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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Evangelho do dia 13 de janeiro sexta feira 2023

 


13 janeiro  -  “Nunc coepi!” Agora começo; meu Deus, meu Jesus, minha Mãe Maria, meu protetor São José, meu Anjo da Guarda! “Nunc coepi!” Agora começo: eu vos ouvirei sempre.
“Nunc coepi!” Agora começo: rejeitarei o mau hábito da minha falsidade. “Nunc coepi!” Agora começo: encaminhar-me-ei pela estrada do Céu sob as inspirações que, de lá, fareis resplandecer. (S 19)
   São Jose Marello



Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 2,1-12

" Jesus passou por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em
casa. Ajuntou-se tanta gente que não havia mais lugar. Jesus dirigia-lhes a
palavra. Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não
conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto e, pelo
buraco, desceram a maca do o paralítico. Vendo a fé que eles tinham, Jesus
disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados são perdoados". Alguns escribas
pensavam: "Como pode ele falar deste modo? Está blasfemando. Só Deus pode
perdoar pecados!"Jesus disse-lhes: "Por que pensais assim? Que é mais fácil,
dizer ao paralítico: 'Os teus pecados são perdoados', ou: 'Levanta-te, pega
a tua maca e anda'? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem poder
para perdoar pecados - disse ao paralítico: levanta-te, pega a tua maca e
vai para casa!" O paralítico se levantou e saiu carregando a maca. Todos
ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: "Nunca vimos coisa igual!" "

Meditação: 
"(.) A centralidade da missão de Jesus encontra-se na revelação do Reino de
Deus, de modo que para ele é mais importante a pregação do que a realização
de curas e outros tipos de milagres. Os milagres estão relacionados com a
revelação, pois explicitam o conteúdo principal da pregação de Jesus que é o
amor que Deus tem por todos nós e o bem que ele concede a nós como
manifestação desse amor. Sendo assim, o mais importante não é o milagre em
si, mas a revelação que ele traz junto de si: Deus ama a todos nós com amor
eterno e tudo faz pela nossa felicidade, e isso deve ser anunciado a todos
os povos". (CNBB)
 Jesus Cristo veio ao mundo para revelar o poder amoroso de Deus Pai, a Sua
grandeza e a Sua justiça. No entanto, parece ser muito difícil para nós,
homens e mulheres reconhecermos a santidade de Deus e os Seus propósitos
para nós.
Os mestres da lei dão uma amostra de como nós também nos comportamos quando
não acreditamos nas promessas de Deus: "Ele está blasfemando - como Ele pode
perdoar pecados? Só Deus pode perdoar".
 Nós também pensamos assim quando desconfiamos dos sacerdotes, aqueles que
têm na terra o poder de perdoar os nossos pecados em Nome de Jesus. Nós
dizemos que cremos em Deus, mas não aceitamos a Sua regência por meio
daqueles que são Seus instrumentos.
 O Senhor quer salvar a humanidade dando o Seu perdão e usa a pessoa do
padre, Seu representante, consagrado ao ministério e ungido para recuperar a
nossa saúde espiritual.
 O perdão do Senhor nos cura, pois realiza a purificação do nosso coração, da
nossa mente, da nossa alma. A nossa alma é curada e libertada da "ameaça" do
inimigo que toma conta da nossa carne.
 O perdão do Senhor apaga o nosso pecado e transforma o nosso ser infundindo
em nós a Luz do Espírito Santo que nos motiva a caminhar.
 Quando somos curados pelo perdão do Senhor nós também nos levantamos,
pegamos a nossa cama, isto é, a nossa carga e voltamos para a nossa casa,
prontos para escrever uma nova história.
 Finalmente, devemos nos lembrar de que aquele paralítico foi perdoado e
curado por causa dos seus amigos que o apresentaram a Jesus.
 Quantos "paralíticos" (pecadores públicos), talvez estejam perto de nós e
apenas os censuramos sem tomar a iniciativa de levá-los a Jesus, Aquele que
tem poder para libertá-los e dá-lhes uma nova vida. Pense nisso!
 Você já levou algum paralítico para que Jesus o curasse? Você já aconselhou
a alguém a procurar um sacerdote? Você acredita no perdão de Deus por meio
do ministério de um sacerdote? Na sua opinião, aqui na terra, quem é que tem
autoridade para perdoar os seus pecados?

 Reflexão Apostólica:

 Num primeiro momento como não se encantar com esses dois fatos: a vontade e
a paciência de Jesus em curar aos que se acotovelavam a sua procura e a
força de vontade daqueles que subiram no telhado para de lá descerem o
paralítico até Jesus?
 Se imaginarmos a cena, poderemos ver a cidade parada em torno do que
acontecia. Um homem santo, um profeta que curava a todas das moléstias,
tanto físicas como da alma, estava em Cafarnaum e aquele povo sedento vinha
até ele com a esperança de ser tocado e curado. Isso é sinal de fé? Não sei
bem!
 Explico: Ainda hoje muita gente vem em busca dos milagres de Deus e não do
Deus dos milagres. Falávamos terça-feira do processo da cura, sob a visão da
pedagogia de Jesus, no episódio narrado da cura da sogra de Pedro: "(.) de
fato, JESUS SE APROXIMA, NOS SEGURA PELA MÃO, AJUDA-NOS A LEVANTAR ENTÃO A
REDENÇÃO ACONTECE.".
 Precisamos notar que o empenho daqueles que traziam o paralítico não foi em
vão (pois Ele via a  fé deles) e o que Jesus primeiro oferece ao paralítico?
O perdão dos pecados! Como pode alguém querer ser curado se o mal verdadeiro
que o aflige não for junto? Uma mulher que pede pela mudança ou conversão do
marido, que ele passe a acompanhá-la na igreja, entende que ele não mudará
enquanto seus pecados não forem curados (vicio do cigarro, bebida.)
 Deus enxerga o que precisamos primeiro para então enfrentar o telhado que a
vida irá nos impor todos os dias. Será que conseguimos notar a mediocridade
daquele que pede a Deus dinheiro, carros, casa se no fim não tem como manter
esse pedido? Sim! Muita gente ainda volta hoje pra casa com o sentimento que
Deus não a ouviu, pois aquilo que queria não foi atendido? Sim! Somos muitas
vezes insensíveis ao toque de Deus revelando o quanto somos ingratos.
Ambicionamos o milagre mas não a conversão!
 Dessa mesma Cafarnaum, Jesus talvez esperasse um pouco mais de gratidão,
visto que a cidade parara para vê-lo curar de suas enfermidades, mas creio
eu, em um evangelho mais para frente, Ele olha e vê que os motivos deles não
eram os verdadeiros
 Deus opera em nós curas e milagres, mas quanto tempo dura a alegria e a
gratidão pelo milagre? Cada um de nós tem algo para testemunhar que Deus fez
e operou em nossas vidas e por si só já seriam motivo de eterna gratidão,
mas por que sempre estamos negociando nossa fé a ver novos prodígios? Estou
sendo duro? Não!
 É complicado ainda ver pessoas subindo nos telhados hoje e amanhã se
comportando como criança birrenta! Gente, como eu ou você, em que Deus muito
operou tanto e mesmo assim me recuso a crescer na fé. Deus sempre nos dá o
que precisamos, mas nem sempre o que quero é o necessário.
 No entanto, qual é a nossa retribuição? Complicado ter que quase mendigar
para que pessoas ajudem nas pastorais e movimentos, que se tornem
catequistas, que toquem baixo nas missas, que busquem uma vida mais santa.
 Somos perfeitos em Deus, mas frágeis e suscetíveis aos erros como homens,
mas não abracemos a ingratidão.
Por hoje: "(.) Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama (o que te
prende) e vá para casa".
Propósito: Praticar o perdão.

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