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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

EVANGELHO DO DIA 25 DEZEMBRO 2023 - NATAL DO SENHOR

 

25 DEZEMBRO - NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

Queremos que seja ouvido o desejo no qual redundam todos os demais: "Salvator noster, salva nos: Salvador nosso, salvai-nos!" (L 244). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 2,1-14

 "Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à
Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou
numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória
do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e
deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado."


Meditação: 

Segundo o relato de Lucas, é a mensagem do Anjo aos pastores que nos oferece as chaves para ler, a partir da fé, o mistério que se encerra em um menino nascido em estranhas circunstâncias nos arredores de Belém.

É de noite. Uma claridade desconhecida ilumina as trevas que cobrem Belém. A luz não desce sobre o lugar onde se encontra o menino, mas envolve os pastores que escutam a mensagem. O menino fica oculto na escuridão, em um lugar desconhecido. É necessário fazer um esforço para descobri-lo.

Estas são as primeiras palavras que ouviremos: "Não tenhais medo! Eu vos

anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo". É algo muito grande o que aconteceu. Todos temos motivo para nos alegrarmos. Esse menino não é de Maria e de José. Nascemos para todos nós. Não é apenas de uns poucos privilegiados. É para todas as pessoas.
Nós, cristãos, não devemos monopolizar essas festas. Jesus é um daqueles que o seguem com fé e daqueles que o esqueceram, daqueles que confiam em Deus e dos que duvidam de tudo. Ninguém está sozinho frente a seus medos. Ninguém está sozinho em sua solidão. Existe Alguém que pensa em nós.

Assim proclama o mensageiro: "Hoje nasceu para vós o Salvador, que é o
Messias, o Senhor". Não é o filho do imperador Augusto, dominador do mundo, celebrado como salvador e portador da paz graças ao poder de suas legiões. O nascimento de um poderoso não é boa notícia em um mundo em que os fracos são vítimas de todos os tipos de abuso.

Esse menino nasce em um povoado submetido ao Império. Não tem cidadania romana. Ninguém espera em Roma o seu nascimento. Mas é o Salvador de que precisamos. Não estará ao serviço de nenhum César. Não trabalhará para nenhum império. Só buscará o reino de Deus e a sua justiça. Viverá para tornar a vida mais humana. Nele, este mundo injusto encontrará a salvação de Deus.

Onde está esse menino? Como o podemos reconhecer? Assim diz o mensageiro:
"Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido, envolto em faixas e deitado numa manjedoura". O menino nasceu como um excluído. Seus pais não conseguiram encontrar um lugar acolhedor para ele. Sua mãe deu à luz a ele sem a ajuda de ninguém. Ela mesmo se valeu, como pôde, para envolvê-lo em panos e deitá-lo em um presépio.

Nesse presépio, Deus começa a sua aventura entre os homens. Não o
encontraremos nos poderosos, mas sim nos fracos. Não está no grande e
espetacular, mas sim no pobre e no pequeno. Ouviremos a mensagem: vamos a Belém. Voltemos às raízes da nossa fé. Busquemos a Deus onde ele se encarnou.

Reflexão Apostólica:

Noite de Natal, celebramos o nascimento de nosso Salvador. Quando vemos a narração do nascimento do Menino Jesus algo bate forte em nosso peito – Como pode Deus vir nos visitar e escolher uma vida pobre e nascer numa gruta e ser colocado em uma manjedoura? Como estava o coração de Maria e de José, sabendo que aquele menino vinha da parte de Deus e era a esperança de Israel, o cumprimento das promessas do passado e, os dois, Maria e José não tendo nada a oferecer, não tem lugar para se hospedar, é algo para que fiquemos em aflição. Imagino eu, e talvez você sendo Pai, em uma situação como está em que nossa esposa grávida não tem lugar, casa e muito menos hospital para receber seu filho que nasce.

É desesperador. Mas José e Maria têm o que o mundo não tem - amor, carinho e cuidado para receber o "filho do Homem". 
É um momento sublime em que os Anjos vêm anunciar àqueles que estão
acordados, as maravilhas de Deus. Deus quer, como um pai, como nós, anunciar a todos o nascimento de seu filho: "Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados".

Abra o seu coração nesta noite e deseje uma nova luz. Peça que o menino
Jesus venha nascer novamente, sim Jesus deve renascer em nós a cada dia,
sinta a alegria do casal de Nazaré, seja você Maria e você José, receba-o em seu colo, melhor em seu coração o impacto do amor de Deus e regozije de alegria nesta noite de vitória em que o mundo passa a ter o antes e o
depois.

Cante bem alto - "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por
Ele amados". Receba a Paz de Deus, sim a paz por que Ele nos amou mesmo sem sermos digno Deus tomou a iniciativa e escolheu o caminho mais longo para manifestar seu amor.
Durante dois mil anos preparou um povo, que Ele próprio escolheu, para que na Plenitude dos Tempos enviasse Seu filho, por isso os anjos cantam "paz na terra" é a conseqüência da ação de Deus. Somos um povo acolhido na paz, mas que paz?

O mundo está um constante conflito, as pessoas estão perdidas em suas
ambições e uns querendo passar por cima dos outros, a ambição, inveja,
corrupção, assassinatos, guerras...

Aonde está a Paz? Está em Jesus, mas este Jesus não pode ser algo a ser
olhado, não pode ser algo a contemplar na história, não pode ser um
personagem histórico, um super-herói, não!

Esse Jesus é uma pessoa que temos que sentir, experimentar, tem que dar
sentido a nossa existência, temos que nos apaixonar por Ele, temos que ter
uma relação de amor, amizade, uma paixão.
Temos que ficar fascinado por essa pessoa que nada, nada em nossa vida terá valor se não passar por Ele. É isso que vemos em Maria e em José -
Fascinado, apaixonados, vidrados em Jesus e totalmente entregues aos planos de Deus.

Faça deste Natal o que Maria e José fizeram - Acolheram na simplicidade da
manjedoura o Amor que tudo pode mudar.


Feliz e Santo Natal

 História do Natal: origem, significado e símbolos

O Natal, dia 25 de dezembro, comemora o nascimento de Jesus Cristo, a figura mais importante do Cristianismo.

Por esse motivo, para os cristãos, trata-se de uma das principais datas comemorativas, ao lado da Páscoa, em que se celebra a ressurreição de Jesus.

O dia de Natal é feriado religioso em muitos locais do mundo. O chamado ciclo do Natal é celebrado durante doze dias, que compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.

Esse período está relacionado com o tempo que os três reis magos, Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram para chegar à Belém, cidade onde nasceu Jesus.

A visita dos Reis Magos a Jesus

Origem do Natal

O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis), e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.

Outros povos da antiguidade também celebravam a data, seja pela chegada do inverno ou pela passagem do tempo.

É o caso dos mesopotâmicos, que celebravam o “Zagmuk”, uma festa pagã em que um homem era escolhido para ser sacrificado. Isso porque eles acreditavam que no final do ano alguns monstros despertavam.

A partir do século IV, e com a consolidação do Cristianismo, a festividade foi oficializada como Natale Domini (Natal do Senhor). Como não se sabe ao certo o dia em que Jesus nasceu, essa foi uma forma de cristianizar as festas pagãs romanas, dando-lhes uma nova simbologia.

O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez, é derivada do verbo nascer (nāscor).

A escolha da data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352) e, mais tarde, foi declarada feriado nacional pelo Imperador Justiniano, em 529.

Deste modo, sem estar associada à sua origem, o Natal passou a ser comemorado em muitos países.

Símbolos do Natal: como surgiram?

Com o Natal surgem vários sinais representativos dessa comemoração festiva, cada qual com um significado distinto e com origem pagã ou religiosa.

Quando falamos no nascimento de Jesus, a representação mais presente na nossa cabeça é o presépio, afinal ele retrata o cenário onde o Menino nasceu.

E aí, de forma conjunta ou isolada, conhecemos os elementos que nele figuram: a sagrada família, composta por Jesus, José e Maria, os três reis magos, o anjo e a estrela.

Presépio

O presépio recria a cena do nascimento do Menino Jesus

Você sabia que o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis?

Sim, foi no século XIII, na Itália, que São Francisco quis recriar a cena do nascimento de Jesus para explicar para o povo como teria acontecido.

Depois, cada vez mais a montagem do presépio tornou-se uma tradição forte e passou a ser montado nas casas, nas igrejas e em diversos locais durante o ciclo do Natal.

O presépio simboliza a união do divino com o terreno, afinal reúne pessoas, animais e a figura de Deus.

Ainda no campo religioso, os bonitos anjos usados na decoração do Natal remetem a São Gabriel, o anjo que terá anunciado à Maria que ela seria mãe de Jesus.

Os três reis magos são os magos que foram à procura de Jesus para adorá-lo e levar-lhe presentes. Aí está mais uma fator religioso ao lado do costume de dar presentes no Natal, o que faz aumentar o furor do comércio nessa altura do ano.

E as estrelas nos topos das árvores de Natal são justamente o sinal seguido pelos reis magos para encontrar o lugar onde Jesus tinha nascido.

Árvore de Natal

A árvore de Natal é um dos símbolos mais emblemáticos da festa. Nem todo mundo monta o presépio, mas a árvore, muita gente tem.

A tradição de montá-la, numa proposta religiosa, é mais recente. Foi Martinho Lutero, a principal figura da Reforma Protestante, quem montou a primeira árvore em casa.

Antes de Lutero as pessoas já usavam árvores enfeitadas para comemorar a chegada do inverno. É justamente por isso que não se trata de uma árvore qualquer, mas um pinheiro, porque essa árvore é a que mais resiste aos invernos rigorosos. Ela é, portanto, símbolo de esperança e paz, assim como Jesus para os cristãos.

Montada próximo da data festiva, a árvore é desmontada no Dia de Reis, em 6 de janeiro.

 Papai Noel

Se a árvore é o símbolo mais emblemático, o Papai Noel é o personagem mais importante da festa.

A figura do Papai Noel é inspirada em um bispo turco chamado São Nicolau. Ele costumava deixar moedas próximas às chaminés das pessoas mais necessitadas. É por isso que ele representa a generosidade que acaba invadindo os corações na época natalina.

Com o tempo, e através de campanhas publicitárias, São Nicolau se tornou popular e deu lugar ao aspecto que hoje conhecemos do Papai Noel, que em vez de moedas, deixa presentes às crianças que se portam bem ao longo do ano.

Ceia de Natal

Mesa preparada para Ceia de Natal com o tradicional peru

E para finalizar, vamos à ceia!

A sua origem vem da Europa, onde as pessoas costumavam deixar a porta das suas casas abertas para receber viajantes.

Ela simboliza a união e a confraternização das famílias. Assim, na véspera de Natal, os familiares se reúnem à mesa para a tradicional ceia de Natal.

Na cultura brasileira é comum ter o peru de Natal, as frutas secas e o panetone.

 

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