25 DEZEMBRO - NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
Queremos que seja ouvido o desejo no qual redundam todos os
demais: "Salvator noster, salva nos: Salvador nosso, salvai-nos!" (L
244). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 2,1-14
"Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à
Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou
numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória
do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e
deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado."
Meditação:
Segundo o relato de Lucas, é a mensagem do Anjo aos pastores que nos oferece as chaves para ler, a partir da fé, o mistério que se encerra em um menino nascido em estranhas circunstâncias nos arredores de Belém.
É de noite. Uma claridade desconhecida ilumina as trevas que cobrem Belém. A luz não desce sobre o lugar onde se encontra o menino, mas envolve os pastores que escutam a mensagem. O menino fica oculto na escuridão, em um lugar desconhecido. É necessário fazer um esforço para descobri-lo.
Estas são as primeiras palavras que ouviremos: "Não tenhais medo! Eu vos
anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo". É algo
muito grande o que aconteceu. Todos temos motivo para nos alegrarmos. Esse
menino não é de Maria e de José. Nascemos para todos nós. Não é apenas de uns poucos
privilegiados. É para todas as pessoas.
Nós, cristãos, não devemos monopolizar essas festas. Jesus é um daqueles que o
seguem com fé e daqueles que o esqueceram, daqueles que confiam em Deus e dos
que duvidam de tudo. Ninguém está sozinho frente a seus medos. Ninguém está
sozinho em sua solidão. Existe Alguém que pensa em nós.
Assim proclama o mensageiro: "Hoje nasceu para vós o Salvador, que é o
Messias, o Senhor". Não é o filho do imperador Augusto, dominador do
mundo, celebrado como salvador e portador da paz graças ao poder de suas
legiões. O nascimento de um poderoso não é boa notícia em um mundo em que os fracos
são vítimas de todos os tipos de abuso.
Esse menino nasce em um povoado submetido ao Império. Não tem cidadania romana.
Ninguém espera em Roma o seu nascimento. Mas é o Salvador de que precisamos.
Não estará ao serviço de nenhum César. Não trabalhará para nenhum império. Só
buscará o reino de Deus e a sua justiça. Viverá para tornar a vida mais humana.
Nele, este mundo injusto encontrará a salvação de Deus.
Onde está esse menino? Como o podemos reconhecer? Assim diz o mensageiro:
"Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido, envolto em
faixas e deitado numa manjedoura". O menino nasceu como um excluído. Seus
pais não conseguiram encontrar um lugar acolhedor para ele. Sua mãe deu à luz a
ele sem a ajuda de ninguém. Ela mesmo se valeu, como pôde, para envolvê-lo em panos
e deitá-lo em um presépio.
Nesse presépio, Deus começa a sua aventura entre os homens. Não o
encontraremos nos poderosos, mas sim nos fracos. Não está no grande e
espetacular, mas sim no pobre e no pequeno. Ouviremos a mensagem: vamos a Belém.
Voltemos às raízes da nossa fé. Busquemos a Deus onde ele se encarnou.
Reflexão
Apostólica:
Noite de Natal, celebramos o nascimento de nosso Salvador. Quando vemos a narração
do nascimento do Menino Jesus algo bate forte em nosso peito – Como pode Deus
vir nos visitar e escolher uma vida pobre e nascer numa gruta e ser colocado em
uma manjedoura? Como estava o coração de Maria e de José, sabendo que aquele
menino vinha da parte de Deus e era a esperança de Israel, o cumprimento das promessas
do passado e, os dois, Maria e José não tendo nada a oferecer, não tem lugar
para se hospedar, é algo para que fiquemos em aflição. Imagino eu, e talvez
você sendo Pai, em uma situação como está em que nossa esposa grávida não tem
lugar, casa e muito menos hospital para receber seu filho que nasce.
É desesperador. Mas José e Maria têm o que o mundo não tem - amor, carinho e cuidado
para receber o "filho do Homem".
É um momento sublime em que os Anjos vêm anunciar àqueles que estão
acordados, as maravilhas de Deus. Deus quer, como um pai, como nós, anunciar a
todos o nascimento de seu filho: "Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão
do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: "Glória a Deus nas
alturas e paz na terra aos homens por Ele amados".
Abra o seu coração nesta noite e deseje uma nova luz. Peça que o menino
Jesus venha nascer novamente, sim Jesus deve renascer em nós a cada dia,
sinta a alegria do casal de Nazaré, seja você Maria e você José, receba-o em seu
colo, melhor em seu coração o impacto do amor de Deus e regozije de alegria
nesta noite de vitória em que o mundo passa a ter o antes e o
depois.
Cante bem alto - "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por
Ele amados". Receba a Paz de Deus, sim a paz por que Ele nos amou mesmo
sem sermos digno Deus tomou a iniciativa e escolheu o caminho mais longo para manifestar
seu amor.
Durante dois mil anos preparou um povo, que Ele próprio escolheu, para que na
Plenitude dos Tempos enviasse Seu filho, por isso os anjos cantam "paz na terra"
é a conseqüência da ação de Deus. Somos um povo acolhido na paz, mas que paz?
O mundo está um constante conflito, as pessoas estão perdidas em suas
ambições e uns querendo passar por cima dos outros, a ambição, inveja,
corrupção, assassinatos, guerras...
Aonde está a Paz? Está em Jesus, mas este Jesus não pode ser algo a ser
olhado, não pode ser algo a contemplar na história, não pode ser um
personagem histórico, um super-herói, não!
Esse Jesus é uma pessoa que temos que sentir, experimentar, tem que dar
sentido a nossa existência, temos que nos apaixonar por Ele, temos que ter
uma relação de amor, amizade, uma paixão.
Temos que ficar fascinado por essa pessoa que nada, nada em nossa vida terá valor
se não passar por Ele. É isso que vemos em Maria e em José -
Fascinado, apaixonados, vidrados em Jesus e totalmente entregues aos planos de
Deus.
Faça deste Natal o que Maria e José fizeram - Acolheram na simplicidade da
manjedoura o Amor que tudo pode mudar.
Feliz e Santo Natal
O Natal, dia 25 de dezembro, comemora o nascimento de Jesus
Cristo, a figura mais importante do Cristianismo.
Por esse motivo, para os cristãos, trata-se de uma das principais datas
comemorativas, ao lado da Páscoa, em que se celebra a ressurreição de Jesus.
O dia de Natal é feriado religioso em muitos locais do mundo. O
chamado ciclo do Natal é celebrado durante doze dias, que
compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.
Esse período está relacionado com o tempo que os três reis magos,
Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram para chegar à Belém, cidade onde nasceu
Jesus.
A visita dos
Reis Magos a Jesus
Origem do Natal
O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade.
Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno).
Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis),
e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.
Outros povos da antiguidade também celebravam a data, seja pela chegada
do inverno ou pela passagem do tempo.
É o caso dos mesopotâmicos, que celebravam o “Zagmuk”, uma festa pagã em
que um homem era escolhido para ser sacrificado. Isso porque eles acreditavam
que no final do ano alguns monstros despertavam.
A partir do século IV, e com a consolidação do Cristianismo, a
festividade foi oficializada como Natale Domini (Natal do
Senhor). Como não se sabe ao certo o dia em que Jesus nasceu, essa foi uma
forma de cristianizar as festas pagãs romanas, dando-lhes uma nova simbologia.
O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez,
é derivada do verbo nascer (nāscor).
A escolha da data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352) e, mais
tarde, foi declarada feriado nacional pelo Imperador Justiniano, em 529.
Deste modo, sem estar associada à sua origem, o Natal passou a ser
comemorado em muitos países.
Símbolos do Natal: como surgiram?
Com o Natal surgem vários sinais representativos dessa comemoração
festiva, cada qual com um significado distinto e com origem pagã ou religiosa.
Quando falamos no nascimento de Jesus, a representação mais presente na
nossa cabeça é o presépio, afinal ele retrata o cenário onde o Menino nasceu.
E aí, de forma conjunta ou isolada, conhecemos os elementos que nele
figuram: a sagrada família, composta por Jesus, José e Maria, os três reis
magos, o anjo e a estrela.
Presépio
O presépio recria a cena do nascimento do Menino
Jesus
Você sabia que o primeiro presépio foi montado por
São Francisco de Assis?
Sim, foi no século XIII, na Itália, que São
Francisco quis recriar a cena do nascimento de Jesus para explicar para o povo
como teria acontecido.
Depois, cada vez mais a montagem do presépio
tornou-se uma tradição forte e passou a ser montado nas casas, nas igrejas e em
diversos locais durante o ciclo do Natal.
O presépio simboliza a união do divino com o
terreno, afinal reúne pessoas, animais e a figura de Deus.
Ainda no campo religioso, os bonitos anjos usados
na decoração do Natal remetem a São Gabriel, o anjo que terá anunciado à Maria
que ela seria mãe de Jesus.
Os três reis magos são os magos que foram à procura
de Jesus para adorá-lo e levar-lhe presentes. Aí está mais uma fator religioso
ao lado do costume de dar presentes no Natal, o que faz aumentar o furor do
comércio nessa altura do ano.
E as estrelas nos topos das árvores de Natal são
justamente o sinal seguido pelos reis magos para encontrar o lugar onde Jesus
tinha nascido.
Árvore de Natal
A árvore de Natal é um dos símbolos mais emblemáticos da festa. Nem todo mundo monta o presépio, mas a árvore, muita gente tem.
A tradição de montá-la, numa proposta religiosa, é
mais recente. Foi Martinho Lutero, a principal figura da Reforma Protestante,
quem montou a primeira árvore em casa.
Antes de Lutero as pessoas já usavam árvores
enfeitadas para comemorar a chegada do inverno. É justamente por isso que não
se trata de uma árvore qualquer, mas um pinheiro, porque essa árvore é a que
mais resiste aos invernos rigorosos. Ela é, portanto, símbolo de esperança e
paz, assim como Jesus para os cristãos.
Montada próximo da data festiva, a árvore é
desmontada no Dia de Reis, em 6 de janeiro.
Se a árvore é o símbolo mais emblemático, o Papai Noel é o personagem mais importante da festa.
A figura do Papai Noel é inspirada em um bispo turco chamado São
Nicolau. Ele costumava deixar moedas próximas às chaminés das pessoas mais
necessitadas. É por isso que ele representa a generosidade que acaba invadindo
os corações na época natalina.
Com o tempo, e através de campanhas publicitárias, São Nicolau se tornou
popular e deu lugar ao aspecto que hoje conhecemos do Papai Noel, que em vez de
moedas, deixa presentes às crianças que se portam bem ao longo do ano.
Ceia de Natal
Mesa
preparada para Ceia de Natal com o tradicional peru
E para finalizar, vamos à ceia!
A sua origem vem da Europa, onde as pessoas costumavam deixar a porta
das suas casas abertas para receber viajantes.
Ela simboliza a união e a confraternização das famílias. Assim, na
véspera de Natal, os familiares se reúnem à mesa para a tradicional ceia de
Natal.
Na cultura brasileira é comum ter o peru de Natal, as frutas secas e o
panetone.
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