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sábado, 12 de janeiro de 2019

Evangelho do dia 19 de janeiro sábado 2019


 19 Senhor, inspirai-nos a melhor oração com que nos havemos de dirigir a Vós e depois concedei-nos a graça de adorar sempre os decretos de vossa Vontade. (L 183). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 2,13-17
Naquele tempo, 13Jesus saiu de novo para a beira mar. Toda a multidão ia a seu encontro, e Jesus os ensinava. 14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu.
15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam.
16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que ele come com cobradores de impostos e pecadores?”
17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”.

Meditação
Para os fariseus, era absolutamente escandaloso manter contatos com um pecador notório como Levi. Na época, um cobrador de impostos não podia fazer parte da comunidade farisaica; não podia ser juiz, nem prestar testemunho em tribunal, sendo, para efeitos judiciais, equiparado a um escravo; estava também privado de certos direitos cívicos, políticos e religiosos. Jesus vai demonstrar, àqueles que o criticam, que a lógica dos fariseus (criadora de exclusão e de marginalidade) está em oposição à lógica de Deus.
Os relatos evangélicos põem, com freqüência, Jesus em contacto com gente reprovável, com aqueles apontados pela sociedade como os cobradores de impostos e também com as mulheres de má vida. É impossível que os discípulos tenham inventado isto, porque ninguém da comunidade cristã primitiva estaria interessado em atribuir a Jesus um comportamento “politicamente incorreto”, se isso não correspondesse à realidade histórica. Não há dúvida de que Jesus “deu-se” com gente duvidosa, com pessoas a quem os “justos” preferiam evitar, com pessoas que eram anatematizadas e marginalizadas por causa dos seus comportamentos escandalosos, atentatórios da moral pública.
Certamente não foram os discípulos a inventar para Jesus o injurioso apelativo de “comilão e bêbedo, amigo de publicanos e de pecadores” (Mt 11,19; 15,1-2).
Tendo já chamado os quatro primeiros discípulos, Jesus agora encontra o coletor de impostos Levi. Por sua função, ele era um marginalizado pela sociedade religiosa judaica. Jesus não se volta para os marginalizados apenas para aliviá-los de seus sofrimentos e lhes restituir a dignidade, Ele os inclui também na colaboração de seu ministério, chamando alguns dentre eles como seus discípulos mais próximos. Sentando-se à mesa com os amigos de Levi, também marginalizados, Jesus afirma seu propósito de solidarizar-se com os excluídos e os pobres, causando escândalo entre os chefes religiosos do judaísmo.
Na perspectiva deste texto, Jesus é o amor de Deus que se faz pessoa e que vem ao encontro dos homens – de todos os homens – para os libertar da sua miséria e para lhes apresentar essa realidade de vida nova que é o projeto do “Reino”.
A solicitude de Jesus para com os pecadores mostra-lhes que Deus não os rejeita, mas os ama e convida-os a fazer parte da sua família e a integrar a comunidade do “Reino”. É que o projeto de salvação de Deus não é um condomínio fechado, com seguranças fardados para evitar a entrada de indesejáveis; mas é uma proposta universal, onde todos os homens e mulheres têm lugar, porque todos – maus e bons – são filhos queridos e amados do Deus Pai. A lógica de Deus é sempre dominada pelo amor.
O que está em causa na leitura que nos é proposta é a apresentação do imenso amor de Deus. Ele ama de forma desmesurada cada mulher e cada homem. É esta a primeira coisa que nos deve “tocar” nesta celebração. Deus é misericórdia. Interiorizamos suficientemente esta certeza, deixamos que ela marque a nossa vida e condicione as nossas opções?
O amor de Deus dirige-se, de forma especial, aos pequenos, aos marginalizados e necessitados de salvação. Os pobres e débeis que encontramos nas ruas das nossas cidades ou à porta das igrejas das nossas paróquias, encontram nos “profetas do amor” a solicitude maternal e paternal de Deus?
Apesar do imenso trabalho, do cansaço, do “stress”, dos problemas que nos incomodam, somos capazes de “perder” tempo com os pequenos, de ter disponibilidade para acolher e escutar, de “gastar” um sorriso com esses excluídos, oprimidos, sofredores, que encontramos todos os dias e para os quais temos a responsabilidade de tornar real o amor de Deus?
Tornar o amor de Deus uma realidade viva no mundo significa lutar objetivamente contra tudo o que gera ódio, injustiça, opressão, mentira, sofrimento. Inquieto-me, realmente, frente a tudo aquilo que torna feio o mundo? Pactuo, com o meu silêncio, indiferença, cumplicidade com os sistemas que geram injustiça, ou esforço-me ativamente por destruir tudo o que é uma negação do amor de Deus?
As nossas comunidades são espaços de acolhimento e de hospitalidade, oásis do amor de Deus, não só para parentes e amigos, mas também para os pobres, os marginalizados, os sofredores que buscam em nós um sinal de amor, de ternura e de esperança?
Reflexão Apostólica:
Em seu evangelho, Marcos realça sempre o primado do ensino de Jesus. Pela comunicação da palavra verdadeira, acompanhada do testemunho de amor, se dá a transformação do mundo e da sociedade.
Esta narrativa do chamado de Levi encontra-se nos três evangelhos sinóticos, com pequenas diferenças entre si. O coletor de impostos, ou publicano, chama-se Levi nos evangelhos de Marcos e Lucas, e Mateus no evangelho de Mateus.
Jesus já havia chamado os quatro primeiros discípulos: Pedro, André, João e Tiago. Extremamente sucinto, este texto é um resumo do chamado: Jesus passa, o vê sentado na sua mesa de coleta de impostos e o chama.
Levi levanta-se, deixa tudo e o segue. Os escribas dos fariseus censuram Jesus por comer com Levi e seus amigos. Jesus vem romper com o sistema elitista e opressor.
O chamamento de Levi e dos pecadores é dirigido hoje aos cristãos, convidados a experimentar a misericórdia para com eles. Como todos os seres humanos, são pecadores, mas descobrem que o amor de Deus os busca até em seu próprio pecado.
O fato de Jesus convidar um publicano para que o seguisse era motivo de escândalo para o povo, e de maneira especial para os escribas. Como é possível que este, que se faz chamar de Mestre, coma com publicanos e com pecadores?
Mas o importante para Jesus é a pessoa, e não tanto sua condição de pecador; embora obviamente o chame a mudar de vida, para seu próprio bem e o de todos.
O pecador só descobre a misericórdia de Deus se esta constituir para ele um convite à conversão e à mudança de vida e, mais ainda, a missão apostólica de dar testemunho no mundo. Os pecadores, os quais tradicionalmente eram contrapostos aos justos, apenas para condená-los, são nesta passagem testemunhas de uma qualidade religiosa essencial: a humildade posta a serviço do chamamento, em oposição ao orgulhoso repúdio da “boa consciência” dos fariseus.
Levi era coletor de impostos e estava no seu posto de trabalho. Talvez ele fizesse os cálculos do quanto iria render os tributos cobrados ao povo de Israel e o tanto que iria entrar no seu bolso.
Ele estava apenas cumprindo com a sua obrigação! Era isso, o que a vida, até aquele momento, lhe havia apresentado. Jesus o viu e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu! Foi tudo tão de repente que parece até que já havia sido combinado.
O chamado de Jesus para nós é assim: firme e objetivo. Jesus nos chama para seguir os Seus passos em busca do reino dos céus. Mas Ele nos acena com essa nova vida aqui e agora, não importando quem são os nossos amigos, se nos sentamos à mesa com os pecadores nem tampouco se, no passado, cometemos delitos.
Jesus veio para nos libertar de tudo quanto nos escraviza e nos faz ficar paralisados. Ele veio ampliar os nossos objetivos e nos mostrar que, além da vidinha medíocre em que nós nos instalamos, há uma nova dimensão de felicidade a qual nós precisamos conhecer.
Quando temos essa experiência pessoal com Jesus, a nossa primeira boa ação será levá-Lo para a nossa casa e fazê-Lo assentar-se junto com a nossa família e os nossos amigos.
Jesus entra na nossa casa não apenas através das palavras que nós falamos, mas principalmente, por meio do nosso testemunho de vida renovada, das nossas transformações e do exemplo de caridade e desprendimento que nós damos no nosso dia a dia. Isto fará toda a diferença!
Propósito:
Pai, coloca-me, cada dia, no seguimento de Jesus, pois, assim, estarei no bom caminho que me conduz a ti.
SUA VIDA…PARA FRENTE!
Nós seguimos em frente, abrimos novas portas e fazemos coisas novas porque somos curiosos e a curiosidade nos leva para novos caminhos e novas descobertas.   Walt Disney
Não se entristeça e nem se encha de pesar em função das oportunidades que você desperdiçou. Em vez disso, alegre-se e entusiasme-se pelas oportunidades que estão disponíveis a você agora. Do passado retire alegria e inspiração e deixe o resto como resto e o passado como…passado. 
Levante a cabeça, olhe para a frente; viva a sua vida caminhando para a frente. Agora é a hora de obstinadamente construir sob as coisas boas que sempre estiveram presentes em sua vida. Pense em todas as coisas boas que poderão lhe dar um melhor amanhã. Pense nisso, medite nisso, aja nisso – continuamente - dia após dia. 
Cada momento desta vida é uma oportunidade para fazer – de alguma forma - uma diferença. Use cada uma dessas oportunidades focada num positivo propósito e regozije-se no fato de que vale a pena olhar cima e seguir em frente usufruindo deste magnifico presente que Deus ainda está lhe dando: Vida!

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