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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Evangelho do dia 28 de abril sexta feira

28 abril - O catecismo é o livro por excelência. Bem vulgar seria quem o quisesse taxar de vulgaridade. Este livro revela com eficácia admirável toda a utilidade da religião e faz de um garoto de dez anos um pensador profundo, que possui todos os grandes princípios da verdadeira filosofia e está à altura de discorrer a qualquer momento sobre a essência e os atributos de Deus, falando sem confusão da Unidade e da Trindade, da geração e da procedência das Pessoas Divinas, que conhece a gênese do mundo, a queda do homem, a vinda do Restaurador, a necessidade da graça e os meios que a difundem, o sacramento da reconciliação e a comunhão da oração. Sem dúvida alguma, nenhum filósofo poderá encarar um menino cristão na exposição exata das grandes verdades que constituem o patrimônio da nossa religião. (L 25). São Jose Marello

A multiplicação dos pães - Jo 6,1-15

Depois disso, Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, ou seja, de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, vendo os sinais que ele fazia a favor dos doentes. Jesus subiu a montanha e sentou-se lá com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que vinha a ele, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que estes possam comer?”. Disse isso para testar Filipe, pois ele sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: “Nem duzentos denários de pão bastariam para dar um pouquinho a cada um”. Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas, que é isso para tanta gente?”. Jesus disse: “Fazei as pessoas sentar-se”. Naquele lugar havia muita relva, e lá se sentaram os homens em número de aproximadamente cinco mil. Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Depois que se fartaram, disse aos discípulos: “Juntai os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”. Eles juntaram e encheram doze cestos, com os pedaços que sobraram dos cinco pães de cevada que comeram. À vista do sinal que Jesus tinha realizado, as pessoas exclamavam: “Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo”. Quando Jesus percebeu que queriam levá-lo para proclamá-lo rei, novamente se retirou sozinho para a montanha.

1º Meditação:

Os quatro Evangelhos seguem basicamente o mesmo fio da meada, com as divergências próprias a cada tradição e teologia. O enfoque mais “sacramental” ou “eucarístico” é do João, mostrando mais uma vez uma das características da comunidade do Discípulo Amado: a de ter uma teologia eucarística mais desenvolvida.

É interessante observar que João, em seu Evangelho, ao narrar a última ceia de Jesus destaca o gesto do lava-pés como o exemplo maior do serviço, sem menção à partilha eucarística do pão e do vinho. No Evangelho de hoje (João 6,1-15), ele nos apresenta um Jesus completamente encarnado e comprometido com a íntegra realidade de seus seguidores. Ele é o paradigma do pregador para todos os tempos. Nosso serviço da Palavra inclui também o interesse e o empenho por tocar as dimensões todas da pessoa. Os ensinamentos que Jesus acaba de dar tiveram a ver certamente com o projeto do reino, que é antes de tudo amor, solidariedade, fraternidade, desprendimento, serviço de uns para com outros sem nenhum tipo de separação.

Esta passagem do Evangelho é particularmente problemática porque implicaria que quem estivesse a serviço da Palavra teria também o compromisso de tirar a fome das pessoas. A situação de fome que o evangelista nos descreve é apenas uma das conseqüências que o povo sofre dentro de uma sociedade baseada em estruturas injustas e que descuida dos direitos fundamentais de seus membros. Frente a isto, que é o “pão nosso de cada dia”, poderíamos cair na tentação do assistencialismo, de fazer-nos simples intermediários entre os famintos/empobrecidos e os opulentos, conseguindo ajudas que tiram a fome de um dia, porém deixando intactas as estruturas injustas e, o que é pior, adormecendo tanto a consciência do opressor, castrador, ladrão, usurpador, como a do indigente. O assistencialismo poderia ser compreendido (não justificado) em pessoas ou grupos de voluntários (filantropos) não necessariamente crentes, não, porém, em quem se confessa cristão, seguidor de Jesus. Nada tão contrário ao Evangelho do Mestre!

Porém, vejamos como foi o exemplo do Mestre. Jesus pergunta a seus discípulos sobre o que deve fazer para dar de comer a tanta gente. Os discípulos, contudo, crêem que a solução deve vir de fora. Entretanto, este é o momento no qual Jesus deve ensinar a conjugar a mensagem, a palavra, com a ação. A comunidade que recebe a mensagem deve aprender a aplicá-la a si mesma e a buscar dentro de si mesma os mecanismos e linhas de ação orientados à solução momentânea de suas dificuldades e problemas, porém ao mesmo tempo criando o impacto necessário orientado a atacar e destruir as estruturas injustas que regem a sociedade. Passa-se, pois, da mera filantropia ao compromisso realmente cristão.

Este relato é identificado como o “milagre da multiplicação dos pães e dos peixes”. Sem embargo, creio que o título não se adapta ao conteúdo. Mais que multiplicação, aqui se fala de um problema tremendamente atual; tão atual que poderia dizer eterno: se fala de repartir o pão para que tenha para todos e sobre. Fala-se não de fazer o milagre da multiplicação de pães e peixes, dos alimentos necessários para a vida – milagre que muito tem feito à ciência moderna, pois há alimentos suficientes para todos os que habitam no planeta, senão, de um convite a repartir o que cada um tem entre todos, de modo que haja para todos e sobre; se fala de que todos possam exercer o direito de sentar-se a mesa e participar dos dons que Deus nos tem dado, de modo que se acabe com esta sociedade injusta em que uma minoria vergonhosa de famílias poderosas e países ricos retenha o capital necessário para que o resto tenha o suficiente, ao menos para viver. É o monopólio dos bens criados por parte de uns poucos, o sentido de propriedade privada insolidária tem se fixado em nossa sociedade criando a necessidade e a carência. Diante da sociedade injusta que provoca a miséria, Jesus propõe sua alternativa: a abundância se consegue rompendo com o egoísmo monopolizador e com a prática da solidariedade em partilhar.

A partilha decorre da solidariedade. Alguém pôs seu pequeno farnel à disposição de todos. Então, sob as ordens de Jesus e a intermediação dos apóstolos, os grupos sentaram-se na relva. Depois, à medida que recebiam pão e peixe, também os partilhavam com os que estavam ao redor. Desta forma, todos puderam comer até ficarem saciados. E ainda sobraram doze cestos cheios. Quando existe partilha, existe abundância!

"Cinco não é suficiente", é símbolo do incompleto, mas falta muito pouco para chegar à plenitude; e aí há também o número dois; o que é incompleto e insuficiente pode chegar a sê-lo e sobrepujar, e muito, a plenitude, se todos dermos, trouxermos, pusermos em comum o pouco ou muito quer tenhamos; dessa forma, ficamos todos satisfeitos e ainda sobra. Jesus não utiliza de meios divinos, senão de mediação puramente humana. Não há um maná caído do céu, procurado milagrosamente, senão pão terrestre, feito pelo próprio ser humano e distribuído por este. Tal episodio quer nos ensinar que, para resolver problemas humanos, não é necessário requerer uma extraordinária intervenção divina, bastando apenas à ação de uma pessoa humana coordenada com a de Deus.O povo captou muito bem o sinal, mas em seguida desvirtuou também sua essência, seu sentido último; maravilhado, pretendeu arrebatar Jesus para fazê-Lo rei. Por isso, Ele teve de se retirar para o alto da colina.

Vale lembrar que este é o único “milagre” contado nos quatro Evangelhos, tanto pela tradição sinótica como da Comunidade do Discípulo Amado. Isso mostra claramente que, para as primeiras comunidades cristãs de diversas tradições, a história hoje relatada possuía um grande valor e uma mensagem muito importante.

Embora seja este um dos relatos mais conhecidos dos Evangelhos, vale a pena sublinhar um elemento que talvez possa parecer estranho: embora nós sempre nos refiramos ao milagre da “multiplicação dos pães”, em nenhum dos quatro relatos usa-se o verbo “multiplicar”! Usa-se outros termos nos quatro Evangelhos :“pegar”, “distribuir”, “partilhar”! Não é o caso de discutir aqui o que foi que Jesus fez! Nem teríamos condições de descobrir. O enfoque é outro. Se os evangelistas tivessem colocado a ênfase sobre o “multiplicar”, ou seja sobre o estritamente milagroso, então a história não teria grandes conseqüências para nós hoje, pois nós não temos o poder de fazer milagres!! Mas, colocando a ênfase sobre a o “partilhar” e o “distribuir”, então os evangelistas nos desafiam hoje! Pois partilhar e distribuir está ao nosso alcance!

Assim, podemos trazer este fato para a nossa realidade: No Brasil, no mundo assolado pela injustiça e miséria, não precisamos multiplicar nada! O Brasil não precisa multiplicar terras - somos um dos maiores países do mundo! Nem precisa multiplicar a renda – somos a oitava ou nona potência econômica do mundo! Não, o que precisamos é uma partilha e uma redistribuição das terras, e da renda. O que precisamos é uma mudança de mentalidade, de coração e das estruturas, e não milagres paliativos. Por outro lado, o que significa dar de comer diante da grande pobreza? Hoje ficamos perdidos perante o escândalo de tanta miséria. Na confusão, nasceram uma caridade e uma solidariedade esvaziadas, ideológicas, institucionalizadas, sem relação direta com o pobre. A história de João e dos outros evangelistas insiste que a solução para a carência se acha na solidariedade, na partilha e na redistribuição, a partir da nossa fé no Deus da Vida. A dificuldade está em muitos não quererem assumir sua parte de responsabilidade na tarefa comum. Preferem uma figura de poder que lhes assegure suas próprias vidas a solução da injustiça, sem apreensão, não se encontra em poder de um só, mas no amor e na solidariedade de todos.

Ao concluir o texto, fica o eco das palavras de Jesus no Evangelho, que terão influído na decisão de Pedro: «As palavras que Eu disse são espírito e vida. Mas, entre vós, há alguns que não acreditam.» Para que a História da Aliança continue, só falta que nós, renovemos uma vez mais a nossa fé, atualizada pela escuta-aceitação da Palavra de Deus. O discípulo não é somente o que re-transmite a mensagem do mestre, mas o que procura por todos os meios possíveis re-atualizar as atitudes e gestos de seu mestre. Somos convidados a viver a eucaristia como partilha concreta, para que nada falte a ninguém.

De acordo com o que acabamos de refletir, como fazer que uma necessidade geral se torne contribuição de todos para todos? Lá haviam cinco pães e dois peixes, números que são simbólicos; dão a entender que onde há sentido de desprendimento, de solidariedade de uns para com outros, por pouco que seja, alcança a todos. O dom de tudo o que se tem que aparece no episódio do Evangelho, é uma formulação extrema. Ao ensiná-la Jesus nos diz que o amor não se põe limites, expressa a disposição a procurar o bem da humanidade sem reservas. Jesus dá um exemplo de solidariedade ilimitada para estimular a solução generosa dos problemas do mundo. Por isso, devemos buscar através do conhecimento da Palavra, capacitação para vivermos uma vida cristã renovada, plena em unção e gozo da graça de Deus. Que Deus nos abençoe!

Propósito: Ter um olhar de fé, para os outros, para as pessoas que encontrar no dia de hoje 

2º Meditação

Por meio do “sinal” da multiplicação dos pães se evidencia o sistema econômico que rege a comunidade judaica, caracterizada especialmente pelo binômio “compra-venda”, onde “comprar” significa obter o bem necessário para a vida, em troca de dinheiro.

Esse sistema cria uma forte dependência, já que a vida, expressa no alimento, não está diretamente ao alcance do ser humano, mas é mediada por certos indivíduos que tomaram o poder.

Jesus não assume esta estrutura econômica e, como resposta à necessidade que se apresenta, ensina seus discípulos uma maneira nova de se relacionar com os bens que possuem.
Felipe simboliza a impotência dos pobres, pois nem com meio ano de jornada se poderia alimentar tanta gente. André apresenta a Jesus uma alternativa diferente do comprar, mas se da conta de que, ainda que tenha um garoto disposto a compartilhar o que tem, não é suficiente para mudar a realidade; o sistema é mais forte e é quase impossível não depender dele.

Entretanto, o milagre começa quando se compartilha o pouco que se tem, quando compreendemos que os bens que possuímos não nos pertencem, mas que são dons recebidos de Deus e, portanto, devem ser compartilhados com toda a humanidade.

Começa hoje a leitura do Capítulo 6º de João que apresenta dois sinais ou milagres: a multiplicação dos pães (Jo 6,1-15) e o caminhar sobre as águas (Jo 6,16-21). Em seguida menciona-se o longo discurso sobre o Pão da Vida (Jo 6,22-71). João insere o fato perto da festa da Páscoa (Jo 6,4).

O enfoque é o confronto entre a antiga Páscoa do Êxodo e a nova Páscoa que acontece em Jesus. O diálogo sobre o pão da vida esclarecerá a nova páscoa que acontece em Jesus.
Na antiga páscoa, a multidão atravessa o Mar Vermelho. Na nova páscoa, Jesus atravessa o Mar da Galiléia. Uma grande multidão seguiu Moisés. Uma grande multidão segue Jesus neste novo êxodo.

No primeiro êxodo, Moisés sobe a Montanha. Jesus, o novo Moisés, também ele sobe a montanha. A multidão seguia Moisés que realiza grandes sinais. A multidão segue Jesus porque tinha visto os sinais que realizava a favor dos doentes.

Vendo a multidão, Jesus aponta aos discípulos a fome das pessoas e pede a Filipe: "Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?" No primeiro êxodo, Moisés tinha conseguido alimento para o povo faminto. Jesus, o novo Moisés, vai fazer a mesma coisa.

Filipe, em lugar de ver a situação à luz da Escritura, olhava com os olhos do sistema e respondeu: "Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um!"

Uma moeda era o salário mínimo de um dia. Felipe percebe o problema e reconhece sua total incapacidade em resolvê-lo. Lamenta o fato, mas não apresenta nenhuma solução.

 André, em lugar de se lamentar, tenta uma solução. Encontra um garoto com cinco pães e dois peixes: cinco pães de cevada e dois peixes eram a alimentação diária de um pobre.

O garoto entrega sua alimentação diária! Ele poderia ter dito: "Cinco pães e dois peixes, mas o que é isto aqui diante de tanta gente? Não vai servir para nada! Vamos dividir isso aqui entre nós, entre duas ou três pessoas!". No entanto, tem a coragem de entregar os cinco pães e os dois peixes para alimentar 5.000 pessoas (Jo 6,10)!

Quem age assim, ou é louco ou tem muita fé, acreditando que por amor a Jesus, todos se dispõem a partilhar seu alimento como fez o garoto! • João 6,10-11: A multiplicação.

Jesus pede ao povo se sentar no chão. Depois multiplica o alimento, a comida do pobre. Afirma o texto: "Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes". Com esta frase, escrita por volta do ano 100 d.C., João lembra o gesto da Última Ceia (1Cor 11,23-24).

A Eucaristia, quando é celebrada como se deve, levará as pessoas a partilhar como levou o garoto a entregar seu alimento diário para ser partilhado.

O número doze lembra a totalidade do povo com as suas doze tribos. João não informa se sobraram também peixes. Ele estava interessado em focalizar o pão como símbolo da Eucaristia.

O evangelho de João não traz a descrição da Ceia Eucarística, porém, descreve a multiplicação dos pães, símbolo daquilo que deve acontecer nas comunidades através da celebração da Ceia Eucarística. Se entre os povos cristãos existisse verdadeira partilha, haveria alimento suficiente e sobrariam doze cestos para mais pessoas ainda!

As pessoas interpretam o gesto de Jesus dizendo: "Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo!" A intuição do povo é correta. Jesus, de fato, é o novo Moisés, o Messias, aquele que o povo estava esperando (Dt 18,15-19).

Esta intuição tinha sido manipulada pela ideologia da época que queria um grande rei que fosse forte e dominador. Por isto, vendo o sinal, o povo proclama Jesus Messias e queria proclamá-lo rei!

Jesus percebendo o que podia acontecer, retirou-se sozinho na montanha. Não aceita esta maneira de ser messias e espera o momento oportuno para ajudar as pessoas a darem um passo adiante.

Diante do problema da fome no mundo, você age como Filipe, como André ou como o garoto? O povo queria um messias que fosse um rei forte e poderoso. Hoje, muitos correm atrás de líderes populistas. O que nos diz o evangelho de hoje sobre isso?

Reflexão Apostólica
  Unanimemente os evangelistas sublinham que depois de todos se saciarem do pão partido e compartilhado, encheram várias cestas com o que sobrou.

A proposta de Jesus, o sinal que acaba de realizar, é sumamente claro: a sociedade do momento, as estruturas que a sustentam, são tão injustas e desiguais que muitíssima gente padece pela fome e outras necessidades.

Pois bem, o sinal dos pães aponta que alimento há para todos e ainda sobra. Este é o motivo pelo qual o povo pensa imediatamente em proclamar Jesus como rei; mas isso não é o que Jesus busca.

Seria conveniente analisar até que ponto o cristianismo atual é chamado a defender esta proposta de Jesus como a saída efetiva e pronta às continuas crises econômicas, mas, sobretudo aos problemas de alimentação, moradia e outras dificuldades pelas quais atravessa grande parte da humanidade.

É hora de abandonar a interpretação tradicional espiritualista da passagem da multiplicação dos pães. Aqui há uma proposta de um ser humano novo e de uma sociedade concreta recriada.

Fechando assim todo o pensamento sobre as conseqüências do nosso livre arbítrio na comunidade chegamos a diversas reflexões:
  1. Fechar-se somente na Equipe, no Grupo ou na sua Pastoral precisa ser revisto. A identidade cristã está também em buscar quem se perdeu ou se afastou. Não posso ficar a esperar que nos procurem;
  2. A salvação não esta condicionada a aquela ou esta Pastoral, Movimento ou Serviço da Igreja. Ela está condicionada ao entendimento do que é mais importante para Deus e no seu projeto salvítico;
  3. Todo trabalho pastoral precisa de pessoas empolgadas e bem resolvidas. As comunidades precisam de operários e de lideranças que formem novas lideranças. Irmãos que ainda não olham a seu redor, ainda não têm maturidade para liderar, pois convém que "Cristo cresça e que eu desapareça";
  4. Nossa preguiça e nossa irresponsabilidade social nos privam de assumir o chamado individual que Deus nos faz de sermos semeadores da mensagem a toda criatura: "Vai, e também tu, faze o mesmo".
E o evangelho de hoje? Como ele finaliza esse pensamento?

Preciso notar que Jesus usa o que tem em mãos, os que estão ao seu redor. Em meio às dúvidas e questionamentos de Felipe, Jesus torna o pouco de um pequeno garoto em muito para atender a muitos.

Esperamos de Deus que surjam em nossas Comunidades lideres, possuidores de currículos invejáveis... "ela (e) até já foi Responsável...", e esquecemos, até, que a função foi exercida em casal. Deixamos, assim, de ver o "pouco", mas fiel, que cresce e vive em nosso redor.

Jesus não mandou ninguém comprar nada, pois ali mesmo tinha alguém que podia ajudar com que possuía. Reclamamos (e como reclamamos) da falta de pessoas para proclamarem as leituras nas Missas, que são sempre as mesmas, e blá, blá, blá, (…), mas não vamos atrás da Pastoral da Catequese, da Crisma, onde existem muitos que esperam uma pequena oportunidade… E as Pastorais: Familiar, Carcerária, Esperança, Dízimo, Saúde... será que o seu público alvo também não é formado de pequeninos?

Jesus promove pequenas habilidades e singelos dons em grandes ministérios de serviço. Deus chama, mas por vezes não damos a devida oportunidade e crédito aos escolhidos.

E quanto a nós? Aonde entra o nosso livre arbítrio, nossa vontade? Estamos, muitas vezes, agarrados ao orgulho.

Se é mentira, por que não chamamos as pessoas? Por que não convidamos? Por que nos fechamos, fazemos “panelinhas” em nossas Comunidades? Por que não convencemos como antes? Por que segregamos?

O começo pode ser difícil, mas por que não OUSAR? Por que não mudar? Escolhemos demais com os nossos critérios. As pessoas têm necessidades de Deus que nosso orgulho não nos deixa ver e uma dessas necessidades é a de servir, ser útil. O serviço pastoral precisa de gente empolgada e Deus não cansa de trazê-los para Ele e nós... afugentá-los.
  
Propósito: Ter um olhar de fé, para os outros, para as pessoas que encontrar no dia de hoje 
RÁPIDA RECUPERAÇÃO
A dor é inevitável, porem, o sofrimento é opcional.  

Mesmo quando você está totalmente comprometido em se manter positivamente focado, a vida lhe apresenta enormes desafios à sua frente. Apesar de você ter as melhores das intenções, haverá tempos onde você irá sair da meta traçada em função de erros e tropeços. Quando isso acontecer, não se martirize e nem se derame em pesar. Apenas reconheça, aceite, aprenda com a experiência e siga em frente de volta ao alvo anterior. 

Tanto vencedores como os que perdem, ambos tropeçam e caem. A diferença é que os vencedores aprendem com a queda e se levantam rapidamente. Se você cometeu um erro, perdeu cabeça, fez uma estúpida bobagem…isso é normal e natural, você é humano, isso não é o fim do mundo. Apesar de ser doloroso o desapontamento e as dores que você trouxe a si próprio, - e a outras pessoas - saiba que você tem agora a maravilhosa oportunidade de fazer algo muito positivo usando esta dolorosa experiência. 

É muito bom compreender que o que você fez não foi a escolha mais acertada; mas agora você pode e deve – pela graça de Deus – seguir em frente com uma renovada e mais forte determinação porque em breve você estará chegando no lugar que deseja chegar muito e…mais rapidamente.

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