Seguidores

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Evangelho do dia 12 de janeiro terça feira 2021

 12 - Todas as vezes que cairmos em algum pecado, pediremos perdão ao Senhor e diremos: Odiando o mal eu o destruí. O Senhor me ensina o modo de renovar-me em qualquer momento. Agora começo. Sim Senhor, mesmo na última hora, o operário pode tornar-se merecedor da recompensa (na última hora). Agora começo: ainda tenho tempo. (S 33). São Jose Marello


Marcos 1,21b-28

"No sábado, Jesus foi à sinagoga e pôs-se a ensinar. Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. Entre eles na sinagoga estava um homem com um espírito impuro; ele gritava: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus!" Jesus o repreendeu: "Cala-te, sai dele!" O espírito impuro sacudiu o homem com violência, deu um forte grito e saiu. Todos ficaram admirados e perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade: ele dá ordens até aos espíritos impuros, e eles lhe obedecem!" E sua fama se espalhou rapidamente por toda a região da Galileia. "                                                         

 Meditação:

 “(…) Jesus tem como costume ensinar nas sinagogas e o conhecimento da fé é a maior arma que o cristão tem para vencer o mal e o pecado, pois não só nos mostra o caminho para chegarmos até Deus e o valor da verdade para nós, além de nos revelar o amor que Deus tem por nós e a necessidade que temos de corresponder a esse amor por uma vida santa para que possamos vencer toda sorte de mal que venha a acontecer em nossas vidas e sentirmos o poder amoroso de Deus que se faz presente na vida de todas as pessoas que acolhem o que Jesus veio revelar a respeito de Deus e do seu Reino”. (CNBB)

O início da atividade apostólica de Jesus, para S. Marcos, é um convite à conversão (Mc 1, 14-20). Diz Jesus: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Mc 1, 15).

Acabou-se o tempo das promessas e da espera: O Messias chegou e está começando o seu ministério! A sua presença é a plenitude dos tempos, tornando-os veículos da misericórdia de Deus e da história da salvação.

Para acolher Jesus, a condição primeira é a conversão, a mudança profunda de vida que exige, sobretudo, a luta contra o pecado e, conseqüentemente, a rejeição de tudo aquilo que o pode desviar do amor e da Lei de Deus.

Uma conversão parecida à que Deus exigiu à cidade de Nínive, por meio da pregação de Jonas, e que os seus habitantes praticaram, abandonando “o seu mau caminho” (Jn 3, 10).

A fuga do pecado é apenas a primeira fase da conversão anunciada por Jesus, que exige também um segundo momento que é destacado no Evangelho: “Acreditai na Boa-Nova”.

O cristão tem que aderir positivamente ao Evangelho com uma fé vivificada pelo amor, que não se fica apenas na sua aceitação teórica, mais procura evidenciá-lo com a vida prática.

É necessário e urgente, pois, deixar de lado a mentalidade terrena que faz com que o homem viva e atue apenas com vistas à felicidade e aos interesses temporais. “A aparência (a figura) deste mundo passa”, adverte S. Paulo (1 Cor 7, 31).

É preciso criar-se uma consciência cristã capaz de fomentar desejos, intenções, hábitos, e comportamentos em total sintonia com o Evangelho de Cristo.

Isto é tão urgente quanto “o tempo é breve” (1 Cor 7, 29), brevidade esta fixada precisamente pela vinda de Cristo e da qual não fica mais que uma fase histórica, ou seja, a que separa o dia de hoje da sua última vinda.

O tempo não tem mais que um sentido: acertar os passos do homem –individual ou coletivamente- no seu caminho para a eternidade.

O convite à conversão estende-se a todos os povos. O tema da conversão e da penitência poderia parecer um tema quaresmal. Porém não é assim! Toda a nossa vida deve ser marcada pela conversão; o ano todo é tempo de conversão; a vida toda é tempo de conversão!

Converter-se significa crer no Evangelho, ou seja, significa pautar a vida pela Boa-Nova, ou o Evangelho de Deus. Significa entrar no discipulado de Cristo.

É pautar a nossa vida segundo os ensinamentos e os exemplos do próprio Cristo, em relação a Deus, como seus filhos; em relação ao próximo, como nosso irmão e irmã.

No Evangelho somos chamados, como Simão e André, a aceitar o convite de Jesus: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens” (Mc 1, 17).

Entramos no discipulado de Jesus se fizermos como Tiago e João: “Jesus os chamou. E eles, deixando o pai Zebedeu na barca com os empregados, o seguiram” (Mc 1, 19-20).

Estes homens deixaram tudo imediatamente e seguiram o Mestre.

Para seguirmos o Senhor, é preciso que tenhamos a alma livre de todo o apegamento; em primeiro lugar, do amor próprio, da preocupação excessiva pela saúde, pelo futuro…, pelas riquezas e bens materiais. Porque, quando o coração se enche dos bens da terra, já não resta lugar para Deus.

Por isso o cristão necessita de uma vigilância contínua, de um exame freqüente, para que os bens criados não o impeçam de unir-se a Deus, antes sejam um meio de amá-Lo e servi-Lo.

Ensina o concílio Vaticano II, na Lumen Gentium: “Cuidem todos, portanto, de dirigir retamente os seus afetos, para que, por causa das coisas deste mundo e do apego às riquezas, não encontrem um obstáculo que os afaste, contra o espírito de pobreza evangélica, da busca da caridade perfeita, segundo ensinamento de S. Paulo: “Os que usam deste mundo, como se dele não usassem. Pois a figura deste mundo passa” (1 cor 7,31); (LG. 42).

Cristo continua dirigindo ainda hoje o mesmo apelo: “Vinde após mim e eu farei de vós pescadores de homens” (Mc 1, 17).

É um chamamento para aderir à pessoa de Jesus, para fazer aprender com Ele a ser uma pessoa nova que vive no amor a Deus e aos irmãos.

Todos os batizados são chamados a ser discípulos de Jesus, a “Converter-se”, a acreditar no Evangelho, a seguir Jesus nesse caminho de amor e de dom da vida.

Reflexão Apostólica:

Estamos refletindo o tempo comum…

Tempo comum é muito próximo do nosso dia-a-dia. Ganhamos algumas lutas, perdemos algumas batalhas, ao o fim do dia é preciso ainda estar de pé. O que essa reflexão inicial tem haver como esse evangelho?

Notem que Jesus CONTINUA SEU CAMINHO. Ele cativa as pessoas, educa e exorta. Todos que tem contato com Ele, mesmo os que o odeiam, velam uma profunda admiração, mas mesmo trilhando o caminho que é a vontade de Deus, não deixa de deparar com a ação do malvado sobre as pessoas. O Senhor mostra-se bem focado em seu objetivo e talvez seja isso que tem faltado em nossa vida cristã em nossas batalhas diárias contra o mal.

Se trouxermos esse evangelho ao dia-a-dia, quanto às tribulações que temos, podemos apresentar a Deus aquela dificuldade que temos de rezar todos os dias ou a vontade de ficar em casa contrapondo-se as responsabilidades assumidas no grupo, na comunidade, na igreja, com as pessoas… Pode ser também a preguiça que insiste em não nos abandonar; a raiva, a inquietação, a inveja daquele que cresce; a ambição em ter o que o outro tem ou simplesmente (que seja talvez o pior) a nossa própria falta de fé para enfrentar os problemas, em especial, a aridez na fé.

Jesus tocava, encantava, transmitia segurança, pois sua fé era madura. Segundo os próprios evangelistas, Ele era igual a nós em tudo, menos no pecado. Sua fé conseguia remover a maior das montanhas: a incredulidade das pessoas que queriam e precisavam ver milagres ou grandes prodígios para crer.

Hoje, por falta de uma fé madura, caímos muito. Dizia eu a uma amiga, que temos mania de buscar o colo do Senhor a todo o momento, e como os apóstolos no monte Tabor, não querer mais descer e fugir totalmente da realidade dos que mais precisam. Quem não conhece alguém que se cerca de afazeres na igreja, na comunidade, mas ele (a) mesmo não muda em nada?

Essa resistência ou relutância em mudar talvez seja o grande demônio pelo qual precisamos amadurecer nossa fé para expulsá-lo.

Creio que sempre tropeçaremos nisso, mas a santidade esta no quanto me aproximo do que falo e faço. Não dá pra imaginar em ser cristão e não ter que lutar por mudança, inclusive a pessoal; não dá pra ser cristão e lutar somente por si, ficar apenas nas palavras e não ser espelho.

A fé madura nos credencia a enfrentar aos desertos…

Propósito: Eliminar do modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário