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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Evangelho do dia 28 de julho terça feira 2020

28 julho Sede sempre obedientes, ainda que a obediência exija grandes sacrifícios. (S 354). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,36-43

 "Então Jesus deixou a multidão e voltou para casa. Os discípulos chegaram perto dele e perguntaram: 

- Conte para nós o que quer dizer a parábola do joio.
Jesus respondeu: - Quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem. O terreno é o mundo. As sementes boas são as pessoas que pertencem ao Reino; e o joio, as que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos. Assim como o joio é ajuntado e jogado no fogo, assim também será no fim dos tempos. O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal. Depois os anjos jogarão essas pessoas na fornalha de fogo, onde vão chorar e ranger os dentes de desespero. Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
"

 Meditação:

 Nesta parábola Jesus usa a figura do joio e do trigo para nos explicar direitinho o que acontece com o mundo em relação ao reino de Deus.

 Jesus é o semeador, que veio instaurar o reino do amor de Deus no coração dos homens. É Ele quem planta a boa semente da Sua palavra e dos Seus ensinamentos no coração de todos os que querem pertencer ao reino dos céus.

O campo é o mundo aonde convivem os bons e os maus e a boa semente são os que aceitam os ensinamentos de Jesus para acolher o reino dos céus.

 O joio são os que são sugestionados pelo maligno, isto é, o espírito do mal que intervém e sutilmente se infiltra querendo impedir que o reino de Deus aconteça no interior do coração do homem.

 Nós sabemos que o joio e o trigo são plantas muito parecidas a ponto de confundir a visão de quem colhe. “Normalmente o joio cresce nas mesmas zonas produtoras de trigo e se considera uma erva daninha desse cultivo.

 A semelhança entre essas duas plantas é tão grande, que em algumas regiões costuma-se denominar o joio como “falso trigo”.

 Dentro do nosso coração há trigo, mas também há o joio, por isso acontece dentro de nós uma luta constante entre o bem e o mal. Porém, quando nós nos apossamos da semente da Palavra que Jesus nos deixou, nós saímos vitoriosos e o bem prevalece.

Muitas vezes nós até achamos que o mal está prevalecendo, no entanto, podemos ter certeza de que a vitória do bem já nos foi garantida por Jesus.

 É a partir desta dinâmica que cada um de nós pode ser uma boa ou uma má semente no campo que é o mundo. Jesus nos dá entendimento da parábola do joio e do trigo, para que nós possamos ajuizar que tipo de semente tem sido jogada no terreno do nosso coração e se nós a estamos acolhendo.

Quando nós acolhemos a Palavra do Senhor dentro da mentalidade que Ele prega nós podemos dizer que estamos sendo também no mundo uma semente boa.

 Todavia, nós podemos estar sendo confundidos pela ação do inimigo que tenta desvirtuar o sentido dos ensinamentos de Jesus fazendo com que nós tenhamos no mundo um comportamento duvidoso.

Precisamos estar bem atentos enquanto estamos aqui na terra e temos vida e oportunidade. Jesus mesmo falou que no final os Seus anjos virão e retirarão do seu reino todos os que praticam o mal.

Não podemos nos acomodar, precisamos fazer a nossa parte para edificar o reino de Deus aqui na terra. Por ocasião da colheita nós seremos ofertados a Deus ou seremos queimados pelo fogo, dependendo da nossa adesão ao Projeto do Pai que Jesus Cristo veio instaurar na terra. 

Reflexão Apostólica: 

Aprendemos na escola que cargas positivas atraem negativas e vice-versa, consequentemente as que têm polaridades iguais se repelem mutuamente. Segundo a lei da gravitação universal, um corpo de maior massa tende a trazer para si outro de menor massa, sendo assim explicado porque rodamos em torno do sol. Dentro do nosso planeta, nosso mundo, (…) positivos ou negativos, não importa, somos atraídos por algo bem maior que nós todos.

É importante diferenciar esse pensamento inicial do que é apregoado como “lei da atração”, que não é a de Newton, mas a que nada mais é que uma forma de encarar a vida como não dependêssemos de nada, a não ser de nosso pensamento, para ter um determinado sucesso. Nessa dita “lei da atração”, seus adeptos procuram atrair coisas que lhes favoreçam no sentido financeiro, sendo que o próprio site oficial do livro caracteriza isso.

“(…) O homem não é fruto da sorte, nem de um conjunto de circunstâncias, nem de determinismos, nem de interações físico-químicas; é um ser que goza de uma liberdade que, levando em conta sua natureza, transcende-a e é o sinal do mistério de alteridade que o habita!”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)

Preciso aprender a reconhecer que existe algo maior que mim mesmo. Algo que me atrai constantemente para Ele e por mais forte que seja minha vontade de fugir, sua infinita “massa” me atrai.

Vemos pessoas céticas, agnósticas, com formações puramente científicas, passarem a vida a procurar a não existência dessa força que nos atrai. Pessoas renomadas, conceituadas, estudadas sendo atraídas sem saber, atraídas pelo mistério da fé que temos e que passam a vida semeando o joio sem saber, que também, o Senhor os fez grão de trigo.

Charles Darwin um dia disse que “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloquentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso”.

Isaac Newton refletiu assim: “Esta elegantíssima coordenação do sol, das estrelas, dos planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano e o império do Ser dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como alma do mundo, mas como o Senhor de todas as coisas, eterno, infinito, onipotente, onisciente”.

Onde eu entro nesse contexto?

Muito maior que nós mesmos e de nossos entendimentos (pensamentos e atitudes) habita algo maior que cabe dentro de um menor.

Como entender um Deus tão grande que habita num ser tão pequeno como nós. São João evangelista, creio eu, deve ter pensado por longos anos para no fim explicar que Deus é Amor (I Jo 4, 8). E quando nos permitimos a nos descobrir, segundo Paulo, revelamos a imensidão de um Deus tão grande (II Cor 3 18); passamos a refletir algo que atrai as pessoas, não pelo que sou, mas por aquilo que acredito que habita em nós. Sem querer descubro que o reino de Deus habita em mim. “(…) Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai”.

“(…) O amor permite sair de si mesmo para descobrir e reconhecer o outro; ao abrir-se à alteridade, afirma também a identidade do sujeito, pois o outro me revela a mim mesmo”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)

A ciência moderna ainda não respondeu sobre a “atração” do amor; ainda não respondeu sobre a “força gravitacional” que nos ter fé (…). O criador da Teoria Quântica, Max Plank, disse: “(…) Deus está no ponto de chegada de toda reflexão.

Para concluir, trazendo para o nosso dia a dia: A passagem do joio é autoexplicativa, Jesus é muito claro objetivo em suas explicações, por isso quero me concentrar num versículo em especial: "O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal."  Fazer com que os outros pequem. Isso é perigoso.
Muitas vezes nos concentramos em nossos pecados, vigiando nossas atitudes, pensamentos, mas esquecemos dos outros. Fazemos muitas coisas corretas, mas se vem alguém contar algo de sua vida, caímos no erro de influenciar a pessoa ao pecado. Posso até dar um exemplo.

Sabemos que matrimonio é pra sempre, que devemos lutar por esse sacramento. Então aparece aquela sua amiga, jovem, bonita, porém triste com um casamento não muito feliz.
Qual seria nossa primeira reação: mulher, você não merece isso, tão bonita e jovem, sofrendo por causa desse homem que não te dá valor. Se eu fosse você já teria deixado ele, não aguentaria essas coisas que você suporta. Pronto, pecamos! Influenciamos uma pessoa, por uma opinião pessoal e que o mundo oferece.
De fato, seria mais fácil para essa mulher deixar o marido e muito mais fácil dar esse tipo de conselho do que, por exemplo, sugerir que ela reze, que procure o padre, que tente conversar com esse homem. E são muitos exemplos que, sem querer, levamos outras pessoas ao pecado, ao erro.
Tenho certeza que diversas vezes não percebemos o que estamos fazendo, apesar de saber o que é o certo, por isso é preciso vigiar, sempre e todas as circunstâncias. Não somente nas decisões tomadas em nossa vida, mas também quando participamos da vida de outras pessoas.
Faça uma reflexão sobre tudo o que você tem percebido aqui na terra: quem está vencendo o bem ou o mal? O que você tem feito para difundir o reino de Deus? – Você se considera trigo ou joio? Qual a influência que você está tendo para os seus amigos e suas amigas: você tem sido instrumento do bem ou do mal? Para onde você os (as) está levando?

 Oração: Senhor, ajuda-me a ter um coração puro, sábio. Que eu tenha sempre discernimento para ajudar às pessoas a se encontrarem contigo e que nunca, nenhuma palavra minha seja motivo para que outras pessoas pequem ou se afastem de ti. Ajuda-me a ser trigo e não joio, para que chegada a hora, eu entre no Reino dos céus.

 

++++

Pelo modo como reage diante das situações, você pode aliviar ou agravar as dificuldades.
Quando está livre do medo e da ansiedade, consegue receber as orientações que lhe são dadas por Deus.
Nesses momentos, sentimos sua proteção e bondade.

Substitua o medo pela fé, reafirmando sua confiança em Deus.

 

 


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