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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Evangelho do dia 12 de junho



12 de junho sexta feira – SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
12 - Não nos cansemos de invocar o Espírito Santo e de suplicar-lhe, sem cessar, que venha morar em nós e em nós fixar duradoura morada. (S 348). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São João 19,31-37

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Então os líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes. Pediram isso porque era sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas cruzes. E aquele sábado era especialmente santo. Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro. Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas. Porém um dos soldados furou o lado de Jesus com uma lança. No mesmo instante saiu sangue e água.
Quem viu isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam. O que ele disse é verdade, e ele sabe que fala a verdade. Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: "Nenhum dos seus ossos será quebrado." E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: "Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança."
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Meditação

Como têm lembrado freqüentemente os papas, a devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fundamento na Escritura. Jesus, presenta-se a si mesmo como mestre "manso e humilde de Coração" (Mt 11, 29). Pode-se dizer que do lado de Cristo atravessado pela lança, brotou sangue e água, símbolo do "sacramento admirável de toda a Igreja". (Cf Diretório sobre a Piedade Popular, da Congregação para o Culto Divino. Vaticano, Dezembro de 2001).

As narrativas da Paixão se diversificam nos evangelhos, trazendo a marca de cada evangelista. Segundo João, Jesus é crucificado na véspera ("preparação") da Páscoa, que naquele ano coincidiu com o sábado.

Neste texto, na cruz, Jesus revela seu grande amor ao ser atingido no seu coração pela lança do soldado. Por isso, a espiritualidade do Coração de Jesus é a espiritualidade do amor. Quem vive esta devoção reconhece o amor íntimo e profundo com que Deus o ama e dá a vida por ele, e responde com amor. Um amor solidário e reparador. Do coração de Jesus nasceu a Igreja, cuja missão é testemunhar o amor de Jesus em todos os lugares e tempos.

Temos um Deus que sempre soube estar oculto: desde os primórdios da vida do homem na terra é procurado e manifestou-se em alguns momentos (o que se chama de teofania) para pessoas específicas ou multidões em situações extremas com seus sinais.

Depois, na Plenitude dos Tempos, temos o Deus Conosco, aquele que “está no meio de nós” para nos salvar (1 Sm 4, 31) e que – portanto – faz parte do nosso existir de uma maneira mais visível e que se faz como próprio meio para a Sua mensagem de amor.

Teria vindo Deus diretamente à presença dos homens para uma revelação completa? Ou ainda haveria de estar sob alguma oculta situação para que nós tenhamos que fazer algum esforço (processo) de busca do mais profundo em Deus?

É provável que quando o Crucificado teve o Seu peito rasgado pelo lanceiro romano nos causasse uma impressão certeira de que ali estava exposto o Deus de Amor em Sua totalidade, o interior de Jesus se derramando como vítima pascal por cada um de nós, o Sagrado Coração de Jesus dado a todos em infinito sacrifício para pagar todos os nossos pecados gerados em nossa imperfeição original…

Mas, a qualquer coisa exposta se interpõe a necessidade da percepção e – se for de natureza visual – do olhar…

Dependemos, desde então, não da boa vontade de Deus para se manifestar, mas – sobretudo – de nossa maneira e vontade de bem olha-lO para podermos perceber e de fato compreender não só o gesto salvífico, mas como todo o empenho desde o momento da criação de Seu infinito e particular amor (perfeito!) por cada um de nós.

Colocar-se perante o Sagrado Coração de Jesus é muito mais do que uma disponibilidade, é uma graça possível e permitida a cada instante da vida, no entanto, como tudo o que ocorre no processo de desenvolvimento espiritual faz-se preciso em nós buscar a contemplação como forma de – em estado de oração – aproximação com o mistério mais profundo do Criador: a Sua total disponibilidade de nos permitir uma conformação completa com a Sua própria natureza divina, já disponível desde quando nos fez à “Sua imagem e semelhança” (cf. Gn 1,26).

Há que se compreender (e colocar no viver tal forte graça) que é preciso colocar o próprio coração no Sagrado Coração de Jesus, independente das alegrias e feridas que aquele possa conter, pois é nas mesmas alegrias e feridas do coração divino que se realizarão as transformações necessárias para um melhor viver, uma vez que a essência do interior do homem deve ser ordenada para o amor completo: que só se conhece e realmente tem na conjugação com o amor pleno exercido por nosso Pai Criador, em outro lugar ou situação nunca se encontrará igual!

O íntimo mais profundo de Deus é de fato um lugar, onde a qualquer momento nós podemos desfrutar a misericórdia perfeita que quer nos abraçar, ali, no reconfortante e sempre disponível Sagrado Coração de Jesus…

Reflexão Apostólica
"O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais."
       
Acreditamos pelo instinto psico-religioso. Mas seria bom que a nossa fé não fosse num amuleto, num pé de coelho, num punhado de sal ao fogo, ou numa galinha preta na encruzilhada. Mas sim naquele que foi anunciado pelos profetas, e que nos provou ser o próprio Deus. Não sejamos como os cientistas que não acreditam.

Se a sua fé está fraquejando, é preciso alimentá-la o mais rápido possível. Os alimentos da nossa fé, são: Leitura, primeiramente do Evangelho,  oração, eucaristia, conversar com o padre, trabalhar na Igreja, etc.  A fé é como uma plantinha. É preciso regá-la todo dia.

Quando a sua fé balançar, pense nos milagre de Jesus. Como pode um  homem  ressuscitar um morto com quatro dias já cheirando mal? Curou dez leprosos, ressuscitou um jovem, uma jovem, andou sobre as águas, etc. Um homem apenas não teria feito nada disso.

Comece hoje a ler o evangelho dez minutos todo dia, e não pare. A fé é um dom de Deus, mas Ele fica esperando a nossa resposta. Imagine alguém que gosta muito de você o convida para almoçar na casa dele. Você fica com uma  cara de "acho que eu sei lá, entende" e aquela pessoa não diz mais nada, mais fica olhando para você esperando a sua resposta.

Deus respeita a sua liberdade de ir almoçar com Ele, ou não. De aceitar o seu convite, ou simplesmente continuar a sua vidinha de homem livre, sem limites, sem regras, sem freios, sem coragem de ir até o padre, sem vontade de rezar, sem querer ouvir o chamado de Deus, sem se lembrar que esta vida é curta, sem querer entender que sem Deus não somos absolutamente nada, sem vergonha, sem Deus. Por isso infeliz!

A fé foi comparada por Cristo com um grão de mostarda. Você pode reanimar a sua fé, porque fé é a resposta que damos ao chamado de Deus.

Vamos, irmãos!  Comece agora a alimentar a sua fé. Pois sem fé não há salvação! E a sua alma merece ser salva. Ela merece um dia estar com Deus na glória eterna.

Propósito: Viver na graça recebida no Batismo.

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