Seguidores

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Evangelho do dia 6 de janeiro quarta feira

EVANGELHO DO DIA
Reis Magos presentearam Jesus
 O “Dia de Reis” é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a “Epifania do Senhor”. Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
 O termo “mago” vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.
 Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.
 Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus”. Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.
 A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.
 A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.
 No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: “O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos… O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro… O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. “A Palavra de Cristo”, IX, p. 195)”.
 Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.
06 JANEIRO EPIFANIA DE NOSSO SENHOR.
Reavivemos (Despertemos) a nossa fé! Ela é a tocha que nos deve abrir os novos e difíceis caminhos da virtude. ( L 8)São Jose Marello

Marcos 6,45-52

" Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele mesmo despediria a multidão. Depois de os despedir, subiu à montanha para orar. Já era noite, o barco estava no meio do mar e Jesus, sozinho, em terra. Vendo-os com dificuldade no remar, porque o vento era contrário, nas últimas horas da noite, foi até eles, andando sobre as águas; e queria passar adiante. Quando os discípulos o viram andar sobre o mar, acharam que fosse um fantasma e começaram a gritar. Todos o tinham visto e ficaram apavorados. Mas ele logo falou: "Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!" Ele subiu no barco, juntando-se a eles, e o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados. De fato, não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles continuava endurecido."
                                                              
 Meditação

Todas as ações de Jesus tinham uma razão de ser. Ele tinha um propósito definido e fazia todas as coisas com o intuito de ensinar aos seus discípulos a ter experiência com o amor de Deus.

Para que tudo saísse de acordo com a vontade do Pai, Jesus encontrava momento para estar a sós com Ele e receber orientação para o que tinha que realizar. Jesus não agia como Deus, mas como homem que faz a vontade de Deus.

Desse modo, Ele foi ao encontro dos seus discípulos que, cansados de remar estavam sucumbindo diante do vento contrário. Jesus não andou sobre as águas como um super-homem nem com o Seu poder divino, mas sim, com o poder do Espírito Santo do Pai que agia Nele. Ele tinha perfeita intimidade com Deus e confiava que estava sendo amparado pela Sua força.

Jesus também chega na nossa vida e vem nos ajudar. Ele sabe quando nós estamos cansados de remar e conhece as tempestades da nossa vida. Ele vem sobre as nossas dificuldades e por cima dos nossos problemas para nos acalmar e nos animar.

Assim sendo, nós, confiando no poder do Alto, e nos apossando das Suas palavras poderemos continuar remando, pois o vento cessa, na medida em que nós sentimos o nosso coração se abrir para entender as palavras de Jesus que nos diz: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo”!

Assim como Jesus, nós também podemos andar sobre as águas desde que nós tenhamos com o Pai uma intimidade a fim de recebermos Dele a força e o poder do Espírito Santo.

Você está cansado (a) de remar? Você tem esperado que Jesus chegue para ajudá-lo (a)? Você tem entregue as suas dificuldades e os seus problemas nas mãos de Jesus? Você acha que também pode andar sobre as águas como Jesus o fez?

Reflexão Apostólica:

Estudos revelam que Betsaida era uma colônia de pescadores de onde provavelmente Pedro, João e Felipe eram oriundos. Muito mais que um pequeno povoado, Betsaida era talvez uma região repleta de povos e, portanto culturas diferentes. Jesus apresentava essa terra a eles.

Imagino a situação em especial dos três apóstolos que retornavam a aquela localidade. Se trouxermos a mente o dizer popular “santo de casa não faz milagres” o que se poderíamos esperar daquela população quanto o retorno deles? Acolhimento? Esperança? Fé? Não!

Jesus também hoje nos envia na frente. Para alguns Ele destina, inicialmente, locais desconhecidos, mas para outros como Pedro, Felipe e João, a sua ou nossa própria comunidade, aqui represento o nosso trabalho, na minha escola, em minha casa.

É verdade que já passam em nossos pensamentos o como seríamos (ou como somos) recebidos por eles, mas uma coisa fica meio que esquecida em virtude do medo – a mochila vazia com que parti, já não está tão vazia assim.

Imagine um (a) filho (a) que saiu de casa e foi fazer faculdade em outra região e que anos depois retorna a sua casa, já formado. Alguém conhecido desde criança que retorna.

Sim, aos nossos olhos já notamos as transformações nas feições e nos traços que o tempo e a maturidade lhe impuseram, mas somente quando o (a) ouvirmos falar é que saberemos o que carrega; pelas suas novas ações é que saberemos o quanto suas atitudes mudaram.

Aqueles três apóstolos já haviam presenciado tantas coisas, aprendizados foram feitos e até bem pouco tempo viram cinco pães alimentar 5 mil. É impossível ser o mesmo que partiu.

Do projeto ao destino final de cada sonho poderemos encontrar dificuldades. Tempestades de pensamentos; ventos contrários que podem significar o medo e a resistência as novas responsabilidades que estão por vir, entretanto deve ficar um ensinamento: Em meio às tempestades, Jesus vem sempre sereno caminhado sobre as águas!

O que isso tem haver com a epifania? Recorde que essa manifestação do poder de Deus sobre a física que conhecemos aconteceu pela não hesitação. Voltar a sua terra, a um povo tão descrente (remando contra os ventos e enfrentando o mar arredio) é muito além de um gesto heróico, mas de quem acredita no que fala.

Dar de cara com os que nos conhecem poderá de fato revelar a epifania de Jesus em minha vida, pois para convencê-los teremos que ter muito mais que palavras… O nosso semblante deverá resplandecer a epifania.

É comum ver jogadores de futebol, cantores, artistas, pessoas famosas que após anos e anos de boemia e noitadas de repente se dão conta que andam sozinhos e remando contra os ventos… Jesus sereno anda sobre as águas e sobre eles!

Outro exemplo esta naquele que a vida e as más escolhas que teve lhe apresentaram vícios, sofrimento, angústia e solidão. Por estarem anos e anos “remando” já não tem mais forças, pararam no meio do mar da vida, já não são donos do seu destino, são passageiros desse barco que vão conforme a correnteza o leva. Sobre esse Jesus também quer chegar.

Não leremos sobre isso essa semana, mas todo esse “sofrimento” no mar da Galiléia pela salvação de um único homem do outro lado da praia. Alguém que deve ter tocado Jesus pela fé. Alguém que em suas orações clamava um milagre. “(…) Mas logo Jesus falou com eles, dizendo: – Coragem, sou eu! Não tenham medo”! Estou chegando! Já cheguei!

É para eles que devemos apresentar a vitória e a epifania reveladas em nossa vida

Mantenha a fé! Todo sofrimento tem um motivo do outro lado da praia. Seja a epifania.
  

Oração: Pai, afasta de mim o medo e a insegurança que me impedem de testemunhar o Reino, onde se faz necessário e onde são maiores os desafios. E dá-me forças para continuar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário