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domingo, 15 de abril de 2018

Evangelho do dia 17 de abril terça feira


 17 - A comunhão da oração, depois da Eucaristia, é o ponto de fé mais consolador da oração do Creio. Todos os demais nos fazem temer: este, ao contrário, coloca em nossas mãos um meio poderoso para fazer violência, por assim dizer, à misericórdia de Deus. (L7). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São João 6,30-35

"Eles perguntaram: "Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: 'Deu-lhes a comer o pão do céu'". Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu. É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo". Eles então pediram: "Senhor, dá-nos sempre desse pão!" Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede."

Meditação: 
A multidão que participou da partilha dos pães na montanha e, depois, seguiu Jesus em Cafarnaúm, acaba percebendo que Jesus propõe algo novo. Pedem-lhe um sinal para crer. Não entenderam o sinal da partilha. Querem um sinal extraordinário como o de Moisés e o maná. É o apego do judaísmo às suas tradições, fechado à novidade de Jesus. Querem um messias poderoso, mesmo que seja opressor e explorador. E então Jesus revela a Sua verdadeira identidade bem como a daqueles que o recebem dignamente: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.
Ele é O verdadeiro Pão que desceu do Céu. Diferente do maná, alimento que Deus enviou por meio de Moises diz: Os nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deus-lhes a comer pão do céu. O maná avalizou Moisés diante do povo como profeta enviado por Deus. Mas Jesus é o Próprio Filho de Deus que se deu como alimento para os homens peregrinos. É o primeiro e o último sinal. É a primeira e última palavra do Pai, por quem tudo começou a existir. Sem Ele nada seria criado e nem salvo. Por Ele todos nós alcançamos graças sobre graças. Pois onde abundou o pecado superabundou à graça.
Por duas vezes no Evangelho de hoje se repete o tema do maná no discurso de Jesus sobre o pão da vida; é um tipo ou referência fundamental para a comparação que se estabelece entre Moisés e Jesus. Entre o alimento que nos leva à morte e pão de vida eterna. O mana apareceu em circunstâncias providencias de tempo e lugar em que apareceu para saciar a fome dos israelitas, perdidos no deserto dentro enquanto caminhavam, reclamando e com saudades das panelas do Egito. Infelizmente a crença popular judaica esperava que na era messiânica voltasse a repetir-se o “milagre” do maná. Jesus faz-lhes um desafio. Apresenta-lhes não um pão. Mas O Pão. Eis aqui um alimento material que simboliza outro superior e mais completo: o pão da vida que é o próprio Cristo.
Por isso Jesus instrui a multidão acerca da verdadeira natureza do pão do céu: Em verdade vos digo que não foi Moisés quem vos deu o pão do céu, mas é meu Pai quem vos dá o verdadeiro ao do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
A expressão pão descido do céu nos remete hoje ao Pão eucarístico, que é o corpo de Jesus. Ele é o pão da vida. Então as pessoas, de acordo com a sua interpretação material do pão de que Cristo lhe fala – tal como a samaritana a respeito da água viva (Jo 4,14) -, dizem a Jesus: Senhor dá-nos sempre desse pão. Este pedido propicia a grande auto-revelarão em que Jesus se identifica com o pão em questão: Eu sou o pão da vida. O que vem a mim nunca mais terá fome, e o que crê em mim nunca mais terá sede. Jesus é o pão da vida que, tal como a água viva, satisfaz para sempre a fome e a sede do que crê nele.
Assim, o sinal que devemos pedir receber, acolher de Deus não deve ser outro senão Jesus. Ele é o resgate e o cultivo da vida. É a transformação das pessoas que, acolhendo o seu amor, passam a ser também fonte de vida para outros. Jesus deixa claro: o que vem do céu vem do Pai. O maná não foi dado por Moisés. É o Pai que dá o verdadeiro pão do céu, o pão que dá vida ao mundo. E este pão é Jesus. Os que o ouvem se sensibilizam de modo semelhante à samaritana quando Jesus oferece a fonte d”água da qual quem beber nunca mais terá sede. Pedem desse pão para sempre. Jesus identifica-se como sendo ele próprio o pão da vida. É Jesus que alimenta a vida eterna em nós por sua palavra, seu amor e seu testemunho. Como aquele povo diga você também: Senhor dá-nos sempre desse Pão.

Reflexão Apostólica: 
O milagre da multiplicação dos pães foi um acontecimento de tal profundidade que constituiu para o evangelista um verdadeiro exemplo de leitura simbólica. Entre os muitos ensinamentos que João tira deste milagre está o de que serve para atualizar nossa memória histórica. Os personagens e conteúdos da história de nada nos servem se sua memória não for atualizada; quer dizer, se eles não corresponderem às nossas necessidades vitais atuais. Isto é o que Jesus ensinou aos judeus, ao reler, a partir de sua própria perspectiva, a figura de Moisés, a do maná e a do tempo do deserto.
Jesus não entra em conflito com seus interlocutores; simplesmente liga sua proposta com a tradição do êxodo, com a libertação. O maná no deserto é muito mais que uma resposta à fome do povo; é a manifestação do próprio Deus que se faz pão para fortalecer o povo em seu processo de libertação. Jesus atualiza esta tradição dizendo que ele é o pão da vida, ele e sua palavra são o novo alimento, o definitivo para a salvação da humanidade.
Ponhamos nas mãos de Deus a vida de nossas famílias e comunidades eclesiais, para que nunca falte em nossas existências a presença de Jesus ressuscitado. Ele, que é alimento e luz, saberá acompanhar-nos nos esforços que façamos para construir outro mundo possível em que reinem a justiça, a paz e a solidariedade.
Propósito:
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.

SEUS PENSAMENTOS
O que você se torna, primeiramente você se torna na sua mente. O que você alcança, primeiramente você alcança na sua mente. A sua vida é uma direta e inequívoca manifestação daquilo que está povoando a sua mente. Portanto, o que está passando pela sua mente? Os seus pensamentos estão lhe amarrando ou lhe impulsionando para frente? 

Olhe ao seu redor e você verá. A vida que você está vivendo é o resultado dos seus pensamentos, principalmente daqueles pensamentos que você tem dado maior energia e atenção. Os pensamentos não se tornam – magicamente – uma realidade no momento que você os pensam. Em vez disso, os seus pensamentos se tornam uma realidade como resultado da importância e poder que você dá a eles. 

Quais são os pensamentos que estão constantemente em sua mente? São pensamentos destrutivos ou pensamentos enriquecedores e essencialmente construtivos? Os seus pensamentos tem uma tremenda importância e você sempre é absolutamente livre para pensar o que desejar. Tome a decisão de trazer à sua mente pensamentos que lhe levem para cima e espere para viver numa dimensão de vida que até agora você ainda - possivelmente – não experimentou.

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