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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Evangelho do dia 12 de janeiro sábado de 2019


12 janeiro - Todas as vezes que cairmos em algum pecado, pediremos perdão ao Senhor e diremos: Odiando o mal eu o destruí. O Senhor me ensina o modo de renovar-me em
qualquer momento. Agora começo. Sim Senhor, mesmo na última hora, o operário pode tornar-se merecedor da recompensa (na última hora). Agora começo: ainda tenho tempo.
(S 33). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São João 3,22-30

"Depois disso, Jesus e os seus discípulos foram para a região da Judéia. Ele ficou algum tempo com eles ali e batizava as pessoas. João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque lá havia muita água. (João ainda não tinha sido preso.)
Alguns discípulos de João tiveram uma discussão com um judeu sobre a cerimônia de purificação. Eles foram dizer a João:
- Mestre, aquele homem que estava com o senhor no outro lado do rio Jordão está batizando as pessoas. O senhor falou sobre ele, lembra? E todos estão indo atrás dele.
João respondeu:
- Ninguém pode ter alguma coisa se ela não for dada por Deus. Vocês são testemunhas de que eu disse: "Eu não sou o Messias, mas fui enviado adiante dele." Num casamento, o noivo é aquele a quem a noiva pertence. O amigo do noivo está ali, e o escuta, e se alegra quando ouve a voz dele. Assim também o que está acontecendo com Jesus me faz ficar completamente alegre. Ele tem de ficar cada vez mais importante, e eu, menos importante."

Meditação:

Já estamos quase terminando as celebrações anuais do nascimento de Jesus, nosso Senhor, nosso irmão e salvador. Amanhã vamos encerrar o tempo do Natal e da Epifania com a solenidade do Batismo de Jesus. Por isso as leituras de hoje são também conclusivas. 

Em 1João 5,14-21 lemos o final, que para muitos estudiosos da Bíblia, trata-se de um acréscimo ao texto primogênio. O texto nos diz que devemos orar cheios de confiança, certos de que seremos ouvidos, sempre e quando pedirmos conforme a vontade do Filho de Deus, a vontade de Cristo. Trata-se de uma lição sobre a oração, como tantas outras que encontramos no Novo Testamento. Orar significa ter fé, confiança em Deus Pai que nos escuta e que nos ama, no Filho de Deus que deu sua vida por nós, no Espírito que ora em nós e por nós, que nos ensina a orar e nos diz o que devemos pedir na oração. Na oração não devemos pedir qualquer coisa, muito menos coisas más, contrárias à vontade de Deus, o que seria uma contradição em nossa fé, quase uma blasfêmia. O cristão ora, movido pelo Espírito divino, pedindo que se faça no mundo a vontade do Pai, que venha seu Reino de amor, de justiça e de paz o quanto antes, ora como Jesus nos ensinou a orar.

Muitas vezes nos mostramos egoístas na oração: oramos somente por nós mesmos, pelos que nos amam e nos servem. Hoje a leitura nos ensina a pedir também pelo nosso irmão que peca: é a chamada oração de intercessão, da qual a Bíblia nos traz modelos desde Abraão, passando por Moisés e Jeremias, até chegar em Jesus mesmo, dentre muitos outros. A menção do pecado leva o autor da carta a fazer uma distinção que pode nos parecer estranha: os pecados que são de morte e os que não são. Talvez poderemos entendê-la se recordarmos a famosa distinção de nosso catecismo entre pecados “mortais” e “veniais”, ou se evocamos a atitude severa dos primeiros cristãos frente a pecados que eram considerados tão graves que se discutia se a Igreja podia perdoá-los ou não, como, por exemplo, a apostasia na hora da perseguição, por medo das torturas ou do martírio. Em todo caso, o que a leitura quer nos assegurar e ensinar é nossa permanência, pela fé e pelo amor, na graça de Deus, do verdadeiro Deus. Graça que se nos manifestou tão esplendidamente nas festas do Natal e Ano Novo, na comemoração do nascimento de Jesus, o Senhor.
 

Como ser idólatras de novo, quando fomos libertados da cobiça, do afã de domínio sobre os demais, da busca insensata dos prazeres? Por isso a 1a Carta de João lapidarmente conclui convidando-nos a fugir dos ídolos. Os adoradores do verdadeiro Deus, os filhos prediletos do Pai, não podem adorar aos falsos deuses deste mundo que são o poder, o dinheiro e os prazeres desumanos que nos levam a desprezar os nossos irmãos pobres e necessitados.
 

A passagem do evangelho de João que refletimos hoje, nesta antevéspera final do tempo de Natal e Epifania, também é conclusiva como a 1a. Carta de João. É o último testemunho de João Batista a favor de Jesus de Nazaré que está a ponto de começar seu ministério público. O Batista responde a seus discípulos perante a inquietação a propósito do sucesso inicial de Jesus, pois como João, Jesus também tem muitos seguidores. A passagem traz ainda a estranha notícia de que Jesus praticava o batismo às margens do Jordão (v.26). Tal notícia é estranha porque os evangelhos sinóticos não dizem nada a este respeito, e porque sempre supomos que o batismo é um mandato de Jesus ressuscitado. Mas, apesar disto, o que importa na leitura são as palavras do Precursor, cheias de humildade e de respeito ante Jesus. Não pretende usurpar seu lugar, nem se aferrar à sua dignidade profética impedindo a manifestação de Jesus. Não se enche de ciúmes porque Jesus também tem discípulos ou porque a multidão acorre a ele. João Batista confessa simplesmente que Jesus é o Messias, e ele, seu precursor. Humilde e dignamente se põe de lado para que o Filho de Deus irrompa em nossa história com o poder libertador de seu evangelho. 

A leitura se fecha com uma belíssima parábola na boca de João Batista, a das bodas messiânicas. “
Num casamento, o noivo é aquele a quem a noiva pertence. O amigo do noivo está ali, e o escuta, e se alegra quando ouve a voz dele.”. Trata-se dos costumes nupciais da Palestina: o amigo do noivo seria uma espécie de padrinho, como temos hoje. Ele não suplanta o noivo, mas lhe serve, acompanha e se alegra com sua alegria. Assim João Batista chega à plenitude da alegria, à felicidade, com a presença de Cristo. Sua declaração final é comovedora: “É necessário que ele cresça e eu diminua”, como a lua se oculta para deixar o sol fazer despontar o dia com sua luz e seu calor. 

No mês passado, celebramos o nascimento e a manifestação de Jesus Cristo ao mundo. Será que vamos permitir que ele irrompa na vida de nossos irmãos, em nossas comunidades, para libertá-los com a Boa Nova do reino do Pai? Costuma acontecer que nos interponhamos entre Cristo e os demais, com afãs de protagonismo e de liderança, crendo que somos indispensáveis, reclamando acatamento e até alguns privilégios e recompensas materiais. A pessoa de João Batista, suas palavras na leitura do Evangelho de hoje, nos convidam à humildade, a sabermos nos retirar para que Cristo entre e se manifeste aos irmãos plenamente; a sabermos renunciar a qualquer privilégio ou recompensa, porque nosso único privilégio e recompensa deve ser a alegria de ouvir a voz do noivo.

Concluindo: Nesta passagem se evidencia toda a grandeza de João Batista, que, paradoxalmente, consistiu em fazer-se pequeno, humilde, a fim de que o Cristo se fizesse grande. Sabendo que todo judeu devia fazer-se discípulo do Messias, João Batista aceitou morrer e com isso não permitiu que nenhuma dúvida pairasse sobre a identidade do Salvador.

A humildade de João Batista deve servir-nos de exemplo.  Não é a nossa pessoa a que realmente importa, mas a de Jesus, porque ele é o caminho, a verdade e a vida. Só fazendo-nos pequenos é que seremos grandes no Reino de Deus e será então completa a nossa alegria.

João Batista comportou-se de maneira exemplar diante do Messias Jesus, cujo ministério estava iniciando. Tratava-se de dar por encerrada sua missão de precursor, e retirar-se de cena, abrindo espaço para o Cristo. O texto evangélico expressa a consciência do Batista. Ele reconhecia que recebera de Deus a missão de preparar os caminhos do Messias. Portanto, não dependeu de sua iniciativa pessoal, nem resultou de mera intuição humana. Assim, uma vez cumprida a tarefa recebida, só lhe restava colocar-se, humildemente, no seu lugar, sem incorrer na tentação de competir com o Messias.

Quem escutara João, podia testemunhar em seu favor. Jamais ele afirmara ser o Cristo. Sua consciência de precursor impedia-o de confundir os papéis. Simplesmente fora mandado para precedê-lo. Nada mais! Ter-se-ia equivocado se tivesse feito as atenções confluírem para si. Ele era um simples instrumento de que Deus se servia para conclamar e preparar as pessoas para a chegada do Messias. Daí seu contentamento por saber que Jesus dera início a seu ministério. Como uma esposa alegra-se com a chegada do esposo, ele havia atingido o auge da felicidade! 

Reflexão Apostólica:

João conhece a sua missão e alegra-se com ela. Veio preparar o caminho de Jesus. Qual é a minha missão? Já a descobri? Com que critérios defino ou defini a minha missão? 

A humildade de João impressiona. Esta qualidade que não é valorizada no nosso tempo é uma das mais faladas nos evangelhos. Que valor dou à humildade na minha vida? É um valor que procuro cultivar?
O autêntico missionário é aquele que com humildade prepara o caminho e, depois, se alegra ao perceber a ação de Deus na comunidade pelos carismas ali manifestados pelas iniciativas de seus membros. 
O evangelho nos fala do batismo, que significa imersão, e na linguagem simbólica quer dizer “purificação”. Pelo batismo, somos uma nova pessoa, mas isso exige também “conversão” e seguir uma vida de fé e oração.
João nos convida a não ficarmos reparando em quem nos chama à conversão, mas a fixarmos nossa atenção no que é verdadeiramente importante: a mensagem de salvação chegar a toda a humanidade.
Muitas vezes, vivemos mais preocupados com os irmãos de nossa comunidade do que com o trabalho que estão realizando para Deus. O exemplo de João nos move a lembrar sempre que o protagonismo é de Jesus e não de seus seguidores. É necessário que ele “cresça”, e não que nos engrandeçamos.

Propósito:

Exercitar a humildade. Pai, faze-me consciente do papel que me compete no serviço ao Reino, e leva-me a estar todo voltado para ti e para teu Filho Jesus, a quem o Reino pertence.

MENTIRAS
Chega um certo momento em que a coisa mais saudável a experimentar é fazer uma pausa para ouvir aquilo que você está dizendo a si mesmo - palavras como: “Eu sou muito estúpido!” “Ai, eu estou quebrado mesmo!” “Eu não sei como!...” “Eu não agüento mais isso!” O impressionante é que, mesmo em meio a esse arsenal de negativismo você tem realizado a contento suas tarefas difíceis e superado obstáculos aparentemente intransponíveis. 
Só que você não pode ver as suas próprias realizações pela ótica correta, porque você tem mentido para si mesmo. E você mente por quê? Porque alguém por seu lado lhe tem mentido... Quantas foram as vezes em que você ouviu: “Você não presta pra nada!” “Você nunca vai se dar bem na vida!” “Como você imagina, afinal, que vai conseguir alcançar aquilo?...” E você acredita nessas mentiras... Ou pelo menos nas insinuações de sua suspeitada incapacidade. 
A única maneira de erradicar, de afastar a mentira, é substituí-la pela verdade. Você tem que pensar sob o prisma da verdade. E a verdade é que você foi criado à imagem e semelhança do Criador de todo o Universo. E a verdade é que ninguém jamais entregou a sua vida a Deus e a perdeu. A verdade é que Deus amou tanto este mundo que decidiu se encarnar na pessoa do seu Filho, para que finalmente as trevas pudessem ver a luz. A verdade está à sua disposição. Investigue-a!


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