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domingo, 3 de janeiro de 2016

Evangelho do dia 4 de janeiro segunda feira

EVANGELHO DO DIA 4 DE JANEIRO 2016
Santa Ângela de Foligno, rogai por nós!
 Nasceu por volta de 1248, perto de Roma, de família relativamente rica. Ainda muito jovem casou-se com um nobre e levou uma vida de festas e vaidades.
 Foi assim até os 37 anos, quando perdeu, um a um, os pais, o marido e todos os filhos. Mas nessa enorme perda, encontrou sua fé e força em Deus. Então, em 1291, fez votos religiosos e doou todos seus bens para os pobres, entrando para a Ordem Terceira de São Francisco.
 O dom místico começou a se manifestar quando Santa Ângela recebeu em sonho a orientação de São Francisco para que fizesse uma peregrinação a Assis. Ela obedeceu, e a partir daí as manifestações não pararam mais.
 Conta-se que ela sentia toda a dor da crucificação de Cristo no corpo. Todas as manifestações foram escritas num livro “Experiências espirituais, revelações e consolações da Bem-Aventurada Ângela de Foligno” por ela e pelo seu diretor espiritual Santo Arnaldo de Foligno. Livro que é essencial para a formação de religiosos e a deu o título de “Mestra dos Teólogos”.
 Morreu, em 04 de janeiro 1309, já sexagenária, sendo enterrada na Igreja de São Francisco, em Foligno, Itália. Papa Clemente XI que reconheceu seu culto, em 1707. Porém ela já tinha sido descrita como Santa por vários outros pontífices, à exemplo de Paulo III em 1547 e Inocente XII em 1693.

04 janeiro – Recomecemos, recomecemos) de verdade. Invoquemos o Espírito Santo para que nos ilumine e caminhemos na presença de Deus com a simplicidade da criancinha que se diverte sob os olhos da mãe. (L 23).São Jose Marello

Mateus 4,12-17.23-25

Quando Jesus soube que João tinha sido preso, foi para a região da Galiléia. Não ficou em Nazaré, mas foi morar na cidade de Cafarnaum, na beira do lago da Galiléia, nas regiões de Zebulom e Naftali. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta Isaías tinha dito:
"Terra de Zebulom e terra de Naftali,
na direção do mar, do outro lado do rio Jordão, Galiléia, onde moram os pagãos!
O povo que vive na escuridão verá uma forte luz!
E a luz brilhará sobre os que vivem na região escura da morte!"
Daí em diante Jesus começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia:
- Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!
Jesus andou por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo. As notícias a respeito dele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e ele curava todos. Grandes multidões o seguiam; eram gente da Galiléia, das Dez Cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficam no lado leste do rio Jordão.


Meditação: 

No evangelho, Mateus nos diz que Jesus se estabeleceu em Cafarnaum, cidade localizada às margens do lago de Genesaré na região da Galiléia. O nome desta cidade significa “vila de Naum”, ou “consolação”, e é freqüentemente mencionada nos evangelhos.

Lá o Senhor escolheu seus primeiros discípulos: Pedro, André, Tiago, João, e também Mateus ou Levi. Lá curou o servo do centurião, a sogra de Pedro, um paralítico, um endemoninhado, e a hemorroísa.

Foi lá também que trouxe novamente à vida, a filha de Jairo e onde pronunciou numerosos discursos. Cafarnaum era um importante centro comercial com uma população mista de judeus e pagãos, passagem obrigatória de caravanas e, portanto,
tornava-se um lugar ideal para espalhar novas idéias.

Na escolha de Jesus de ficar em Cafarnaum, Mateus vê o cumprimento de uma profecia de Isaías (8,23) e a confirmação de que Jesus é o Messias esperado pelo povo. Além disso, os prodígios realizados por Jesus, como as curas milagrosas, são para Mateus o sinal da chegada do Messias.
Sem dúvida, todo aquele povo que acorria de diferentes regiões para ver Jesus fazia-o com uma grande fé nele, obtendo a cura de seus males.
Jesus inicia a sua missão fazendo um apelo e convite ao mesmo tempo à conversão passando pelas ruas dos nossos bairros, as nossas cidades, nos estados, províncias e países. Assim como nas regiões descritas deste evangelho suas palavras continuam a ressoar não só no mundo, mas em cada coração humano, pois sua Palavra é verdade eterna: “convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
Este convite à conversão constitui a conclusão vital do anúncio feito pelos apóstolos depois de Pentecostes. Nele, o objeto do anúncio fica totalmente explícito: já não é genericamente o “reino”, mas sim a obra mesma de Jesus, integrada no plano divino predito pelos profetas.

Ao anúncio do que teve lugar com o Jesus Cristo morto, ressuscitado e vivo na glória do Pai, segue-lhe o premente convite à “conversão”, a que está ligada o perdão dos pecados.

Tudo isto aparece claramente no discurso que Pedro pronuncia no pórtico de Salomão: “Deus deu cumprimento deste modo ao que tinha anunciado por boca de todos os profetas: que seu Cristo padeceria.
 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam apagados” (At 3,18-19). Este perdão dos pecados, no Antigo Testamento, foi prometido por Deus no contexto da “nova aliança”, que Ele estabelecerá com seu povo (Jr 31,31-34).

Deus escreverá a lei no coração. Nesta perspectiva, a conversão é um requisito da aliança definitiva com Deus e ao mesmo tempo uma atitude permanente daquele que, acolhendo as palavras do anúncio evangélico, passa a formar parte do reino de Deus em seu dinamismo histórico e escatológico.
Os destinatário da mensagem de Jesus são todos os que se abrem à Palavra, para escutá-la com sinceridade, alcançam a paz, a salvação, a vida. Ele continua a revelar-se para nossa humanidade, quando fazemos o esforço necessário para nossa conversão.
Após receber o batismo de João, Jesus inicia uma nova fase em sua vida. Deixa a sua cidade de origem, Nazaré, onde morava sua família, e vai morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia.
Jesus percorre a Galiléia, onde se encontravam gentios e judeus. O grande número de doentes e enfermos era a expressão das precárias condições de vida do povo oprimido, com o qual Jesus se relacionava e comungava.

A ele acorrem, também, as multidões provenientes das regiões exclusivamente gentílicas, vizinhas da Galiléia. Fica bem em evidência o caráter universalista do anúncio de Jesus, visando à libertação de toda opressão e ao favorecimento da vida.
 A vinda de Cristo exige uma contínua conversão, um mudar de caminho.
O Senhor já não quer nascer numa manjedoura, pois já nasceu historicamente falando. Ele quer é nascer dentro dos nossos corações.É a partir de cada um de nós que começa o mundo novo.

É a partir do coração novo de cada um de nós que o mundo poderá ter um novo coração! Deixemos, pois, que Ele aja em nossa vida para que tenhamos vida e vida em plenitude.

Reflexão Apostólica:

Jesus começou a pregar, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: A terra de Zabulon e de Neftali, região vizinha ao mar, a terra além do Jordão, a Galileia dos gentio; por toda a parte norte da Palestina.
 Muitos gentios viviam no meio dos judeus da Galileia e influíam em seus costumes. Os judeus orgulhosos da Judeia desprezavam aos galileus; por isso, para eles o conceito de um “Messias” da Galileia não era nada aceitável.

Mas o ministério de Jesus começou na Galileia e em grande parte se concentrava na Galileia. Em Atos 10,37, nos é dito: Vós sabeis como tudo isso aconteceu na Judeia, depois de ter começado na Galileia. Em Lucas 23,5: Mas eles insistiam fortemente: “Ele revoluciona o povo ensinando por toda a Judéia, a começar da Galileia até aqui”. Em João 7,41: Outros diziam: “Este é o Cristo”. Mas outros protestavam: “É acaso da Galiléia que há de vir o Cristo?”. Desde então, começou Jesus a pregar: “Fazei penitência, pois o Reino dos Céus está próximo” (v. 17).
É este o anúncio que Jesus faz: crer e arrepender-se, que significam mudar de vida. O arrependimento significa mudança de mente, de coração, de pensamentos, que resultam numa mudança de vida. Os judeus não queriam mudar, pois confiavam no fato de ser filhos de Abraão, o povo escolhido de Deus. Muitos pagãos creram nas palavras de Jesus, no anúncio que ele fez e que é necessário fazer chegar a todas as nações do mundo.
Jesus cumpria o que diziam as escrituras, por isso, Ele não se acomodava em nenhum lugar e procurava caminhar de acordo com o que os profetas haviam anunciado.

Ele tinha consciência de que o povo viva nas trevas do pecado e da morte e que a Sua missão era a de justamente levar a Luz de Deus para as nações. Assim sendo, Ele não tinha descanso e procurava fazer a vontade do Pai que era a de instalar o Seu reino aqui na terra.

Deste modo, Ele ensinava e pregava o Evangelho curando e libertando os cativos. Conclamava o povo à conversão, dizendo: “convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo”.

O reino dos céus é Ele mesmo, que ainda hoje nos atrai e quer nos tirar das trevas da ignorância. A conversão do nosso coração implica em uma mudança de mentalidade e de comportamento e requer como primeiro passo, a cura da nossa mentalidade mundana. O mundo nos oferece uma vida virtual e passageira, por isso nós não temos constância nas nossas realizações.

Jesus, ao contrário, quer nos dar uma vida duradoura e abundante e nos atrai para que nós sejamos, primeiro que tudo, curados (as) das nossas feridas. A Palavra de Deus é a receita para que sejamos sarados (as) das nossas mazelas. Firmados (as) nas Escrituras e curados pelo amor nós poderemos também, como Jesus, levar ao mundo a Luz de Deus até os confins da terra.

Você também vive segundo as Escrituras? O reino de Deus já foi instalado no seu coração? Você tem muitas feridas? Jesus está a sua disposição para curá-lo (a) para que você leve a Sua Luz a todas as nações.
Jesus nos convida a conversão, pela sua Palavra nos liberta de qualquer coisa que possa nos escravizar, nos deixar sem a Luz de Cristo. Basta que nos deixemos guiar por Ele, e pelo Pai.

Além de sermos convidados a conversão, Cristo nos chama para exercermos o seu ministério, anunciado o Reino de solidariedade, fraternidade, partilha, união, paz e comunidade. Jesus quer ver todos nós seguindo o "caminho que nos leva ao Pai, na felicidade da reconciliação e do amor."
 Experimente esse amor, e você com certeza irá se perguntar por que não fez isso antes. Falta tempo? Não, não é essa a resposta. Talvez o que falte é coragem para iniciar, o medo, e isso é muito normal.


A recompensa é maravilhosa, você descobre e vive uma nova forma de amor, e percebe que você pode participar do projeto de Deus, e de alguma forma encontrará algo que pode fazer para ajudar a tornar este mundo melhor. Descobrirá o quanto as pessoas são carentes de um abraço, um sorriso, de um carinho, gestos simples que realmente podem salvar uma vida. Com carinho, amor, compreensão, podemos fazer a diferença na vida de alguém.

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