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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Evangelho do dia 06 de junho segunda feira 2022

 


06 junho - A caridade é o vínculo da unidade. (L 76). São Jose Marello



EVANGELHO: Jo 19,25-34

Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

Comentário

“A presença das mulheres no momento da crucifixão é registrada pelos três evangelistas sinóticos. Contudo, elas permanecem a distância. João, no seu evangelho, as apresenta junto à cruz, Maria Madalena e Maria, a mãe de Jesus, acrescentando o discípulo que Jesus amava. Neste contexto, João introduz as duas falas de Jesus: ‘Mulher, eis teu filho’, à sua mãe, e ‘Eis a tua mãe’, ao discípulo.

Sua mãe está presente neste momento final do ministério de seu filho, assim como estivera no início, nas bodas de Caná, quando Jesus afirma que ainda não é chegada sua hora. Jesus dirige-se a sua mãe com o termo ‘mulher’. Com esta expressão, repetida, Jesus irá se dirigir também à mulher samaritana, à beira do poço, e será a expressão com que o Ressuscitado se dirigirá a Maria Madalena, ao lado do túmulo vazio. Agora é chegada a hora. É a hora do sinal maior: a glorificação de Jesus, a sua fidelidade plena ao projeto do Pai, até a morte, estando garantida a continuidade de sua missão pelas novas comunidades.

Em Maria, a mulher, temos a mãe de Deus. Maria Madalena, que sairá em busca de Jesus no horto, como no Cântico dos Cânticos, representa a nova comunidade como esposa do Ressuscitado. João, recebendo Maria como mãe, representa o discipulado, como filhos de Deus, herdeiros da vida eterna, em Jesus. […] As narrativas da Paixão se diversificam nos evangelhos, trazendo a marca de cada evangelista. Segundo João, Jesus é crucificado na véspera (‘preparação’) da Páscoa, que naquele ano coincidiu com o sábado. Com hipocrisia, para que a solenidade da Páscoa não fosse profanada pelos mortos, os judeus se preocupam em retirar das cruzes Jesus e os outros dois.

Era comum os crucificados se sustentarem sobre o apoio dos pés na ânsia de evitar a morte. Os romanos só os retirariam mortos; assim, os judeus pedem que lhes quebrem as pernas para acelerar sua morte. A Jesus, já encontraram morto, porém um soldado golpeia seu lado com uma lança, saindo sangue e água. No sangue temos a expressão do amor de Jesus, que se doou sem limites, e na água temos a expressão da origem da vida nova no Espírito de amor, doado por Jesus”.

Caros irmãos e irmãos, iniciamos hoje mais um mês, dedicado ao Coração de Jesus! Firmes na Fé, olhando para o horizonte vamos continuar nossa caminhada!

Hoje, a pedido do Papa Francisco, celebramos Nossa Senhora, Mãe da Igreja, um dia depois da grande Festa de Pentecostes.

No alto da Cruz realizou-se a Segunda Anunciação, agora não feita mais pelo Anjo Gabriel, mas pelo próprio Filho de Deus: (Cf. Jo 19, 25-34).

O Evangelho de hoje começa dizendo que perto da Cruz de Jesus, estava de pé a sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Só esse versículo já seria possível de fazer um longa e profunda reflexão.

Maria é Mãe de Deus, mas também a discípula perfeita que não se afasta do mestre, está sempre perto, seja nos momentos felizes, seja nos momentos tristes, como esse, a Cruz! Maria se mantém de pé, ou seja, acolhendo toda dor e sofrimento interior pela dor e sofrimento de seu Filho. Maria, nossa mãe, nos ajude a ficar de pé, com fé, diante de seu filho Jesus.

Aos pés da Cruz, Jesus nos dá a única coisa que podemos dizer que é seu: “A MÃE”, Jesus nunca teve nada, viveu aqui na terra um despojamento total e de repente no momento mais difícil de sua vida oferece um dom precioso a todos nós. Irmãos, acolhamos Maria, levemos para nossa casa, como fez João, o discípulo amado.

Após oferecer sua mãe, Jesus sente que sua missão está cumprida e que tudo está consumando, porém, no último sopro de vida, parecendo querer fazer mais diz: “Tenho sede”! Sim água para o corpo, mas também água para as almas, que Ele ainda não conseguira alcançar.

É como se naquele momento Jesus clamasse um Dom especialíssimo a toda humanidade, é como se Ele clamasse ao Pai um último milagre para os seus mais amados. Jesus é tanto amor, tanta doação que trocaria sua sede de água (que é sede pela humanidade) por uma esponja de vinagre.

O texto bíblico diz que Ele tomou e em seguida diz: “Tudo está consumado”, da parte de Jesus, Deus que se fez homem, a missão tinha ali encerrado, o seu Espírito, Ele o entrega ao Pai, afinal a Ele tudo pertence.

Ninguém imaginava, que o maior milagre estava por vir, que o pedido do Filho Amado do Pai, teria o seu pedido atendido, quando no transcorrer do desfecho final do Deus Jesus na Cruz, pudesse terminar daquela forma.

Sua sede pela humanidade, agora receberá uma grande Graça, uma aspersão de Água e Sangue que marcará um antes e um depois, O MUNDO NÃO SERIA MAIS O MESMO APÓS O LADO DE CRISTO SER ABERTO NA CRUZ.

Até os dias de hoje, gotas daquele Sangue e daquela água, molham os corações de homens e mulheres e os leva ser saciados em sua sede espiritual por Jesus, pelo seu Santo Espírito.

Obrigado Jesus, meu Senhor e meu Deus, tenho sede por vós, sou pecador, necessito da aspersão de seu preciosismo Sangue e de sua Água que refresca todo o meu ser.

Maria, Mãe da Igreja, mulher do Cenáculo, perseverante na oração, interceda por mim e pelo mundo inteiro no dia de hoje. Amém!



 

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