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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Evangelho do dia 09 de julho quinta feira 2020

09 julho - Os efeitos da leitura nem sempre são imediatos, o que nos leva muitas vezes a duvidar do proveito com que lemos. Tenhamos como certo que tudo o que lemos com convicção e amor fica profundamente gravado em nós e nunca mais se apaga. (L 5).   SÃO JOSE MARELLO

 

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 10,7-15

 "No vosso caminho, proclamai: 'O Reino dos Céus está próximo'. Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, procurai saber quem ali é digno e permanecei com ele até a vossa partida. Ao entrardes na casa, saudai-a: se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem escutar vossas palavras, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira dos vossos pés..."  


Meditação:

Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações.

A primeira recomendação é que "O Reino dos Céus está próximo". Portanto, todo o mundo inteirando-se da sua aproximação tem de estar de sobreaviso.  É preciso que os Apóstolos participem do ministério do Mestre: "Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios".

Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.

São enviados para fazer toda a espécie de bem sem cuidarem de recompensa e a não se preocuparem de quem. Contando se cumpra o projeto de Deus e o dia do juízo não venha a surpreender  alguém.

Estas recomendações por ocasião do envio dos doze, são reproduzidas, com algumas variantes, também por Marcos e Lucas, sendo que Lucas também as apresenta no envio dos setenta e dois.

Pelo seu estilo e pelo uso que delas fazem os evangelistas, pode-se supor que sejam normas para a ação missionária, já estabelecidas pelas primeiras comunidades.

Não cabe ao missionário procurar segurança, prestígio, e estabilidade financeira em sua atividade, transformada em "cargo" ou "função".

A missão é reunir o povo para seguir a Jesus, o novo Pastor. Ela se realiza mediante o anúncio do Reino e pela ação que concretiza os sinais da presença do Reino.

A missão se desenvolve em clima de gratuidade, pobreza e confiança, e comunica o bem fundamental da paz, isto é, da plena realização de todas as dimensões da vida humana.

O missionário, na humildade e no despojamento, é movido pelo sentimento de fraternidade e solidariedade, com uma prática acolhedora, valorizando cada um que encontra e comunicando a paz. Os enviados são portadores da libertação, rejeitá-los é rejeitar a salvação e atrair sobre si o julgamento.

Este convite hoje é feito a todos nós. Somos convocados a anunciar o Reino dos Céus mas, muitas vezes, nos falta a coragem de sair de nós mesmos para O ir anunciar. Peçamos a ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.

Lembramos que o despojamento é um ato de libertação do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão.

É um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres aos quais são enviados, e que acolherão estes missionários.

A alegria, a felicidade e o perdão, são atributos do reino dos céus que está dentro do nosso coração. Recebemos de graça, de graça devemos dar, é nosso dever, é nosso chamado e nossa missão.

Deus quer dar a todos os Seus filhos uma qualidade de vida digna, porque somos criados à Sua Imagem e semelhança e nos chama a sair da nossa redoma para anunciar ao mundo que o reino dos céus é Jesus e que Ele está no meio de nós.

Ele nos recomenda que na nossa caminhada não levemos nada do que o mundo considera importante, mas tão somente os dons que d’Ele recebemos, de graça.

 Reflexão Apostólica:

 Como vimos no Evangelho de hoje, Jesus concede aos discípulos plenos poderes de cura. E pensar que nós somos descendentes ou herdeiros destes primeiros missionários, pois eis que Jesus estará conosco até o fim dos tempos. Por que não curamos também? Será que duvidamos? Será que achamos que não conseguiremos? Homens de pouca fé!


A proclamação do missionário consiste não em levar uma doutrina oficial, mas em testemunhar o amor com que o próprio Jesus conviveu com seus discípulos e o povo em geral.

 O Senhor nos chama insistentemente e, a todos os que Ele cura e salva dá uma ordem: “ Em vosso caminho, anunciai: o reino dos céus está próximo”! 


Nós temos o costume de receber de Deus bênçãos e graças vindas do Seu amor e, mesmo tendo um coração agradecido, nós nos esquecemos de repartir com as outras pessoas o que nós ganhamos.

Assim como Jesus ensinou aos Seus discípulos, Ele quer nos ensinar a compartilhar com os outros, todas as bênçãos que Dele recebemos.

A cada dia nós recebemos do céu alguma coisa: o dia nasce, o sol nos aquece, a chuva nos refresca, depois o sol se põe, a noite chega, nos abrigamos; temos proteção, temos saúde, disposição, esperança; meditamos e refletimos a Palavra de Deus; participamos da Eucaristia, temos o coração pacificado; trabalhamos, rimos, nos divertimos, nos abraçamos, etc…

Contudo, há muitos que não têm nada disso, às vezes têm até muito dinheiro e bens, mas não sabem apreciar as coisas simples porque as acham enfadonhas.

Por isso, Jesus nos envia a anunciar o reino na caminhada da nossa vida, a todas as pessoas que encontramos, através das circunstâncias em que estamos vivendo, no lugar em que nós estamos, em qualquer situação, sob qualquer condição. Ele nos manda contagiar o mundo com o Seu poder, e a Sua glória, aqui mesmo, terra dos viventes!

O reino de Deus consiste em justamente nós apreciarmos as coisas simples do céu que estão ao redor de nós aqui na terra e para as quais nós não damos valor.

Viver o reino de Deus é vivenciar a paz, o perdão, o amor e, principalmente levar esse reino a quem não o conhece. Jesus nos manda fazer tudo para anunciar que o Seu reino está próximo, porém não devemos nos angustiar quando não o aceitarem nem acreditarem que ele existe.

Ele nos manda ir em frente e não desanimar. A certeza de que o reino está próximo nos motivará a nunca desistir de testemunhá-Lo.

Certas pessoas de pouca fé e não muito chegadas à religiosidade, dizem: Tem de pagar para rezar uma missa? Tem de pagar para celebrar um casamento? Um batizado? Tenho de pagar para assistir a missa?

 Que absurdo! Que falta de espiritualidade! Porque o operário merece o seu sustento, o qual deve vir de nós com toda boa vontade.

Não se trata de esmola. E cuidado! Não dê apenas uma moedinha que está atrapalhando no seu bolso. Se você deu o que lhe sobra, você não deu muito.

 Lembra daquela mulher que deu umas moedinhas e Jesus disse que ele foi a única pessoa que realmente deu muito? Isto porque ela deu tudo que tinha, enquanto os demais deram o que lhes sobrava? Então, ajudemos a Igreja de Jesus Cristo, e não nos faltará nada!  Este é o maior investimento!


Assim sendo, não podemos perder tempo: o reino de Deus está dentro de nós e, por isso, temos em nós o poder e a autoridade de Jesus para em Seu Nome, “curar doentes, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar os demônios” como nos fala o Evangelho.

Todas as vezes que nos aproximamos de alguém e em Nome de Jesus o ajudamos a sair do pecado, o levamos para um novo caminho, estaremos cumprindo o Evangelho. A nossa recompensa será a paz de Jesus que é o sinal de que o reino de Deus acontece também dentro de nós.

O que você tem anunciado no caminho da sua vida? Você conversa com seus amigos e amigos sobre o que vê e ouve na TV, na Internet? Por que você não anuncia também o Evangelho? Você tem acolhido no coração as delicadezas de Deus para a sua vida ou tem deixado passar pensando que é mérito seu?

 De graça recebemos, de graça devemos dar! É assim que Jesus inicia o envio e conseguintemente a missão dos discípulos. É fundamental entender bem que recebemos gratuitamente o evangelho da vida. E por isso como paga temos de nos consumir também de graça como uma vela que se queima no altar.


O objetivo da nossa doação é a vida dos nossos irmãos e irmãs. Veja o que Jesus nos diz: Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos e expulsai os demônios.

É esta a nossa tarefa, a nossa missão! Mas para que possamos desempenhá-la, precisamos, nós mesmos, nos sentirmos curados, ressuscitados, purificados e livres de todas as artimanhas do inimigo.

 O Espírito Santo é o amor que nós recebemos do Senhor. Ele é gratuito, incondicional e poderoso para nos curar e nos libertar. É com este amor que nós também poderemos sair pelo mundo a fora anunciando que “o reino dos céus está próximo”.

 As graças que nós recebemos nos levam a um estado de espírito em que a paz que nós usufruímos, são sinais da justiça que praticamos.

Propósito:

Senhor Jesus ensinai-me a ser generoso. A servir-Vos como Vós o mereceis. A dar-me sem medidas a combater sem cuidar das feridas, a trabalhar sem procurar descanso a gastar-me sem esperar outra recompensa senão saber que faço a vossa vontade santa.

 


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