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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

SEMENTES DE ESPIRITUALIDADE JOSEFINA fevereiro 2022

 

SEMENTES DE ESPIRITUALIDADE JOSEFINA

 Publicação Mensal do Centro Internacional Josefino-Marelliano

 

Fevereiro de 2022

 

 

1. Acolhida

 

2. Oração inicial

 

3. Tema do Mês:

 

No ambiente acolhedor da Família de Nazaré,

Jesus amadurece sua vocação

 

         “Na sua sobriedade, os Evangelhos nada falam sobre a adolescência de Jesus, deixando esta tarefa à nossa meditação afetuosa. A arte, a literatura e a música percorreram este caminho da imaginação. Sem dúvida, não é difícil imaginar o que as mães poderiam aprender do esmero de Maria pelo seu Filho! E quanto os pais poderiam aprender do exemplo de José, homem justo, que dedicou a sua vida para apoiar e defender o Menino e a Esposa — a sua família — nas horas difíceis!”

 

(Papa Francisco. Audiência Geral. Praça de São Pedro.

17 de dezembro de 2014)

 

         O Papa Franciso, na Audiência Geral de 17 de dezembro de 2014, iniciou uma série de catequeses sobre a família, e isso logo após o encerramento do Sínodo Extraordinário sobre as Famílias (Outubro de 2014) Na ocasião, o Papa nos lembrou que Jesus iniciou sua missão redentora numa família, evidenciando assim o quanto a família é importante nos planos de Deus. “Ele podia ter vindo de modo espetacular”, mas “quis nascer numa família humana, que Ele mesmo formou”, afirmou o Papa. Vejamos:

 

         “A encarnação do Filho de Deus abre um novo início na história universal do homem e da mulher. E este novo início tem lugar no seio de uma família, em Nazaré. Jesus nasceu numa família. Ele podia ter vindo de modo espetacular, ou como um guerreiro, um imperador... Mas não: veio como filho, numa família. Isto é importante: ver no presépio esta cena tão bonita! Deus quis nascer numa família humana, que Ele mesmo formou. Forjou-a num longínquo povoado da periferia do Império romano. Não em Roma, que era a capital do Império, não numa cidade grande, mas numa periferia quase invisível, aliás, bastante famigerada. Recordam-no também os Evangelhos, praticamente como um modo de dizer: «Pode porventura vir algo de bom de Nazaré?» (Jo 1, 46). Talvez, em muitas regiões do mundo, nós mesmos ainda falemos assim, quando ouvimos o nome de um lugar periférico de uma cidade grande. Pois bem, precisamente aí, na periferia do grande Império, começou a história mais santa e boa, a de Jesus entre os homens! E essa família vivia ali.”

 

(Papa Francisco. Audiência Geral. Praça de São Pedro.

17 de dezembro de 2014)

 

         Na mesma ocasião, o Papa Francisco nos lembrou que Jesus optou por permanecer na Família de Nazaré por trinta anos, e que poderia parecer que Jesus “perdeu trinta anos” permanecendo tanto tempo ali, mas que na verdade “Ele quis que fosse assim”, e que “isto não constituía um desperdício” de tempo ou empenho por parte de Jesus: a família é muito importante nos planos de Deus. Ouçamos o Papa Francisco:

 

         “Jesus permaneceu naquela periferia durante trinta anos. O evangelista Lucas assim resume este período: Jesus «vivia submetido a eles» [ou seja, a Maria e José]. E poder-se-ia dizer: «Mas este Deus que vem para nos salvar perdeu trinta anos ali, naquela periferia de má fama?». Perdeu trinta anos! Ele quis que fosse assim. O caminho de Jesus era no seio daquela família. «A Mãe conservava tudo isto no seu coração, e Jesus crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens» (2, 51-52). Não se fala de milagres ou curas, de pregações — não fez alguma nessa época — de multidões que acorrem; Em Nazaré tudo parece acontecer «normalmente», segundo os costumes de uma família israelita piedosa e diligente: trabalhava-se, a mãe cozinhava, ocupava-se dos afazeres de casa, passava a ferro... coisas de mãe. O pai, carpinteiro, labutava, ensinava o filho a trabalhar. Trinta anos. «Mas que desperdício, Padre!». Os caminhos de Deus são misteriosos. Mas ali o importante era a família! E isto não constituía um desperdício! Eram grandes santos: Maria, a mulher mais santa, Imaculada, e José, o homem mais justo... A família.”

(Papa Francisco. Audiência Geral. Praça de São Pedro.

17 de dezembro de 2014)

         Na mesma ocasião, ao comentar sobre com Jesus viveu sua adolescência e juventude, o Papa completa seu ensinamento: Jesus não “perdeu trinta anos”, Ele os aproveitou muito bem e “nestes trinta anos Jesus cultivou a sua vocação, para a qual o Pai o enviara. E nessa época Jesus nunca desanimou, mas cresceu em coragem, para ir em frente com a sua missão”. Ouçamos o Papa:

 

         “Sem dúvida, enternece-nos a narração do modo como Jesus, adolescente, enfrentava os encontros da comunidade religiosa e os deveres da vida social; saber como, jovem operário, trabalhava com José; e depois, o seu modo de participar na escuta das Escrituras, na oração dos Salmos e em muitos outros hábitos da vida diária. Na sua sobriedade, os Evangelhos nada falam sobre a adolescência de Jesus, deixando esta tarefa à nossa meditação afetuosa. A arte, a literatura e a música percorreram este caminho da imaginação. Sem dúvida, não é difícil imaginar o que as mães poderiam aprender do esmero de Maria pelo seu Filho! E quanto os pais poderiam aprender do exemplo de José, homem justo, que dedicou a sua vida para apoiar e defender o Menino e a Esposa — a sua família — nas horas difíceis! Sem mencionar quanto os jovens poderiam ser encorajados por Jesus adolescente a entender a necessidade e a beleza de cultivar a sua vocação mais profunda, e de fazer sonhos grandiosos! E nestes trinta anos Jesus cultivou a sua vocação, para a qual o Pai o enviara. E nessa época Jesus nunca desanimou, mas cresceu em coragem, para ir em frente com a sua missão.”

 

(Papa Francisco. Audiência Geral. Praça de São Pedro.

17 de dezembro de 2014)

 

         Baseando-se no exemplo da Sagrada Família, o Papa Francisco nos ensina sobre a importância da intimidade com Jesus para que nasçam e amadureçam as vocações; e que a família tem uma missão muito importante no discernimento e amadurecimento vocacional de seus membros, em especial dos jovens e adolescentes. Ouçamos o Papa:

 

         “Cada família cristã — como Maria e José — pode primeiro acolher Jesus, ouvi-lo, falar com Ele, conservá-lo, protegê-lo e crescer com Ele, e assim melhorar o mundo. Deixemos espaço ao Senhor no nosso coração e nos nossos dias. Assim fizeram também Maria e José, mas não foi fácil: quantas dificuldades tiveram que superar! Não era uma família fictícia, nem uma família irreal. A família de Nazaré compromete-nos a redescobrir a vocação e missão da família, de cada família. E, como aconteceu naqueles trinta anos em Nazaré, assim também pode ocorrer para nós: fazer com que o amor se torne normal, e não o ódio, fazer com que a entreajuda se torne comum, não a indiferença ou a inimizade. Então, não é por acaso que «Nazaret» significa «Aquela que conserva», como Maria, que — diz o Evangelho — «conservava tudo isto no seu coração» (cf. Lc 2, 19.51). A partir de então, quando uma família preserva este mistério, até na periferia do mundo, entra em ação o mistério do Filho de Deus, o mistério de Jesus que vem salvar-nos. E vem para salvar o mundo. Esta é a grande missão da família: deixar lugar a Jesus que vem, acolher Jesus na família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós... Jesus está aí. É preciso acolhê-lo ali, para que cresça espiritualmente naquela família.”

 

(Papa Francisco. Audiência Geral. Praça de São Pedro.

17 de dezembro de 2014)

 

4. Reflexão e Partilha

 

         Partilhar sobre as palavras do Papa Francisco: “Esta é a grande missão da família: deixar lugar a Jesus que vem, acolher Jesus na família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós... Jesus está aí”.

 

5. Compromisso do Mês

 

         Rezemos para que as famílias descubram o quanto são importantes no cultivo de vocações, como nos orientou o Papa Francisco: “os jovens poderiam ser encorajados por Jesus adolescente a entender a necessidade e a beleza de cultivar a sua vocação mais profunda, e de fazer sonhos grandiosos! E nestes trinta anos Jesus cultivou a sua vocação, para a qual o Pai o enviara. E nessa época Jesus nunca desanimou, mas cresceu em coragem, para ir em frente com a sua missão.”

 

6. Oração Final.

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