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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 15 DE DEZEMBRO - TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO



15 dezembro - Diz ao Senhor: Eu sou inteiramente vosso, e não quero outra coisa senão que em mim seja feita a vossa santa vontade: ainda que à custa de sacrifícios, ainda que eu seja privado de consolações, ainda que repleto de aflições, estou pronto para tudo, Senhor: fazei de mim o que quiserdes. (S 237). São Jose Marello


Mateus 2,1-12

Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor.

1 Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do oriente a Jerusalém. 2 Perguntaram eles: "Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo". 3 A esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele. 4 Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo. 5 Disseram-lhe: "Em Belém, na Judéia, porque assim foi escrito pelo profeta: 6 ‘E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo’". 7 Herodes, então, chamou secretamente os magos e perguntou-lhes sobre a época exata em que o astro lhes tinha aparecido. 8 E, enviando-os a Belém, disse: "Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo". 9 Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que e estrela, que tinham visto no oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou. 10 A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria. 11 Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra. 12 Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho.

Experimentar de uma forma plena a grande promessa de Deus

3º Domingo do Advento e não há como falar de advento sem falar de preparação, de esperança, de reconciliação e, principalmente, de alegria. Por isso, eu agora convido você para que juntos possamos analisar o texto de Mateus (Mt 11,2-11) que apresenta de forma sistemática o anúncio do “Reino de Deus”, que é manifestado nas palavras e nos gestos de Jesus, e difundido pelos Seus discípulos;

Na verdade, o interesse de Mateus era mostrar as atitudes que as pessoas devem assumir diante da proposta revolucionária de Jesus. A narração de Mateus tem seu ápice na pergunta dos enviados de João Batista (que está na prisão, por ordem de Herodes Antipas, a quem o Batista havia criticado por viver maritalmente com a cunhada – Mt 14,1-5): Jesus é mesmo “o que está para vir”?

A pergunta não é sem razão. João Batista esperava um Messias que viesse lançar fogo à terra, castigar os maus e os pecadores, dar início ao “juízo de Deus”; e, ao contrário, Jesus aproximou-Se dos pecadores, dos marginais, dos impuros, estendeu-lhes a mão, mostrou-lhes o amor de Deus, ofereceu-lhes a salvação (Mt 8,9); e por esse motivo João Batista e os seus discípulos estão desconcertados e se perguntavam: Será que Jesus é o Messias esperado, ou é preciso esperar um outro que venha atuar de uma forma mais decidida e mais lógica?

Na verdade, Mateus tem um interesse especial pela figura de João Baptista. Para ele, João Batista é o precursor do Senhor; João Batista é o que veio preparar a humanidade para acolher Jesus. É provável que, ao fazer esta apresentação, o Mateus queira dirigir aos discípulos de João que ainda continuavam ativos na época em que o Evangelho foi escrito. Mateus pretende clarificar as coisas e chamar a atenção dos discípulos de João Batista, no sentido de que eles possam aderir à proposta apresentada por Jesus.

Na verdade, Mateus apresenta um João Batista se empenhou de tal forma na missão outorgada por Deus, que na chegada de Jesus, ao invés de se submeter a Ele e também O seguir, João Batista continuou a preparar o caminho em outros lugares e levando consigo muitos discípulos, que deveriam estar seguindo o Cristo, e não a João Batista!

João Batista, na verdade, preocupou-se exclusivamente em fazer seu trabalho, esquecendo que Cristo é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Resultado: Embora tivesse afirmado categoricamente, e sem titubear, que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus, quando estava preso, João Batista mandou dois de seus discípulos irem perguntar para Jesus se ele era aquele que deveria vir ou se viria um outro (Mt 11,1-6).

Na verdade, João Batista sabia que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28). Porém, para experimentar de uma forma plena essa promessa de Deus, João Batista sabia que é imprescindível, além de colocá-LO em primeiro lugar na vida e no coração, ter um encontro intimo e pessoal com Ele; além de ter a nítida, clara e incontestável certeza de que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

Buscar suporte somente em Deus

Tudo o que falamos sobre parte do Evangelho de Mateus (Mt 11,2-11) convergiu para a comemoração que teremos. O “Dia Nacional do Forró”. E, exatamente como no ano passado, volto a afirmar que o Forró tem uma licença poética que nos conduz diretamente até o coração de Deus.

Essa afirmação pode gerar surpresa pra você, e levar a uma pergunta: Será que existe mesmo uma relação entre o forró e os preceitos de Deus? Respondo sem medo de errar que existe um amplo, claro e incontestável entrosamento entre o forró e a nossa responsabilidade em demonstrar o maravilhoso plano de Jesus para o mundo. Calma que não estou ficando louco! Você vai concordar comigo, basta olhar os meus argumentos:

O forró é uma festa que virou um gênero musical. Segundo o folclorista Câmara Cascudo a palavra “forró” deriva de forrobodó - Essa definição nada tem haver com o projeto de Deus para o mundo. Vou explicar: Na verdade, existe outra corrente que defende que a palavra “forró” é originária de uma deturpação da pronúncia dos bailes “for all” (para todos), que eram promovidos nos fins de semana pelos engenheiros ingleses, no início do século XX, para os operários que estavam construindo a estrada de ferro “Great Western”, que atravessava os Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Já esta tese sobre a origem da palavra “forró” tem uma toda relação com aquilo que Deus planeja para o mundo e que foi referendado por Jesus, através do caminho preparado por João Batista. E, para fazer jus a minha origem nordestina, vejo que o projeto de Deus é um verdadeiro “for all”; até porque, como no forró, Deus não faz acepção de pessoas, a única coisa que Ele exige é que todos nós possamos dançar com Ele. Ou seja, todos nós devemos procurar, todos os dias, dançar com Deus.

No primeiro momento, essa minha nova afirmação pode parecer estranha, pois a possibilidade de “dançar com Deus” não se encaixa bem com a percepção sobre a dança, nem tampouco sobre Deus. Mas, não tenho dúvida que pensado assim, você está totalmente equivocado; até porque, essa simbologia nos ajuda a entender bem o que Deus pode, quer e vai fazer na nossa vida, senão vejamos:

Para que a dança aconteça de forma harmônica e sincronizada, principalmente o forró, é necessário observar alguns pressupostos, dentre eles: O conhecimento do parceiro; muito treino; intimidade e, o mais importante, que apenas um dos parceiros conduza a dança. Sem um desses pilares, a dança simplesmente não sai – vão acontecer pisadas nos pés, choques e até tombos. Ou seja, vai ser uma desarmonia geral. Assim, é preciso além de ouvir os ensinamentos de Deus, dançar com Ele, para que a nossa forma de sentir, planejar e ver a vida seja modificada através de um contato pessoal e freqüente com tudo aquilo que Ele planeja para a nossa vida;

Tendo a consciência de que a nossa relação com Deus deve ser um perfeito exercício de forró, que é uma dança equilibrada; mas, não podemos esquecer de colocar Deus na condução dos passos, onde nos é exigido rendição, vontade, e atenção.

Por isso, para prepararmos bem a segunda vinda de Jesus, devemos buscar disposição para deixar Deus possa conduzir a nossa vida; dançando junto com Ele; para que Ele tenha condição de nos guiar por toda a nossa existência; pois, somente assim teremos suporte em Deus, da mesma forma que Ele terá em cada um de nós o baluarte necessário para a realização dos Seus planos na nossa vida e no mundo que nos cerca, tendo a inabalável certeza de que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13,8).
A ação do Messias a ser enviado de Deus

Quero trazer para a nossa conversa de hoje procurando explicar melhor o escopo das palavras do Senhor Jesus relatadas por Mateus (Mt 11,2-11), base das nossas conversas dessa semana; palavras que são melhor absorvidas quando divididas em duas partes: Na primeira, Jesus responde à pergunta de João Batista afirmando que é o Messias, o Enviado de Deus; e, na segunda, temos a apreciação que o próprio Jesus faz da figura e da ação profética de João Batista (vers. 2 a 6);

Mas, será que podemos constatar que Jesus realmente tinha a consciência que era o Messias? A resposta é obviamente positiva; e isso fica muito claro quando constatamos que Jesus fundamenta a Sua resposta recorrendo ao conjunto de citações de Isaías que definem, na perspectiva dos profetas, a ação do Messias a ser enviado de Deus, vamos a elas: O Messias daria vida aos mortos (Is 26,19), curaria os surdos (Is 29,18), faria os cegos verem, daria liberdade de movimentos aos coxos (Is 35,5-6); e, o mais importante, anunciaria, em alto e bom som, a Boa Nova de Deus ao mundo (Is 61,1). Ufa!

Ora, observando tudo isso e fazendo uma retrospectiva do Ministério de Jesus, não resta dúvida (pelo menos para mim) que Jesus realizou estas obras (Mt 8 e 9). E, Ele fez tudo isso porque é (assim mesmo no presente) o Messias, Àquele que foi enviado para libertar a humanidade e para concretizar o “Reino de Deus” na nossa vida; para através do Seu Ministério fazer a diferença, tendo em vista que Suas palavras, ações e reações têm o condão de mudar a nossa forma de ver e viver no mundo.

Na verdade, a mensagem do Senhor e a forma que Ele agiu e reagiu contêm nada mais nada menos, do que a proposta libertadora que Deus faz a humanidade hoje século XXI; por essa razão, Mateus apresenta Jesus afirmando, não com palavras, mas com ações que é O envidado de Deus. E, esse complexo demonstra que Jesus veio ao mundo não para condenar, mas para salvar a humanidade.

Isso demonstra pelo menos para mim, que diante da oferta de salvação feita por Deus através do Ministério de Jesus, cada a cada um de nós fazer a nossa escolha e assumir a responsabilidade por ela. Até porque, quando o ser humano aceita a proposta de Jesus e adere as Suas premissas, escolhe a vida definitiva; mas, quando prefere continuar cativo de esquemas de egoísmo e de auto-suficiência, rejeita a proposta de Deus e se auto-exclui deste maravilhoso projeto que tem como objetivo maior resgatar vidas e restaurar corações; ou seja, a tão falada salvação.

Mateus demonstra que a salvação ou a condenação não são, nesta perspectiva, uma prenda ou um castigo que Deus concede ao ser humano pelo seu bom ou mau comportamento; elas são o resultado do livre arbítrio e a conseqüente escolha, face à oferta diária e incondicional feita por Deus. A responsabilidade pela vida definitiva ou pela morte eterna não recai, assim, sobre Deus, mas sobre o ser humano. E, quando falamos em morte não estou falando necessariamente em morte física.

Assim, cabe a nos escolher e assumir a responsabilidade pela nossa escolha; mesmo inseridos numa sociedade onde cada vez mais estamos (e quando digo estamos falo de todos nós) fomentando a concorrência e a superação do próximo, Deus está nos propondo agora uma troca de paradigmas, que será imprescindível ao nosso equilíbrio.

E, para nos incentivar a realizar essa troca Ele esta nos dizendo: Meu filho amado “confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará” (Sl 37,1 a 5).

A ação do Messias a ser enviado de Deus - II

Continuando com a divisão do texto de Mateus (Mt 11,2-11), passamos hoje para a segunda parte, onde encontramos a declaração clara, direta e determinada de Jesus sobre João Batista e o que ele representa no projeto de Deus e no Seu Ministério;

Para isso, Mateus utiliza um recurso retórico muito conhecido daqueles dias: Uma série de perguntas que convidam os ouvintes a dar uma resposta concreta. A resposta às duas primeiras questões é, evidentemente, negativa: João Batista não é um pregador oportunista cuja mensagem segue as modas, nem tampouco um elegante convencido que vive no luxo.

Já a resposta à terceira pergunta é positiva: João Batista é um profeta; e, Jesus ressalta que ele é mais do que um profeta. A declaração, que começa com uma referência às Escrituras (Ex 23,20; Mal 3,1) pretende clarificar qual a relação entre ambos e o lugar de João Batista na divulgação e implementação do “Reino de Deus”;

Até porque João Batista como precursor do Messias pode ser chamado de “Elias”, ou seja, aquele que tinha de vir antes, com o objetivo claro de preparar o caminho para o Messias (Mal 3,23-24)… No entanto, Cristo afirma que aqueles que entraram no “Reino de Deus” através do seguimento aos preceitos apresentados pelo Ministério do Senhor são mais do que João Batista.

Essa afirmação pode até gerar alguma dificuldade de interpretação; porém, para um melhor entendimento, vejo que a reflexão deste texto de Mateus deve partir das seguintes questões:

Mateus identifica Jesus com a presença salvadora e libertadora de Deus no meio da humanidade e que, segundo as escrituras, seria precedido por um profeta. É por isso que, neste tempo de advento, cada um de nós é convidado, nominalmente, a aguardar a chegada do Senhor, com a certeza de que Deus não nos abandonou, mas continua a vir ao nosso encontro e a nos oferecer a salvação plena.

Os “sinais” que Jesus realizou enquanto esteve entre nós continuam a acontecer na história; agora, são os discípulos de Jesus que têm de continuar a sua missão e de perpetuar no mundo, em nome de Jesus, a ação libertadora de Deus.

E isso demonstra que a ação libertadora de Deus propõe e quer implementar na nossa vida, é um projeto de salvação e de libertação que pode nos conduzir à descoberta da verdadeira felicidade. Até porque, o projeto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré que veio ao nosso encontro para conceder vida e de liberdade. É isso que João Batista anunciava.

Ou seja, Deus, através do Ministério de Jesus, nos propõe um mundo novo, repleto de dignidade e felicidade; um mundo onde o anúncio da alegria e da salvação são plenamente reconhecidas através da proposta libertadora inserta no Ministério de Cristo, que tem o selo e a força de Deus. Louvado seja Deus por isso!

 Na verdade, João Batista preparou o caminho para Àquele que veio apresentar a proposta de um reino de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas lastreado sob a premissa do amor e destinado a ser acolhido nos corações daquelas pessoas disponíveis a aceitar como seu esse maravilhoso projeto.

João Batista demonstra através de suas palavras e principalmente de suas ações que Jesus é a palavra decisiva de Deus que exprime o amor que indica aos seres humanos o verdadeiro sentido da vida. Portanto, estar ao lado da Luz, que é Jesus, significa, indubitavelmente, ter vida plena.

Assim, para que cada um de nós deixe a Graça de Deus fluir de forma plena e sem restrições na nossa vida, é imprescindível que possamos buscar que os outros vejam Cristo em nós - através das nossas palavras e principalmente das nossas ações, vivendo plenamente a certeza de que “convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3,30).

A presença de Jesus em cada um de nós

Antes do natal é o dia ideal para lhe dizer que Jesus veio “para que todos tenham a vida e a tenham em abundância" (Jo 10, 10). Você pode até pensar: Essa afirmação não é novidade! Porém devemos ver que as palavras contidas nessa parte do Evangelho de João combinado com o texto de Mateus (Mt 11,2-11) têm uma abrangência muito maior do que possa parecer; elas demonstram os elementos que caracterizavam a missão do Senhor no mundo, são eles:

- Os cegos recuperam a vista: Ou seja, os que estavam com os olhos turvados pelos falsos valores da sociedade opressora do tempo de Jesus começam a ver de novo com os olhos de Deus;

- Os paralíticos andam: Através do Ministério de Jesus muita gente que tinha parado na vida, sem esperança e sem força, começa a caminhar de novo;

- Os leprosos são purificados: Os excluídos (em nome das leis de Deus) foram definitivamente reintegrados por Jesus;

- Os surdos ouvem: Jesus disponibiliza a possibilidade de aquelas pessoas ouvirem a Palavra de Deus e verem (ou melhor, escutarem) de uma maneira totalmente diferente da pregação comum dos fariseus e doutores da Lei. Nela as pessoas puderam descobrir o verdadeiro rosto de Deus, revelado na sua Palavra - misericordioso, compassivo e de perdão.

- Os mortos ressuscitam. Tanta gente que não vivia mais, somente existia numa vida subumana e indigna dos filhos e das filhas de Deus redescobriram a sua dignidade e recomeçaram a viver; e,

- Aos pobres é anunciada a Boa-Notícia. Na realidade, Jesus anuncia de uma forma plena, a possibilidade de ao lado de ter encontrar o maior de todos os tesouros.

É exatamente este Jesus que aguardamos no Natal. Portanto, que Advento seja também tempo de purificação das falsas imagens D'Ele que talvez permeiem as nossas mentes. Natal não é Papai Noel, árvore, neve, rena, trenó nem tampouco lâmpadas multicoloridas; natal também não é presépio; isso porque na estrela de Belém, os magos, os pastores que estavam no campo e foram convidados pelos anjos para conhecerem o “recém nascido rei dos judeus”.

Natal é a efetivação da promessa de Deus. Natal é o inexplicável fato de que Deus amou tão intensamente todos nós que se fez homem para nos resgatar e veio habitar conosco, tomou sobre si as nossas dores, limitações, angústias. Tudo quanto é típico da humanidade Deus puxou para si e fez parte de Sua natureza divina.

Até porque, Jesus só renasce onde as pessoas, sejam elas cristãs ou não, se comprometem com as mesmas metas D'Ele, conforme o texto de Mateus nos demonstra. Felizes de nós se essas exigências não são um escândalo para nós! A novidade perene do Evangelho de Jesus nos desafia a rompermos com os nossos velhos esquemas para que concretizemos nas nossas vidas a vinda do Reino de Deus.

E isso demonstra que a ação libertadora de Deus propõe e quer implementar na nossa vida, é um projeto de salvação e de libertação que pode nos conduzir à descoberta da verdadeira felicidade. Até porque, o projeto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré que veio ao nosso encontro para conceder vida e de liberdade. É isso que João Batista anunciava!

Ou seja, Deus, através do Ministério de Jesus, nos propõe um mundo novo, repleto de dignidade e felicidade; um mundo onde o anúncio da alegria e da salvação são plenamente reconhecidas através da proposta libertadora inserta no Ministério de Cristo, que tem o selo e a força de Deus. Louvado seja Deus por isso!

Assim, para que cada um de nós deixe a Graça de Deus fluir de forma plena e sem restrições na nossa vida, é imprescindível que possamos buscar que os outros vejam a presença de Jesus em cada um de nós; através das nossas palavras e principalmente das nossas ações, e, por conta desse chamado, Ele espera que possamos manter viva e resplandecente “a chama do dom de Deus que está em você (...). Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (II Tm 1,6-7).

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