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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Evangelho do dia 13 de janeiro quarta feira

EVANGELHO DO DIA 13 DE JANEIRO – “Nunc coepi!” Agora começo; meu Deus, meu Jesus, minha Mãe Maria, meu protetor São José, meu Anjo da Guarda! “Nunc coepi!” Agora começo: eu vos ouvirei sempre. “Nunc coepi!” Agora começo: rejeitarei o mau hábito da minha falsidade. “Nunc coepi!” Agora começo: encaminhar-me-ei pela estrada do Céu sob as inspirações que, de lá, fareis resplandecer. (S 19). São Jose Marello

Santo Hilário de Poitiers, rogai por nós!

Hilário nasceu no começo do século IV em Poitiers. Nasceu no paganismo, mas sempre procurou as verdades e o sentido da vida do homem, o que o levou a ler a Bíblia. Achando a resposta e se convertendo ao cristianismo.
 Ele teve um adversário, o arianismo (heresia que negava o dogma da Santíssima Trindade), combateu com a teologia, discursos e escritos. E, então, por ordem do imperador Constâncio.
 Exilado no Oriente por cinco anos, aprendeu grego, descobriu origens e a grande produção dos padres orientais, obteve documentação necessária para escrever o livro “A Trindade” que o deu o título de doutor da Igreja.
 Seu livro foi o trabalho mais profundo e completo sobre o dogma principal da fé cristã. E ainda escreveu “Contra Macêncio” que acusava o imperador de ingerir-se nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica.
 Voltou a Poitiers, onde retomou sua obra pastoral e recebeu ajuda do Bispo de Tours, futo são Martinho.
 Humano e compreensivo, morreu em 367 na sua cidade natal.

Marcos 1,29-39
Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los.
32À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era.
35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. 38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
 
 
 
Meditação: 

Jesus procurava não se apegar aos lugares. Ele tinha como objetivo cumprir a Missão que o Pai lhe confiara, porém Ele cuidava de todos, escutava a todos, atendia a todos. Tudo fazia com amor. Não menosprezava os velhos, nem as crianças. Todos tinham vez na sua trajetória. Ele curava as pessoas para que elas fossem úteis e tivessem uma vida eficaz.

Jesus andou por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo. As notícias a respeito dele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e ele curava todos. Grandes multidões o seguiam; eram gente da Galiléia, das Dez Cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficam no lado leste do rio Jordão.
No Evangelho de hoje vemos Jesus com a concisa precisão se dirige para uma casa.  ”logo que saíram da sinagoga, foram… para a casa de Simão…”, o evangelista Marcos indica que Jesus descarta a sinagoga e afirma seu ministério no espaço da “casa”. É a casa o lugar onde se reúne a nova comunidade e que se torna o centro de irradiação da missão. Na “casa”, a mulher, libertada de sua exclusão, exerce a prática essencial das novas comunidades, que é o serviço. E é à porta da casa que se reúne a cidade inteira.
Jesus não se deixa reter por uma comunidade particular. Seu ministério missionário é dirigido amplamente a toda a Galiléia e aos territórios vizinhos.
A ação salvifica de Deus também se faz presente no interior do grupo de discípulos. É uma ação que se caracteriza pela familiaridade, solidariedade e, em especial, pela cura dos que padecem de algum mal. Os gestos de cura da sogra de Pedro expressam a maneira como os discípulos e, em geral, a comunidade cristã deve comunicar o amor de Deus à humanidade.

Aproximar-se, tocar e levantar aquele que sofre é a missão de Jesus e de todo cristão; são os sinais mais evidentes da proximidade do Reino. Por outro lado, o estar sadio, sem enfermidade, significa que se está em condições para servir, para continuar a obra salvifica iniciada por Jesus.

A tarefa atual de toda Igreja é se aproximar das diferentes situações de pobreza e exclusão que “enfermam” a milhões de seres humanos em todo o mundo, tocar esta realidade, fazê-la própria, sentir solidariamente a dor e o sofrimento, pegá-los pela mão e levantá-los através de atitudes e ações alternativas que devolvam a dignidade e a saúde. Por isso, o serviço é a única maneira para conseguir um mundo mais humano e justo.

Reflexão Apostólica:

A sogra de Simão estava com febre.  Identificada à doença Jesus se aproxima dela e a cura. O que falta para que Ele cure também a tua? Identifique a tua doença, procure saber qual é e clame por Jesus. Se é o pecado, lembre-se de que não precisa explicação. Se você quer ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido. Por favor, não jogue a culpa nos outros: Ah, eu pequei porque estava muito sozinho, porque meu marido me abandonou ou porque minha mulher me abandonou ou porque o meu pai não me compreende; eu estou nas drogas porque ninguém gosta de mim; ou eu bebo porque a sociedade é injusta; ou, sou homossexual por isso; ou eu faço isso por aquilo.
Enquanto você estiver tentando explicar, você não deu o primeiro passo. Se você quer ser curado, verdadeiramente curado, transformado, verdadeiramente transformado, só tem que dar um passo: dizer como o ladrão na cruz: Este não fez nada, mas nós sim, nós merecemos porque nós somos ladrões, nós fizemos mal.
Você já reconheceu qual é o seu problema? Talvez o seu problema não seja o dinheiro, não seja a saúde, nem o marido, nem a mulher, nem o filho, nem o pai. Talvez seu problema não seja o chefe, nem a inflação.
Talvez todas essas coisas sejam pretextos para esconder seu verdadeiro problema que tem raízes mais profundas.
Se você tomar consciência de sua situação, se a reconhecer e a aceitar, já deu o primeiro grande passo na recuperação. Mas existe muita gente que apesar de dar este primeiro passo, sente que nada muda. Por quê?

Em algum momento temos que parar, reconhecer nossa situação e clamar pedindo ajuda. Fale aí em seu coração com Deus. Fale: Senhor, o meu problema sou eu, o meu temperamento, o meu caráter, não tenho paciência, explodo por qualquer coisa. Não tenho sabido dominar meu temperamento. Este é meu problema. Meu problema não é meu patrão, nem que os outros tenham oportunidades; meu problema é o meu temperamento. Sou impontual, desorganizado. Este é o meu problema. E eu não tenho forças para sair desta situação sozinho, preciso de Tua ajuda.

Vejamos agora a resposta de Jesus a este ladrão. Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo. Estarás comigo no paraíso.” Percebam queridos, o ladrão somente pede: Lembra-te de mim, nada mais. Mas Jesus lhe diz: Eu te prometo que estarás comigo no paraíso. Nunca mais estarás sozinho, nunca mais abandonado, rejeitado, nunca mais passarás fome, nunca mais um ser querido morrerá. Você estará comigo para sempre, por toda a eternidade.

Propósito:

Senhor Jesus, eu te procuro com sinceridade, na certeza de encontrar, em ti, palavras que façam reviver a esperança no meu coração.

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