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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Evangelho do dia 25 de maio quarta feira

25 maio  - Procuremos colocar tudo nas mãos de Maria para que Ela tudo apresente a Jesus. (S193). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 10,32-45 (Mc 10, 35-45)

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Jesus e os discípulos iam pela estrada, subindo para Jerusalém. Ele caminhava na frente, e os discípulos, espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo. Então Jesus chamou outra vez os discípulos para um lado e começou a falar sobre o que ia acontecer com ele. Jesus disse:
- Escutem! Nós estamos indo para Jerusalém, onde o Filho do Homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos não-judeus. Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Depois Tiago e João, filhos de Zebedeu, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, queremos lhe pedir um favor.
- O que vocês querem que eu faça para vocês? - perguntou Jesus.
Eles responderam:
- Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda.
Jesus respondeu:
- Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber e podem ser batizados como eu vou ser batizado?
Eles disseram:
- Podemos.
Então Jesus disse:
- De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber e receberão o batismo com que vou ser batizado. Mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi Deus quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João. Então Jesus chamou todos para perto de si e disse:
- Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.
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Meditação

Os três evangelistas sinóticos registram três anúncios da Paixão feitos por Jesus a seus discípulos, ao longo da caminhada que empreendiam para Jerusalém.

Em Marcos e Mateus, o segundo e o terceiro anúncio são seguidos de manifestações dos discípulos que aspiravam a posições privilegiadas, esperando que Jesus fosse a Jerusalém para conquistar o poder. Com isto se evidencia a incompreensão dos discípulos em relação à missão de Jesus, até os últimos momentos de seu ministério.

O texto de hoje se refere ao terceiro anúncio da Paixão. Jesus revela que a característica do Reino não é o poder, mas sim o serviço e o amor.

Qual não terá sido a decepção de Jesus diante da insensibilidade de Tiago e João pelo seu sofrimento? Logo após anunciar a paixão que se aproximava, esses apóstolos pediram postos de comando ao lado de Jesus. Não entendiam que deveriam seguir o Mestre na humilhação e não na glorificação. A dor de Jesus já se prenunciava nessa cegueira dos apóstolos.

Quanto mais os discípulos se aproximavam de Jerusalém, onde Jesus haveria de morrer e ressuscitar, tanto mais nutriam esperanças equivocadas a seu respeito. Uma falsa expectativa consistia em identificar Jesus com o Messias davídico, que estava para realizar a esperança popular de restauração do reino de Israel. Não lhes parecia haver mal algum em garantir logo os primeiros lugares na corte do futuro rei.

Jesus questionou esta mentalidade mundana descrevendo o Messias como servo e não como senhor, deslocando o eixo de sua ação da autoridade para o serviço.

Os grandes do mundo fazem questão de impor-se sobre os demais e serem tratados como senhores. Eles se comportam como se fossem proprietários das pessoas, exigindo-lhes submissão.
  
No contexto do Reino, as coisas se passam de forma muito diversa, revertendo os esquemas do mundo. Nele, a grandeza consiste em fazer-se servidor de todos e o ocupante do primeiro lugar será quem se predispuser a ser submisso a todos.

Por conseguinte, quem é grande no Reino não coisifica seu semelhante. Ele vê no outro um irmão a quem é chamado a servir, com disponibilidade e generosidade.

A vida de Jesus, o Filho do Homem, ilustra seu ensinamento. Toda ela se definiu como serviço à humanidade, para resgatá-la do pecado. Ele não veio para ser servido.

Reflexão Apostólica

Notamos no evangelho de ontem que tanto os discípulos quanto nós precisamos nos policiar no que se diz a verdadeira face de ser cristão. Ontem notamos que o desapego é um passo importante na construção de pessoas melhores… E hoje?

Sim! É natural e humano que precisamos de elogios e reforços positivos para continuar a caminhar. Sabemos que não é o certo, mas nossa motivação e alegria são bem atreladas aos “tapinhas nas costas” que recebemos. Seria hipócrita se dissesse que isso não existe, mas o que tenho a dizer é que para isso também é preciso disciplina e sobriedade.

Quanto à disciplina…

É importante saber que nem tudo que queremos, teremos, mas que tudo que pedimos, Deus sempre nos ouve. Os apóstolos pediam muito mais do que haviam ganho o direito de ter ou lutado para conseguir. Jesus narrava sua sina e sua morte, no entanto havia apenas a preocupação com que seriam, que posto teriam ou ocupariam no céu.

Jesus sondava seus pensamentos; mexia com seus paradigmas; fazia vibrar os conceitos. Ele já havia exortado que o menor seria o maior, que aquele (a) que fosse, por amor a mensagem de vida, humilhado, seria no fim exaltado, mas como nós, os discípulos estavam presos a uma cadeia, denominada por Augusto Cury como cárcere intelectual.
  
(…) Um dos maiores problemas enfrentados por Cristo era o CÁRCERE INTELECTUAL em que as pessoas viviam, ou seja, a RIGIDEZ INTELECTUAL com que elas pensavam e compreendiam a si mesmas e ao mundo que as envolviam. Por isso, apesar de falar da fé como ausência da dúvida, ele também era um mestre sofisticado no uso da arte da dúvida. Ele a usava para abrir as janelas da inteligência das pessoas que o circundavam”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
A disciplina esta em não se render as pequenas coisas, que aos nossos olhos parecem valiosas.

Quanto à sobriedade…

Estar sóbrio é estar centrado, lúcido, apto a entender e responder pelo que esta acontecendo. O que Deus faz em nós e através de nós deve ser dado os créditos a Ele, portanto nenhum de nós deve “se achar” por ter feito o seu trabalho bem feito. Deus tanto ache no “Chico” quanto no “Francisco” e os milagres não acontecem somente pelas mãos desse ou daquele padre famoso, mas pelo filho de Deus que consegue tocar o Senhor.

Noutro dia, o evangelho narrava o pedido do Senhor para que não segregássemos aqueles que fazem e trabalham em Seu nome, mas algo é preciso ser dito diante desse fato: nossa maldade tem impedido que se cumpra.

Quantas pessoas talentosas existem em nossas comunidades, mas não são treinadas, ouvidas, levadas em consideração? Quantos “Davis” se escondem em meio a irmãos imaturos prontos para conduzir nosso povo, nossos grupos, pastorais, mas que não recebem a devida chance, por não fazer parte de uma panela, de um grupinho? Quantas comunidades sofrem pelo fato de pessoas assumirem permanentemente responsabilidades e coordenações de Movimentos, como fossem “donos”, os "primeirões", aqueles que tudo sabem?
  
No Reino de Deus, “quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos”. Portanto, os líderes cristãos são aqueles que se tornam capazes de colocar os seus talentos a serviço da comunidade, em benefício de todos, e não de si mesmos. O mundo, e de modo especial o Brasil, é profundamente carente de líderes verdadeiramente cristãos.

Sofremos em nossas comunidades, pois nossas lideranças não sabem educar, temem dizer “não”, são relutantes ao novo; nossos grupos sofrem pois ensinaram sobre os milagres que aconteciam a dois mil anos, esquecendo de mostrar que existe um milagre a cada manhã que temos a graça de levantar. Muita gente perdeu a fé, pois espera muito mais do que realmente trabalha para obter.
Lembremo-nos do evangelho de domingo: Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.

Vamos à luta... Vamos OUSAR O EVANGELHO!

Propósito:  Servir com humildade, disposição e muito amor.
Meditação:
Pela terceira vez Jesus anuncia que a Sua Paixão Morte e ressurreição. A primeira vez que o fez foi em Mc, 8,27-38, a segunda em 9,30-37 e agora em 10,32-45. Todos eles são proclamados ao longo do caminho para Jerusalém a capital da fé judaica. Com a paixão de Jesus ao longo do caminho, podemos compreender e dar razão à nossa fé na pessoa e na missão de Jesus de Nazaré.

A paixão de Jesus está presente nas paixões de tantas pessoas que vivem nas comunidades, nas pastorais e nos movimentos sociais que testemunham radicalmente o projeto libertador de Jesus de Nazaré. Assim, os anúncios da paixão se tornam o centro, o núcleo da fé cristã na perspectiva da ressurreição. A ressurreição de Cristo é a força motivadora para nós superarmos as contradições, as dificuldades e os desafios da caminhada.

Estão subindo para Jerusalém e, embora já saibam qual seria o destino de Jesus, acontece o anuncio: “…o Filho do Homem vai ser entregue aos chefes dos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. Vão caçoar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias ele ressuscitará

Esse último anúncio mostrará claramente que o seguimento de Jesus não tem privilégios como pensavam os discípulos, porque a caminhada é marcada não só de glória. Passa pela coragem de deixar tudo para suportar a opção de vida que levará ao longo do caminho. O caminho de Jesus será marcado de rejeição, de perseguição, de luta e de sofrimento. Essas são as condições para se chegar à glória.

E para, definitivamente, mostrar que para segui-lo é preciso muitas vezes ser curado da surdez e da cegueira, estas estavam presentes durante todo o caminho. Por isso estava difícil que os discípulos compreendessem a mensagem de Jesus a respeito da sua paixão como condição de segui-lo.

Portanto, Jesus nos anuncia que o seu seguimento deverá passar pela cruz. Seguimento e cruz são inseparáveis. Porém, os discípulos não compreenderam, e entre si, discutiam quem era o maior (9,34). Jesus mostrará que o maior é aquele que serve, o primeiro deve ser o último, mudando assim, completamente, a lógica da caminhada. Infelizmente os discípulos estavam presos aos velhos moldes de ver a caminhada como um privilégio ao lado de um Messias que iria transformar a presente sociedade. Daí a razão de ser do pedido dos dois irmãos: Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda.

No entanto, o caminho de Jesus passa pela humildade e pelo serviço. Adverte-nos que a luta pelo poder não mudará a relação opressor e oprimido. A transformação fundamental é o assumir a prática do serviço à vida na comunhão fraterna com os excluídos, na luta pela justiça na sociedade e pela partilha dos bens da criação, retidos nas mãos de minorias opulentas. O caminho é por aí! Esta é minha e tua tarefa.
Reflexão Apostólica:
O evangelho de hoje traz o terceiro anúncio da paixão e, novamente, como nas vezes anteriores, mostra a incoerência dos discípulos (Mc 8,31-33 e Mc 9,30-37). Enquanto Jesus insistia no serviço e na doação entregando sua vida, eles continuavam discutindo os primeiros lugares no Reino, um à direita e outro à esquerda do trono.

Ao que tudo indica, os discípulos continuavam cegos! Sinal de que a ideologia dominante da época tinha penetrado profundamente na mentalidade deles. Apesar da convivência de vários anos com Jesus, eles ainda não tinham renovado sua maneira de ver as coisas. Olhavam para Jesus com o olhar antigo. Queriam uma retribuição pelo fato de seguir a Jesus. 

Jesus reúne os Doze e lhes anuncia com realismo o que vai ocorrer em Jerusalém: as autoridades religiosas e políticas o matarão e depois de três dias ressuscitará.

Os filhos de Zebedeu pedem privilégios, não querem aceitar o sofrimento que supõe o seguimento de Jesus. O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos, é o Servidor, sofredor, não o Messias triunfador.

Não é próprio dos discípulos de Jesus buscar prestigio, poder e riquezas. O discípulo autêntico é o servidor que deve tomar distância das práticas de poder próprias “dos governantes que dominam as nações como se fossem seus donos”.

O caminho da cruz é também o caminho do discípulo, quem busca atalhos, nega-se a amar apaixonadamente como o fez Jesus. Somente ressuscita o que soube dar a vida.

Jesus alguém que poderia facilitar as suas vidas e nem atentavam no fato de que Jesus pudesse passar por dificuldades. Nós também agimos assim, não nos importamos com os meios, queremos apenas receber de Deus a solução para os problemas que precisamos encarar.

Jesus, então, nos dá consciência de como nós devemos assumir o papel de cristãos autênticos. Primeiramente, nos mostra que Ele, o Enviado de Deus, o Messias, o Mestre, também teve que enfrentar os desafios para cumprir a Sua missão.

Depois, ele nos adverte e diz a cada um de nós que pretendemos galgar posição perto de Deus: “vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.”

O lugar que o Pai reservou a cada um cabe somente a Ele nos indicar. E o que mais vai chamar a atenção do Pai em nós é que sejamos parecidos com o Seu Filho Jesus o qual veio ao mundo não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por nós Jesus então nos diz: “ Mas, entre vós não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos”.

O seguimento de Cristo implica em assumir a regra do amor ao próximo. Tudo por amor. O amar nos traz conseqüências que muitas vezes não desejamos, mas só assim, nós poderemos dizer que somos cristãos autênticos.

Você quer ser grande? O que você entende por ser grande, segundo as palavras de Jesus? Você também ousa pedir a Jesus um lugar privilegiado? Você aceita pagar o ônus de ser o primeiro? Você acha que seguir a Jesus é fácil ou difícil? Você tem sido servido pelos outros ou tem servido aos outros?

O Evangelho de hoje nos guia pelos caminhos da sabedoria de DEUS. O SENHOR mostra aos discípulos que não é ELE quem decide o desígnio do homem, mas O PAI. Por isso saibamos reconhecer em nós que o designio de cada um já esta preparado, conforme o desejo daquele que nos enviou.

O SENHOR, já sabedor daquele desígnio que o espera, passa a informar o que aconteceria com ELE, preparando os discípulos para sua partida. Nos mostra que também receberemos o mesmo batismo que ELE recebeu e passaremos pelas nossas cruzes cotidianas assim como ELE.

O BATISMO DE CRISTO é o ESPÍRITO SANTO e por isso este batismo vem acompanhado de sofrimento por parte de quem o recebe. O PAI é JUSTO e já sabe quem é merecedor de receber este batismo. É por isso que estamos aqui, para aprender com o SENHOR como sermos SANTOS.

Vejamos o que nos ensina o SENHOR: "Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.”

É o que buscamos falando a VERDADE, salvar milhares, o máximo possível, de homens e mulheres com o que escrevemos através do ESPÍRITO SANTO.

Não deixemos a SANTA IGREJA em hipótese nenhuma. É o único CAMINHO, deixado pelos APÓSTOLOS. Se enriqueçam enquanto podem com a PALAVRA DE DEUS, os ensinamentos de JESUS e pratiquem esta PALAVRA.

Sirvamos a DEUS, pois O PAI lhes serve todos os dias mesmo sem saberdes. Sirvamos a nós mesmos em primeiro lugar com as PALAVRAS SANTAS e depois sirvamos os outros ensinando o que aprendeu. Isso é praticar.

Propósito:

Pai, a exemplo de Jesus, transforma-me em servidor de meus semelhantes, e não me deixes ter medo de colocar minha vida a serviço de quem precisa de mim. Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e a vossa Igreja vos possa servir, alegre e tranquila.

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