Seguidores

sábado, 7 de março de 2015

Evangelho do dia 8 de março - 3º DOMINGO DA QUARESMA

08 - Pediremos a São José que obtenha para todos nós a graça de conhecer e seguir a divina vontade (L 278). São Jose Marello

João 2,13-25

"Alguns dias antes da Páscoa dos judeus, Jesus foi até a cidade de Jerusalém. No pátio do Templo encontrou pessoas vendendo bois, ovelhas e pombas; e viu também os que, sentados às suas mesas, trocavam dinheiro para o povo. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou toda aquela gente dali e também as ovelhas e os bois. Virou as mesas dos que trocavam dinheiro, e as moedas se espalharam pelo chão. E disse aos que vendiam pombas:
Tirem tudo isto daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado! Então os discípulos dele lembraram das palavras das Escrituras Sagradas que dizem: "O meu amor pela tua casa, ó Deus, queima dentro de mim como fogo."
Aí os líderes judeus perguntaram: Que milagre você pode fazer para nos provar que tem autoridade para fazer isso?
Jesus respondeu: Derrubem este Templo, e eu o construirei de novo em três dias! Eles disseram:
A construção deste Templo levou quarenta e seis anos, e você diz que vai construí-lo de novo em três dias?
Porém o templo do qual Jesus estava falando era o seu próprio corpo. Quando Jesus foi ressuscitado, os seus discípulos lembraram que ele tinha dito isso e então creram nas Escrituras Sagradas e nas palavras dele.
Jesus sabe o que as pessoas pensam. Quando Jesus estava em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos creram nele porque viram os milagres que ele fazia. Mas Jesus não confiava neles, pois os conhecia muito bem. E ninguém precisava falar com ele sobre qualquer pessoa, pois ele sabia o que cada pessoa pensava."

Meditação:

Nesta primeira viagem de Jesus a Jerusalém o destaque é a denúncia do sistema do Templo. Em vez de lugar de oração, o Templo é um lugar de comércio e exploração do povo piedoso.

A situação não era nova, pois o profeta Jeremias, muito tempo antes, já fizera tal denúncia (Jr 7,11). O culto no Templo, com o acesso de multidões de peregrinos durante o ano, era fonte de riqueza para o comércio em Jerusalém e, principalmente, para a casta religiosa, que recolhia imensos valores como dízimos, ofertas e sacrifícios dos fiéis.

Desde sua primeira construção por Salomão, o Templo tinha um anexo, o Tesouro (ou Gazofilácio), onde eram acumuladas estas riquezas, no mesmo estilo dos templos do Egito ou da Babilônia, a serviço de faraós e reis.

Para o evangelista João, Jesus se manifesta como messias no começo de sua atividade pública e no contexto de uma festa de Páscoa em Jerusalém.

João observa que sempre acontece alguma coisa importante na vida de Jesus durante as festas judaicas importantes. Isso o vemos ao longo de todo o evangelho, pois não há nenhum acontecimento fora deste marco.

João acaba “enquadrando” toda a atividades pública de Jesus no tempo religioso dos chamados “Judeus”. Ao organizar a narrativa em função de uma serie de festas judaicas, deixa entrever uma construção teológica e cultural rica, articulada e intencional. A páscoa judaica é mencionada por Jesus e seus discípulos por três vezes no evangelho de João. É evidente o simbolismo.

Com Jesus irrompe uma nova Aliança (três sempre simboliza o nascimento de algo novo).
O tempo do Reino constrói uma nova festividade. O tempo das festas judaicas é contraposto por um tempo não usual e alternativo.

O relato centra seu interesse na dialética entre a estrutura simbólica e temporal do judaísmo e uma estrutura nova alternativa que se quer afirmar e institucionalizar. O simbolismo da revelação messiânica de Jesus é sumamente ressaltado no confronto com o templo.

O relato precisa ser feito, afinal de contas trata-se da construção e da afirmação de uma nova identidade. O templo de Jerusalém é o centro das instituições e símbolo da glória e do poder da nação judaica (tanto para os residentes na Palestina como para os da Diáspora). O evangelho emprega um símbolo conhecido para indicar a apresentação messiânica de Jesus: o “chicote de cordas”.

Era proverbial a frase “o chicote do Messias” para indicar que o surgimento do reino, ou da era messiânica viria com violência. O uso do “chicote” não deixa a menor dúvida a respeito de sua identidade e do projeto que Jesus encarna: com o chicote Jesus expulsa os animais para o sacrifício. Sacrifícios, como ovelhas e bois, assim como seus potenciais compradores (somente os ricos podiam oferecer este tipo de gado em sacrifício) são colocados fora do horizonte do novo projeto messiânico e profético.

Ao expulsar os animais do templo, Jesus declara a invalidade do culto dos poderosos, do qual os sacrifícios constituíam o momento culminante. Jesus denuncia o culto que encobre a injustiça, e declara infame o culto que é uma injustiça. Por ser meio de exploração, por ser legitimação religiosa da injustiça e do crime Jesus expulsa tudo isso. Não propõe uma reforma do culto, mas a abolição do mesmo.

A expulsão dos bois tem a ver com a própria constituição da sociedade tributaria-monárquica. O primeiro rei de Israel foi constituído a partir do “grupo de camponeses proprietários de bois”. Não é de estranhar que a partir de então, latifundiários, bois e sacrifícios no templo estejam articulados em um só projeto e se correspondam ideológica e religiosamente.

Além disso, os deus Baal dos agricultores cananeus tinha a representação de um boi. A agricultura e o gado necessitam de seu próprio deus e seu próprio culto. Os latifundiários foram aliados importantes de Herodes para a consolidação de seu poder e este em retribuição manteve a opulência do templo.

Assim podemos entender por que o templo estava cheio de bois, se a ideologia religiosa dominante cujo centro simbólico estava ali, era a justificativa principal para o sistema social estratificado e centralizador na Palestina desde a Reforma de Josias.

A expulsão das ovelhas do templo tem também um rico significado simbólico. As ovelhas simbolizam o povo, fechado no recinto onde está condenado ao sacrifício.

Os dirigentes exploram e assassinam o povo, verdadeira vítima do culto, sacrificam e destroem o rebanho, a cuja custa vivem. Jesus não se propõe reformar aquela instituição religiosa,, propósito certamente inútil, mas resgatar o povo dessa situação.

Todos os grupos judaicos esperavam o Reino. A agitação do primeiro século fez muitos pensarem que a hora estava próxima.

Para os zelotes era a hora de pegar em armas contra a ocupação romana para instaurar o reino de Deus no qual o templo e seu pessoal já não estariam sujeitos a nenhum império.

Os saduceus não esperavam ativamente o Reino e se contentavam em manter o culto do templo com a ajuda das autoridades romanas.

Outros grupos (essênios, e zelotes), estavam prontos para pegar em armas para defender o templo, porém se haviam retirado ao deserto à espera do momento oportuno (kairós), considerando que o templo estava em mãos ilegítimas.

Os fariseus também consideravam que a chegada do Reino dependia da expulsão do domínio estrangeiro e da restauração do templo. Contudo, não entraram a nenhuma guerrilha e se dedicaram à mais rigorosa observância da lei.

Diferentemente dos grupos anteriores, a atitude de Jesus e de sua Comunidade discipular é de firme oposição ao templo, o que aparece de uma maneira muito mais radical, não somente como rejeição de um culto dos poderosos, nas ações contra os cambistas de quem derruba as moedas e contra os vendedores de pombas a quem ordena tirar do lugar sua mercadoria.

Os cambistas representavam “o sistema financeiro” da época. Todos os homens judeus, maiores de 21 anos, eram obrigados a pagar um tributo anual ao templo. Uma infinidade de doações ou donativos em dinheiro iam parar no tesouro do templo.

Além disso, na antiguidade os templos, pela imunidade conferida a eles pelo seu caráter sagrado, eram o lugar eleito ou escolhido pelos devotos para depositar seus tesouros. O templo de Jerusalém chegou a ser um dos maiores bancos da antiguidade.

Os tributos e donativos não podiam ser efetuados em moedas que levassem e efígie imperial, considerada idolátrica pelos judeus. O templo cunhava sua própria moeda e os que iam pagar tinham que mudar suas moedas pelos do templo.

Os cambistas cobravam, naturalmente, sua comissão. Ao virar suas mesas e esparramar as moedas, Jesus estava atacando diretamente o tributo do templo e, com ele, o sistema econômico religioso dominante. O templo é para Jesus uma empresa que explora economicamente o povo.

De fato, o culto proporcionava enormes riquezas à cidade e aos comerciantes, sustentava a nobreza sacerdotal, o clero e os empregados.

A ação de Jesus toca, portanto, um ponto nevrálgico: o sistema econômico e ideológico representado pelo templo em Israel.

A ação contra os vendedores de pombas é igualmente de enorme impacto ideológico. As pombas eram animais próprios para os sacrifícios de menor importância, pois com elas os pobres ofereciam seu culto a Deus.
Contudo, o fato que seus vendedores tenham sido os únicos a quem Jesus se dirige e os responsabiliza pela corrupção do templo, deixa ver a enorme preocupação de Deus pela sorte dos pobres e sua rejeição por quem faz negocio com sua pobreza.

Em contraste com as duas ações anteriores, Jesus não executa ação alguma, mas se dirige aos próprios vendedores, acusando-os de explorar os pobres por meio do culto, dos impostos e da fraude do sagrado.

O templo é “casa de mercado" e aí o deus é o dinheiro. Ao chamar a Deus de meu Pai, Jesus não o identifica com o sistema religioso do templo.

A relação com Deus não é religiosa, mas familiar, está no âmbito da casa familiar. A relação se dessacraliza e se familiariza. Na casa do Pai já não pode haver comercio nem exploração, sendo casa-família acolhe a quem necessita de amor, intimidade, confiança e afeto.

Jesus dá um passo a mais em seu confronto radical com o templo ao propor-se ele mesmo como santuário de Deus. Diante do poder de Herodes (quarenta e seis anos de construção do templo) emerge o poder do ressuscitado (três dias). No Reino de Deus não se requer templos, mas corpos vivos.
Estes são os santuários de Deus, de onde brilha sua presença e seu amor desde que vivam dignamente. Jesus não continua a linha religiosa tradicional. Propõe uma humanidade restaurada a partir do princípio da dignidade da vida. Sobre esta base é possível sonhar e construir outra maneira de viver e de crer.

Reflexão Apostólica: 

No evangelho de João percebe-se uma exaltação dos samaritanos e uma crítica aos judeus. Assim, por um lado, temos a narrativa do diálogo de Jesus com a mulher samaritana, em pleno dia, à beira do poço, que termina com todos os moradores desta região da Samaria vindo aclamar Jesus, professando nele sua fé. Por outro lado, Nicodemos, um dos chefes dos fariseus, vem conversar com Jesus, ocultando-se na penumbra da noite, e não entende a sua mensagem.

O evangelho de hoje menciona que estava próxima a Páscoa "dos judeus", dando a entender que Jesus se distancia do sistema religioso que a promove, sediado em Jerusalém.
Esse evangelho é fantástico, porque quem o escreve é João, um grande teólogo. Ele coloca essa cena no começo da vida pública de Jesus e, historicamente, ela teve ter acontecido no final, pouco antes da paixão. João puxa o fato, e é interessante entendermos a razão disso, assim como a razão histórica e política.

A João não interessava a expulsão dos vendilhões, mas afirmar que Jesus, com o seu corpo, era o grande templo. Com isso, ele quer nos dizer que não precisamos mais de igreja, assim como os primeiros cristãos também não a tinham, e celebravam a eucaristia nas próprias casas.

Para nós, cristãos, o primeiro templo é o corpo de Jesus, e não essas construções imensas. É o simples pedaço de pão e um pouco de vinho que irão se transformar no corpo de Jesus, o nosso grande templo, que podemos levar para onde quisermos. Os padres, e os ministros da eucaristia talvez não se dêem conta de que carregam o verdadeiro templo.

São Paulo percebeu que o grande templo é o nosso corpo e, com ele, nós somos o prolongamento do corpo de Jesus.

Seria maravilhoso que olhássemos nossas mãos, nosso rosto diante do espelho e reconhecêssemos uma beleza infinita, pelo simples fato de existirmos, independentemente das imperfeições.
Somos templo de Jesus e do Espírito Santo. Como seria lindo se nós, cristãos, tivéssemos consciência disso! O que João quer nos dizer é que carregamos em nosso corpo o mistério da Trindade.

Por isso, os vendilhões não tinham a menor importância, pois quando derrubassem o verdadeiro templo, que era o corpo de Jesus, o Pai eterno o reergueria em três dias, e para toda a eternidade.

É Ele que está aqui agora, ressuscitado em nosso meio. Construímos os templos de pedra, porque somos frágeis e os nossos sentidos necessitam da visibilidade, mas para o verdadeiro sentido de cristão, eles nunca seriam necessários.

No Japão, onde não existe sequer um templo, por mais de quatrocentos anos, alguns cristãos permaneceram fiéis, na fé que os pais transmitiam aos filhos.

Será que nossa comunidade teria essa energia, de permanecer fiel, sem ter uma igreja sequer onde se reunir, sem nenhuma pastoral, nenhuma celebração, nenhum sacerdote? Infelizmente, não acredito que temos essa força. Mas o cristão, imbuído de sua fé, sabe que o templo maior é ele mesmo.

Tomemos agora os vendilhões. Os evangelhos sinóticos colocam esse fato no final da vida de Jesus, e eu acredito que esse detalhe é importante.

Estava lendo um livro de um grande exegeta, e para ele, como para muitos outros, a morte de Jesus foi decidida depois desse episódio.

Nós, brasileiros, por experiência própria ou por termos lido nos livros de história, sabemos que, na década de setenta, no século passado, muitos jovens desapareceram, foram torturados ou até assassinados. Foram mortos por serem idealistas que queriam mudar este país.

Algo semelhante aconteceu com Jesus, e é bom saber que a sua história antecipou a nossa. Chega a Jerusalém e, contra Ele já havia muitas coisas.

Portanto, o exército de Pilatos e de Herodes já tinha os olhos nele, porque influenciava as pessoas que o seguiam, entrara na cidade de uma forma inusitada.

Quando entra no templo, sabia que jogava com a sua própria vida e morte, pois não era nenhum ingênuo. Ou aceitava a profanação da casa de seu Pai ou arriscava morrer.

O gesto de Jesus não foi um momento teatral, para a rede Globo, mas uma atitude que o conduziu à morte, no auge da juventude e da força.

Ele expulsa os vendilhões e no outro dia é preso, julgado e assassinado. Foi a gota d’água, um ato de coragem do homem Jesus.

Fico me perguntando: quem são os vendilhões de hoje? Há muitos, mas eu escolhi apenas alguns. Os primeiros estão nas grandes catedrais da modernidade, que são os shoppings.
Comparem as pessoas que estão nesta igreja e as que percorrem os vários que existem em nossas grandes cidades.
Vão adorando as lojas bonitas e iluminadas que exibem os grandes sacramentos: a bolsa mais cara, o vestido mais moderno, a televisão com a tela cada vez maior.

Lá estão os vendilhões escondidos por detrás de tantas luzes, no marketing, nas propagandas, na mentira, no engodo, nas imagens que mostram um ideal muitas vezes inatingível de beleza levando muitos jovens a morrer de anorexia, bulimia, e tantos outros males típicos da sociedade moderna.

Quando percebem que não conseguirão chegar ao ideal de beleza propalado, dos amores novelescos, vem depressão, insônia, ansiedade. Vem mais remédio, mais droga, até que os pontos de interrogação viram pontos finais.

Outro vendilhão que nos toca bem de perto está nas escolas e no trabalho, as duas grandes forças que conseguem nos tirar da cama bem cedo.

Antigamente era o sino da igreja, hoje, gemendo e chorando neste vale de lágrimas, cambaleantes, corremos para pegar o primeiro ônibus que nos levará à escola ou ao trabalho.

Lá também encontraremos os que exploram o trabalho das pessoas, gastas e consumidas, trabalhando em troca de salários miseráveis.

Também nas escolas há professores que vendem falsidades ideológicas, mentiras históricas e geográficas, enganos gigantescos sobre Deus, alma, beleza.

Os jovens universitários, lindos e sadios, se envenenam pelas falsas ideologias passadas por professores engravatados que se julgam sábios e detentores da verdade.

Há também os vendilhões religiosos, que querem abusar das pessoas serenas e humildes, explorando-as e tirando-lhes até a alma, se for possível.

Há ainda o maior templo, que cobre todo o universo, que é a informática, a telemática, a internet, a globalização midiática, a presença virtual.

É a maior catedral que jamais existiu em toda a história humana. Pela primeira vez, podemos saber, aqui e agora, instantaneamente, o que está acontecendo em qualquer lugar do planeta, seja um fato importante, trágico, corriqueiro ou bizarro. Basta apertar qualquer botão.

Os vendilhões desse universo gigantesco são aqueles que colocam ali dentro toda a maldade que pode existir, ao lado de coisas maravilhosas, belíssimas, que eu também admito.

Há os vendilhões que manipulam com o dinheiro alheio, usam sua inteligência para roubar, enganar, espionar. Há alguns anos, li uma manchete espetacular, contando de um americano, homem de setenta anos, preso e condenado a cento e cinqüenta nos de prisão, pelas suas jogadas econômica, pois lá nos Estados Unidos, os criminosos costumam ser punidos.

Falo também daqueles que estragam nossas crianças, levando até elas toda sorte de perversidades. O mesmo universo que traz o que há de mais bonito, traz também o que há de mais nefasto, minando uma juventude que ainda não tem estrutura para reagir diante de tanta sordidez.

São os grandes inimigos da cultura, da moral, que matam o corpo, chegando a levar muitos até o suicídio, assim como também matam os corações, a inocência, a fantasia, a imaginação, a capacidade de pensar, de esperar, e tudo o que há de mais bonito no ser humano, que acaba se arrastando quase como um animal, minado nas energias mais profundas de seu ser.

Somos feitos para a beleza, para o bem, a verdade, a felicidade. Mas não uma felicidade vulgar e fugaz, mas a verdadeira felicidade de nos saber amados e capazes de amar, cuidados e capazes de cuidar.

Seremos felizes quando formos capazes de sair de nós mesmos, abrindo-nos para o outro, dando-lhe um pouco de nosso tempo. Isso a internet não ensina.

Nela, a presença é virtual e fria, podendo mesmo ser horrível e até satânica. Essa grande catedral está sendo manejada e manipulada por pessoas perversas.

Toca-nos ser como Jesus, não com um chicote físico, mas simbólico, levando os jovens a saber selecionar os programas, arrancá-los da inércia, chamá-los ao encontro com as pessoas.

Jesus, que nos acolhe e perdoa, se abre a todos os vendilhões da modernidade e os espera para a conversão.

Que os que estão na internet sejam responsáveis e não passem pornografia e perversidade; que os mercados vendam a verdade nas suas mercadorias; que o trabalho e a escola sejam o reino do conhecimento que faça a verdade aparecer e que o templo seja o lugar da experiência do amor de Deus.

A presença de Deus entre homens e mulheres não se dá no Templo, mas em Jesus, e em todos aqueles que, fazendo a vontade do Pai, no serviço e na partilha, com amor e misericórdia, serão morada de Deus.

Pela conversão, aderimos ao Deus encarnado, humano como nós, frágil e passível de morrer em uma cruz, fiel à sua missão de revelar ao mundo o mandamento do amor que supera os antigos mandamentos da Lei de Moisés ..

Propósito: Ser fiel ao desígnio de Deus, tornando-me pedra viva da construção de sua aliança. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário