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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Evangelho do dia 27 de maio sexta feira

27 MAIO - São João, o Apóstolo predileto, foi o primeiro membro da família de Maria: ele era virgem, e isso é uma linda prova da predileção de Maria pela virgindade. (S 343). São Jose Marello
Marcos 11,11-26
Jesus entrou em Jerusalém, foi até o Templo e olhou tudo em redor. Mas, como já era tarde, foi para o povoado de Betânia com os doze discípulos.
No dia seguinte, quando eles estavam voltando de Betânia, Jesus teve fome. Viu de longe uma figueira cheia de folhas e foi até lá para ver se havia figos. Quando chegou perto, encontrou somente folhas porque não era tempo de figos. Então disse à figueira:
- Que nunca mais ninguém coma das suas frutas!
E os seus discípulos ouviram isso.
Quando Jesus e os discípulos chegaram a Jerusalém, ele entrou no pátio do Templo e começou a expulsar todos os que compravam e vendiam naquele lugar. Derrubou as mesas dos que trocavam dinheiro e as cadeiras dos que vendiam pombas. E não deixava ninguém atravessar o pátio do Templo carregando coisas. E ele ensinava a todos assim:
- Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: "A minha casa será chamada de 'Casa de Oração' para todos os povos." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões!
Os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei ouviram isso e começaram a procurar um jeito de matar Jesus. Mas tinham medo dele porque o povo admirava os seus ensinamentos.
De tardinha, Jesus e os discípulos saíram da cidade.
No dia seguinte, de manhã cedo, Jesus e os discípulos passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz. Então Pedro lembrou do que havia acontecido e disse a Jesus:
- Olhe, Mestre! A figueira que o senhor amaldiçoou ficou seca.
Jesus respondeu:
- Tenham fé em Deus. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês poderão dizer a este monte: "Levante-se e jogue-se no mar." Se não duvidarem no seu coração, mas crerem que vai acontecer o que disseram, então isso será feito. Por isso eu afirmo a vocês: quando vocês orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo lhes será dado. E, quando estiverem orando, perdoem os que os ofenderam, para que o Pai de vocês, que está no céu, perdoe as ofensas de vocês. [Se não perdoarem os outros, o Pai de vocês, que está no céu, também não perdoará as ofensas de vocês.] 
Meditação:  

Jesus está próximo de uma figueira muito grande, mas sem frutos. A Casa do Senhor, chamada a dar frutos de vida, deve ser a casa de oração para todo o mundo. a oração nos adentra no desenvolvimento da capacidade de escutar a Deus que nos  fala por meio de sua Palavra e do clamar sofrido dos pobres.

A casa deve ser escola de oração que nos abra a escutar “com um ouvido no povo e outro no Evangelho”. O discípulo que, desta maneira, aprende a escutar saberá dar uma resposta comprometida que dê frutos abundantes. Se a casa se converteu em cova de ladrões, em lugar de dar os frutos esperados, será um lugar estéril desde sua raiz.

Em vez de alimentar as nações que tinham fome de justiça e de paz, fome do reino, terminará se consumindo a si mesma. Os discípulos, chamados a crer com todo o coração, tem que ser uma Igreja comunidade, servidora dos pobres, casa acolhedora, de portas abertas e coração missionário.

Este evangelho enfoca o Templo de Jerusalém, com sua prática e doutrina, como alvo principal das denúncias de Jesus aos chefes religiosos de Israel. Desde sua construção por Salomão, sempre teve como anexo o Tesouro, para o depósito de imensas riquezas acumuladas pelas ofertas e taxas cobradas do povo.

Naquele momento de intenso comércio e lucro praticado durante a festa da Páscoa, Jesus denuncia a corrupção do Templo. A figueira seca e o monte que pela fé é lançado ao mar representam o monte Sião, com Jerusalém e o Templo que oprimiam o povo.

A verdadeira religião, agradável a Deus, é a do perdão e da misericórdia.


Reflexão Apostólica:

Jesus procurou frutos na figueira e lá só encontrou folhas,… “ pois não era tempo de figos”. Apesar de mostrar três situações diferentes esse Evangelho nos leva a perceber a mensagem central que Jesus nos quer comunicar.

Jesus ainda hoje tem fome e somos nós as “figueiras” onde Ele procura fruto para saciar a Sua fome. Jesus tem fome do nosso amor expressado em atos concretos de santidade e de justiça, mas só tem encontrado, quando muito, a nossa “boa vontade”.

Isso acontece, porque muitas vezes nos preocupamos muito com a aparência, nos ocupamos com o ter conhecimento das coisas temporais, desejamos ser instruídos e, por isso, nos tornamos admiráveis aos olhos humanos.

Queremos servir a Deus, mas nos revestimos de uma capa atraente sem nunca alcançar o tempo de dar frutos bons e agradáveis ao Senhor. Jesus tem fome do fruto do Seu Espírito em nós.
O fruto do Espírito é o AMOR que tem de ser colhido sempre, pois toda hora é tempo de semear e de colher amor. Amor semeado tem colheita certa. A figueira dá figos, o homem, amor!

O homem e a mulher que não dão frutos de amor são estéreis. Muitas vezes, porém, nós estamos desvirtuados da nossa condição primeira, porque, como fala mais adiante o Evangelho, nós nos deixamos invadir pelos “vendilhões” e o templo do nosso ser torna-se também uma “cova de ladrões”!

São os maus pensamentos, as maquinações, a vaidade, a falta de perdão, o sentimento de vingança, etc. Confundimos o que é do Espírito com o que é da nossa humanidade e mesmo até com o que é demoníaco.

Por isso, nós, como a figueira, secamos e nos autodestruímos. Precisamos também, como Jesus, expulsar de dentro do nosso coração tudo que nos impede de dar frutos de santidade. Jesus nos dá alento: “tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebeste, e, assim será”.

Na nossa oração nós precisamos suplicar o Espírito Santo. É Ele quem nos capacita a perdoar, a amar, e assim, produzir os frutos que Jesus procura em nós.
Como está o templo do seu coração? O que você tem pedido na sua oração? Quais os frutos que você tem para matar a fome de Jesus? A sua casa é uma casa de oração?


Propósito:

Pai, ensina-me a viver a religião pura e agradável a ti. Cheio de fé e disposto a perdoar e a viver reconciliado, que eu possa rejeitar tudo o que desvirtua a verdadeira religião.

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