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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Evangelho do dia 20 de setembro quarta feira

20 setembro - Quando alguém se sentir irritável e mal humorado, suspenda a sua ocupação, vá à igreja, dirija-se a Deus e não se presente em público. (S 196). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 7,31-35
 "E Jesus terminou, dizendo:
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: "Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira.

 Meditação: 
 As autoridades religiosas do tempo de Jesus se comportam de maneira infantil: acusam João Batista de louco, porque é severo demais; acusam Jesus de boa-vida, porque parece muito condescendente.
 O povo e os cobradores de impostos se comportam de maneira sábia: acolhem João Batista e Jesus, reconhecendo neles a revelação da misericórdia justiça de Deus.

Somos “filhos da sabedoria” quando nos deixamos envolver pelo mistério da piedade, o mistério da Fé em Jesus Cristo, sem questionar sem murmurar. Portanto, sábio é aquele (a) que acolhe a palavra de Deus sem protesto e sem discussão. O sábio não perde tempo com lamentações, nem lamúrias.
 O exemplo das “crianças que se sentam nas praças” é uma comparação às nossas infantilidades quando duvidamos das ações de Deus na nossa vida.
 Não queremos perceber os Seus sinais, somos insatisfeitos (as) e, desejamos que todas as coisas, aconteçam de acordo com a nossa vontade sem mesmo sabermos qual é na verdade, o motivo pelo qual nós as pedimos e as esperamos.
 Não temos convicção de quem somos nem do que queremos e qual é o ideal da nossa vida. Reclamamos de tudo e não aproveitamos o momento atual para apreendermos, ou com o sofrimento, ou com a bonança, na alegria ou na tristeza.
 Nós somos essas crianças quando não sabemos o que queremos nem tampouco do que precisamos e nos justificamos pondo a culpa nos outros. Nunca assumimos as nossas carências, deficiências, as nossas leviandades, mudanças de humor e de opinião e há sempre alguém que é o nosso algoz, o réu, o acusado.

 Cada fato e acontecimento da nossa existência quando enxergado com os olhos de Deus tem o seu aprendizado. Às vezes perdemos as graças que o Senhor nos dispensa porque não sabemos “entender os sinais dos tempos”.
 O negativo na maioria das vezes prevalece aos nossos olhos, não sabemos enxergar as luzes acesas e olhamos somente para as luzes que estão apagadas. Por que será assim? Porque ainda não nos dispomos a abrir o coração e perceber o reino de Deus que está dentro de nós.
 No nosso coração foi plantando trigo, mas lá também o inimigo colocou o joio e nós nos confundimos e perdemos precioso tempo com suposições.

 Jesus quer que sejamos “filhos da sabedoria”, que possamos sentir o cheiro de Deus em todos os acontecimentos da nossa vida. Mas ainda há tempo para que nós formemos uma geração diferente da geração do tempo de Jesus aqui na terra!
 Essa história tem alguma coisa a ver com você? Você é eternamente uma pessoa insatisfeita ou você já enxerga o dedo de Deus na sua vida? Você faz parte também dessa geração de crianças que não sabem o que querem? Quem será o (a) culpado (a) por você nunca melhorar nem crescer? Você se ajusta com facilidade aos fatos da sua vida ou você tem dificuldade de mudança? 

 Reflexão Apostólica:
 Vejamos o Evangelho de hoje em seu contexto: quando Jesus falava dos "homens desta geração", Ele se dirigia aos fariseus e doutores da lei.

Pela comparação que Jesus fez, eles pareciam bastante imaturos e condenadores. Imaturos por se sentirem magoados quando não eram prestigiados nas suas atitudes; e condenadores por julgar seus contemporâneos (João Batista e Jesus Cristo) como charlatães. Tudo isso porque eles tinham uma idéia pré-concebida de como deveria ser o grande profeta que viria libertar o povo de Israel...

E nós? Que idéia pré-concebida nós temos sobre como deveria ser Jesus? E o seu anunciador? Será que teríamos dificuldade em reconhecer o Filho de Deus se Ele fosse uma pessoa casada? Um pai de família? Se gostasse de comer e beber? E de se misturar com os pobres? E que acusasse de infantis e imaturos os que têm imagens pré-concebidas baseadas em estórias que foram repetidas milhares de vezes, e passaram de geração em geração até chegar a nós? É difícil entender essas palavras? Vou tentar ser mais claro...

Se Jesus estivesse de volta ao mundo hoje, como você acha que Ele seria? A primeira imagem que lhe vem à cabeça é daquele homem branco, alto, cabelos longos, barba bem feita, nariz afilado, olhos claros, túnica impecável, solteiro (as mocinhas iriam enlouquecer!), de família humilde, filho único, com uma mãe e um pai santos, bem educado, que nunca tivesse namorado na vida, nunca tivesse entrado em um lugar que não fosse santo, nunca houvesse se envolvido com nenhum tipo de droga, sem envolvimento político, que fosse católico (isso seria muito importante para nós, católicos.. e para os não-católicos?), que fosse "ligado" nas coisas do mundo globalizado, que tivesse resposta pra tudo... ... ... esqueci alguma coisa?
 Enfim, a minha pergunta... E se Jesus não preenchesse algum (ou alguns) pré-requisito(s) da sua "lista", será que você faria igual aos homens da época dEle? "Esse homem é um comilão e beberrão, e anda com cobradores de impostos e pecadores... Não corresponde ao perfil que esperamos..." Naquela época, eles esperavam que o Messias fosse um guerreiro que libertasse o povo judeu do poder de Roma.

Hoje, nós esperamos a volta dEle, mas será que reconhecemos pelo menos a presença dEle nas pessoas, e em nós mesmos?

 Propósito: Eliminar do modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.  

GENUINAMENTE VOCÊ
Não sou o que devo ser, não sou o que quero ser, não sou o que um dia espero ser; mas graças a Deus não sou o que fui antes, e é pela graça de Deus que sou o que sou.  John Newton

É bom sorrir quando você se depara com algo engraçado. É bom chorar quando você está triste. Você é bonito(a) na sua beleza natural, na sua singularidade; com seus sonhos, anseios, esperanças, sentimentos, valores, opiniões e perspectivas. É bom e saudável deixar que tudo isso brilhe naturalmente. 

Muito freqüentemente as pessoas pensam que podem parecer mais sofisticadas ao negar aquilo que elas realmente são. Porém, uma real sofistificação e preciosos valores surgem quando alguém expressa seus mais genuínos sentimentos, suas verdades pela maneira como essa pessoa vive a sua vida. Você nunca encontrará real satisfação ao tentar ser alguém que você não é. Você jamais encontrará real satisfação interior apenas seguindo o sonho de alguém. 

A vida é muito melhor vivida quando você vive cada momento dela sendo o que você realmente é. Apesar de ser doloroso e difícil, muitas vezes, ainda assim, é muito melhor viver a genuína verdade do seu ser do que dele se esconder. Vá em frente com a sua vida e sinta a alegria, sinta a dor, viva totalmente e com intensidade os altos e baixos, os encontros e desencontros da rica e abençoada vida que Deus – pela Sua graça – está permitindo você viver. Seja real, seja genuinamente você, pois assim agindo não haverá limites para a satisfação interior que você irá experimentar.

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