21 agosto - A decadência moral das nações depende, em grande parte, da posição liberalizante da mulher na sociedade. Ressurja nelas, por um instante, a consciência da antiga dignidade, e com as moças honradas, com as esposas fiéis, com as mães educadoras, veremos surgir uma geração de jovens estudiosos e honestos, de esposos virtuosos e amantes do lar, de pais de família exemplares. (L 5). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 22,1-14
"Jesus
voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo,
dizendo: "O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento
do seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes
não quiseram vir. Mandou então outros servos... Mas os convidados não deram a
menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros
agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou
suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida,
disse aos servos: 'A festa de casamento está pronta.... Ide às encruzilhadas
dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes'... E a sala da
festa ficou cheia de convidados. Quando o rei... observou um homem que não
estava em traje de festa e perguntou-lhe: 'Como entraste aqui sem o traje de
festa?' Mas o homem ficou sem responder. Então o rei disse aos que serviam:
'Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá
choro e ranger de dentes'. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos".
"
Meditação:
Temos
aqui uma narrativa parabólica dirigida aos chefes dos judeus, que se julgavam o
povo eleito, e que, rejeitando Jesus, perderam seu espaço para os gentios que
creram e aderiram a Jesus. Nela, pode-se perceber o estilo e a criação
literária de Mateus.
Esta parábola das bodas, registrada somente por Mateus, foi proferida por
Jesus, em Jerusalém, em sua última semana de vida sobre a terra.
Essa
última semana de vida de Jesus, em Jerusalém, foi de conflito contra todos os líderes
religiosos: sacerdotes, escribas, fariseus, anciãos do povo. Na verdade, o
mentor desta guerra contra Jesus era Satanás que queria se opor ao plano de
Deus.
Na parábola das bodas, Jesus fala que o reino dos céus é semelhante a um certo
rei que celebrou as bodas de seu filho e enviou os seus servos a chamar os
convidados para as bodas.
Estes,
porém, não quiseram vir mesmo depois que o chamado foi renovado, com a
observação de que tudo já estava preparado. Houve não só manifestação de
indiferença como também até uso da violência contra os servos do rei, alguns
dos quais chegaram a ser mortos.
O
rei, então, enfurecido, mandou seus exércitos, destruiu os homicidas e
incendiou a cidade, tendo, então, chamado pessoas de fora dos limites da cidade
para participar das bodas, sendo, então, recolhidos bons e maus.
Com
a festa nupcial cheia de convidados, o rei foi observar os convidados e
encontrou um homem sem trajes nupciais que, depois de interrogado e nada ter
dito, foi lançado às trevas exteriores, onde há pranto e ranger de dentes. Por
isso, concluiu Jesus, muitos são chamados e poucos, escolhidos.
Esta
afirmação de Cristo deve ser verificada dentro do contexto da parábola. O rei
chamou muita gente, mas aqueles que atenderam ao seu convite e participaram efetivamente
da festa foram poucos, em relação à população convidada.
Havia
muita gente no banquete, mas esta muita gente era pouca em relação aos que
haviam sido convidados. Do mesmo modo, os salvos são poucos em relação a toda a
humanidade, que foi convidada para a salvação.
O
chamado é para todos, mas os escolhidos, ou seja, aqueles que atenderam ao
chamado e se trajaram convenientemente, são poucos.
Vemos,
pois, que, ao contrário do que dizem alguns, este texto, ao invés de ser base
para a doutrina da predestinação, confirma que a escolha é resultado do
exercício do livre-arbítrio dos salvos.
De diversas maneiras o Senhor tem insistido conosco e, se não atendemos ao seu
chamado, corremos o risco de que chegue o dia em que talvez nem tenhamos mais
chance de sermos convidados. Outros ocuparão o nosso lugar. Porém, para atender
ao convite do Senhor, não nos basta apenas ir e estar presente.
Teremos,
ao mesmo tempo, de assimilar a mentalidade do Evangelho, vestir a veste branca
dos ensinamentos do Senhor, porque do contrário, destoaremos.
Precisamos assumir de coração o nosso lugar na festa. Quantas pessoas nós
encontramos no meio da comunidade ou da Igreja que teimam em não acolher os
mandamentos de Deus e têm a sua concepção própria servindo muitas vezes de pedra
de tropeço para outros que desejam seguir as práticas evangélicas.
Neste
caso, apesar de estarmos presentes de “corpo” poderemos ser enxotados e não
haver mais lugar para nós dentro do reino.
Quando aceitamos o convite de Jesus para participar do Seu reino precisamos nos
desvencilhar de todos os nossos conceitos e preconceitos e nos deixar guiar
pelo Espírito Santo que nos revestirá com a veste da santidade de Deus.
Será que você também não é como este homem da veste diferente que a todo
momento se posiciona contrário e dá testemunho falso dentro da sua família ou
comunidade?
Perceba como são as suas reações e veja se você precisa se emendar. Porque a
festa das Bodas do Cordeiro não deixará de ser realizada se eu, ou você,
recusarmos o convite para fazer a Obra de Deus.
Na Igreja, ninguém, mas ninguém mesmo é insubstituível. Nem Moisés foi
considerado insubstituível, até mesmo no momento em que mais Israel precisava
dele, que era a conquista de Canaã.
Os propósitos de Deus não são frustrados - Pela Bíblia sabemos que Deus tem um
plano, elaborado. E Ele trabalha de acordo com esse plano, zelando pelo seu
fiel cumprimento; sabemos que Deus remove todo e qualquer obstáculo que tentar
impedir a realização do seu plano, bem como substitui toda e qualquer pessoa,
grupos, povos, nações, denominações evangélicas, que se recusarem a colaborar
para a realização de seu plano.
Na parábola das bodas, o rei não adiou, e não cancelou a festa das bodas de seu
filho, devido a recusa de seus convidados, os quais, segundo ele, não eram
dignos.
No dia determinado a festa nupcial ficou cheia de convidados. Os que rejeitaram
o convite ficaram de fora, perderam a oportunidade que lhes fora oferecida;
outros convidados ocuparam seus lugares, e a festa se realizou.
Nós não somos insubstituíveis, seja qual for o trabalho que estamos fazendo. Se
nós recusarmos, Deus levantará outros, porque nada e nem ninguém poderá impedir
a realização do seu plano.
A festa das Bodas do Cordeiro não deixará de ser realizada se nós recusarmos o
convite para fazer a obra de Deus. Na Igreja, ninguém, mas ninguém mesmo, é
insubstituível.
Reflexão Apostólica:
É
em Jesus que Deus convoca os homens para uma nova aliança, simbolizada pela
festa de casamento. Os que rejeitam o convite são aqueles que se apegam ao
sistema religioso que defende seus interesses e, por isso, não aceitam o
chamado de Jesus. Estes serão julgados e destruídos juntamente com o sistema
que defendem.
O
convite é dirigido então aos que não estão comprometidos com tal sistema, mas,
ao contrário, são até marginalizados por ele. Começa na história novo povo de
Deus, formado de pobres e oprimidos. Porém, mostram que até mesmo estes últimos
serão excluídos, se não realizarem a prática da nova justiça (traje da festa)
Jesus compara o reino dos céus com uma festa de casamento na qual foi preparado
um grande Banquete e para onde foram convidadas muitas e muitas pessoas de
todos os tipos. É o Banquete da Salvação, da participação da mentalidade evangélica!
Este convite para participarmos do reino dos céus e, conseqüentemente do
banquete da salvação que Jesus veio nos oferecer, nos é feito a todo o momento
em que vivemos aqui na terra.
No entanto, muitas são as desculpas que nós damos para não nos fazermos
presentes. As ocupações, as preocupações, os negócios, as festas, a família, os
divertimentos nos roubam de Deus e do Seu reino.
De diversas maneiras o Senhor tem insistido conosco e, se não atendemos ao seu
chamado, corremos o risco de que chegue o dia em que talvez nem tenhamos mais
chance de sermos convidados. Outros ocuparão o nosso lugar.
Para atender ao convite do Senhor, não nos basta apenas ir e estar presente.
Teremos, ao mesmo tempo, de assimilar a mentalidade do Evangelho, vestir a
veste branca dos ensinamentos do Senhor, porque do contrário, destoaremos.
Precisamos assumir de coração o nosso lugar na festa.
Quantas pessoas nós encontramos no meio da comunidade ou da Igreja que teimam
em não acolher os mandamentos de Deus e têm a sua concepção própria servindo
muitas vezes de pedra de tropeço para outros que desejam seguir as práticas
evangélicas.
Neste caso, apesar de estarmos presentes de “corpo” poderemos ser enxotados e
não haver mais lugar para nós dentro do reino.
Quando
aceitamos o convite de Jesus para participar do Seu reino precisamos nos
desvencilhar de todos os nossos conceitos e preconceitos e nos deixar guiar
pelo Espírito Santo que nos vestirá com a veste da santidade de Deus.
Será que você também não é como este homem da veste diferente que a todo
momento se posiciona contrário e dá testemunho falso dentro da sua família ou
comunidade? Perceba como são as suas reações e veja se você precisa se emendar.
Propósito:
Pai,
tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar
toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.
21 |
Lute, trabalhe, estude, visando a um
futuro melhor. |
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