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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

EVANGELHO DO DIA 08 DE JANEIRO 2023 - DOMINGO - EPIFANIA DO SENHOR

 


08 de janeiro - Cada hora que bate significa um passo a menos que devemos dar. Então, coragem! Um dia ou outro a luta acabará, e aos que combateram será entregue a palma da vitória (L 42). São Jose Marello

 


Mateus 2.1-12

1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2e perguntaram: ‘Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem’. 3Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. 4Herodes reuniu todos os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei, e lhes perguntou onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: ‘Em Belém, na Judéia, porque assim está escrito por meio do profeta: 6‘E você, Belém, terra de Judá, não é de modo algum a menor entre as principais cidades de Judá, porque de você sairá um Chefe, que vai apascentar Israel, meu povo.’ 7Então Herodes chamou secretamente os magos, e investigou junto a eles sobre o tempo exato em que a estrela havia aparecido. 8Depois, mandou-os a Belém, dizendo: “Vão, e procurem obter informações exatas sobre o menino. E me avisem quando o encontrarem, para que também eu vá prestar-lhe homenagem’. 9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino. 10Ao verem de novo a estrela, os magos ficaram radiantes de alegria. 11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e lhe prestaram homenagem. Depois, abriram seus cofres, e ofereceram presentes ao menino: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, partiram para a região deles, seguindo por outro caminho”

Reflexão

A notícia do nascimento de Jesus trouxe sentimentos díspares e contrapostos às pessoas da Sua época; uns experimentaram uma grande insegurança, como o Rei Herodes, que mesmo sendo emocionalmente fraco e sem compreensão espiritual do acontecimento, entendeu que o menino anunciado pelos magos era a concretização da grande promessa, revelada pelo profeta Isaias, de que Deus enviaria luz e alegria por meio do nascimento de uma criança que quebraria o “jugo da sua carga” (Is 9,4) e seria chamada “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9,6) e constatou uma iminente ameaça ao seu reinado.

Por isso, quando os magos não voltaram para lhe dizer a localização exata de Jesus, determinou o extermínio de todos os meninos de Belém com menos de dois anos de idade.

Em antítese a Herodes encontramos os magos que observando o sinal consubstanciado através da estrela que lhes indicou o caminho até a presença do Filho de Deus no mundo para que pudessem adorá-lo. Esse poderia até ser considerado o primeiro reconhecimento público de Jesus como o Messias enviado; mas, essa honraria coube a Simeão (Lc 2, 25 a 32), quando viu Jesus, ainda menino nos braços de Maria. E, afirmo isso, porque os magos reconheceram Jesus como O Filho do Deus Vivo num conceito mais intimista.

A tradição, iniciada na idade moderna concedeu aos magos o título de “reis”, afirmando que eram três e que seus nomes eram: Gaspar, Baltasar e Belchior (também conhecido como Melchior). Mas, observando o texto bíblico não há como precisar se os magos eram reis, somente três ou se esses realmente eram os nomes deles; o que o texto afirma é que eram magos e que trouxeram ouro, incenso e mirra. Certamente, porque foram três os presentes, passou-se a imaginar que eram três os magos. Acredito que deveriam ser uma caravana, até porque viajar naqueles dias somente em três pessoas era muito perigoso.

Ultrapassado esse breve esclarecimento, devemos constatar que o relato da visita dos magos revela como devemos nos portar diante da presença de Jesus: Os magos observaram os sinais do Espírito Santo que indicava a presença de Jesus no mundo, saíram da sua zona de conforto e reconheceram que o menino que ali estava tinha a função de reconciliar a humanidade com Deus, perfilhando todas as pessoas ao Pai. Mas, também quero lhe dizer que Deus continua anunciar a chegada de Jesus todos os dias; e, cabe a cada um de nós buscar a capacidade de compreender os sinais desta maravilhosa anunciação; pois, só assim poderemos, como os magos, seguir os sinais do Espírito Santo que nos levará a encontrar com o Cristo vivo.

E, mesmo hoje, onde os sinais não são tão claros e não vemos estrelas iluminando e indicando o caminho, existem pessoas que revelam como devemos agir e reagir para decodificarmos os sinais apresentados pelo Senhor nosso Deus. O agir dos magos revela qual é o nosso alvo: Agir como a estrela, sendo agentes de ebulição entre as pessoas para que todos possam encontrar com Jesus face a face. E, para que possamos seguir pelo caminho e atingir esse alvo a nossa oração deve ser: “Amado e mui querido Deus, pedimos a Tua ajuda para reconhecer os sinais que indicam a presença de Jesus entre nós.

 Que os nossos olhos e ouvidos possam estar abertos para que as Tuas evidências façam Jesus nascer em nossos corações e nos transformem em missionários da Tua mensagem para todo o mundo. É o que te pedimos em nome D’Ele, que é o nosso irmão mais velho, Jesus Cristo. Amém!”

Para reflexão

1.    O que fazer para, diariamente, encontrar, de forma íntima e pessoal, com o Messias enviado por Deus?

2.    Como divulgar que os sinais do Espírito Santo nos levam a esbarrar com Jesus face a face?

3.    Quais devem ser nossas ações e reações diante do alvo que foi posto pelos magos?





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