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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Evangelho do dia 18 janeiro quinta feira 2024

 


18 janeiro - Espírito de luta, mas também espírito de resignação; buscar a glória de Deus, mas em conformidade com sua vontade; sonhar muito e contentar-se também com pouco; promover o triunfo da Igreja, não rejeitando, porém, as nossas derrotas pessoais, as mortificações diárias do nosso amor próprio; assim se deve viver e assim temos de nos empenhar em viver em união com o nosso Divino Mestre. (L 22). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 3,7-12

"Jesus, então, com seus discípulos, retirou-se em direção ao lago, e uma grande multidão da Galileia o seguia. Também veio a ele muita gente da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e de além do Jordão, e até da região de Tiro e Sidônia, porque ouviram dizer quanta coisa ele fazia. Ele disse aos discípulos que providenciassem um barquinho para ele, a fim de que a multidão não o apertasse. Pois, como tivesse curado a muitos, aqueles que tinham doenças se atiravam sobre ele para tocá-lo. E os espíritos impuros, ao vê-lo, caíam a seus pés, gritando: "Tu és o Filho de Deus". Mas ele os repreendeu, proibindo que manifestassem quem ele era. "

Meditação:

 (…) O evangelho de hoje é uma continuação dos evangelhos anteriores e nos mostra que, se por um lado, as autoridades religiosas da época de Jesus não concordavam com o seu modo de agir e com os seus ensinamentos, por outro lado, a multidão cada vez mais aderia aos seus ensinamentos e procurava em Jesus a solução para os seus problemas, naturais ou espirituais. A visão institucionalizada da fé é importante porque nos ajuda a viver comunitariamente o nosso relacionamento com Deus, mas pode ser perigosa enquanto pode submeter o próprio Deus aos critérios da razão humana ou legitimar, em nome de Deus, relacionamentos e costumes meramente humanos que podem até ser opressores e excludentes”. (CNBB)

Por causa da multidão que o comprimia, Jesus pediu que lhe providenciassem uma barca e se retirou para a beira do mar junto com seus discípulos.

Quando nós seguimos Jesus na multidão nós não temos a oportunidade nem a chance de aprender com Ele, porque somos influenciados (as) pelos demais.

Precisamos nos retirar e nos colocar na barca com Jesus para que ele se assente conosco, e, pessoalmente, nos toques, nos cure, nos alente e nos ensine tudo de que precisamos apreender para segui-Lo fielmente.

Para seguir Jesus nós precisamos ser libertados das cargas que pesam sobre nós e nos sentirmos livres dos outros e de nós mesmos, para podermos ajudar a que outros também saiam da multidão. A barca pode ser o momento que nós providenciamos a fim de ficarmos a sós com Ele, em oração e adoração.

Somente na oração nós conseguiremos que Jesus entre no nosso coração, sozinho e, aos poucos, nos cure das nossas enfermidades, das nossas feridas, dos nossos desencantos e sentimentos de frustrações e medo. Assim fazendo nós poderemos sair do meio da multidão para segui-Lo de verdade.

A multidão (o mundo, as pessoas) tem impedido você de seguir Jesus? Você tem tentado sair do meio da multidão para ficar a só com Jesus? Você acha que precisa ser curado (a) de alguma coisa?

Providencie a barca para Jesus e entre com Ele. Só assim você será curado (a).

Reflexão Apostólica:

 Nessa semana, quem teve a oportunidade de acompanhar os evangelhos viu o empenho do Senhor em realizar o projeto do Pai (curas, milagres, a boa nova aos pobres) e o também “empenho” dos fariseus e diversos homens da lei em encontrar meios de por Jesus em ciladas.

Jesus se desvencilha delas uma a uma, no entanto como no tempo em que o Senhor viveu, somos também colocados a prova.

Então qual é a postura que deve ser adotada por aqueles que, como os apóstolos, seguem o Senhor e por seu projeto são perseguidos? O que por ventura nos torna especial para o Senhor ao ponto de presenciarmos seus milagres enquanto projeta e apresenta novos planos que nunca imaginávamos ter? O que ele espera de nós?

São Paulo deixa bem claro esse sentimento que temos. Mudamos de lado, opinião, de jeito, forma de se vestir e falar; abandonamos velhos hábitos, às vezes rapidamente outras vezes ao longo do tempo; notam nossa mudança, reparam as diferenças e por fim passam ver Jesus no nosso olhar.

Essa mudança não pode nos sufocar, pois a missão deve ser prazerosa e bem planejada. Jesus quando pede para que se encontre um barco para não ser acotovelado pela multidão demonstra também preocupação consigo e o Seu projeto. Como poderia ajudar a outros tantos se fosse sufocado por poucos? “(…) Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão”.

Todos que estão imbuídos de algum trabalho em prol de outros, sejam eles catequistas, voluntários, ministros, sacerdotes, pais, mães, (…) devem ter uma coisa em mente: TODOS PRECISAM PLANEJAR SUAS VIDAS. É PRECISO ORGANIZAR SEU TEMPO PARA NÃO SEREM ESMAGADOS PELO EXCESSO DE OFICIO.

Conheço pessoas que estão engajados e três a quatro frentes de trabalho, que não é novidade alguma, mas que horas param para rezar? Semeiam a palavra, catequizam, dão formação, mas em que momento para, para tomar conta da semente que foi semeada em si mesmo? Quantas lideranças conhecemos que após uma dura batalha ou período de trabalho se afastam da igreja e por vezes não mais retornam?

A obra de Deus vai acontecer conforme a vontade Dele, pois é Sua vontade continuar. Uma igreja sem músicos, o povo cantará; um padre bom que vai embora, outro tão ungido virá e assumirá a comunidade. Somos aqueles que se preocupam em encontrar uma barca para o Senhor e não quem senta nela!

Nossa comunidade tinha cerca de onze pastorais e movimentos e hoje são apenas seis ou sete. Dentre tantos motivos do esfriamento está na falta de novos que “arrumem os barcos”, alimentando em algumas pastorais e movimentos a herança perpétua de algumas pessoas que pelo tempo, já se sentem no direito de sentar no barco.

Nosso empenho deve estar focado em manter a palavra viva na praia. Jesus não deve parar de falar por nossa falta de empenho. Se fizermos nossa parte conseguiremos entender Santa Catarina de Sena quando disse: “Se fores aquilo que Deus quer, colocareis fogo no mundo. “

E “por fogo” no mundo não quer dizer que sairemos com tochas na mão, mas com um fogo abrasador que arde no peito de cada cristão chamado Espírito Santo.

Façamos o melhor para manter esse fogo ardendo no mundo. Sejamos verdadeiros cristãos.

Propósito: Reservar um momento especial para a oração.

 

TALVEZ

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais. Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida. Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais. Mas jamais irei me considerar um derrotado.

Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda. Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar. Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça. Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos. Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas. Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes. Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros. Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades. Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.

Talvez algumas pessoas queiram o meu mal. Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música. Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris. Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco. Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias. Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.

Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música. Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações. Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira. Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser. Mas passarei a admirar quem sou. Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: "ainda não chegou o fim" Porque no final não haverá nenhum "talvez" e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia."

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