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domingo, 3 de dezembro de 2023

Evangelho do dia 04 dezembro segunda feira 2023

 

04 dezembro - As contrariedades e os sofrimentos que nos perturbam são como tantas outras cruzes sobre as quais está escrito o nome de Jesus. (S 209).  SÃO Jose Marello

 

Mateus 8,5-11

 "Naquele tempo, entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:

 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito".
 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei".
 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado.
 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz".
 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.
 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó".

 Meditação:

 Hoje Cafarnaum é a nossa cidade e, a nossa aldeia, onde há pessoas doentes, umas conhecidas, outras anônimas, frequentemente esquecidas por causa do ritmo frenético que caracteriza à vida atual: carregados de trabalho, vamos correndo sem parar e sem pensar naqueles que, por causa da sua doença ou de outra circunstância, ficam à margem e não podem seguir esse ritmo.

 Pelo contrário, Jesus nos dirá um dia: «todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40).

 O grande pensador Blaise Pascal recolhe esta ideia quando afirma que «Jesus Cristo, nos seus fiéis, encontra-se na agonia de Getsemani até ao final dos tempos».

 O centurião de Cafarnaum não se esquece do seu criado prostrado no leito, porque o ama. Apesar de ser mais poderoso e de ter mais autoridade que o seu servo, o centurião agradece todos os seus anos de serviço e tem por ele grande admiração.

 Movido pelo amor, dirige-se a Jesus e na presença do Salvador faz uma extraordinária confissão de fé, recolhida pela liturgia Eucarística: «Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado..» (Mt 8,8).

 Esta confissão fundamenta-se na esperança; brota da confiança posta em Jesus Cristo e, ao mesmo tempo do seu sentimento de indignidade pessoal que o ajuda a reconhecer a sua própria pobreza.

 Só podemos nos aproximar de Jesus Cristo com uma atitude humilde, como a do centurião. Assim poderemos viver a esperança do Advento: esperança de salvação e de vida, de reconciliação e de paz.

 Apenas pode esperar aquele que reconhece a sua pobreza e, é capaz de perceber que o sentido da sua vida não está nele próprio, mas sim em Deus, pondo-se nas mãos do Senhor. Aproximemo-nos com confiança a Cristo e, ao mesmo tempo, façamos nossa a oração do centurião.

 Reflexão Apostólica:

 Estamos no Advento! O que será que aconteceu no mundo das 23h59 de sábado para a zero hora de domingo? O que muda de uma noite para outra em nossas vidas que, para as mais sensíveis, parecem ser impregnados de um tempo de calmaria, paz e perdão…

Parece que estamos imbuídos de realizar uma grande festa de aniversário onde todos são convidados e ao mesmo tempo responsáveis em prepará-la. Faz-nos lembrar aquelas comemorações de criança que precisamos providenciar os convites, o local, o bolo, as atrações, (…). A festa é tão grandiosa que todos se empenham para que ela aconteça com máximo sucesso.

Não sou apenas CONVIDADO a participar da festa e sim também ser COLABORADOR para que ela aconteça, portanto o Natal só acontece em minha vida se entendo que preciso fazer minha parte no duro processo chamado mudança.

Deus sempre será um Pai bom e misericordioso, pois deixa bem claro isso com suas demonstrações físicas, chamadas de alianças com seu povo, mas não posso partindo desse amor incondicional, me apegar à misericórdia de Deus e não ser pelo menos melhor que ontem, ou seja, não somente convidado, mas sim um colaborador.

O centurião do evangelho de hoje consegue tocar o coração de Jesus não somente apelando para usa infinita misericórdia e sim porque demonstra uma fala verdadeira e sincera. Ao ser declarar indigno da presença de Jesus em sua casa, na verdade abre as portas de sua própria salvação.

Quantas vezes nós, em virtude do orgulho, da arrogância, da leviandade, da soberba, nos afastamos de Jesus crendo que estávamos ao seu lado? Quantos irmãos que vivem dentro da igreja, se dizem cristãos, mas na verdade apenas participam da festa sem ter ajudado em nada na sua realização?

Aqui estão aqueles que levantam a bandeira da santidade sem buscá-la. Irmãos que são “santos” aos olhos dos outros, mas no mundo real enganam, sonegam, mentem, maltratam as pessoas. Quantas pessoas ainda acham que coordenações pastorais comunitárias, eletivas (vereadores, deputados…) são uma oportunidade de serem vistos, ganhar status, dinheiro? Quantos por aí andam usando o nome de Deus em programas de TV para poder idolatrar o deus dinheiro por trás de seus “santos Milagres”?

Os preparativos da festa começaram ontem… O que eu tenho que fazer para que a festa aconteça em minha casa?
 

Oração: Senhor Jesus, dá-me fé e amor profundos para que, rompendo os laços do meu egoísmo, criem, no mais íntimo do meu ser, espaço para acolher-te. "Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva."

 FELICIDADE PLENA feito

Hoje, vamos falar sobre felicidade. “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!” (Salmos 1:1-3)

Durante anos, pensei erroneamente que devemos separar a felicidade e o deleite de Deus. Na minha cabeça, por um lado, havia os prazeres do mundo: comer, beber, atividades divertidas, viajar, etc. E por outro lado, havia um Deus que só pedia coisas difíceis, tristes e culposas. Como eu estava errado!

O Senhor criou o prazer! E porque Ele nos ama, Ele também criou a estrutura para que possamos prosperar. Quando respeitamos essa imagem, nos tornamos como peixes na água: plenamente vivos e felizes em seu habitat natural. Assim é o prazer no caminho desejado por Deus.

Quando nos separamos da vontade de Deus, podemos ficar muito insatisfeitos até mesmo na diversão. Em vez disso, quando vivemos em Sua vontade, há deleite, alegria, felicidade extraordinária! Quando Jesus foi batizado, Deus falou distintamente: “(…) Este é o meu Filho amado, de quem me agrado”. (Mateus 3:17)

Quando Deus fala conosco e dirige nossas vidas, é a verdadeira felicidade que experimentamos. A Bíblia promete Alegria: “Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.” (Salmos 16:11)

Neste dia, deixe Deus visitá-lo e enchê-lo com Sua alegria e presença. Deixe Ele colocar a Sua paz em seu coração, Seu sorriso em seu rosto. Eu oro para que o deleite no Senhor seja a sua alegria!

Obrigado por existir!

Elias dos Reis Silva

 

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