz de destruir a prepotência de carros e cavalos e arcos de combate. Os sábios e entendidos não conseguem captar o sentido dessa inesperada intervenção divina, porque usam sua ciência como instrumento de dominação. Ao colocar a ciência a serviço dos próprios interesses, não podem tirar as conclusões a que o saber deveria conduzi-los. Conseqüentemente, fracassa a sabedoria de tais sábios e obscurece-se o entender desses peritos. A ciência de deveria ter-lhes servido de ajuda converteu-se, pela falta de sinceridade, em obstáculo à compreensão do agir divino.

A pureza, a limpeza de coração, ausente nesses intelectuais, é apanágio, isto é, propriedade característica, da vida das pessoas simples. Estes estão disponíveis a aceitar o “Senhor do céu e da terra”, porque estão abertos a toda ação divina sem manipulá-la em favor de seus próprios interesses.

O orgulhoso, o confiado em suas próprias forças não podem entender as obras de Deus ligadas ao “Filho”. Somente a partir da obediência filial, do reconhecimento de que nem tudo está permitido, se pode ter acesso ao coração de Deus. Os que se sentem auto-suficientes devido aos seus bens, cultura e poder, fecham-se para a revelação de Deus, dado que esta, embora universal, exige uma compreensão e uma “simpatia” que só pode surgir de uma vida de abertura ao querer de Deus.

Somente graças à presença do Espírito Santo é possível descobrir o rosto de Deus nessa dependência filial de Jesus. A jubilosa constatação dos efeitos produzidos pelo divino Espírito na vida do cristão - de que fala Rm 8,11 – torna possível uma existência realizada no âmbito da comunhão divina.

A íntima união entre o Pai e o Filho, a presença de Deus na atuação de Jesus (“Deus Conosco”) só pode ser reconhecida graças à presença do Espírito na vida. O conhecimento de Deus não é tarefa intelectual que brote de um esforço de estudo nem da aquisição do conhecimento da Lei de que se gloriam os sábios e entendidos. É fruto de uma experiência filial, nascida na sintonia da própria vida com a vida de Jesus.

Daqui o convite a todos os que em seu cansaço e abatimento experimentam suas carências. O ensinamento manipulador dos sábios é que produziu neles o sentimento de impotência. A eles se dirige Jesus e os convida a aproximar-se d’Ele, para encontrarem o descanso superador das fadigas experimentadas.

A lei proposta pelos sábios e entendidos é uma carga tremendamente onerosa para o povo. O legalismo farisaico havia convertido a relação com Deus a um conjunto de preceitos que dificilmente podiam ser cumpridos. Jesus, pelo contrário, sem diminuir as exigências, propõe aproximação suave a Deus mediante uma vida semelhante à sua. No reconhecimento filial da atuação divina, no alegre serviço que brota do reconhecimento de sua atuação no mundo e na história, pode-se descobrir a atuação reveladora de Deus.

Por aqui se vê que esta não deriva do conhecimento e esforço que nascem do orgulho auto-suficiente da própria ciência, mesmo que esta tenha o qualificativo de ciência religiosa. O conhecimento de Deus é aceitação alegre e espontânea de sua presença entre os homens por meio da ação salvadora. Somente os que se abrem a esta presença mediante atitude amorosa de acolhida podem descobrir o rosto verdadeiro de Deus, que é Pai e nos chama à comunhão de vida em sua Família, por meio de Jesus, que nos possibilita essa mística comunhão com a Santíssima Trindade comunicando-nos seu Santo Espírito.

 Os primeiros três versículos do evangelho não têm uma vinculação muito estreita com o contexto em que Mateus os coloca, (Lucas situa o ditado num outro contexto), por isso "essas coisas" não se refere ao que veio antes no capítulo (a condenação de Corozaim e Betsaida), mas com os "mistérios do Reino", que são revelados aos pequenos e humildes - neste contexto, os discípulos, e escondido aos que se acham auto-suficientes na sua sabedoria e estudo, — os fariseus e doutores da Lei.

 Essa oração de louvor de Jesus brotava da sua própria experiência na missão - que enquanto a sua pessoa, ensinamento e projeto de vida foram rejeitados pela elite política, econômica e religiosa da época, os pobres e massacrados pelo sistema o acolheu. A auto-suficiência da elite impediu que ela pudesse reconhecer a verdade de Jesus. Os pobres, com a sua espiritualidade do Servo de Javé, conseguiram em grande parte acolhê-lo, mesmo sem compreender inteiramente a profundeza da sua identidade.

 A narrativa tem ecos da literatura sapiencial e apocalíptica. Dos Sapienciais, podemos ver reflexos, onde a Sabedoria é personificada. Mas também nos faz lembrar de textos apocalípticos como Daniel, onde os sábios são incapazes de decifrar o sentido do sonho de Nabucodonosor, enquanto o humilde Daniel, confiando na revelação divina, louva a Deus por lhe ter dado a sabedoria e revela que se trata do Reino fundado pelo próprio Deus. No tempo de Jesus, os sábios também não conseguiam decifrar os mistérios do Reino de Deus, um dom que é dado aos humildes. Em Mateus, os pequenos são os discípulos a quem são revelados o mistério do Reino dos Céus.

 Os versículos 26-28 são importantes, pois afirmam o relacionamento único entre Jesus e o seu "Abbá", Pai. Aqui, a comunidade mateana expressa a sua fé em Jesus como Filho Absoluto do Pai Absoluto. É uma de três passagens em Mateus nas quais Jesus expressa, duma maneira indireta, ter uma relação única com Deus, seu Pai.

 A imagem do "jugo" era bastante conhecida já no Antigo Testamento. No judaísmo do tempo de Jesus era usada como imagem da Lei de Deus escrita e oral. O termo não tinha necessariamente uma conotação de peso ou opressão quando usado assim. O nosso texto usa a imagem corrente para contrastar a interpretação farisaica da Lei, que oprimia o povo com exigências casuísticas e conceitos que excluíam muitos, com a interpretação de Jesus, que não rejeita a Lei mas lhe devolve o seu sentido original - uma garantia de manter viva na comunidade o projeto libertador de Javé. O problema não estava na Lei, mas na sua interpretação. Para os doutores, as práticas externas eram tão exigentes que ofuscavam o rosto misericordioso de Deus, tornando a vivência religiosa um pesadelo para muito.

 A interpretação de Jesus não é "light" - é exigente, pois exige uma vivência de fraternidade, uma luta pela solidariedade e libertação e a rejeição de todo egoísmo e individualismo. No fundo, é mais exigente do que a dos fariseus, pois não se esgota em práticas externas, mas num processo infinito de doação de si. Mas ele garante que este projeto de vida, exigente como for, trará a alegria do Reino de Deus.

 Os últimos versículos nos levam a rever a nossa reflexão, a nossa interpretação da Lei de Deus, a nossa prática religiosa. Pois, ao longo da história, muitas vezes este procedimento nas Igrejas e na evangelização tem sido uma série de legalismos moralizantes, reduzindo o cristianismo a uma prática externa de normas, muitas vezes colocando fardos pesados sobre os menos fortes, sem que fosse oferecido para eles qualquer ajuda para carregá-los.

 Frequentemente, o seguimento de Jesus se reduzia ao cumprimento de leis, ou à vivência duma moral ou ética, sem a revelação do Deus misericordioso e compassivo, o Deus de vida. Jesus nos mostra que embora a religião exija leis e moral, fundamentalmente é uma mística, uma experiência do amor de Deus que nos convida a assumir o seu jugo como resposta, um jugo que não mata, mas que liberta, que não esconde o rosto de Deus, mas que traz a alegria do Reino!

O eterno desígnio de salvar os homens, em e por Cristo, foi revelado e realizado plenamente pelo Verbo Encarnado, especialmente pelo mistério pascal de sua morte, ressurreição, ascensão e envio do Espírito Santo. Em Cristo, portanto, a revelação do mistério de Deus foi perfeita e definitiva, de maneira que já não haverá nenhuma outra revelação. “Porque em dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra, e que não tem outra, tudo nos falou de uma vez nesta só Palavra.

 Esta revelação foi entregue à Igreja, que é assistida sempre pelo Espírito Santo para levar, de modo verdadeiro e indefectível, a salvação de Deus a todos os homens de todos os tempos e culturas. A Igreja não deixou -nem deixará jamais- de anunciar este mistério, sobretudo pelo ministério do Papa e dos Bispos, como principais responsáveis. Desta responsabilidade participam também todos os fiéis cristãos, em virtude da missão profética que receberam de Cristo no Batismo.

 Quando este anúncio é acolhido, provoca a conversão e a fé. Esta sempre é um dom gratuito de Deus, mas requer a resposta e colaboração humana de abertura e acolhida. Ordinariamente, não é possível a fé sem um anúncio explícito dos conteúdos revelados; só em casos excepcionais, Deus infunde a um adulto diretamente a fé sem anúncio prévio de seu mistério. De por si o Evangelho exige primeiro o anúncio explícito do mistério de Deus, e como conseqüência a sua acolhida, a conversão, a profissão de fé e o Batismo.

 A família cristã, “Igreja doméstica”, de modo privilegiado, participa desta missão. Enquanto a família é fonte de vida, ela é também a primeira e principal responsável pela transmissão do mistério do Deus Salvador aos filhos. Assim, os pais são para seus filhos os autênticos anunciadores de sua fé. Os grandes santos, de modo geral, nasceram no seio de uma família profundamente cristã. É um fato que nos países onde a fé foi perseguida durante muito tempo, esta se conservou e foi transmitida pelo ministério dos pais.

 Na transmissão da fé a seus filhos, a família nem é auto-suficiente nem autônoma. Ela precisa estar em íntima relação com a Igreja e a escola, que freqüentam seus filhos. A catequese vivencial, talvez menos sistemática (na família) tem a necessidade de ser complementada por uma catequese mais sistemática eclesial ou da escola.

 Já no início do cristianismo, a família cristã aparece como transmissora da fé. Eram os pais que acolhiam o pedido do Batismo para os filhos. Esta função dos pais era tão importante que, em seguida, a família se tornou o lugar por excelência, onde a Igreja transmitia a fé. Continua assim sendo em muitos países de missão; enquanto em outras nações de grande tradição cristã Europa, Estados Unidos, Canadá etc, a família perdeu com freqüência este papel, com a conseguinte deterioração na fé e prática religiosa.

 A recuperação de uma Igreja pujante e evangelizadora passa pela restauração da família como instituição básica para transmitir a fé. Por isso, em ditos países, a família cristã tem hoje um urgente campo de ação, sobretudo para com outras famílias não cristãs ou afastadas da prática religiosa. Os avós, os filhos e outros familiares cristãos estão urgidos a transmitir a fé aos pais e parentes pois a família é a primeira e principal transmissora da fé

 "[...] porque eu sou manso e humilde de coração [...]". Estas palavras podem ser verdadeiras somente na boca de Jesus. O seu coração é o único totalmente semelhante a aquilo do Pai, é o único que não tem nem uma coisinha de orgulho e de egoísmo. Nós ao contrário sofremos as pesadas conseqüências das nossas cobiças, invejas, tensões, ciúmes… aprendendo com Jesus conseguimos nos libertar e sermos aliviados. A vida de humildade significa para nós, hoje, fugir de todo tipo de auto-suficiência, contando somente com as suas forças e capacidades, mas ter o coração totalmente entregue ao Senhor. 

 Se estivermos cansados, fatigados sob o peso dos problemas e dificuldades da vida, vamos àquele que nos dá verdadeiramente o descanso, o Senhor Jesus.  Quantas vezes, diante das dificuldades e lutas de cada dia, vamos procurar força e consolo em coisas que realmente não nos consolam e nem nos ajudam...

 O importante em nossa vida, é ter o coração atrelado ao Senhor, seguir seus passos, tomando o seu jugo.  Pode ser que no primeiro momento as exigências de Jesus em nossa vida sejam duras, difíceis e até impossíveis de serem seguidas.  Mas devemos crer que é o único caminho de vida e salvação.  Jesus nos promete que o seu “jugo é suave”, o seu “fardo é leve”.

 Jesus diz: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”. – Que canseiras sinto eu? Qual é a causa: o trabalho pelo Reino, ou meus interesses pessoais, meus egoísmos? Onde e como busco alívio?

 “Eu te bendigo, Pai, porque revelaste estas coisas aos pequenos”. Poder-se-ia entender esta frase como afirmação de que Deus fez “revelações especiais” aos pobres e simples. Mas, a que “coisas” se refere Jesus?

 Jesus não se refere à revelação de “afirmações doutrinais”, de “verdades reveladas”, e sim a “coisas” do Reino. O Pai revelou as “coisas” do reino às pessoas simples, aos pobres... Provavelmente, não está falando de nenhum milagre, de nenhuma revelação positiva. Ele está referindo-se a algo facilmente comprovável: dada a natureza do reino de Deus, só o vêem com clareza (só entendem essas coisas) as pessoas simples, os que têm coração de pobre, os que não deixam o egoísmo obscurecer a transparência do olhar...

 “Porque revelaste estas coisas...”. A palavra de Jesus pode ser ocasião para revisar o conceito de “revelação”. Em muitos setores do povo cristão, revelação é entendida como algo quase mágico: uma revelação que vem de fora, do alto, extrínseca, uma espécie de milagre sobrenatural, cujo conteúdo vem como um pacote pronto e fechado, alheio a toda participação ou implicação da parte dos que a recebem. Esta idéia está há muito superada e deve ser abandonada. Qual, então seria o conceito renovado de revelação?

 As Escrituras ensinam-nos que somos o Corpo de Cristo, que Cristo vive em nós e nós n'Ele, que aquilo que se faça ao menor de entre nós é a Ele que é feito. Sobre a Cruz, Ele venceu o poder do pecado e da morte, de uma vez por todas, suportando o pior dos sofrimentos, sem azedume nem ressentimento. Quando, com as forças de Cristo, suportamos os nossos sofrimentos do mesmo modo que Ele suportou os seus, o Senhor serve-se de nós como instrumentos do seu amor redentor.

O objetivo do cristão, na doença ou na saúde, é dar glória a Deus mediante nosso Senhor Jesus Cristo.

 Queremos concluir, elevando nossas preces ao Senhor nosso Deus que nos amou primeiro e nos convida a amar-nos uns aos outros a exemplo de Jesus, manso e humilde de coração, que não se cansou de amar até o fim.

 Para que a Igreja una seu esforço ao de tantos homens e mulheres de boa vontade, que lutam para conseguir a esperança, a alegria, a paz e o gozo de se sentirem em mãos de Deus Pai...

Por todos os que vivem a fé como uma obrigação a cumprir: para que se encontrem com o Jesus vivo, que libera de toda ligadura e sufocação, inclusivamente da lei...

Por todos os que não têm paz em suas vidas, nem paz com os demais, nem paz com Deus: para que encontrem a paz que Jesus traz a todos...

Por todos os governantes, em especial os do Brasil: para que suas palavras e promessas de serviço à comunidade se traduzam em fatos reais...

Pelos pobres, os simples, os pequenos: para que tenham parte essencial na construção do mundo novo, justo e fraterno, que todos desejamos...

Por todos nós: para que encontremos em Jesus a paz e a alegria que Ele nos traz da parte do Pai, e Ele nos ajude em nossas fadigas...

 Oração: Nós Vos bendizemos, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes grandes coisas aos “sábios e prudentes”, e as revelaste aos pequenos, e vos pedimos, dai que também nós tenhamos um coração de pobre, verdadeiro amor aos pobres e o desprendimento necessário para não nos deixarmos prender por interesses egoístas, de forma que sempre saibamos captar o sentido destas “coisas” que revelais aos simples. Oh Deus, que destes à família cristã a honra e a responsabilidade de transmitir a fé a seus filhos: concedei-lhe vossa fortaleza para que cumpra com fidelidade a tarefa que lhe confiaste. Por Cristo, nosso Senhor.

 

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