07 dezembro - As coisas vistas por cima e naquela luz na qual na qual as nossas idéias preconcebidas no-las mostram, são julgadas de uma maneira; mas vistas e examinadas melhor de perto, devem ser julgadas posteriormente de outra maneira. (L 239). São José Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 3,1-12 - Is 11,1-10 7 dez 2025
Naquele tempo João Batista foi para o deserto da Judéia e
começou a pregar, dizendo:
- Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino
do Céu está perto!
A respeito de João, o profeta Isaías tinha
escrito o seguinte:
"Alguém está gritando no deserto:
Preparem o caminho para o Senhor passar!
Abram estradas retas para ele!"
João usava uma roupa feita de pêlos de camelo e
um cinto de couro e comia gafanhotos e mel do mato. Os moradores de Jerusalém,
da região da Judéia e de todos os lugares em volta do rio Jordão iam ouvi-lo.
Eles confessavam os seus pecados, e João os batizava no rio Jordão.
Quando João viu que muitos fariseus e saduceus
vinham para serem batizados por ele, disse:
- Ninhada de cobras venenosas! Quem disse que
vocês escaparão do terrível castigo que Deus vai mandar? Façam coisas que
mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados. E não digam uns aos outros:
"Abraão é nosso antepassado." Pois eu afirmo a vocês que até destas
pedras Deus pode fazer descendentes de Abraão! O machado já está pronto para
cortar as árvores pela raiz. Toda árvore que não dá frutas boas será cortada e
jogada no fogo. Eu os batizo com água para mostrar que vocês se arrependeram
dos seus pecados, mas aquele que virá depois de mim os batizará com o Espírito
Santo e fogo. Ele é mais importante do que eu, e não mereço a honra de carregar
as sandálias dele. Com a pá que tem na mão ele vai separar o trigo da palha. Guardará
o trigo no seu depósito, mas queimará a palha no fogo que nunca se apaga.
REFLEXÃO PARA O SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO – MATEUS 3,1-12
Todos os anos, a liturgia do segundo e do terceiro domingos do advento destaca a figura de João Batista, apresentado como o profeta que precede de imediato e prepara a missão de Jesus, conforme as narrativas dos evangelhos. Por ocasião do ciclo litúrgico “A”, neste ano temos a oportunidade de ler a versão de Mateus sobre o Batista, tanto hoje quanto no próximo domingo. Segundo a perspectiva dos quatro evangelhos canônicos, a compreensão da identidade e missão de Jesus passa necessariamente pela compreensão da missão de João. E a liturgia católica adotou essa visão. Isso faz do Batista um personagem chave para a teologia e espiritualidade do tempo do advento. O texto lido neste domingo – Mt 3,1-12 – apresenta os principais traços característicos de João, com uma pequena descrição da sua missão e uma síntese da sua pregação. Na verdade, esse esquema é comum aos evangelhos sinóticos, embora cada um o tenha desenvolvido à sua maneira, conforme suas habilidades literárias e respectivas intenções teológicas. A importância de João é evidenciada também no Quarto Evangelho, no qual ele é apresentado, pelo menos implicitamente, como o mentor de Jesus, possibilidade bastante plausível, conforme tem mostrado a exegese contemporânea. É provável, inclusive, que o movimento de Jesus tenha surgido como dissidência do movimento batista.
O texto proposto
pela liturgia deste domingo é relativamente longo, composto de muitas
informações, o que dificulta um comentário pormenorizado de cada versículo. Por
isso, procuraremos destacar os elementos principais e a mensagem central.
Considerando que os dois primeiros capítulos do Evangelho de Mateus – chamados
de “evangelho da infância” (Mt 1–2) –, assim como no de Lucas, foram escritos
por último e acrescentados quando a obra já estava concluída, podemos dizer que
o texto de hoje é a abertura original da obra. Se trata, portanto, de um texto
muito importante para a compreensão da missão de João, de Jesus, e da própria
obra de Mateus. Por isso, começamos nossa reflexão a partir do primeiro versículo,
que é carregado de relevantes elementos teológicos: “Naqueles dias,
apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia” (v. 1). Nessa
afirmação, há três dados fundamentais para a compreensão do texto e da missão
do Batista: o indicativo temporal (naqueles dias), a atividade (pregando) e o
cenário (no deserto).
Nos
deteremos, inicialmente, nas dimensões de tempo e espaço, deixando para
falarmos da pregação quando analisarmos diretamente a fala do personagem, que
expressa o conteúdo da sua pregação. A expressão “naqueles dias” (v. 1a),
dimensão temporal, é um indicativo de importância do acontecimento narrado e do
personagem apresentado; foi com essa expressão que o redator do livro do Êxodo
introduziu a missão de Moisés (cf. Ex 2,11), e muitos profetas introduziam os
anúncios das intervenções de Deus na vida do povo (cf. Is 31,7; Jr 3,16.18; Jl
4,1), e Marcos, a fonte utilizada por Mateus neste episódio, introduziu o
ministério do próprio Jesus no momento do batismo (cf. Mc 1,9). Portanto, a
ação batizadora de João é apresentada como um evento importante e proveniente
de Deus, o que confirma a autenticidade e autoridade do seu ministério.
A segunda
informação importante, a dimensão espacial, acerca da atividade do Batista
também é fortemente carregada de teologia: “no deserto da Judéia”. Na verdade,
muito mais mais do que uma indicação espacial, a palavra deserto aqui possui um
profundo significado teológico, como em toda a Bíblia. Ora, o deserto (em
grego: ἐρήμος –
erémos) é o lugar clássico do encontro com Deus; representa uma etapa
importante no processo de libertação, como aconteceu no primeiro êxodo. Ao
longo da história, quando o povo demonstrava infidelidade, os profetas
apresentavam a necessidade de retornar ao deserto para voltar a viver o ideal
da aliança (Os 2,14; 9,10; 13,5; Am 2,10; 5,25). Assim, a presença de João no
deserto é um convite para Israel romper com as estruturas vigentes de injustiça
e opressão, e retornar às suas origens, voltando a viver como povo livre.
Além de ser o lugar
ideal do encontro com Deus, o deserto, nesse contexto, é também uma nítida
contraposição ao aparato religioso institucional de Israel, sediado no templo
de Jerusalém; é uma crítica à classe sacerdotal, sobretudo. Com essa imagem, o
evangelista diz que o grande templo de Jerusalém já não favorecia mais a
relação do povo com Deus, pois, à medida em que foi transformado em casa de
comércio, Deus afastou-se de lá, deixando-se encontrar somente no deserto, onde
não há obstáculo algum à comunicação com ele: é o lugar do silêncio, é onde se
vive somente com o necessário e se percebe que tudo provém de Deus, como o
antigo maná (cf. Ex 16). Outro sentido para o deserto na linguagem bíblica, é o
da provação e da confiança, uma vez que, na privação completa de bens, não há
outra saída senão confiar somente em Deus. Foi no deserto onde Jesus venceu as
tentações de satanás (cf. Mt 4,1-11), e é para o deserto que povo é convidado
por Deus, através do Batista, à conversão e, assim, voltar a seguir os caminhos
da justiça.
Da indicação do
tempo e do espaço da atividade de João, o evangelista passa para o conteúdo da
sua pregação, e é exatamente aqui que a narrativa de Mateus se destaca sobre as
demais: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo” (v. 2).
Ora, os três sinóticos são unânimes em mostrar que a pregação de João consistia
num convite à conversão, mas somente no relato de Mateus se diz que ele
anunciava a proximidade do Reino, que vai ser também o tema da pregação de
Jesus (cf. Mt 4,17). Desse modo, ele mostra João e Jesus alinhados, envolvidos
num mesmo projeto de salvação e libertação. Essa harmonização entre os dois
serviu, provavelmente, para o evangelista combater uma certa rivalidade entre
os dois movimentos, após a dissidência de Jesus. Ele quis mostrar que não havia
incompatibilidade entre os dois; ambos anunciaram o mesmo Reino. A necessidade
de conversão sempre foi recordada, sobretudo, na pregação dos profetas de
Israel. Logo, João é apresentado como uma figura profética, tanto pela mensagem
da sua pregação, quanto pela maneira como se apresentou diante do povo.
Com o imperativo
“convertei-vos”, (em grego μετανοεῖτε –
metanoeite), João faz um apelo para uma mudança de mentalidade. Na Bíblia,
conversão, (metanoia), nunca significa a adesão a um conjunto de ritos
penitenciais ou práticas devocionais, e sim uma mudança de pensamento ou
mentalidade, com a assimilação de um jeito novo de viver. No mesmo versículo,
João diz o motivo da necessidade de conversão: a chegada do Reino dos Céus.
Aqui, verifica-se outra particularidade de Mateus: enquanto Marcos e Lucas usam
a expressão “Reino de Deus”, Mateus prefere usar “Reino dos Céus” (em
grego: βασιλεία τῶν οὐρανῶν – basileia ton uranôn), tendo em
vista que sua comunidade era fortemente marcada pelo judaísmo e, como sabemos,
a pronúncia do nome de Deus era uma ofensa para os judeus. Por isso, Mateus usa
uma expressão equivalente para não ferir a sensibilidade dos irmãos judeus. O
Reino de Deus ou dos Ceus não significa a vida no além, mas o estabelecimento do
projeto de Deus neste mundo, que passa pela superação das injustiças, da
violência, do preconceito, das desigualdades e de todas as formas de exclusão.
E um mundo fraterno, justo e solidário, como já tinha sido anunciado pelos
profetas do Antigo Testamento, e começa e a se concretizar a partir de Jesus.
O convite à
conversão é feito porque, com a mentalidade antiga, não é possível reconhecer o
Reino que está próximo, ou seja, pensando do mesmo jeito de sempre, é
impossível perceber a chegada do Reino e, sem perceber, é impossível também
acolhê-lo e dar-lhe adesão. Por isso, o primeiro convite é para a mudança. Mas,
que tipo de mudança? Mudança no modo de conceber e compreender as coisas,
sobretudo, a relação com Deus e com o próximo. Portanto, é urgente mudar o
jeito de pensar. É importante reconhecer a urgência da conversão, considerando
que o reino “está próximo”. Essa proximidade, na perspectiva do evangelista, é
mais física do que temporal. O Reino dos céus é o próprio Jesus, ele é o Reino
em pessoa, com sua mensagem libertadora, conforme Ele mesmo dirá mais tarde, no
próprio Evangelho de Mateus, ao contar as parábolas do reino (cf. Mt 13),
comparando esse reino a uma rede de pescador (13,47-50), a um tesouro escondido
(13,44-46), a um grão de mostarda (13,31-32), ao fermento (13,33), e muitos
outros exemplos.
Quem esperava a
restauração da dinastia davídica e do reino de Israel, logo, não poderia
aceitar o reino inaugurado por Jesus sem passar por uma mudança radical de
pensamento. Os que tinham projetado toda a esperança em um futuro escatológico
também se decepcionavam com essa pregação, pois o reino que João afirma ter se
aproximado e que Jesus confirma, acontece aqui e agora: é o reino dos céus
porque é o projeto de Deus para a humanidade, mas não se realiza no céu;
realiza-se já aqui e, aceitar essa novidade é o único sinal de conversão
exigido. A necessidade de conversão, ou seja, de mudança de mentalidade,
portanto, deve-se ao fato de o reino dos céus não ter chegado conforme Israel
esperava, ou seja, em meio a grandes teofanias, mas veio na simplicidade de um
homem, um filho de carpinteiro, Jesus de Nazaré.
A descrição de
João feita pelo evangelista serve como credencial para ter sua missão profética
reconhecida: “Usava roupa feita de pelos de camelo e um cinturão de couro
em torno dos rins; comia gafanhotos e mel do campo” (v. 4). De fato, a
descrição do vestuário e da dieta de João revelam seu estilo de vida; é típico
dos profetas (Zc 13,4; 2Rs 1,8). É mais uma prova de que o verdadeiro
profeta é aquele que anuncia com palavras, ações e, principalmente, com o
testemunho. O estilo de vida simples de João comprova esse testemunho e ainda
serve de contraposição à vida opulenta da elite religiosa e política de
Jerusalém. Essa descrição funciona como um apelo do evangelista para a
comunidade cristã configurar-se como religião profética, combatendo as
primeiras tendências de institucionalização do cristianismo. É um modo de dizer
que o carisma, principal traço característico da missão profética, é praticamente
inconciliável com a institucionalização.
As credenciais
de profeta descritas acima davam autoridade e reconhecimento a João, fazendo
com que muitas pessoas fossem ao seu encontro, como diz o evangelista: “Os
moradores de Jerusalém, de toda a Judéia e de todos os lugares em volta do rio
Jordão vinham ao encontro de João” (v. 5). Nessa passagem,
especialmente, a tradução litúrgica não expressa o real significado do texto:
ao invés de afirmar que “as pessoas iam ou viunham de Jerusalém ao encontro de
João”, a tradução correta seria “saíam ao encontro”. De fato, aqui o
evangelista emprega o verbo do êxodo: sair, que expressa libertação, acima de
tudo. Logo, essa saída significa que há um novo êxodo em curso. A expressão
“Jerusalém e toda Judéia”, aqui, significa a instituição religiosa; é o espaço
no qual a religião institucionalizada tinha total controle sobre a vida das
pessoas. À medida em que os moradores saíam dessa área, eles se libertavam. Com
essa informação, portanto, além de valorizar o sucesso da pregação do Batista,
o evangelista está mostrando um novo êxodo acontecendo.
A antiga terra
prometida, principalmente a cidade de Jerusalém, tinha se transformado em terra
de escravidão. Na época de Jesus, já não era um faraó o algoz, mas a própria
casta sacerdotal do templo em conluio com o poder romano. Foi dessa gente que
controlava a vida do povo e explorava em nome de Deus que Jesus veio libertar,
em primeiro lugar. A religião institucionalizada era sinal de exploração e
abuso de poder. E, de todas as formas de exploração, a pior é aquela que usa o
nome de Deus, ou seja, a exploração religiosa. As pessoas que saíam das antigas
estruturas, “Confessavam os seus pecados e João os batizava no rio
Jordão” (v. 6). A confissão aqui, não é um rito, mas um reconhecimento do
pecado e arrependimento, conforme reza um salmista: “Confessei a ti o meu
pecado, e minha iniquidade não te encobri; eu disse: “Vou a Iahweh confessar a
minha iniquidade!” (Sl 32,4). Ser batizado no Jordão quer dizer
atravessá-lo, é passar por ele, como passou o povo do primeiro êxodo; de fato,
a travessia do Jordão foi a última etapa da longa caminhada do povo de Deus
antes de entrar na terra prometida, já sob a liderança de Josué, após a morte
de Moisés (cf. Js 1,2). Assim, a proposta de João é um convite a um novo êxodo,
ou seja, uma nova libertação que se aproxima, e só pode participar quem fizer a
experiência do deserto e da travessia, ou seja, quem passa de uma mentalidade
antiga para uma nova.
Ao contrário do
povo simples que “saía”, os fariseus e os saduceus “iam”, realmente (v. 7).
Para esses, o autor emprega um verbo que significa mesmo vir ou chegar. Com
isso, o evangelista afirma que os fariseus e os saduceus não buscavam um novo
êxodo, pois estavam satisfeitos com a situação vigente, concordavam com as
injustiças e a violência praticadas, uma vez que faziam parte do sistema de
dominação. Por isso, as palavras de João dirigidas a eles são muito duras, têm
a função de desmascará-los: “raça de cobras venenosas”; trata-se de uma afirmação
dura que denuncia o mal representado por eles. A cobra (serpente) é o pior dos
animais, para o imaginário judaico; além representar a morte, é símbolo do
próprio pecado; assim, João está afirmando que, além de não se converterem, os
fariseus e os saduceus ainda são obstáculo para a conversão dos demais, eram
pessoas venenosas, cuja existência ameaçava a vida dos outros. Inclusive, a
afirmação “muitos fariseus vinham para o batismo”, denota uma atitude
fiscalizadora: eles não iam para serem batizados, mas para observar o que
estava acontecendo com a atividade de João, pois estavam preocupados, porque
sabiam que a chegada do Reino dos Céus seria o fim do reino deles, marcado pela
injustiça, hipocrisia, mentira e violência institucionalizada.
Sabendo que, de fato,
os fariseus e saduceus não estavam dispostos a mudar de mentalidade, ou seja, a
se converterem, João deixa claro que é necessário produzir
frutos: “Produzi frutos que provem a vossa conversão” (v.
8). Essa afirmação constitui mais um elemento da pregação de João com ecos
fortemente proféticos. A necessidade de frutos que provem a conversão foi
repetidamente recordada pelos antigos profetas, visando a superação da
hipocrisia religiosa. Amós e Isaías foram os principais expoentes dessa
corrente. Como acontece ainda hoje, também nos tempos bíblicos confundia-se
conversão com devoção, de modo que as advertências dos profetas continuam cada
vez mais atuais, tendo em vista que o cristianismo institucionalizado continua
sobrepondo o devocionismo ao culto em espírito e em verdade.
E João adverte
que um novo jeito de se relacionar com Deus está surgindo com o advento do
Reino, pois o que vale já não é considerar-se filho de Abraão (v. 9), mas fazer
a vontade de Deus, quer dizer, produzir frutos. Ser “filho de Abraão” para o
mundo judaica equivale a ser batizado/batizada nas tradições cristãs. Logo,
também não é suficiente receber sacramentos, se a vida não for marcada por
frutos de conversão, ou seja, pela prática da justiça. E a justiça, na Bíblia,
significa, acima de tudo, opção pelos menos favorecidos e compromisso concreto
em favor deles. A maneira clássica de Deus fazer justiça na Bíblia é ouvindo o
clamor dos pobres! Por isso, a linguagem ameaçadora do fogo, na pregação de
João, é um alerta para aqueles que querem entrar no Reino sem abraçar os
princípios desse reino; o Reino não exclui ninguém, são as pessoas que se auto
excluem, ao preferirem a mentalidade antiga, como os fariseus e os saduceus.
João
administrava apenas um rito: o batismo com água, o qual era somente um sinal do
batismo por excelência: com o Espírito Santo. Esse batismo é definitivo, é o
cumprimento de profecias e condição para o povo de Israel voltar à condição de
povo de Deus (Ez 36,24-28) e, ao mesmo tempo, sinal da universalização da salvação:
o Espírito Santo, como superação e substituição da Lei, dará condições, ao ser
acolhido, para que todos os povos sejam contemplados com a libertação
inaugurada por Jesus. Somos, então, neste segundo domingo do advento,
convidados a rever nossa prática religiosa, e tomar uma decisão, fazendo um
êxodo pessoal: abraçar a religião profética, abandonando todas as práticas das
antigas estruturas, renovando a maneira de conceber a Deus e abrindo-se ao
Espírito Santo, dom de Jesus, o batizador por excelência.
Dia 07
Cuide das
amizades como se aprecia um tesouro.
Sem
interferir na vida do outro.
No
Evangelho, Jesus pedia, às vezes, que os amigos o deixassem a sós.
Nesses
momentos, ele ficava em profunda união com o Pai, em oração.
Assim,
respeite a intimidade dos amigos, para não ser inconveniente.
Saiba
respeitar a privacidade dos amigos.
“Quem teme
o Senhor orienta bem sua amizade: como ele é, tal será o seu amigo”. (Eclo
6,17).



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