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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Evangelho do dia 22 de abril sábado

22 abril - As forças internas da Igreja se multiplicam na razão inversa dos recursos externos. (L19).  SÃO JOSE MARELLO
Marcos 16,9-15

"Jesus ressuscitou no domingo bem cedo e apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios. Ela foi contar isso aos companheiros de Jesus, pois eles estavam tristes e chorando. Quando a ouviram dizer que Jesus estava vivo e que tinha aparecido a ela, eles não acreditaram. Depois disso Jesus se apresentou com outra aparência a dois discípulos que iam caminhando para o campo. Eles voltaram e foram contar isso aos outros discípulos, e estes não acreditaram no que os dois disseram.
Por último Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto eles estavam à mesa, comendo. Ele os repreendeu por não terem fé e por teimarem em não acreditar no que haviam contado os que o tinham visto ressuscitado. Então ele disse:
- Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas.
"
Meditação

Se analisarmos os textos bíblicos que lemos nessa semana, em seu conjunto, podemos concluir que a FÉ é o elemento fundamental que nos permite compreender e vivenciar ao máximo o mistério da ressurreição.

O elemento essencial se torna mais evidente no relato que lemos neste dia. Marcos faz referência, de maneira sintética, a três momentos chaves nos quais Jesus ressuscitado se faz presente em meio a comunidade dos discípulos.

Nas três aparições encontramos atitudes que expressam o rechaço ao seguimento radical do mestre por parte dos discípulos, pois estão submersos na dor, no abatimento, na frustração e tristeza.

A mensagem anunciada pelas testemunhas da ressurreição é recebida com incredulidade, afastando-se assim a fé e caindo no “anti-seguimento”. Parece como se a morte fosse a última explicação do projeto libertador iniciado por Jesus.

Entretanto, Jesus repreende tais atitudes e convida seus discípulos a crer, já que é única maneira de compreender e se integrar no projeto divino do Pai. É importante perguntarmos hoje se nossa fé realmente nos motiva a construir uma comunidade alternativa, afastada do egoísmo e da morte

Este trecho difere muito do livro até aqui; por isso é considerado obra de outro autor. Um final acrescentado ao Evangelho de Marcos nos resume as aparições a Maria Madalena e aos discípulos de Emaús.

Parece que se inspiraram no último capítulo de Mateus(28,18-20) em Lucas (24,10-53), e em João (20,11-23) e no início do livro dos Atos dos Apóstolos (1,4-14)

Os cristãos da primeira geração provavelmente quiseram completar o livro de Marcos com um resumo das aparições de Jesus e uma apresentação global da missão da Igreja.

Embora seja acréscimo de retalhos tomados de outros escritos do Novo Testamento, o trecho conserva o pensamento de marcos, isto é: os discípulos devem continuar a ação de Jesus.

O final do Evangelho de Marcos conclui dizendo que “as mulheres não disseram nada a ninguém porque tiveram medo” procedem às comunidades primitivas, surpreendentemente que muito pronto se acrescentou ao texto original dois apêndices – um longo e outro breve – inspirado no texto dos demais evangelistas.

Na primeira cena do Evangelho de hoje, os discípulos não dão credito as palavras de Maria Madalena “Estavam cheios de dor e chorando” e o pranto, a dor os impede de acreditar que a morte de Jesus, não acabara com sua vida, como testemunho Maria Madalena. Tampouco crêem no relato dos discípulos de Emaús.

Tem que ser o próprio Jesus, que se apresenta para repreender suas incredulidades e suas teimosias em não crer aos que o haviam visto ressuscitar. Supõe-se que depois deste encontro, acreditaram.

Disto surge à ordem de Jesus, de anunciar a boa noticia para toda a humanidade. Uma boa noticia que hoje esperam milhões de cidadãos deste mundo abocanhados pela morte, condenados pela marginalização, sepultando no pranto e na dor da fome, da miséria e das condições sub-humanas de vida.

A eles – espalhados por todo o mundo – mas concentrados em partes do mundo. A eles que Jesus nos envia hoje para anuncia que é possível à outra vida a outro mundo, onde a morte não é o senhor do ser humano.

A dimensão pessoal e a dimensão comunitária da Evangelização nos trazem uma concepção muitas vezes esquecida: somos apóstolos porque fomos e somos enviados ao anúncio, mas não deixaremos de ser discípulos, alunos, pela própria fé pascal que não encerra na cruz sua missão evangelizadora.

Preguemo-nos na cruz de Cristo sim, porém revestimo-nos de sua ressurreição e tal sacrifício (o nosso, que tolamente pensamos fazer) não passará de uma graça concedida na difícil tarefa de aprender.

Reflexão Apostólica: 

Como foi difícil para os discípulos o amadurecimento na fé! Maria Madalena deu testemunho da Ressurreição aos discípulos. Mas, o preconceito ao testemunho de uma mulher não os convenceu. Permaneceram na incredulidade.

Assim foi e sempre será: não é fácil acreditar no que alguém viu, sem antes também não ter visto. Maria Madalena anunciou a ressurreição de Jesus a Pedro e João, eles não acreditaram.

Os discípulos de Emaús também saíram anunciando o encontro que tiveram com Cristo, mas os outros não lhes deram crédito.

Somente quando Jesus apareceu aos onze e os repreendeu por causa da sua falta de fé e pela dureza de coração foi que eles puderam acolher o mandado de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda a criatura!”

Qualquer um de nós poderá ter esse encontro com Jesus ressuscitado e, crendo, assumir o papel de anunciadores do Evangelho, porque a fé abre os nossos olhos e ouvidos para enxergarmos e ouvirmos a Jesus que está muito perto de nós e assim também podemos ser anunciadores da Boa Nova.

Se você ainda não teve esta experiência forte com Jesus ressuscitado abra o seu coração com o propósito de acreditar que Ele está vivo, muito perto de você e que assim como aconteceu com outros poderá também acontecer com você.

Faça hoje a sua profissão de Fé no Cristo morto e ressuscitado. Reze com muita atenção o Creio em Deus Pai e vá se apossando da realidade mais concreta para o cristão: JESUS ESTÁ VIVO , AQUI!

Ontem eles e hoje nós, temos que proclamar que seu caminho foi um caminho de vida, ainda que tivessem que passar pela morte. Sabemos disso pela prática de cada dia.

Propósito: Testemunhar e viver a fé com a convicção de que Jesus está vivo e convive comigo, conosco, em meu quotidiano.
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BOAS VINDAS A UM DIA IMPERFEITO
Dificuldades são aquelas coisas que mostram a uma pessoa quem ela realmente é.  

Você, provavelmente, não terá hoje a oportunidade de salvar o mundo todo. Mas – com certeza – você pode trazer uma nova luz em seu mundo. Muito possivelmente, você não poderá fazer, no dia de hoje, tudo o que você planejou. Porém, você pode, com toda certeza, fazer um real e duradouro progresso. 

As pessoas com as quais você está em contato, talvez, não o estejam apreciando ou compreendendo. Porém, ainda assim, você pode ter um positivo impacto em algumas dessas vidas. Os eventos do dia de hoje podem não seguir exatamente os seus planos. Porém, ainda assim, você pode criar valores a partir de tudo que vier até você. 

Dê as boas vindas a este glorioso e imperfeito dia. Por que? Porque é ele que traz a perfeita oportunidade de viver - pela graça de Deus – dentro de uma atmosfera de contínuo crescimento pessoal.

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