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domingo, 4 de março de 2018

Evangelho do dia 08 de março quinta feira


08 março - Pediremos a São José que obtenha para todos nós a graça de conhecer e seguir a divina vontade (L 278). São Jose Marello
Lucas 11,14-23

"Jesus estava expulsando de certo homem um demônio que não o deixava falar. Quando o demônio saiu, o homem começou a falar. A multidão ficou admirada, mas alguns disseram: É Belzebu, o chefe dos demônios, que dá poder a este homem para expulsar demônios. Outros, querendo conseguir alguma prova contra Jesus, pediam que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha de Deus. Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente será destruído; a família que se divide em grupos que lutam entre si também será destruída. Se o reino de Satanás tem grupos que lutam entre si, como continuará a existir? Vocês dizem que é Belzebu que me dá poder para expulsar demônios. Mas, se é assim, quem dá aos seguidores de vocês o poder para expulsar demônios? Assim, os seus próprios seguidores provam que vocês estão completamente enganados. Na verdade é pelo poder de Deus que eu expulso demônios, e isso prova que o Reino de Deus já chegou até vocês. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, tudo o que ele tem está seguro. Mas, quando um homem mais forte o ataca e vence, leva todas as armas em que o outro confiava e reparte tudo o que tomou dele. Quem não é a meu favor é contra mim; e quem não me ajuda a ajuntar está espalhando."
 Meditação:

O evangelho de hoje pode ser dividido em  três partes que também perfazem as três resposta de Jesus.

A primeira  parte diz respeito a comparação do reino dividido. Jesus denuncia o absurdo da calúnia escribas. Dizer que ele expulsa os demônios com a ajuda do príncipe dos demônios é negar a evidência.

É o mesmo que dizer que a água é seca, e que o sol é escuridão. Os doutores de Jerusalém o caluniavam, porque não sabiam explicar os benefícios que Jesus realizava para o povo. Estavam com medo de perder a liderança. Sentiam-se ameaçados na sua autoridade junto ao povo.

Já a segunda é uma pergunta sobre por quem expulsam vossos filhos os demônios? Jesus provoca os acusadores e pergunta: “Se eu expulso em nome de Belzebu, em nome de quem os discípulos de vocês expulsam os demônios? Que eles respondam e se expliquem! Se eu expulso o demônio pelo dedo de Deus, é porque chegou o Reino de Deus!”.

Para concluir, vem a terceira parte: chegando o mais forte ele vence o forte. Jesus compara o demônio com um homem forte.

Ninguém, a não ser uma pessoa mais forte, poderá roubar a casa de um homem forte. Jesus é este mais forte que chegou. Por isso, ele consegue entrar na casa e amarrar o homem forte. Consegue expulsar os demônios.

Jesus amarrou o homem forte e agora rouba a casa dele, isto é, liberta as pessoas que estavam no poder do mal. O profeta Isaías já tinha usado a mesma comparação para descrever a vinda do messias (Is 49,24-25). Por isso Lucas diz que a expulsão do demônio é um sinal evidente de que chegou o Reino de Deus.

Jesus termina sua resposta com esta frase: “Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa”.

Em outra ocasião, também a propósito de uma expulsão de demônio, os discípulos impediram um homem de usar o nome de Jesus para expulsar um demônio, pois ele não era do grupo dele. Jesus respondeu: “Não impeçam! Quem não é contra vocês é a vosso favor!” (Lc 9,50).

Parecem duas frases contraditórias, mas não são.

A frase do evangelho de hoje é dita contra os inimigos que tem preconceito contra Jesus: “Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa”. Preconceito e não aceitação tornam o diálogo impossível e rompe a união.

A outra frase é dita para os discípulos que pensavam ter o monopólio de Jesus: “Quem não é contra vocês é a vosso favor!

Muita gente que não é cristã pratica o amor, a bondade, a justiça, muitas vezes até melhor do que os cristãos. Não podemos excluí-los. São irmãos e parceiros na construção do Reino.

Jesus acompanha as suas palavras com numerosos «milagres, prodígios e sinais» (At 2, 22), os quais manifestam que o Reino está presente n'Ele. Comprovam que Ele é o Messias anunciado.

Os sinais realizados por Jesus testemunham que o Pai O enviou. Convidam a crer n'Ele. Aos que se Lhe dirigem com fé, concede-lhes o que pedem.

Assim, os milagres fortificam a fé n'Aquele que faz as obras do Seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus. Mas também podem ser «ocasião de queda» (Mt 11, 6). Eles não pretendem satisfazer a curiosidade nem desejos mágicos.

Apesar de os seus milagres serem tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns; chega mesmo a ser acusado de agir pelo poder dos demônios.

Todavia, ao libertar certos homens dos seus males terrenos – da fome, da injustiça, da doença e da morte –, Jesus realizou sinais messiânicos; no entanto, Ele não veio para abolir todos os males deste mundo, mas para libertar os homens da mais grave das escravidões, a do pecado, que os impede de realizar a sua vocação de filhos de Deus e é causa de todas as servidões humanas.
           
A vinda do Reino de Deus é a derrota do reino de Satanás: «Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demônios, então é porque o Reino de Deus chegou até vós» (Mt 12, 28).

Os exorcismos de Jesus libertam os homens do poder dos demônios. E antecipam a grande vitória de Jesus sobre «o príncipe deste mundo» (Jo 12, 31).

“Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa” Como isto acontece na minha e na tua vida?  “Não impeçam! Quem não é contra vocês é a vosso favor!

Como isto acontece em nossa vida? Temos ciúmes do bem dos outros, das pessoas, que iniciam a sua caminhada de fé e que se destacam na prática do bem e no anúncio do evangelho?
Reflexão Apostólica:  
Na vida, não dá para ser radical, porque senão, não é possível equilibrar-se nos relacionamentos, afinal, somos todos diferentes!

Uma hora cedemos aqui, outra hora cedemos ali, e o dia a dia vai sendo vivido conforme driblamos as dificuldades e curtimos a felicidade.

Porém, ser cristão exige uma única radicalidade: estar ‘do lado de Jesus’.

Estar ‘do lado’ não é o mesmo que estar ‘ao lado’.

Quando estamos ‘ao lado de Jesus’, Ele pode se adiantar e nós ficamos para traz por nossa indolência, ou nos adiantamos atropelando o tempo de Deus, ou apenas passamos ao seu lado.

Não dá para deixar Jesus nem um pouquinho à frente ou para trás, porque seria o mesmo que: abandonar a Verdade que garante a vida; afastar-se da Luz que ilumina os passos; não ter o Pão que alimenta o espírito; viver no deserto sem a água que é a fonte da vida; querer amar estando longe do Amor.

Porém, quando estamos ‘do lado de Jesus’, caminhamos no mesmo passo, percorremos o mesmo lado do caminho, com Ele.

Jesus disse: "Quem não está comigo, está contra mim". Com essas palavras Ele nos chama para caminharmos no mesmo sentido d'Ele, e não no sentido contrário.

Quem nunca passou por esse dilema: Se resolve ficar quieto e não trabalha, não produz, ganha a imagem de preguiçoso, incompetente, (…), mas se trabalha muito, mostra frutos e cresce, sofre e ainda é martirizado pela inveja dos outros.

Jesus “importunava” por fazer; foi levado a cruz por trabalhar, curar e fazer o bem não comoveu os corações mais duros. Não teve perdão dos fariseus por não se render às vaidades, ao poder e as bajulações. Não se cercou de poderosos, tão pouco de pessoas influentes; preferiu os humildes em detrimento aos orgulhosos. Nada de errado fez e mesmo assim Pilatos não o absolveu… E o levaram ao calvário.

Não digo que a inveja seja algo comum, mas algo que todo aquele que trabalha ou se expõe esta sujeito, pois não temos controle sobre a vida e os pensamentos daqueles que nos cercam.

Quantas vezes nos flagelamos, maltratamos e desistimos de tudo mediante as insistentes e persistentes críticas dos que invejam?

Muitas vezes estes não tem noção da maldade que estão fazendo e tão pouco o quanto estão colaborando para a destruição de um sonho, um projeto, uma vida. “(…) Quem não é a meu favor é contra mim; e quem não me ajuda a ajuntar está espalhando”.

Temos que estar atentos, pois a inveja é inerente ao ser humano, o que muda ou difere é o grau de intensidade que ela se manifesta, o “alvo” da inveja e de quem parte. Sim, isso é um alerta, pois nenhum de nós esta isento ou imune a essa tentação. Um colega que “se dá bem”, um amigo que recebeu uma promoção; o vizinho que trocou de carro; a segurança e a estabilidade do amigo; o cabelo da vizinha; (…), são motivos de cobiça.

Cobiça? Inveja? Ciúme? Como esse negócio brota!!! O invejoso consegue ver a maldade até nas boas obras e que dão certo, mas como dissemos na reflexão de ontem “A presença de Deus é que torna nossa evangelização forte e ungida; Sua presença é que dará sucesso a nossas obras inclusive em nossas pastorais”.

Lembrei de José e seus irmãos. E como não lembrar? Crescem juntos, resguardados pelo mesmo amor e carinho, mas que motivados pela inveja, resolvem entregar o irmão nas mãos de mercadores como escravo. Mas como na história desse patriarca, mesmo no deserto e escravo, Deus não deixou de enchê-lo ainda mais de realizações.

A inveja dos irmãos não fez sucumbir a graça de Deus. Mas é preciso deixar bem claro uma coisa: José nunca desistiu ou se escondeu!

Quem é perseguido ou que pelo menos sente suas forças se esvaírem pelas perseguições deve bater o pé e permanecer na jornada, pois você faz parte dos quem juntam, portanto Deus esta sempre ao seu lado

Mantenha-se firme! Acredite! Continue!

Propósito: Promover da união de todos por onde passo

PEQUENAS DECISÕES
As pequenas  decisões tem uma grande influência na sua vida porque você toma tantas delas, todos os dias, durante todo o curso de um dia. Obviamente que são nas grandes decisões que você foca a sua maior atenção, porque são elas que direcionam a sua vida. Porém, são as pequenas decisões que projetam e implementam  aquela direção. 

As pequenas decisões são tomadas tão rápida e freqüentemente que você não tem sequer tempo para pensar em todas elas. Essa é a razão pela qual a maneira mais eficiente de lidar com pequenas decisões é a de desenvolver hábitos positivos. Em vez de pensar detidamente em cada pequena decisão a ser tomada, “programe” essas decisões no seu comportamento. Em outras palavras: em vez de você ser tentado a sair da sua trilha previamente estabelecida, mantenha-se focado naquilo que realmente importa – faça dessa atitude uma característica natural advinda da sua maneira de ser. 

Faça com que todas importantes pequenas decisões venham trabalhar em seu favor ao transformá-las em sólidos e repetidos hábitos. Invista em hábitos positivos em sua vida e o seu investimento irá continuamente lhe trazer valiosos dividendos a cada novo dia. A cada momento a você é apresentado uma escolha. Crie para você poderosos e positivos hábitos porque assim eles poderão te levar exatamente onde você deseja chegar.

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