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domingo, 27 de maio de 2018

Evangelho do dia 31 de maio quinta feira


31 maio Que a Mãe Santíssima nos guarde sempre debaixo do seu manto! (L 17). São Jose Marello
Marcos 14,12-16.22-26

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No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus:
- Onde é que o senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor?
Então Jesus enviou dois discípulos com a seguinte ordem:
- Vão até a cidade. Lá irá se encontrar com vocês um homem que estará carregando um pote de água. Vão atrás desse homem e digam ao dono da casa em que ele entrar que o Mestre manda perguntar: "Onde fica a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer o jantar da Páscoa?" Então ele mostrará a vocês no andar de cima uma sala grande, mobiliada e arrumada para o jantar. Preparem ali tudo para nós.
Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo:
- Peguem; isto é o meu corpo.
Em seguida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos discípulos, e todos beberam do vinho. Então Jesus disse:
- Isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos, o sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus.
Então eles cantaram canções de louvor e foram para o monte das Oliveiras.
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 Meditação

A Eucaristia é o sinal desse compromisso.  Em sua origem, significa ação de graças, reconhecimento, ato de agradecer.  Trazida para o seio da Igreja, traduz-se em seu sacramento central, sinal da graça que a impulsiona e conduz.
  
Data do século VIII o milagre ocorrido na cidade italiana de Lanciano, onde a transubstanciação do pão e do vinho em carne e sangue ocorreu efetivamente, e são conservados até hoje, sem que tenham sofrido qualquer ação do meio físico.
  
Quando o papa Urbano IV, em 1264, instituiu com a Bula ‘Transiturus’ a festa de Corpus Christi, desejava realçar a presença real do “Cristo todo” no pão e vinho consagrados, consolidando, assim, uma certeza e uma devoção já presentes nos corações dos fiéis.

Hoje a Igreja celebra a grande solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo. Esse é o corpo entregue e esse é o sangue derramado para selar a aliança definitiva entre Deus e seu “novo povo”, a humanidade que aceita o convite do Evangelho e assume as conseqüências do seguimento.

Também nós perdemos o sentido dela. Reduzimos o mandamento de Jesus ao mandamento de ir à missa e comungar aos domingos.

Um rito que não complica nem implica nada de nossa vida. Este rito ficará totalmente vazio se não compartilharmos a vida, os bens, os dons, as qualidades com os irmãos, especialmente com os mais necessitados.

É preciso recuperar o significado profundo do rito que Jesus realiza. “O sangue que se derrama por nós” manifesta a morte violenta de Jesus por amor à humanidade e como conseqüência de seu compromisso. “Beber do cálice” implica aceitar a morte de Jesus e comprometer-se com ele e como ele dar a vida pelos outros se for necessário.

Aqui está o sentido profundo, existencial e histórico da Eucaristia: é a Nova Aliança; um compromisso de amor radical aos demais até a morte. Quem não entende assim a Eucaristia, se limita a um puro rito superficial e sem sentido.

Na ceia, Jesus oferece o pão (“tomai”) e explica que é seu corpo. Significa que Jesus entrega toda a sua pessoa, todo o seu ser: sua proposta, sua palavra, sua prática, sua presença.

Ao convidar a comer o pão-corpo, Jesus quer que sejamos semelhantes a ele, quer dizer, a assumir com convicção e autenticidade seu estilo de vida e seu compromisso com o reino. O efeito que produz o pão na pessoa humana é o que produz Jesus em seus discípulos.

O evangelista não indica que os discípulos comam o pão, pois não aderiram a Jesus, não diferiram sua forma de ser e de viver, tornando-a vida de suas vidas. Ao contrário do pão, Jesus dá o cálice sem dizer nada e, explicitamente, se diz que “todos beberam do cálice”. Depois de dar de beber, Jesus diz que “esse é o sangue da aliança derramado por todos”. O sangue derramado significa a morte violenta, ou melhor, a pessoa enquanto sofre tal gênero de morte.

O texto diz que “todos beberam dele”. Depois de o dar a beber, Jesus diz que “este é o sangue da aliança que é derramado por todos”. O sangue derramado significa a morte violenta, quer dizer, o sacrifício da pessoa que sofre tal sorte.

 “Beber do cálice” significa, portanto, aceitar a morte de Jesus e o compromisso de não desistir da atividade salvadora (representada pelo pão) por temor nem sequer da morte: “Comer o pão” e “beber e cálice” são aspectos inseparáveis.

Não se pode aceitar a vida de Jesus sem aceitar sua entrega até o fim, e que o compromisso de quem segue a Jesus inclui uma entrega como a sua. Este é o verdadeiro significado da eucaristia. Talvez nós a tenhamos reduzido ao mistério, aliás bastante difícil de entender e explicar, da conservação do pão e do vinho em corpo e sangue de Cristo.
Reflexão Apostólica
Na última ceia, quando celebrava a Páscoa com Seus discípulos Jesus tomou o pão e o vinho deu graças e entregou-os para que eles comessem o Seu Corpo e bebessem o Seu Sangue já antecipando o que iria acontecer com a sua entrega na Cruz.

Jesus já proclamava a Nova e Eterna Aliança que iria ser perpetrada em favor dos homens. Por amor Jesus se ofereceu como alimento e bebida de vida plena para nós, por isso, o pão é verdadeira comida e o vinho verdadeira bebida. Jesus instituiu a Eucaristia que é memória da sua Paixão, Morte e Ressurreição para que nós nos apossemos da Sua graça e tenhamos a nossa alma fortalecida.
Acreditar que o próprio Jesus se faz presente em corpo e sangue na hóstia e no vinho que o sacerdote nos apresenta no momento da consagração eucarística é, sem dúvida, um dos maiores mistérios da fé cristã católica.  Porém, como nos diz o próprio texto litúrgico, é, sobretudo, a memória da aliança que Deus faz com a humanidade através de seu filho Jesus e que marca, de forma mais surpreendente ainda, a presença do Deus vivo em cada Missa que se celebra, em cada recanto do mundo, sem distinção de raça, sexo ou classe social. 
  
É Deus que entrega a todos. E, uma entrega assim, só pode ser feita por um Deus que é puro amor e que conosco deseja ficar.

Por isso, as tantas recomendações da Igreja aos fiéis que se dirigem à mesa da Eucaristia.  Em primeiro lugar, porque é preciso agradecer, relembrando o sentido próprio de Eucaristia.
  
É preciso ter o coração em festa, sem máculas, sem nada que possa perturbar o ato de reconhecimento de nossa humanidade diante da grandeza do Senhor e, humildemente, dizer: obrigado!  Depois, porque a Eucaristia é um sacramento que a Igreja nos oferece e, portanto, sinal da graça do Pai, sinal de sua presença entre nós.
  
Desta forma, diante do Mistério e da Verdade, só nos resta uma atitude de veneração e obediência.  E, por fim, porque nenhum sinal dado por Deus é exclusivo de um ser humano. 
  
Nada pode ser maior que o amor que deve nos unir aos outros, tal como no mandamento dado por Jesus, coincidentemente – ou propositalmente – na mesma ocasião em que instituiu a Eucaristia como sinal de Sua memória. Assim, não existe eucaristia sem comunhão, a comum união de homens e mulheres que se irmanam em Cristo e desejam, na celebração de Sua memória, viver em fraternidade

A Páscoa foi preparada de acordo com as ordens de Jesus. Nós também devemos estar sempre preparados pela Palavra de Jesus para comermos na Ceia Pascal o alimento que nos dá a vida eterna. Quanto mais nos alimentamos com Jesus, mais nos pareceremos com Jesus.

Você tem feito como o Senhor tem mandado? O que a Eucaristia tem feito em você? Você está se tornando parecido (a) com Jesus? O que JESUS tem lhe sugerido como preparação para celebrar a Eucaristia?

Propósito: Viver com maior consciência, fé, amor e gratidão cada Missa, e buscar visitar com maior freqüência Cristo na Eucaristia.
O PODER DO ENTUSIASMO
O entusiasmo pode vencer o mais ardente cético. Quando você realmente crê naquilo que está fazendo, isso é demonstrado claramente. Os vencedores nesta vida são aqueles que estão empolgados com aquilo que estão realizando. Seja genuinamente entusiasmado, porque o seu entusiasmo irá contagiar outras pessoas. As pessoas são atraídas pelo entusiasmo. 

Busque uma maneira de ser verdadeiramente entusiasmado com aquilo que você está fazendo. Se você não pode demonstrar nenhum entusiasmo, então qual o propósito de fazer o que está fazendo? É seu desejo desperdiçar o seu precioso tempo realizando alguma coisa que não lhe garanta o mínimo de entusiasmo? 

Seja eficiente tanto quanto você possa ser ao infundir suas ações com entusiasmo. Nada é mais insincero que um falso entusiasmo. Não finja. Seja genuinamente entusiasmado. Se empolgue, demonstre, e contagie outros com o poder do entusiasmo.

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