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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Evangelho do dia 10 de julho sábado 2021

 10 julho - Cada livro que lemos é como um átomo que integramos à massa; o tempo, ou melhor, Deus fecunda a assimilação. (L 5). SÃO JOSE MARELLO

EVANGELHO DO DIA

Mateus 9,32-38

"
Quando eles foram embora, algumas pessoas levaram a Jesus um homem que não podia falar porque estava dominado por um demônio. Logo que o demônio foi expulso, o homem começou a falar. Todos ficaram admirados e afirmavam:
- Nunca vimos em Israel uma coisa assim!
Mas os fariseus diziam:
- O chefe dos demônios é quem dá a esse homem poder para expulsar demônios.
Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos:
- A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.
"

Meditação

 

Jesus vinha fazendo muitos milagres, salvando as pessoas de doenças e de suas dores e, ao mesmo tempo, despertar a fé daquele povo que estava adormecido para as coisas do Pai.

 

Durante a caminhada, naquele dia, encontra-se com uma multidão que lhe apresenta uma pessoa surda e possessa pelo demônio.

 

Jesus expulsa o demônio e, a pessoa passa a ouvir e falar normalmente. O povo fica cada vez mais admirado  com todas as maravilhas que Jesus fazia .

 

Ontem como hoje, vemos muita gente sempre esperando que Jesus repita milagres e mais milagres na sua vida, para que possam manter acesa a sua fé. Hoje, sabemos tudo sobre o Plano de salvação que Ele trouxe como sua missão: Salvar um povo de cabeça dura.

De cabeça dura muitas vezes não por conta própria. Mas porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor.

 

Jesus vem reinstalar, com sua vida, com sua paixão, com sua morte e, principalmente com a sua ressurreição, o Reino do Pai, novamente baseado no Amor e suas consequências, ou seja, no Perdão, na doação, na Honra, na Verdade, na Felicidade e na Responsabilidade assumida por cada filho Seu, gerado aqui na Terra. Mas, nem tudo foi um mar de rosas para Ele, pois os fariseus diziam: é pelo poder do príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.

Até nos dias atuais, Jesus continua a sua missão, conforme a sua promessa, em nosso meio. Sempre nos guiando e nos guardando para que sejamos felizes e, pedindo-nos, como naqueles dias, que fortaleçamos o Reino do Pai aqui na Terra: a Messe é grande, mas, os trabalhadores são poucos. Rogai ao Senhor da Messe, que mande mais operários para a sua Messe, diz, ainda hoje Jesus . Só que o povo, tão evoluído com as coisas materiais, esqueceu-se de vigiar, cada um, a sua vida, o Dom recebido do Pai amoroso, para que ela não se perca; para que ela seja sempre mais uma realização da bondade do Criador, vivendo-a como um meio para ajudar  na sua salvação e dos outros irmãos.

Muitos são os que precisam mudar de vida para reencontrar-se com o Pai, transmitindo aos que o cercam só o amor, só o bem, só a fraternidade, orando e agindo em nome do Senhor, no trabalho da Messe.

 

Não esperemos como muitos que vivem ao bel prazer, uma vida egoísta, ignorando a dor e o sofrimento de tantos à nossa volta, durante a nossa caminhada. Achando que a fortuna e tudo o que é material que acumulamos nos bastam. De repente se fica doente; de repente um mal incurável, que pode atingir a qualquer um, com ou sem dinheiro.

Nós acolhemos o chamado de Cristo quando fazemos tudo por amor. A vivência do amor anima as pessoas enfraquecidas, enfastiadas e sem perspectiva.

 

O amor vence o ódio e expulsa dos corações a intriga, a divisão, a incompreensão. Se fizermos como Jesus fez, estaremos sendo trabalhadores da Sua messe. Quanto mais nós nos apresentarmos à vinha do Senhor mais, surdos e mudos serão curados.

A proclamação final tem o caráter de uma campanha missionária. Orar a Deus para que cresça o número daqueles que se empenham na evangelização. proclamando a vida e o amor.

 

Você já se sente liberto (a) do demônio que paralisa os lábios do homem? Você conhece quando as pessoas à sua volta estão desanimadas e sem esperança? O que você diz a elas? Você tem ajudado a alguém pelo menos escutando e acolhendo? Você se considera trabalhador da messe de Cristo? Em que você tem empregado o seu tempo livre? Senão, o tempo é este e a hora é agora. Respondendo o chamado de Jesus, levanta-te e vai anunciar à cura, a libertação, a paz e o amor de Deus no coração dos seus irmãos que como que ovelhas sem pastores caminham para o abismo irreversível

Reflexão Apostólica

Inicio essa reflexão com um pensamento bem particular: os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor uns aos outros e aos que mais precisam e por eles superam as pressões e os entraves da vida em comunidade.

(…) O discípulo nasce pelo fascínio do encontro com Cristo e se desenvolve pela força da atração que permanece na experiência de comunhão dos discípulos de Jesus. ‘A Igreja cresce, não por proselitismo, mas ‘por atração: como Cristo atrai tudo para si com a força de seu amor’. A Igreja atrai quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como ele nos amou’“. (CNBB – Documento 87, §89)

Vivemos tempos onde as pessoas não querem mais se responsabilizar umas pelas outras. Tenho “compromissos cristãos” bem definidos, ou seja, participo das celebrações e de uma pastoral ou movimento, ou ajudo nas festas ou ajudo no recolhimento e entrega de materiais de primeira necessidade como roupas, alimentos, (…). Graças a Deus, desses operários a igreja esta bem suprida, mas novos campos precisam ser roçados (internet, livros, CD, DVD,…); novos campos precisam ser cuidados (juventude, promoção humana, política, relações sociais, comunicação…) e reconquistar campos abandonados (família, filhos, casamento, amor ao próximo).

O operário que precisamos hoje na messe é extremamente capacitado por Deus, mas muitas vezes pouco utilizado ou aproveitado por nós, às vezes por mera vaidade ou “medo de perdermos o espaço”. Aos pastos repletos de lobos Jesus envia os mais experientes ficando assim o cuidar do rebanho para os que foram ensinados pelo pastor. Mas tenho uma pergunta: onde estão eles?

Muitos pararam no caminho em virtude das perseguições dos próprios filhos de Deus que existem em toda comunidade. Pessoas que por imaturidade e frustrações pessoais “abraçam” a igreja como local para realizarem suas necessidades de ser reconhecido e poder “mandar” em alguém.

Não estou falando nenhuma coisa que não saibamos ou que não vivamos em nossas comunidades; padres nos seminários sofrem com isso também. Não é um conforto, mas se até Jesus teve que enfrentá-los, por que nós não teríamos?

A proposta da CNBB para o evangelho de hoje é bem nesse foco: Dizer para cada um que pensou em desistir a continuar lutando pelo reino de Deus

(…) Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem”.

 

Por que é que mesmo lendo isso ainda me calo, fujo ou desisto? Se me calo, desisto ou “entrego os pontos” o mundo vai aos poucos parar de ouvir meus valores, preceitos e no que acredito. Se parar de acreditar, de denunciar, de aprender é sinal que o mundo conseguiu me mudar.

Não ligue para aqueles que ficam procurando defeitos no seu trabalho. Faça sim uma reflexão permanente se algo do que falam é verdade, no entanto, entendendo e verificando que o motivo da crítica é a inveja ou dor de cotovelo, bata o pé e continue.

Rezemos para que os filhos de Deus não se persigam.

 

Propósito: Ter maior abertura ao Espírito de Deus.

 

 

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