domingo, 15 de setembro de 2024

EVANGELHO DO DIA 22 SETEMBRO 2024 - 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

 


22 setembro - Para praticar o bem, as próprias paixões ajudam: ajudam quando não tomam o predomínio e se deixam guiar pela razão, a cujo serviço as devemos submeter com a graça de Deus. (L 207). São Jose Marello


 Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,30-37 22 set 2024

 "Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia:

- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou.

 

O Evangelho deste vigésimo quinto domingo do tempo comum – Marcos 9,30-37 – apresenta o segundo anúncio da paixão de Jesus, seguido da incompreensão dos discípulos que não aceitavam um messias sofredor. À incompreensão dos discípulos, Jesus reage e reforça a sua catequese, apresentando uma criança como exemplo para a comunidade, mostrando que o Reino de Deus tem como protagonistas e destinatários os pequenos e humildes, ao contrário do que pensavam os discípulos, que imaginavam uma comunidade hierárquica, aos moldes dos sistemas humanos de dominação.

O texto divide-se claramente em duas partes demarcadas pela dimensão espacial: a primeira (vv. 30-32), acontece no caminho, enquanto a segunda acontece na casa (vv. 33-37), em Cafarnaum. Casa e caminho representam os dois cenários privilegiados para a pregação de Jesus e para a vida da comunidade cristã, especialmente a comunidade do evangelista Marcos que, rompida definitivamente com a sinagoga, não tinha um espaço fixo para as suas reuniões. O caminho tem como significado a instabilidade, os perigos e, ao mesmo tempo, o dinamismo e a dimensão missionária da comunidade; é uma prova de que a Igreja nasceu para estar, realmente, em saída. Já a casa, significa a necessidade das relações fraternas e sinceras que devem marcar a vida da comunidade; é um espaço de acolhida, compreensão e vivência do amor.

Como diz o texto, “Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso” (v. 30). Essa travessia pela Galileia acontece após o episódio da transfiguração (cf. Mc 9,2-13) e a expulsão de um espírito impuro de um jovem epilético (cf. Mc 9,14-29). Chegou um momento de extrema necessidade de aprofundar o ensinamento sobre o seu destino aos discípulos; por isso, Jesus prefere o anonimato e o isolamento das multidões nessa fase da sua vida: “Pois estava ensinando a seus discípulos” (v. 31a). A incompreensão de Pedro após o primeiro anúncio da paixão (cf. Mc 8,31-35), como refletimos no domingo passado, foi um alerta para Jesus: os discípulos ainda não tinham compreendido quase nada; por isso, era necessário estar sozinho com eles para intensificar a catequese.

O conteúdo dessa fase específica da catequese é exatamente aquilo que os discípulos mais tinham dificuldade de compreender e aceitar, ou seja, o drama da paixão que se aproximava cada vez mais, não como predestinação, mas como consequência das opções feitas e posições assumidas até então por Jesus. Por isso, “dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará” (v. 31bc). Esse é o segundo anúncio da paixão. Enquanto os discípulos, conforme a ideologia nacionalista, esperavam que o messias matasse, declarando guerra ao poder romano para recuperar o trono dravídico-salomônico, Jesus afirma o contrário: é ele quem vai morrer. Embora nesse segundo anúncio não esteja tão claro quem serão seus algozes, ele já tinha declarado no primeiro: anciãos, sacerdotes e escribas (cf. Mc 8,31), ou seja, as autoridades religiosas, até então controladoras de Deus, agora inconformadas porque Jesus estava, com seu ministério, apresentando um Deus completamente diferente. O Deus dos chefes era cruel, vingativo e exigente, enquanto o Deus de Jesus é amoroso, misericordioso, acolhedor e justo.

A incompreensão dos discípulos continua, e até parece aumentar, gerando até medo: “Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar” (v. 32). Se não compreendiam, muito menos aceitavam a realidade como Jesus apresentava. Eles tinham medo de fazer perguntas porque suspeitavam que a explicação de Jesus não correspondesse às suas expectativas de triunfo e sucesso. Por isso, covardemente, preferem conversar entre si, alimentando sonhos triunfalistas e distantes da proposta de Jesus. Porém, Jesus os conhecia muito bem e sabia o que eles pensavam; lhes perguntará apenas por protocolo. “Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutis pelo caminho?” (v. 33). A cidade de Cafarnaum, onde Jesus realizou boa parte do seu ministério, tem um significado especial para a comunidade. É o ponto de partida da Boa Nova. Ao questionar os discípulos em casa, nessa cidade, Jesus revela a necessidade de renovação constante e de retorno às origens do chamado, com coragem para recomeçar. De fato, com o caminho da paixão já delineado, se torna cada vez mais necessário reavivar nos discípulos as motivações para o seguimento com bastante clareza.

Cientes do absurdo e da incompatibilidade entre o que eles conversavam e o que Jesus lhes apresentava, “eles ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior” (v. 34). Com essa informação, o evangelista revela que os discípulos estavam em total oposição ao projeto de Jesus. Ora, discutir quem é o maior, é negar completamente o projeto de Reino de Deus como fraternidade e igualdade. Essa discussão revela ambição e alimenta rivalidade, elementos impensáveis para uma comunidade que deve viver o princípio da igualdade e do amor. O silêncio deles denuncia a incoerência.

A atitude de Jesus diante de tamanha incoerência dos discípulos não é de condenação, mas de insistência no ensinamento e de renovação do chamado. Ao invés de abandoná-los, Jesus prefere aprofundar a catequese, demonstrando uma imensa capacidade pedagógica: “Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” (v. 35). Ao sentar-se para ensinar, Jesus reafirma sua condição de mestre, o único maior naquele grupo. Chamando os doze para perto de si, ele os convida, antes de tudo, a renovar a vocação originária, deturpada pelos sentimentos de grandeza e ambição que eles tinham alimentado. Para aprender e aceitar o ensinamento, é necessário que os discípulos estejam muito próximos ao mestre, sendo influenciados somente por ele.

O ensinamento, aqui, é bastante didático, e revela, mais uma vez, os dotes pedagógicos de Jesus: bastam duas frases e um gesto para desconstruir os projetos de poder e ambição dos discípulos. Eis a primeira frase: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” (v. 35). Enquanto os discípulos pensavam em poder e grandeza, tema da discussão no caminho, Jesus mostra um caminho oposto. Só há uma forma de ser o primeiro na comunidade: tornando-se servidor de todos. Tornar-se servidor de todos é o mesmo que “renunciar a si mesmo”, como ele já tinha dito anteriormente (cf. Mc 8,34). O discipulado não é um caminho para o sucesso, mas para o serviço. O sentido de ser discípulo é, portanto, a disposição de fazer para os outros e estar sempre a serviço, desinteressadamente.

Concluindo a sua catequese de contraponto às ambições de poder dos discípulos, Jesus faz um gesto bastante significativo, e finaliza com uma frase relacionada ao gesto: “Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou” (vv. 36-37). Aqui está o ponto alto da sua catequese; não basta falar, é necessário demonstrar com ações a veracidade da fala. O gesto de pegar uma criança, é bastante provocatório, uma vez que, na época, a criança não gozava de nenhuma estima e consideração, a não ser pelos próprios pais. Tanto o mundo hebraico quanto o grego, tinham visões muito negativas a respeito da criança, considerando-a uma pessoa inacabada e incapacitada para qualquer coisa. Jesus, pelo contrário, via com outros olhos: a criança é sinal de pequenez, mas também simboliza a capacidade de aprendizagem, tão necessária para o discipulado.

Colocando a criança no meio, Jesus a torna protagonista e centro da comunidade. O abraço é sinal da acolhida e do amor que devem ser dispensados aos pequenos do Reino, representados pela criança, os quais são todas as pessoas vulneráveis, necessitadas e desprezadas. De modo bastante claro, Jesus diz que acolher as pessoas desprezadas, representadas pela criança, é acolher a ele próprio e ao Pai que lhe enviou. Desse modo, podemos concluir que as pessoas consideradas pequenas, humildes, pobres, mulheres crianças e todas as categorias desprezadas pela sociedade são destinatárias e protagonistas do Reino, porque devem ocupar o centro da comunidade, uma vez que nelas se revelam Jesus e o Pai. A comunidade é, de fato, cristã quando, ao invés de excluir, acolhe e coloca em seu centro as pessoas historicamente condenadas e excluídas pela(s) sociedade(s).



evangelho do dia 21 setembro sábado 2024

 


21 setembro - Quando a paixão enfurece por dentro, é preciso calar. (S 177) . São Jose Marello

 


Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus  9,9-13

 "Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse:

- Venha comigo.
Mateus se levantou e foi com ele. Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos:
- Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama?
Jesus ouviu a pergunta e respondeu:
- Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: "Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais." Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons."  

Meditação:

O Evangelho de hoje nos fala sobre a vocação de Mateus, ou seja, sobre Jesus que o chama para ser seu discípulo. Precisamos perceber que Jesus chama um pecador público. Isto era algo de extraordinário. Mas, o que significa esta expressão “pecador público“? Significa que alguém era considerado publicamente pecador, pois todos conheciam a sua conduta de pecado.

Os capítulos depois do Sermão da Montanha, ou seja, os capítulos 8 e 9, narram a atividade de Jesus. Diríamos assim que se trata do programa de vida que proclamou no Sermão da Montanha como felicidade e paz para o povo é o que ele realiza com suas atitudes e obras.

Dessa maneira, Mateus apresenta a atividade messiânica de Jesus no seio de seu povo. No meio desta atividade está situado o texto que a Igreja nos oferece para refletir neste dia. Cabe-nos perguntar por que o evangelista situa o chamado de Levi neste momento de sua narrativa.

Talvez a resposta esteja no último versículo que hoje lemos: Aprendam, pois, o que significa: ‘"Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais." Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons, ou seja, o evangelista acha necessário esclarecer que o centro da missão do Messias é buscar o que estava perdido, curar os doentes, libertar os cativos, proclamar o ano de graça de misericórdia do Senhor! (Lc 4, 18-19).

O que é certo é que no chamamento de Mateus o que interessa mesmo é perceber QUEM ele chama… Que Mestre estranho este, o de Nazaré, que começou por escolher discípulos entre pescadores iletrados da Galiléia quase pagã, e agora se vira até para os malditos, os impuros…

Depois disso testemunha-nos o próprio Mateus que houve festança lá em casa dele, sentados à mesa com Jesus comendo e bebendo ele e os seus amigos, aquela “laia” de gente…

E, terceiro ato desta peça, aparecem também os fariseus do costume… Chamavam-se a si próprios “fariseus”, que significa em hebraico “separados”, porque era assim que construíam o caminho da santidade e da perfeição piedosa que o deus deles lhes propunha… E chamavam-lhe o “Deus de Israel”, sem sequer se darem conta da história do seu próprio povo, cheia de infidelidades e impurezas, fugas e idolatrias com as quais o Deus de Israel sempre teve que lidar sem Se enojar ou separar deles…

Mas pronto, às vezes esquecem-se estas coisas que parece que só são evidentes para os sábios e para os profetas.
Não podiam aproximar-se da laia de Mateus…  Ficariam eles próprios impuros e precisariam de realizar depois os seus rituais de purificação. Não podiam de maneira nenhuma entrar em casa de um maldito! Seria chamar sobre si a maldição… Mas também não podiam deixar de “picar” o novo e estranho Rabbi de Nazaré que se comportava como Profeta e que alguns começavam a dizer ser o Messias das esperanças judaicas…

Então, diz o evangelista, foram ter com os discípulos de Jesus e perguntaram-lhes: “Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama?"

E isto toca-me muito… Mas onde raio estavam os discípulos de Jesus para os fariseus poderem falar com eles?!

Não estavam na festa! Não eram só os fariseus a terem dificuldade em entender as escolhas de Jesus… os seus próprios discípulos ainda ficavam à porta! No início dos relatos evangélicos isso é claro. A dinâmica do Reino de Deus a acontecer diante dos seus olhos provocava neles um desconforto e uma incompreensão que só compreende bem quem já a sentiu na pele.

A novidade do Reino de Deus a acontecer parecia enigmática quando Jesus o propunha na forma de algumas parábolas… parecia uma utopia exigente demais, às vezes, quando Jesus o propunha em forma de ensinamento, como quando proclamou as Bem-Aventuranças… parecia uma força interior inexplicável quando Jesus o testemunhava nos seus encontros libertadores com as pessoas… mas o Reino de Deus parecia um escândalo quando Jesus o proclamava presente pela convivialidade com os impuros, pelo perdão aos pecadores públicos, pela amizade com os malditos.

Por isso é que os fariseus foram ter com eles… porque sabiam que eles eram discípulos daquele Mestre, mas viam que não estavam lá dentro com ele…

Vamos dar um salto de dois mil anos… Hoje… Jesus… quanta espécie de “malditos” há por aí… quantos “impuros” ainda segundo as leis, lógicas e preconceitos dos “puros”… quantos “pecadores públicos” no contexto de um povo que ainda tem presenças farisaicas muito fortes…

Mateus e a sua “laia” continuam aí… Jesus, tenho a certeza absoluta que também! E que continua a sentar-se à mesa com eles depois de os visitar nas suas próprias bancas quotidianas… Os fariseus, ui ui… que também ainda por aí andam… e os discípulos de Jesus… esses também… e parece-me que, na maior parte das vezes, ainda no mesmo sítio. Somos dele, mas não estamos com ele…

Vamos mas é voltar lá para trás, para o relato de há dois mil anos porque sempre é mais “confortável” … Jesus sabia bem os discípulos que tinha… Amava-os assim e confiava neles.

 Por isso estava sempre atento, e o que encontramos muitas vezes na primeira etapa dos evangelhos é que os fariseus vão fazer perguntas venenosas aos discípulos de Jesus, e ele NUNCA os deixa responder.

Ele bem sabia que não estavam preparados… Que as perguntas dos fariseus andavam a bailar também dentro deles, com a única diferença de que era sem veneno…

Jesus deu-se conta do “burburinho” e pôs-se do lado dos seus. Quem eram os seus? Os que estavam consigo à mesa e os discípulos…  Defendeu os dois grupos: “Não são os sãos que precisam de médico, mas os doentes! Eu não vim para chamar os piedosos, mas os pecadores”…

Jesus respondeu-lhes de maneira a que eles entendessem, pelo menos os que tivessem Coração capaz disso. Por isso é que usa palavras claramente deles, não suas, como a palavra “pecadores”.

Jesus não gostava desta palavra. NUNCA a usa nos evangelhos a não ser para responder aos fariseus quando o “picam” com estas coisas dos “pecadores”, como eles lhes chamavam… Jesus responde-lhes numa linguagem que eles entendam, responde-lhes com as suas próprias palavras… Mas não a encontras na boca de Jesus em nenhum outro contexto!

Interessante, não é?...

Reflexão Apostólica:

Jesus chamou para ser dos seus um tal de Mateus, cobrador de impostos, o que na altura significava ser pecador público, considerado maldito e impuro.

Eram traidores do seu povo, pois cobravam os impostos para os colonizadores romanos… Além disso, naqueles tempos parece que abundava essa antiga arte de “meter ao bolso”, coisas próprias dos antigos, claro, que hoje isto não acontece, não senhor…

O Evangelho de hoje nos diz que Jesus viu primeiro. Referindo-se a Mateus, é vê-lo na sua situação cotidiana: Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos.

O olhar de Jesus é capaz de ir além do que um simples olhar enxerga de um judeu cobrador de impostos. Ele reconhece em Mateus um filho muito querido de Deus, e isso é o que Ele comunica primeiro para o cobrador de impostos. Seu olhar sobre Mateus está carregado da ternura e misericórdia de Deus Pai-Mãe, que cura as feridas e perdoa os pecados, amando-o incondicionalmente.

Jesus continua e diz para ele: “Segue-me!”. Abre-se diante de Mateus a possibilidade de um caminho novo, impensável até esse momento. É convidado a deixar de ser uma engrenagem do império opressor, para passar a ser íntimo colaborador na construção de um reino de liberdade, justiça e solidariedade.

Deixemos que Jesus passe e nos olhe no nosso dia-a-dia e, como Mateus, tenhamos a coragem de acolher esse olhar e a proposta que dele brota.

Sem dúvida, nossa vida passará a ser diferente e poderemos também ser parte deste círculo aberto, inclusivo e integrador de amigos e amigas de Jesus que continuam lutando pela sua mesma paixão: o ser humano e a casa em que ele habita!

Propósito:

Senhor Jesus, faze-me trilhar o caminho da solidariedade, para que eu me aproxime daqueles aos quais deve ser levada a salvação.

 

++++

Muitas vezes, ao ouvirmos a Palavra de Jesus, parece que ouvimos a sua voz, mas não abrimos as portas para que Jesus entre em nossas vidas. Ele insiste: “Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos” (Apocalipse 3.20). Se você quer essa graça, não há outro caminho. Não tranque a porta do seu coração,
não rejeite o convite de Cristo. Ele quer entrar em sua vida, hoje e sempre.

 


Evangelho do dia 20 setembro sexta feira 2024

 

20 setembro - Quando alguém se sentir irritável e mal humorado, suspenda a sua ocupação, vá à igreja, dirija-se a Deus e não se apresente em público. (S 196). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 8,1-3

 "Em seguida, Jesus percorria cidades e povoados proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os Doze iam com ele, e também algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças: Maria, chamada Madalena, de quem saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e muitas outras mulheres, que os ajudavam com seus bens."  

Meditação:

Lucas, no prólogo de seu evangelho, propõe-se a fazer um relato de modo ordenado dos acontecimentos relativos a Jesus.

A ordem proposta não é no sentido de linearidade histórica, mas em uma perspectiva teológica da compreensão da Boa Nova de Jesus.
A introdução "em seguida" não significa uma sucessão temporal, mas uma sucessão lógica das suas narrativas. Esta é a única vez que, nos evangelhos, ao longo do ministério de Jesus, se menciona um grupo de discípulos formado por homens e mulheres, sendo estas identificadas nominalmente. Na narrativa da paixão elas aparecerão, particularmente estas que acompanhavam Jesus desde a Galiléia (Lc 23,55). 
Apesar da maioria das narrativas bíblicas haver um nítido predomínio do protagonismo masculino, característica da cultura judaica, esse breve trecho introdutório de Lucas revela a presença de mulheres.

Longe de serem simples mulheres, pois aparecer, destacar-se num cenário masculino revela um grande teor de importância dentro de um grupo social.

Notemos que mulheres que foram citadas na bíblia mudaram a história de suas vidas e por vezes do grupo ou comunidade que viviam. Sobre elas é dito que tinham sido curadas. Isto é, tinham sofrido as conseqüências da exclusão social e de gênero, mas sentiam-se libertadas por Jesus. Seguiam Jesus e serviam o grupo. Elas já entenderam e praticavam o serviço, que é a característica fundamental do Reino.

Antes de conhecerem Jesus pertenciam a um grupo seleto chamado deserto. Elas eram “os excluídos” a quem nos referimos comumente nos dias de hoje. Não tinham voz, vez ou fala. A vida devia se vivida conforme o que ia acontecendo; eram meras espectadoras de suas próprias vidas… Jesus então aparece e as promove a protagonistas.

Sobre os doze não se diz nada. Mas mais adiante estarão discutindo sobre quem seria o maior. Estes estão ainda possuídos da ideologia davídica em vista de um messias poderoso.
Em torno de Jesus, sob o seu fascínio, reúnem-se discípulos e discípulas que vão amadurecendo. Surgem relações novas entre homens e mulheres, caracterizadas pela liberdade, solidariedade e serviço.

As mesmas dificuldades, o mesmo modo de pensar em relação à mulher, continuam dois mil anos depois, dentro da Igreja. Enquanto na sociedade, a mulher tem progressivamente assumido o seu papel de igualdade com o homem, na Igreja isso ainda não acontece.
Argumentam-se razões teológicas, de Tradição, mas a única de que não se fala, que não se admite, é a discriminação de que a mulher ainda é alvo.
À mulher, a nível de serviços, tudo é permitido fazer na Igreja. Não lhe é permitido assumir um papel de destaque em igualdade com o homem, nos ritos e no governo da Igreja.
Homem e mulher, Deus os criou à sua imagem e semelhança. Com os mesmos direitos e deveres.
O direito da mulher, com os seus carismas, servir a Igreja em igualdade com o homem, vem da ação libertadora de Jesus Cristo. Enquanto ele não existir, a Igreja prega com palavras, o que nega em atos.
Todo aquele que se aproxima de Jesus começa a compreender que suas vidas merecem muito mais do que o pouco que oferecem ou se dão.

 Por vezes, nós que estamos a frente, pensamos que somos a última bolachinha do pacote, mas na verdade as grandes pérolas de Jesus não são vistas ou passam desapercebidas aos nossos olhos: São os filhos de Deus no mundo.

Esse povo bom, mesmo sem saber tem a proteção do Altíssimo a lhe guardar. Apesar de apenas acompanhar os apóstolos, (ir a missa de vez em quando, rezar muito pouco. Deus conhece o que já venceram e sua fé.

Entranho dizer que alguém tão pouco dedicado tenha a máxima atenção do Pai, mas na realidade também fazemos isso… Quantos filhos bons (que não dão trabalho) “sofrem” pela falta de atenção dos pais que dedicam 100% do seu tempo e cuidado a aquele que dá trabalho? Poderíamos até cobrar mais de Deus quanto a isso, mas a sabedoria divina explica ao filho que ficou na parábola do filho pródigo que “(…) Tudo que é meu é seu!”.

Engraçado é que nenhuma das mulheres, pelo menos no que esta escrito, demonstrou falta de fé ou coragem como aqueles que ficavam “agarrados” a Cristo. Pedro quase afogou, Felipe correu; João não quis entrar no sepulcro, e por ai vai… Em que momento essas mulheres desistiram de acreditar? Não encontro referencia…

A maioria das pessoas que ABANDONAM a luta, a igreja, o grupo, a pastoral são aquelas de frente e não aquelas que passeiam. Claro que as aflições são maiores, mas não é “via de regra”.

Quantas pessoas em nossas comunidades, que não estão de frente, mas as vemos há anos, nos mesmos lugares nas missas e eventos. Elas não abandonam a Deus com facilidade. Quermesses, novenas, tríduos, festas, (…) lá estão elas. Chovendo? Lá vêm elas de capa! (risos!) Será que também não tem seus próprios problemas e aflições.

Precisamos aprender com o exemplo silencioso daquelas mulheres e desses irmãos perseverantes de hoje a não desistir. Deus nos promove a protagonista para que EU DECIDA não desistir; EU QUEIRA levantar; EU QUEIRA algo melhor…

Reflexão Apostólica:

Como é bom refletirmos sobre as mulheres da Bíblia e aprendermos delas lições preciosas para a nossa vida. Mulheres que foram privilegiadas por estarem juntas a Ele, o próprio Deus, aprenderem d'Ele, serem curadas por Ele e andarem, diariamente, com Ele.

Não somos deste tempo bíblico, mas, como amamos ao Senhor, podemos também, assim como elas, vivermos aos pés do nosso Salvador, aprendendo d'Ele, sendo curados por Ele e tendo, diariamente, a companhia d'Ele.

Nós não podemos vê-Lo como elas O viam, mas sabemos que Ele está conosco, diariamente. e nunca nos abandona pois Ele deixou registrado em Sua Palavra histórias de mulheres que nos inspiram a seguir seus passos a fim de agradá-Lo.

Como vimos no Evangelho de hoje, Jesus tinha um grupo de discípulas, formado de mulheres que o seguia por dois motivos: 
Primeiro, eram mulheres que foram curadas por Jesus, e em sinal de gratidão o seguiam para ajudá-lo em sua caminhada, pois eram mulheres ricas.  Vejam que uma delas era nada mais nada menos a Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes. Não era fraca não!
O segundo motivo destas mulheres seguirem Jesus, é que a situação da mulher naqueles tempos era de grande humilhação, inferioridade e discriminação por parte dos homens, não havendo nenhuma consideração de igualdade entre marido e mulher, muito pelo contrário a mulher servia apenas para procriar.
Jesus, como era contra todo tipo de discriminação e preconceito, defendia a igualdade da mulher em relação ao seu marido. Mais um motivo de gratidão daquelas mulheres para seguir o Mestre e o ajudar em sua caminhada.  Assim o grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e gratidão. Não se tratava de fãs, nem de paquera, como alguém possa pensar.
Jesus aceita essa colaboração do grupo feminino, vendo isso de uma forma sadia e como uma ajuda muito bem-vinda.  E essas mulheres são tratadas em pé de igualdade com os discípulos e sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis para qualquer ser humano.
Comparando aquelas mulheres com as de hoje, percebemos que todo extremismo acarreta uma situação oposta.  A posição de inferioridade da mulher em relação ao homem, gerou o movimento de libertação feminina que analisado nos mínimos detalhes resultou em um movimento de desvalorização feminina.  Isto porque, libertação feminina não pode ser interpretada como libertinagem feminina.  Constantemente vemos garotas dizendo e gritando palavrões pela rua. Certamente, isto não é libertação feminina, mais sim desvalorização da menina.
Por outro lado, ser livre, não é ser promíscua, não é fazer o que lhe vem na cabeça. Ser livre não é fugir do casamento, fugir de construir uma família, e botar filhos no mundo sem pensar nas conseqüências.  Não tenho nada contra estas meninas que agem assim, pois elas não têm culpa, pois são vítimas de uma mídia que as ensinou que liberdade da mulher significa vulgarizar a mulher.    
A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens.  Mãe solteira não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.
Não nos esqueçamos que sempre atrás de um grande homem, está sempre uma grande mulher.

Propósito:

Pai, reveste-me do amor e da fidelidade necessárias para ser servidor do Reino. Que eu demonstre meu reconhecimento a ti, colocando minha vida a serviço do meu próximo. Ó Deus, coloca em meu coração o desejo ardente de Te servir, de aprender de Ti e de repousar nas Tuas decisões para a minha vida. Que eu tenha o coração e as mãos abertas para o Teu serviço, assim como Madalena, Joana e Suzana. Que cada passo que eu der seja sempre para a Tua honra e glória.

 

++++

Você alguma vez já perdeu a esperança? Quando enfrentamos problemas e dificuldades, muitas vezes deixamos de acreditar que podemos superar estes momentos difíceis. Mas não perca a esperança. Tenha fé, confie nas promessas de Deus, lembre-se de que a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos. Deus está ao nosso lado e ele quer nos ajudar. Mas Deus não é um Pai que mima o filho, Ele está presente e age em nossa vida. Ele espera que façamos tudo como se tudo dependesse de nós, mas que saibamos que tudo depende de Deus.



Evangelho do dia 19 setembro quinta feira 2024

 


19 setembro
- Aniversário da Ordenação Sacerdotal de São José Marello (1868).

Ah, se pudéssemos enviar uma súplica ao Pai do Céu para que faça expulsar da terra aquela terrível fera que é o amor próprio: a vida seria maravilhosa neste mundo! Mas não! Se Deus não nos permite acabar com esse monstro, todavia não nos recusa as forças necessárias para nos livrar das suas mordidas venenosas, quando nos ataca. (L 5). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 7,36-50

 "Um fariseu convidou Jesus para jantar. Jesus foi até a casa dele e sentou-se para comer. Naquela cidade morava uma mulher de má fama. Ela soube que Jesus estava jantando na casa do fariseu. Então pegou um frasco feito de alabastro, cheio de perfume, e ficou aos pés de Jesus, por trás. Ela chorava e as suas lágrimas molhavam os pés dele. Então ela os enxugou com os seus próprios cabelos. Ela beijava os pés de Jesus e derramava o perfume neles. Quando o fariseu viu isso, pensou assim: "Se este homem fosse, de fato, um profeta, saberia quem é esta mulher que está tocando nele e a vida de pecado que ela leva."
Jesus então disse ao fariseu:
- Simão, tenho uma coisa para lhe dizer:
- Fale, Mestre! - respondeu Simão.
Jesus disse:
- Dois homens tinham uma dívida com um homem que costumava emprestar dinheiro. Um deles devia quinhentas moedas de prata, e o outro, cinqüenta, mas nenhum dos dois podia pagar ao homem que havia emprestado. Então ele perdoou a dívida de cada um. Qual deles vai estimá-lo mais?
- Eu acho que é aquele que foi mais perdoado! - respondeu Simão.
- Você está certo! - disse Jesus.
Então virou-se para a mulher e disse a Simão:
- Você está vendo esta mulher? Quando entrei, você não me ofereceu água para lavar os pés, porém ela os lavou com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me beijou quando cheguei; ela, porém, não pára de beijar os meus pés desde que entrei. Você não pôs azeite perfumado na minha cabeça, porém ela derramou perfume nos meus pés. Eu afirmo a você, então, que o grande amor que ela mostrou prova que os seus muitos pecados já foram perdoados. Mas onde pouco é perdoado, pouco amor é mostrado.
Então Jesus disse à mulher:
- Os seus pecados estão perdoados.
Os que estavam sentados à mesa começaram a perguntar:
- Que homem é esse que até perdoa pecados?
Mas Jesus disse à mulher:
- A sua fé salvou você. Vá em paz.

Meditação:

 Temos nesta narrativa de Lucas uma adaptação das narrativas semelhantes de Marcos (14,3-9), Mateus (26,6-13) e João, onde se trata de uma refeição em Betânia, na casa de Lázaro, Maria e Marta.
A Liturgia de hoje nos fala da misericórdia de Deus que perdoa o pecador arrependido, na pessoa da mulher anônima. Anônima para dizer que esta pode ser eu, pode ser você, quando se arrependidos voltarmos para Deus implorando a sua misericórdia e perdão.
Jesus aceita comer na casa do fariseu, onde, de repente, aparece uma mulher pecadora, prostituta, portanto, excluída da sociedade dos bons, por dois motivos: por ser mulher e por exercer a profissão mais antiga do mundo. Ninguém a convidou, mas todos a conhecem.
O fariseu julga e condena Jesus e a pecadora. Jesus reage e conta a história dos dois devedores perdoados. “Teus pecados estão perdoados”. E a reação dos convidados? “Quem é este que perdoa os pecados?”.
Jesus não tinha medo das pessoas mal-afamadas. É perigoso julgar-se justo a si mesmo. É preferível que Deus nos julgue justos a sermos considerados justos diante dos homens.

Diante de Deus são justos os que reconhecendo as suas falhas, erros e os seus pecados arrependidos e humilhados, dobram os seus joelhos pedindo perdão a Deus, e então, recebem o seu perdão. Para estes não tarda a resposta de Deus na pessoa do Filho: Tua fé te salvou. Vai em paz. Jesus diz ao fariseu: “Seus muitos pecados lhe são perdoados porque muito amou”. Simão, poderíamos dizer, é o que deve 50 denários e a mulher 500.
A pecadora já se sente perdoada. Para o fariseu, aquela mulher é pecadora e pronto. Não tem o direito de aproximar-se de ninguém. Ele cumpre a lei, ela não. Por isso pode condená-la. Jesus perdoou a mulher diminuída em sua dignidade. Põe uma condição: “não peques mais”. E ela não pecou mais, tornou-se santa. Jesus deixa claro que o perdão é dom gratuito de Deus e o pecador arrependido expressa, através do amor, a acolhida do perdão. Feliz aquele que experimenta o amor e a misericórdia, como Davi e a mulher sem nome do evangelho de hoje. Ninguém pode julgar o amor que está dentro do homem, no seu arrependimento, na sua dor.

 A nós é pedida a misericórdia, só a misericórdia. Façamos esta experiência. Cada uma reza a seu modo: ela, no silêncio e lágrimas. Você que se considera justo louve e agradeça a Deus. Todavia vigilante para não se julgar o todo poderoso diante dos outros que erram e falham. Saiba que à mulher do evangelho foi-lhe restituído um coração novo: “Tua fé te salvou”.
Jesus é o nosso modelo de aproximação dos pecadores. Ele foi compassivo e misericordioso porque veio para curar os doentes; veio para buscar os perdidos; veio para libertar os cativos. Observe que Jesus foi muito mais duro com os religiosos do que com os pecadores.
Ao se defrontar com determinadas situações, procure imitar a Jesus Cristo, procure entender como Ele agiria se estivesse em seu lugar.

Pense nas características da graça: ela não discrimina porque Jesus não salva baseado em nossos méritos, mas sim no seu coração cheio de compaixão e misericórdia.

 Não olhe para o que a pessoa é; mas o que Deus pode fazer na vida dela. Lembre-se que a fé é o instrumento que Deus usa para aplicar em nós a sua graciosa salvação e esta é um dom de Deus.
Pense que o maior pecador, pode vir a ser o melhor pregador. O exemplo da mulher samaritana que de pecadora, se transformou em evangelista ao chamar a cidade para ouvir a Cristo.

 Lembre-se: o incrédulo de hoje, pode ser o seu irmão amanhã! Você não conhece os caminhos nem os pensamentos de Deus. Por isso, devemos estar atentos para que as nossas posições não nos coloquem em um lado oposto ao que Cristo está sendo em juízo dos outros.

 Reflexão Apostólica:

 Mais uma passagem ou encontro de Jesus com Madalena.  E mais uma vez, o gesto ou atitude de Jesus diante da pecadora, pode levar a alguns incrédulos a pensar como aquele fariseu, que Jesus era muito "bonzinho" com a tal mulher pecadora.
Os fariseus e escribas tinham uma escala de valores muito radical: Seguiam cegamente a Lei, eram fissurados em manter as tradições, tinham grande cuidados para não se contaminar com as impurezas, e, como a maioria das pessoas, era preconceituosos. Uma prostituta para eles, era uma das coisas mais abomináveis desta vida.
Jesus, ao contrário, com suas atitudes demonstrou que o amor é muito mais importante do que a o seguimento e a obediência cega às tradições e a Lei.

 Ele não estava nem um pouco preocupado com o que os demais iriam pensar sobre suas atitudes. É que Jesus sendo Deus tinha uma vantagem a mais na frente de seus adversários. Ele percebia os pensamentos das pessoas. E, mais uma vez, Jesus detecta os pensamentos maldosos dos judeus, e os coloca nos seus devidos lugares. As respostas de Jesus sempre "arrasava” com a arrogância dos escribas e dos fariseus.   
O fariseu que convidou Jesus para almoçar em sua casa, interpretou com maldade e com malícia, o gesto amoroso de Madalena, uma repugnante pecadora que todos conheciam e que ele pensava que o Mestre nem desconfiava de quão desprezível era aquela pessoa.
Mais Jesus pensava exatamente o contrário. Para Ele, o gesto daquela mulher, foi uma demonstração de puro amor, muito embora, o fariseu a considerasse impura, e de estar acariciando o Mestre com gestos sensuais como era de sua especialidade.
Jesus não estava "amarelando" diante de uma linda mulher de vida "livre". Jesus sabia o quanto ela havia pecado. As lágrimas daquela pecadora não eram lágrimas de crocodilo, mais sim, lágrimas de arrependimento. Por isso que Jesus a perdoa. "Por isso te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. ... E disse a ela: Perdoados te são os pecados."

Propósito: Demonstrar que o amor de Deus se revela no amor ao próximo.    

++++

Fazemos um convite a você: Leia os relatos da vida de Cristo, contados na Bíblia Sagrada, nos evangelhos. Lá você poderá constatar que todos que andavam ao redor de Cristo vivam aliviados. Vejam como uma prostituta que quase foi apedrejada, sentia-se aliviada quando andava com Jesus. E você, já encontrou a fonte de alívio para a sua vida? Assim como Cristo acolheu e perdoou aquela mulher pecadora, ele acolhe e perdoa você. Não desanime. Jesus alivia o fardo que você está carregando sozinho.



 

Evangelho do dia 18 setembro quarta feira 2024

 

18 setembro - As distrações do mundo tendem todas a neutralizar em nós o sentimento sobrenatural do amor para substituí-lo pelo espírito individualista enxertado sobre os instintos egoístas que carregamos por natureza. O nosso ministério, ao contrário, põe constantemente diante de nossos olhos os exemplos mais resplandecentes de abnegação e de amor, a começar pelo Homem-Deus, que sacrificou a si mesmo como vítima de amor, até a última velhinha que oferece a Deus a sua humilde oração, intercedendo pelos irmãos pecadores. (L 8). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 7,31-35

 "E Jesus terminou, dizendo:
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: "Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira.

Meditação:

As autoridades religiosas do tempo de Jesus se comportam de maneira infantil: acusam João Batista de louco, porque é severo demais; acusam Jesus de boa-vida, porque parece muito condescendente.

 O povo e os cobradores de impostos se comportam de maneira sábia: acolhem João Batista e Jesus, reconhecendo neles a revelação da misericórdia justiça de Deus.
Somos “filhos da sabedoria” quando nos deixamos envolver pelo mistério da piedade, o mistério da Fé em Jesus Cristo, sem questionar sem murmurar. Portanto, sábio é aquele (a) que acolhe a palavra de Deus sem protesto e sem discussão. O sábio não perde tempo com lamentações, nem lamúrias.

 O exemplo das “crianças que se sentam nas praças” é uma comparação às nossas infantilidades quando duvidamos das ações de Deus na nossa vida.

 Não queremos perceber os Seus sinais, somos insatisfeitos (as) e, desejamos que todas as coisas, aconteçam de acordo com a nossa vontade sem mesmo sabermos qual é na verdade, o motivo pelo qual nós as pedimos e as esperamos.

 Não temos convicção de quem somos nem do que queremos e qual é o ideal da nossa vida. Reclamamos de tudo e não aproveitamos o momento atual para apreendermos, ou com o sofrimento, ou com a bonança, na alegria ou na tristeza.

 Nós somos essas crianças quando não sabemos o que queremos nem tampouco do que precisamos e nos justificamos pondo a culpa nos outros. Nunca assumimos as nossas carências, deficiências, as nossas leviandades, mudanças de humor e de opinião e há sempre alguém que é o nosso algoz, o réu, o acusado.

 Cada fato e acontecimento da nossa existência quando enxergado com os olhos de Deus tem o seu aprendizado. Às vezes perdemos as graças que o Senhor nos dispensa porque não sabemos “entender os sinais dos tempos”.

 O negativo na maioria das vezes prevalece aos nossos olhos, não sabemos enxergar as luzes acesas e olhamos somente para as luzes que estão apagadas. Por que será assim? Porque ainda não nos dispomos a abrir o coração e perceber o reino de Deus que está dentro de nós.

 No nosso coração foi plantando trigo, mas lá também o inimigo colocou o joio e nós nos confundimos e perdemos precioso tempo com suposições.

 Jesus quer que sejamos “filhos da sabedoria”, que possamos sentir o cheiro de Deus em todos os acontecimentos da nossa vida. Mas ainda há tempo para que nós formemos uma geração diferente da geração do tempo de Jesus aqui na terra!

 Essa história tem alguma coisa a ver com você? Você é eternamente uma pessoa insatisfeita ou você já enxerga o dedo de Deus na sua vida? Você faz parte também dessa geração de crianças que não sabem o que querem? Quem será o (a) culpado (a) por você nunca melhorar nem crescer? Você se ajusta com facilidade aos fatos da sua vida ou você tem dificuldade de mudança? 

 Reflexão Apostólica:

 Vejamos o Evangelho de hoje em seu contexto: quando Jesus falava dos "homens desta geração", Ele se dirigia aos fariseus e doutores da lei.
Pela comparação que Jesus fez, eles pareciam bastante imaturos e condenadores. Imaturos por se sentirem magoados quando não eram prestigiados nas suas atitudes; e condenadores por julgar seus contemporâneos (João Batista e Jesus Cristo) como charlatães. Tudo isso porque eles tinham uma idéia pré-concebida de como deveria ser o grande profeta que viria libertar o povo de Israel.…
E nós? Que idéia pré-concebida nós temos sobre como deveria ser Jesus? E o seu anunciador? Será que teríamos dificuldade em reconhecer o Filho de Deus se Ele fosse uma pessoa casada? Um pai de família? Se gostasse de comer e beber? E de se misturar com os pobres? E que acusasse de infantis e imaturos os que têm imagens pré-concebidas baseadas em estórias que foram repetidos milhares de vezes, e passaram de geração em geração até chegar a nós? É difícil entender essas palavras? Vou tentar ser mais claro...
Se Jesus estivesse de volta ao mundo hoje, como você acha que Ele seria? A primeira imagem que lhe vem à cabeça é daquele homem branco, alto, cabelos longos, barba bem feita, nariz afilado, olhos claros, túnica impecável, solteiro (as mocinhas iriam enlouquecer!), de família humilde, filho único, com uma mãe e um pai santos, bem educado, que nunca tivesse namorado na vida, nunca tivesse entrado em um lugar que não fosse santo, nunca houvesse se envolvido com nenhum tipo de droga, sem envolvimento político, que fosse católico (isso seria muito importante para nós, católicos.. e para os não-católicos?), que fosse "ligado" nas coisas do mundo globalizado, que tivesse resposta pra tudo... ... ... esqueci alguma coisa?

 Enfim, a minha pergunta... E se Jesus não preenchesse algum (ou alguns) pré-requisito(s) da sua "lista", será que você faria igual aos homens da época dEle? "Esse homem é um comilão e beberrão, e anda com cobradores de impostos e pecadores... Não corresponde ao perfil que esperamos..." Naquela época, eles esperavam que o Messias fosse um guerreiro que libertasse o povo judeu do poder de Roma.
Hoje, nós esperamos a volta dEle, mas será que reconhecemos pelo menos a presença dEle nas pessoas, e em nós mesmos?

 Propósito: Eliminar do modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.   


++++

Todos nós gostamos de ganhar presentes. O maior dos presentes que recebemos foi o dom da vida. Este presente nos foi dado por Deus. O uso que fazemos deste presente é o que o torna bom ou mau. Nós, muitas vezes, não sabemos usar este presente. Mas, aquele quem nos deu este presente está disposto a nos ensinar a usá-lo. Ele diz: “Amai a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a ti mesmo”. Confie em Jesus Cristo e você perceberá como a vida é bela, especialmente por saber que em Cristo a nossa vida é eterna.



Evangelho do dia 17 setembro terça feira 2024

 

17 setembro - Amor! Palavra inesgotável que sintetiza todas as demais; sem ela, todas as outras seriam frias como túmulos: é ela que alegra, enobrece e orienta para o destino eterno o peregrinar humano. Mas essa palavra inefável não se pronuncia com os lábios, nem se escreve com tinta. A articulação da língua e o gesto da mão de nada servem quando o coração não palpita: é o coração que a faz vibrar, o coração que recebeu o primeiro impulso do Amor Eterno. (L 40). São Jose Marello

 


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 7,11-17

 "Em seguida, Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão foram com ele. Quando ele estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia com ela. Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e disse:

- Não chore.
Então ele chegou mais perto e tocou no caixão. E os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse:
- Moço, eu ordeno a você: levante-se!
O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe. Todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus, dizendo:
- Que grande profeta apareceu entre nós! Deus veio salvar o seu povo!
Essas notícias a respeito de Jesus se espalharam por todo o país e pelas regiões vizinhas."  

Meditação:

Com a expressão "em seguida", Lucas articula a cura do servo do centurião com esta cura do filho da viúva. Uma grande multidão com Jesus e seus discípulos aproxima-se de uma cidade amuralhada. Ao chegarem à porta, encontram outra grande multidão que sai da cidade para enterrar um morto. É a corrente da vida que vem inundar a cidade dos mortos.

Esta narrativa de milagre diferencia-se da cura do servo do centurião romano, que a antecede. No caso do centurião a cura do servo resultou da "tão grande fé" por ele manifestada.

O Evangelho de hoje nos oferece uma cena digna de um filme. Um grupo formado por Jesus, seus discípulos e a multidão que os segue entra numa cidade onde encontram um outro grupo, que acompanham uma mulher viúva levando a enterrar seu filho único.
O encontro acontece às portas da cidade de Naim. O episódio coloca em destaque a trágica situação da mulher. Já era viúva, agora perde também o seu filho único e com ele a possibilidade de se sustentar, isto é, a sua própria vida agora fica em risco. Estamos perante uma situação deveras trágica e só mesmo a presença de Jesus poderá inverter o curso da situação.

A cena evoca outros episódios presentes no AT, como são os casos famosos de Elias e Eliseu (1Rs 17,17-24 e 2Rs 4,32-37). Viúvas e órfãos são categorias necessitadas que no AT reclamam atenção especial. O salmo 68,6 declara sobre Deus: “pai de órfãos, protetor de viúvas”.
Não é então de admirar a reação de Jesus quando encontra aquela situação. Jesus, o portador da vida, tem algo a oferecer para transformar aquela situação.

Ao ver a dor daquela mulher, o evangelho relata, que Jesus sentiu compaixão (o verbo grego dá um sentido visceral ao sentimento que Jesus nutre pela situação da viúva, não é algo superficial, mas lhe vem do interior).
Interessante é também o convite que Jesus faz à mulher: “n
ão chores”, como se fosse possível para a mulher evitar o choro numa situação trágica como aquela, mas é já um antecipar daquilo que está para acontecer.
O gesto seguinte de Jesus é ainda mais “perigoso”, depois de pedir para uma mulher sofredora que não chore, agora Jesus vai tocar no corpo do morto.

Que mestre era aquele que não sabia que não devia tocar em corpos mortos? Não sabia que ficaria impuro ao tocar? Nada disso parece importar a Jesus, o que ele deseja é dar a vida.
As palavras de Jesus são decididas: “Jovem, eu te digo, levanta-te!” A resposta, do antes morto, também é decidida, imediatamente se levanta e começa a falar. O espanto apodera-se dos presentes! Não era para menos.
Diante da atitude de compaixão de Jesus, neste milagre de ressurreição, vemos a exclamação do povo: “Deus visitou o seu povo”. Jesus
é “um grande profeta”, não apenas porque transmite a Palavra de Deus e anuncia o reino com palavras, mas sobretudo porque veio realizar o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida. O comentário do povo evoca a promessa de Dt 18,15, imediatamente lhe reconhecem o título de profeta.
Jesus veio criar, oferecer à humanidade a alegria de uma vida aberta com todo o sentido. Percebemos ainda todo o caráter de sinal presente no milagre.

A ressurreição do filho da viúva testemunha Jesus que há-de vir, cuja vida triunfa plenamente sobre a morte. Significa que para nós, hoje como então, Deus vai ao encontro de todos os que vivem sem esperança, para lhes oferecer vida, vida plena. Significa ainda que, seguindo Jesus, temos que ter em nós a mesma atitude, ir ao encontro daqueles que sofrem.
Assim, podemos viver a nossa vida como se fosse cortejo fúnebre, sem esperança, chorando, lamentando-se o tempo todo; ou então fazemos da nossa vida um caminho de esperança, de ressurreição, de transformação do choro e da morte em sentido de vida. A escolha é nossa! Mas como discípulos missionários de Jesus a escolha certa parece ficar clara qual é!

O milagre relatado neste texto, assim como o dos versículos anteriores, responde à pergunta de João de Batista a Jesus: “és Tu que hás-de vir ou devemos esperar outro? ” Jesus oferece a salvação (Lc 7,1-10) e mostra o verdadeiro triunfo da vida (Lc 7,11-17). Não é o relato em si que é o mais importante, mas o sentido que nos transmite.
“Devemos alimentar uma confian
ça tão grande que vá até ao milagre; uma confiança que nos torne audaciosos e até mesmo ‘prepotentes’. Deus não se ofende com isso”.

Que a meditação deste Evangelho nos ajude a termos sempre Fé e Confiança naquele que é o Senhor de nossas vidas.

Reflexão Apostólica:

O texto de hoje é caracterizado pela compaixão. Pois tudo nasce de um sentimento espontâneo do Senhor como homem mas senhor da vida.

Não é pedido, não exige a fé, é o Senhor que tem compaixão dos órfãos e é o que faz justiça às viúvas. E de repente Jesus levanta a voz para a viúva e diz: não chores.

O autor da vida usa o verbo no presente do imperativo para dizer que deve parar de chorar uma vez que não mais vai existir motivo para esse lamento e dor.

Quem tem Jesus, deixa de sofrer a morte. E os sofrimentos do tempo presente não têm nada haver com gloria que se ha-de revelar no final dos tempos quando tudo se consumar em todos, dirá São Paulo. Portanto, trata-se de uma palavra de consolação, que prepara uma intervenção, que evitará a causa do pranto.
No Evangelho de hoje, vemos como Jesus atua sem ser pedido, unicamente pela sua compaixão, como ser humano. Ter piedade dos que sofrem é um exercício aprovado pela atuação de Jesus até tal ponto que opera um milagre com poderes fora do comum. Oxalá esta seja a nossa atitude perante nossos irmãos!
Podemos dizer este Evangelho tem uma mensagem muito forte para quem está abatido, depressivo. Jesus sentiu compaixão da mãe viúva, que perdeu seu filho único, e trouxe o menino de volta à vida. Não foi uma ressurreição, foi uma reanimação. Este é um termo bem sugestivo...
Se você passou pela fase de adolescência já teve, no mínimo, uma crise de depressão. Grande parte das mulheres, pelo menos uma vez por mês sente aquela vontade de se isolar do mundo, que só quem passa por isso é quem sabe...
Quem já perdeu algo ou alguém que gostava muito... Quem nunca teve esse alguém... Quem se sente um nada, e acha que a sua presença não faz diferença no mundo... Quem já chegou até a pensar em tirar a própria vida por não ver mais sentido nessa vida...
A mensagem de Jesus é para você: "JOVEM, EU TE ORDENO, LEVANTA-TE!"
Jesus quer lhe devolver para a sua mãe, para o seu lar, para uma vida nova! Encare esse dia de hoje como sendo o primeiro dia de uma nova fase da sua vida. Jesus não está pedindo, Ele está ORDENANDO!

Qual é o pecado da sua vida? O que te prende ao que passou? Mude seu ponto de vista... Onde você vê apenas dificuldades e barreiras, passe a ver desafios, que devem ser encarados como oportunidades de crescer.
É normal que haja um tempo de adaptação e recolhimento após a perda de alguém importante... Às vezes é difícil sair de um buraco sozinho... e saber que você está lá, dando suporte, que vai saber ouvir e aconselhar, é tudo o que essa pessoa precisa...
Detalhe: ninguém pediu a Jesus que Ele reanimasse o jovem, a iniciativa foi dele. Quem está em depressão não costuma pedir ajuda, espera que a ajuda apareça...

Propósito:

Pai, torna-me sensível ao sofrimento e à dor de cada pessoa que encontro no meu caminho. Que a minha compaixão se demonstre com gestos concretos.



 

EVANGELHO DO DIA 22 SETEMBRO 2024 - 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

    22 setembro - Para praticar o bem, as próprias paixões ajudam: ajudam quando não tomam o predomínio e se deixam guiar pela razão, a cujo...