Evangelho do dia 10 de junho sexta feira 2022

 

10 junho - Invoquemos sempre o Espírito Santo em cada ação nossa! Invoquemo-lo para que Ele seja a nossa alegria, o nosso sustentáculo e o nosso guia seguro para o Céu. (S 347). São Jose Marello

 

Mateus 5, 27-32  

27 Ouvistes que foi dito: Não cometerás adultério. 28 Mas eu vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher com luxúria já cometeu adultério com ela em seu coração.29 Se o seu olho direito lhe faz pecar, arranque-o e jogue-o fora, é melhor que você perca um dos vossos membros do que todo o vosso corpo ser lançado no inferno 30 E se a tua mão direita te faz pecar, corta-a e lança-a fora, é melhor que vais perder um dos teus membros do que todo o teu corpo ir para o inferno 31 Disse-se também: Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe um atestado de divórcio. 32 Mas eu vos digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, a não ser por falta de castidade, a faz adúltera; e quem casar com uma mulher divorciada comete adultério.

Estudo do Evangelho: 

O que Jesus quer dizer quando diz “arranca o olho” ou “corta a mão e joga fora” se te leva a pecar? Ele está exagerando aqui? Jesus usou uma linguagem contundente para instar seus discípulos a escolher para a vida – uma vida de alegria e felicidade com Deus – e não para a morte – uma vida sem fim de horrível miséria e separação da presença amorosa de um Deus todo-bom. Jesus colocou diante de seus discípulos o único objetivo na vida que vale qualquer sacrifício e esse objetivo é a conformidade de nossa vontade com Deus e o que ele deseja para nosso bem-estar e felicidade com ele. 

Assim como um médico pode remover um membro ou alguma parte do corpo para preservar a vida de todo o corpo, devemos estar prontos para nos separar de qualquer coisa que nos leve a pecar e que inevitavelmente leve à morte espiritual. Jesus nos adverte da terrível responsabilidade de que não devemos colocar obstáculos no caminho de outro, isto é, não ofender ou mal exemplo que possa levar outro a pecar. Os jovens na fé são especialmente vulneráveis ​​ao mau exemplo daqueles que deveriam estar passando a fé.

Jesus ensina que a justiça envolve responder a todas as situações da vida de uma forma que cumpra a lei de Deus, não apenas externamente, mas internamente também. Jesus diz que os desejos do mal nascem do coração. É por isso que o pecado do adultério deve primeiro ser tratado no coração, o lugar não apenas das emoções, mas a mente, a vontade, o pensamento e as intenções também. A intenção e ideal de Deus desde o princípio era que o homem e a mulher estivessem indissoluvelmente unidos no matrimônio como “uma só carne” (ver Gênesis 2: 23-24). 

Esse ideal é encontrado na união inquebrantável de Adão e Eva. Eles foram criados um para o outro e para ninguém mais. Eles são o padrão e símbolo para todos os que estavam por vir. Moisés permitiu o divórcio como concessão em vista de um ideal perdido (ver Marcos 10: 2-9). 

Jesus estabelece o alto ideal do estado casado diante daqueles que estão dispostos a aceitar seus mandamentos. Jesus dá graça e poder àqueles que procuram seguir seu caminho de santidade em seu estado de vida – seja casado ou solteiro. Se queremos viver em retidão, devemos entender a intenção dos mandamentos de Deus e decidir em nosso coração obedecer ao Senhor. O Senhor escreve sua lei em nossos corações e nos dá seu poder para viver seu caminho de justiça e santidade. Você confia no amor de Deus e permite que o Espírito Santo o encha de sede de retidão e santidade? s comanda e decide em nosso coração obedecer ao Senhor. 

O Senhor escreve sua lei em nossos corações e nos dá seu poder para viver seu caminho de justiça e santidade. Você confia no amor de Deus e permite que o Espírito Santo o encha de sede de retidão e santidade? s comanda e decide em nosso coração obedecer ao Senhor. O Senhor escreve sua lei em nossos corações e nos dá seu poder para viver seu caminho de justiça e santidade. Você confia no amor de Deus e permite que o Espírito Santo o encha de sede de retidão e santidade?

“Senhor, comece uma nova obra de amor dentro de mim. Instiga em mim um amor maior por seus mandamentos. Me dê um ardente desejo de viver uma vida de retidão e santidade. Purifique-me e transforme-me para que eu possa ser totalmente semelhante à Cristo.”

Da cupidez ao respeito  A Lei mosaica tanto proibia o adultério (6º mandamento) quanto desejar a mulher do próximo (9º mandamento). O modo como ambas as proibições eram interpretadas e vividas foi considerado insuficiente por Jesus. Urgia dar um passo além e encontrar uma maneira de pô-las em prática, de forma mais compatível com a vontade de Deus, no tocante ao relacionamento entre as pessoas de sexos diferentes.  A severidade dos mandamentos não fechava as portas para a cupidez do coração. Enquanto externamente um indivíduo assumia uma atitude de aparente respeito pela mulher, no seu interior poderia estar dando vazão aos mais perversos pensamentos, dando origem a desejos inconfessos.  É neste nível de profundidade que chega a denúncia de Jesus: o comportamento respeitoso com relação à mulher deve começar no mais íntimo do coração. Caso contrário, incorre-se em pecado.  Jesus recorreu a duas metáforas para se referir à maneira peremptória com que o discípulo deverá se precaver contra o desrespeito à mulher. Arrancar o olho direito e cortar a mão direita, quando se tornam ocasião de pecado, tendo em vista salvar o corpo inteiro, é sinal de sabedoria. Quem tem o coração cheio de cupidez, sem atinar para o fato de estar desagradando a Deus, e não toma as providências cabíveis, corre o risco de ser severamente julgado. A ética do Reino exige do discípulo um respeito profundo pelas mulheres.