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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

EVANGELHO DO DIA 21 DE AGOSTO SEXTA FEIRA

SÃO PIO X
21 de agosto - A decadência moral das nações depende, em grande parte, da posição liberalizante da mulher na sociedade. Ressurja nelas, por um instante, a consciência da antiga dignidade, e com as moças honradas, com as esposas fiéis, com as mães educadoras, veremos surgir uma geração de jovens estudiosos e honestos, de esposos virtuosos e amantes do lar, de pais de família exemplares. (L 5). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 22,34-40
"Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então se reuniram, e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo: "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?" Ele respondeu: "'Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!' Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo'. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos"."  

Meditação:

Este episódio é relatado pelos três evangelistas sinóticos. Em Marcos o diálogo ocorre entre um escriba e Jesus, de maneira pacífica. Em Mateus e também em Lucas, um fariseu se dirige a Jesus com malícia, para tentá-lo. 

No momento em que o evangelho de Mateus foi escrito, existia um conjunto enorme de leis, orais e escritas, complicadas de entender e mais complicadas ainda de praticar.

Jesus propõe um principio simples para interpretar essas leis e reconduzi-las ao seu justo lugar: o amor a Deus e ao próximo. Estes dois preceitos condensados no amor expressam todo o potencial da lei e todas as possibilidades do ser humano.
Esse amor nos obriga a enfrentar as idealizações de uma relação narcisista na qual prima o elogio a si mesmo. Um amor que nos conduz a uma entrega madura, altruísta e desinteressada, que prima pela capacidade de dar e a humildade em receber.
Por isso, o mandamento, ao fazer alusão aos ensinamentos do Deuteronômio, recorda que somos "coração", quer dizer, vontade e capacidade de decisão; também recorda que somos "alma", quer dizer, vida que busca transcender o imediato da luta pela sobrevivência, igualmente nos diz que somos "mente", quer dizer, capacidade para compreender globalmente a sociedade e o mundo.
Rezando e lendo o Evangelho, indo à Missa aos Domingos e Dias Santos de Guarda, pensando nas três pessoas da Santíssima Trindade, ouvindo e divulgando a sua Palavra, acreditando em Jesus.

De que modo nós amamos as pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia na família, na escola e que são próximas a nós?

Respeitando, evitando uma briga, não roubando, não prejudicando, sorrindo, cumprimentando, perdoando, tolerando, ajudando, demonstrando interesse, compreendendo, falando bem, mostrando seus erros, corrigindo, não sendo falso, mas amigo de verdade, não fazendo fofoca, não estragando as coisas dos outros, não fazendo bagunça durante às aulas, não tendo inveja e não desejando o mal a ninguém, não fazendo brincadeiras de mal gosto, obedecendo os professores e os pais, tendo pena e ajudando: os cegos, mendigos, paralíticos e outros deficientes etc. Sendo honesto, dando esmola a um pobre, não mentindo, não sendo fingido, não caluniando, não guardando rancor, não tendo ódio, não sendo preguiçoso, não divulgando os defeitos dos outros, não ofendendo, não fazendo gozação, enfim, procurando acertar mais e errar menos, querendo para os outros exatamente o que desejamos para nós.

Cristão é aquele que vive o amor de Cristo e trabalha para construir um mundo melhor, combatendo as coisas erradas, por exemplo.

O cristão cresce, ou se valoriza como pessoa, quando ele se preocupa com o verdadeiro desenvolvimento dos outros. Quando procura viver como irmão e é esse amor fraterno que dá sentido a nossa vida e à vida das outras pessoas.

Será que vivemos sempre esse amor fraterno? Será que no nosso dia-a-dia na família, na escola, no trabalho, nós nos esforçamos realmente para que este mundo seja melhor?

Recebemos de Deus a tendência natural para fazermos o que Ele nos manda, de maneira que não podemos insurgir-nos, como se Ele nos pedisse uma coisa extraordinária, nem orgulhar-nos, como se déssemos mais do que aquilo que nos é dado.

Ao recebermos de Deus o mandamento do amor, possuímos imediatamente, desde a nossa origem, a faculdade natural de amar.

Não foi a partir do exterior que fomos por ela formados; e isto é evidente, porque procuramos naturalmente aquilo que é belo; sem que no-lo ensinem, amamos aqueles que nos são aparentados, pelos laços do sangue ou de uma qualquer aliança; enfim, de boa vontade damos provas de benevolência aos nossos benfeitores.

Haverá coisa mais admirável do que a beleza de Deus? Haverá desejo mais ardente do que a sede provocada por Deus na alma purificada, que exclama com emoção sincera: «Desfaleço de amor» (Cant 2, 5)?

Esta bondade é invisível aos olhos do corpo, só podendo ser captada pela alma e pela inteligência. Sempre que iluminou os santos, deixou neles o aguilhão de um grande desejo, a ponto de eles exclamarem: «Ai de mim, que vivo no exílio» (Sl 119, 5), «Quando poderei eu chegar, para contemplar a face de Deus?» (Sl 41,3), «Desejo partir para estar com Cristo» (Fil 1, 23) e «A minha alma tem sede do Senhor, do Deus vivo» (Sl 41, 3).

É assim que os homens aspiram naturalmente ao belo. Mas aquilo que é bom é também supremamente amável; ora, Deus é bom; portanto, se todas as coisas procuram o que é bom, todas as coisas procuram a Deus.

Se o afeto dos filhos pelos pais é um sentimento natural, que se manifesta no instinto dos animais e na disposição dos homens para amarem as mães desde tenra idade, não sejamos menos inteligentes do que as crianças, nem mais estúpidos do que os animais: não nos apresentemos diante de Deus que nos criou como estrangeiros sem amor.

Mesmo que não tivéssemos compreendido, pela Sua bondade, Quem Ele é, devíamos ainda assim, apenas pelo fato de termos sido criados por Ele, amá-Lo acima de tudo, e permanecer ligados à memória do que Ele é, como as crianças permanecem ligadas à memória de sua mãe pelo amor que essa lhe dedicou.

Só o amor de uma mãe pode tornar agradável a Deus a ação do homem:
“Compreendo tão bem, que somente o amor pode nos tornar agradáveis ao Senhor, que isso constitui minha única ambição. O amor “é tudo.”

O homem poderia fazer coisas grandiosas, mas sem o amor, permaneceriam vazias, completamente desvitalizadas como um corpo sem alma.

Seu valor não depende da grandiosidade, mas do amor com o qual foram idealizadas e realizadas. O amor é o único elemento que pode plasmar e dar finalidade dignamente a todo o agir humano. “Com amor, não caminho apenas, ponho-me a voar.

Você já compreendeu que só o amor que você viver será agradável a Deus? Como você tem vivido o amor com o próximo? Você sabia que ser santo é amar? De que modo amas a Deus?

Reflexão Apostólica:

Na nossa vida vivemos e caminhamos amarrados às preferências que se apresentam na família, no trabalho, no estudo, no lazer; em todos os lugares e momentos, somos levados a escolher, primeiro isto, depois aquilo, mesmo que tenhamos feito um organograma diário para todas as semanas. É muito difícil, no dia-a-dia, fazê-los todos iguais.

Podemos marcar determinadas obrigações a serem cumpridas mas, no desenrolar dos acontecimentos somos levados a fazer opções, mudando compromissos, de acordo com o andar da carruagem, sempre procurando não sair dos objetivos traçados. Aí, reside, na nossa existência, as razões e as explicações do porquê, alguns são bem sucedidos e outros não.

Durante a sua existência é preciso que cada mudança feita, não dê origem a problemas complicados, de difíceis soluções, uma vez que aquilo que estava previsto ter sido postergado, para que tudo continue se desenvolvendo, apesar das mudanças efetuadas, porque atrás dos compromissos marcados, sempre bilaterais, envolvem-se interesses de outras pessoas, que contam com a pontualidade combinada.

Daí, uma observação, com respeito ao evangelho de Mateus, quando Jesus nos fala que Deus  nos deixou dois compromissos únicos e básicos, para vivermos, segundo a Sua vontade: 1º Ämarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração; de toda a tua alma e de toda a tua mente. O Segundo lhe é semelhante :- "Amarás o teu próximo como a ti mesmo".

No mundo em que vivemos hoje, como ficamos com relação a estes dois compromissos com o Criador? Estamos vivendo uma era de tão grande desamor, que é nos difícil descobrir quem e quais pessoas estão, pelo menos, tentando satisfazer os mandamentos do senhor.

Devido a tanta coisa que vem surgindo em meio à sociedade, principalmente, onde estão delegados os poderes para bem dirigi-la.

Ali, acontece o inverso do que Jesus nos diz, de acordo com o comportamento dos responsáveis lá colocados para fazerem com que sejam cumpridas as leis instituídas, sempre para o bem social de todos,independente de ter bom emprego e bens, acumulados ou não.

Na constituição de todos os países são muitas as leis, todas  elas reconhecendo o seu povo, os direitos instituídos, sempre com a intenção única de dar ao se cidadão uma vida digna. Mas... os benefícios são privilégios de poucos.

Os menos favorecidos, na maioria das vezes, para conseguirem alcançar os seus direitos, lutam muito até estarem exauridos e, quando conseguem alguma coisa, nunca é por inteiro, conforme deveria ser.

Passamos por tempos de bastante aflição, para os menos favorecidos, para os que nada possuem; para os que lutam diuturnamente para alimentar a sua família.

Como ficará o acerto de contas daqueles que desprezam o outro  como ser humano. Que se locupletam do dinheiro público, do dinheiro do povo, amealhando grandes fortunas, não cumprindo e não fazendo cumprir aquilo que foi elaborado pelas suas próprias leis; pouco se importando com o destino da população?

Fiquemos bem atentos às campanhas eleitorais. Precisamos escolher pessoas dignas de verdade, que tenham como meta primeira cumprir o maior dos compromissos de um ser humano:-"Que ame a Deus acima de tudo e de todos e, ame ao próximo como a si mesmo".

A pessoa que não estiver dentro desse padrão, não serve, porque, não irá defender os direitos dos pequenos, que são a maioria, que vive sufocada por governos elitistas desde há muito tempo.

Propósito:
Pai, grava no meu coração o mandamento do amor a ti e a meu semelhante, de modo que toda a minha ação encontre seu sentido nesta dupla fidelidade.


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