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domingo, 4 de março de 2018

EVANGELHO DO DIA 11 DE MARÇO - 4º DOMINGO DA QUARESMA



11 março - Tu, ó José, que depois da Bendita Virgem, foste o primeiro a estreitar ao peito Jesus Redentor, sê o nosso modelo em nosso ministério que, como o teu, é um ministério de
relação íntima com o Verbo Divino. (L 35). São Jose marello
João 3,14-21

"Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo. Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus. E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau. Pois todos os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem. Mas os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz, a fim de que possa ser visto claramente que as suas ações são feitas de acordo com a vontade de Deus."

Meditação
O evangelho corresponde à resposta que Jesus dá a Nicodemos quando pergunta “como pode ser isso?”, referindo-se ao novo nascimento no Espírito. É também a segunda e última parte do diálogo de Jesus com este “chefe” dos fariseus de Jerusalém.
 Nicodemos, cujo nome significa “o que vence o povo”, aparece varias vezes no evangelho de João (3,1-21; 7,50-52; 19,39). Não é um qualquer.

Por sua filiação religiosa é considerado um fariseu, isto é, um rígido observante da Lei, considerada como a expressão suprema e indiscutível da vontade de Deus para as pessoas. É o primeiro aspecto assinalado por João antes do próprio nome. Nicodemos se define, antes de tudo, como homem da lei.

João acrescenta outra precisão sobre o personagem: na sociedade judaica é um “chefe”, título que se aplica particularmente aos membros do Grande Conselho ou Sinédrio, órgão de governo da nação (11,47). Nesse grupo de letrados fariseus, ele era o mais influente e dominava pelo medo os demais membros do Conselho (12,42).

Nicodemos fala no plural (3,2: sabemos). É, pois, uma figura representativa. A cena vai descrever, portanto, um diálogo de Jesus com representantes do poder e da Lei. Nicodemos chama Jesus de “Rabi” (3,2), termo usado comumente para os letrados ou doutores da Lei que mostravam ao povo o caminho de Deus.

Assim é como este fariseu radical, cumpridor da lei, vê Jesus. É estranho, porque até o momento, Jesus não deu razão para semelhante interpretação de sua pessoa.

Na realidade, Nicodemos está projetando sobre Jesus a idéia farisaica de Messias-mestre, confirmado por Deus para interpretar a Lei e instaurar o reinado de Deus, ensinando o povo a perfeita observância da Lei de Moises.

Essa interpretação está longe de compreender a mudança radical que Jesus propõe. Para os fariseus, na lei está o futuro de Israel, para Jesus, o nascimento no Espírito abre o reino de Deus ao futuro humano.

O ser humano não pode obter a plenitude e vida pela observância de uma Lei, mas pela capacidade de amar que completa seu ser. Somente com pessoas dispostas a entregarem-se até o fim pode ser construída uma sociedade verdadeiramente justa, humana e humanizadora.

A Lei não elimina as raízes da injustiça. Por isso, uma sociedade baseada sobre a Lei e não sobre o amor, nunca deixa de ser opressora, injusta e marcada pela cobiça.

A segunda parte do diálogo de Jesus com Nicodemos está centrado no que “desceu do céu” sem deixar de ser “do céu” “para que todo o que crê tenha a vida eterna”.

A reflexão de Jesus ressalta a relação que existe entre crer e viver nas obras e a vida eterna, isto é, no reino de Deus. “Descer do céu” e ser “levantado” é um assunto de amor de Deus. Vejamos os aspectos teológicos importantes deste discurso.

Diante da centralidade farisaica da Lei, o evangelho de João propõe a dinâmica libertadora da fé em Jesus “levantado” (crucificado), como a serpente que Moisés levantou no deserto. Crer é a resposta ao imenso amor de Deus.
É a reciprocidade do amor.

Crer não é um conceito ou uma doutrina, é um ato de amor pelo qual advém o reino de Deus. O juízo sobre a humanidade tem a fé como critério e ato de amor recíproco. Novamente chegamos à insistência de João. Uma humanidade justa e feliz somente é possível baseada no amor e não na Lei. Esta á fé que o evangelista João proclama.

Paulo, depois de agradecer o dom da fé (Ef 1,3-14), contrapõe dois tempos: o da morte e o da ressurreição. O tempo da morte (Ef 2,1-3) corresponde a “delitos e pecados”, segundo o “proceder deste mundo”, sob a dominação de Satanás.

É tempo de escravidão e infra-humanidade. Desse tempo Deus resgata, tanto a judeus como a gentios, por ser “rico em misericórdia”, vivificando-nos “juntamente com Cristo”, por sua ressurreição. Somente a graça, mediante o dom da fé, pode “explicar” tal superabundância do amor divino.

O tempo da ressurreição é tempo de “nova criação” em Cristo Jesus, o que se expressa nas “boas obras”, praticadas por quem foi vivificado. Não é de estranhar que a “medida” das boas obras seja como a medida de Deus: o amor.

O tempo da ressurreição é o tempo de afirmação da vida no amor. Para a fé cristã, a morte (a escravidão) não tem a última palavra.

Viver plenamente o tempo da ressurreição como novas criaturas é o apelo de Paulo ao longo dessa carta à Igreja, nascida entre os gentios.
Reflexão Apostólica:

O evangelho de João é carregado de alusões e comparações muito sutis, que, normalmente, nos escapam à primeira leitura.

Ele escreve seu evangelho já bem velhinho, após muita reflexão e meditação, fazendo muitas conexões, que facilmente nos escapam.

Hoje ele alude a várias coisas do Antigo Testamento, no qual por duas vezes a serpente aparece de forma significativa.

A primeira vez é bem no início, no livro do Gênesis, quando a serpente astuta conversa com a mulher, engana-a, levando-a a comer do fruto proibido, apresentando a beleza exterior que oculta a verdade.

Quantas serpentes existem por aí, mostrando o bonito de fora, na fruta linda e saborosa, agradável aos olhos, ocultando o desejo interior de ser como Deus?!

Nossas cidades estão cheias de serpentes, sem falar nas televisões, que são butantãs de serpentes. Mostram tanta beleza e, bem no fundo, podemos apertar e só encontraremos ilusões bigbrothermente enganadoras e sedutoras.

Um outro momento em que a serpente aparece é quando a víbora venenosa matava os judeus na travessia do deserto, levando Moisés a esculpi-la em bronze, levantá-la, para que, quem olhasse ficasse curado. Enquanto o animal que rasteja mata, aquele que é erguido cura.

Jesus estava conversando, particularmente, com o professor de teologia, Nicodemus, formado na Universidade Gregoriana daquela época, homem provecto, de barba talmúdica e abraâmica, e se refere ao momento em que seria levantado na cruz.

Certamente, Nicodemus não entendeu a que Jesus se referia, mas reparem bem que será ele que, no momento da morte de Jesus, intercederá junto a Pilatos, juntamente com José de Arimatéia, para resgatar o corpo do Senhor. Aí sim, ele se dará conta de quem estava levantado, porque foi pregado numa cruz, e é justamente aí que Ele salva.

Interessante, na hora em que Jesus é nada, quando sequer pode mexer com os braços, quando não pode andar porque tem os braços e pés pregados, totalmente preso, morrendo ensangüentado, asfixiado por uma câimbra terrível, justamente aí é que Ele diz que nos salva e nos atrai.

Como um homem preso e quase morto pode nos atrair? Nenhuma coisa desagradável consegue nos atrair, muito pelo contrário, fugimos aterrorizados.

Não esperamos nenhuma salvação vinda de alguém que está preso, mas é Jesus quem nos diz que é dele elevado numa cruz que virá a salvação, quando Ele atrairá a todos nós.

Não tememos ninguém que esteja atado, amarrado, impotente. Esses só podem inspirar piedade. O povo judeu sentiu medo foi de Javé, que, do algo do monte Sinai, enviou raios e trovões diante de todos.

Jesus queria dizer-nos que o mesmo Javé foi quem quis que Ele viesse para que, na sua entrega, soubéssemos que o Filho queria salvar-nos, nunca condenar.

A única realidade que salva é o amor! A raiva e a violência só inspiram medo, ao contrário do amor, que só atrai. Por isso, impotente numa cruz, Jesus consegue nos atrair, porque é só amor. Naquele momento, Ele não tem nenhuma outra força, não é capaz de nos dar mais nada além do amor.

Só lhe resta pedir ao Pai que nos perdoe, pois também nós não sabemos o que fazemos quando erramos, quando pecamos.

PropósitoOlhar o mundo hoje, com o olhar de Jesus: viver e propor a todos a verdadeira vida.

É UMA QUESTÃO DE BUSCA
Quando você busca razões para reclamar, você as encontrará em abundância. Quando você busca por razões para se alegrar, você também as encontrarão em abundância. Então, em que mundo você prefere viver? Você prefere viver num mundo cheio de irritações e frustrações ou prefere viver num mundo cheio de oportunidades para se alegrar? 

Você pode escolher a qualidade do seu mundo ao escolher o seu foco. Você pode determinar a qualidade da sua vida ao escolher o que você busca. Busque ser um verdadeiro, um sincero amigo e você encontrará muitos bons amigos. Busque prover um real, honesto e criativo valor e você irá experimentar significativos valores em sua vida. 

Quer você esteja consciente ou não, quer você goste ou não, a realidade é que você alcançará os seus mais acalentados sonhos em função dos pensamentos que povoam a sua mente. Então, quais são exatamente as coisas que com mais freqüência enchem a sua mente? A sua atitude – em cada momento – define o que você realmente está buscando. Lembre-se: aquilo que você busca, sempre você encontra.

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