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domingo, 3 de novembro de 2019

Evangelho do dia 05 de novembro terça feira 2019


05 novembro É preciso ver todas as coisas à luz da fé, fazer com que a razão prevaleça sempre sobre o coração e a vontade de Deus sobre a razão: aceitar tudo das mãos do Senhor, tanto as coisas que nos agradam como as que nos desagradam, respondendo sempre e a tudo: “Deo gratias!” Obrigado Senhor! (S 237). São Jose Marello 

 Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,15-24

"Um dos que estavam à mesa ouviu isso e disse para Jesus:
- Felizes os que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus!
Então Jesus lhe disse:
- Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados: "Venham, que tudo já está pronto!"
- Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: "Comprei um sítio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe."
- Outro disse: "Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe."
- E outro disse: "Acabei de casar e por isso não posso ir."
- O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou com muita raiva e disse: "Vá depressa pelas ruas e pelos becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos."
- Mais tarde o empregado disse: "Patrão, já fiz o que o senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar."
- Aí o patrão respondeu: "Então vá pelas estradas e pelos caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim de que a minha casa fique cheia. Pois eu afirmo a vocês que nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!""
 

Meditação:

A parábola do grande banquete fecha a cena lucana. Dela se projeta a luz sobre o banquete que celebram as comunidades cristãs. Quais são, pois, os que lá se reúnem?
Sobre a cena se estende a luz, o resplendor do amor generoso, misericordioso de Deus que se alegra de dá-lo inteiramente aos que nada têm: os coxos, os cegos e os “estrangeiros” que vivem fora do abrigo da cidade de Deus; todos estes são saciados, porque têm fome e não possuem nada. Os que se ufanam de possuir bens, saem com as mãos vazias.
Essa fé, essa convicção de que a maior coisa que pode esperar o homem é dom e graça é o que cria a verdadeira comunidade que congrega todos os povos no banquete do Senhor.
A parábola está também no evangelho de Mateus (Mt 22,1-14), porém mais extensa, com alguns detalhes excludentes e violentos não condizentes com a índole de Jesus.

O tema é, ainda, a eleição dos excluídos, porém com a característica mais particular que, aqui, os excluídos são os gentios, que passam a participar do banquete do Reino.

A parábola do banquete do Reino mostra como os que estão empenhados exclusivamente em seus negócios: comprei um terreno e tenho que examiná-lo, no frenesi de seu trabalho; comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las, ou na exclusividade do círculo familiar, não podem entrar para participar plena e alegremente na vida comunitária.

Esta exige uma disponibilidade generosa e a aspiração de construir algo maior que os pequenos negócios e trabalhos familiares.

Por estas razões, aqueles que estão empenhados em suas próprias preocupações sem olhar o horizonte dos povos, sem valorizar as utopias históricas, não estão aptos para participar do banquete do Reino. Este necessita de uma abertura a todos os seres humanos e a todos os ideais de humanização.
Por isso os convidados são aqueles que realmente têm esperança histórica e confiam que podem construir a nova casa do Senhor. Esta é um projeto alternativo, um mundo onde não há excluídos e onde o importante não é a produtividade nem o lucro, mas a máxima expressão da criação: o ser humano.

Por outro lado, devemos saber que o coração de Deus nos aguarda para saciar-nos com o pão da vida, por isso, Jesus nos convida a participarmos do Banquete do Amor do Pai.

Para cada um de nós há um lugar reservado a fim de que nos fartemos com o alimento adequado para a nossa alma.

Neste Evangelho, Jesus nos fala das coisas “lícitas” que nos impedem de aceitar o convite do banquete no reino de Deus.

Da mesma forma como na Parábola, nós vivemos dando desculpas e justificativas para não aceitarmos o convite de Jesus.

Nós nos escusamos, muitas vezes, de entrar no Reino dos Céus por causa das nossas ocupações.

Só aceitamos o convite que Jesus nos faz por meio de outras pessoas na hora que nos convêm, damos preferência aos nossos negócios e interesses pessoais e desprezamos o pão de Deus para nos “deliciarmos” com o “pão do mundo”. Esta é uma verdade factual na nossa vida.

A parábola do banquete é uma mensagem que abre os nossos olhos para as realidades de Deus que deixamos de usufruir em vista das nossas “ocupações” e que, mais tarde, talvez nós não tenhamos o tempo hábil para participarmos.

No entanto, Jesus continuará a nos atrair quando acena para os coxos, os cegos, os aleijados, os pobres e miseráveis.

Muitas vezes, nós precisamos nos sentir assim para que o convite de Jesus seja aceito por nós. “Feliz é aquele que come o pão no reino de Deus”!

Felizes nós seremos quando, reconhecendo as nossas deformidades, buscarmos o alimento de Deus através da sua Palavra, da Eucaristia, da Oração, da Adoração ao Santíssimo, do estar em comunidade no serviço e no amor.

Você já aceitou o convite para participar do banquete do Reino de Deus? Você tem certeza que tem atendido ao convite de Jesus? A que alimento você tem dado prioridade para saciar a sua fome: ao pão do céu ou ao pão do mundo? O que tem sido mais importante para você: o banquete de Deus ou as suas ocupações e preocupações?

Reflexão Apostólica:

No Evangelho de hoje, Jesus volta a falar do convite que Deus fez inicialmente aos judeus, e que eles não souberam acolher. Ou melhor, que eles não quiseram aceitar, e deram todo tipo de desculpas...

Por causa disso, Deus teria ficado muito zangado, e mandou seus empregados (os profetas) convidarem todas as outras pessoas para participarem do seu grande banquete. E disse mais: que nenhum daqueles que foram convidados inicialmente, e não aceitaram o convite, provarão do banquete. Façamos então nosso exame de consciência...

Alguma vez você já preparou uma festa, reunião ou aula, se organizou, agendou, providenciou todos os preparativos, convidou as pessoas, e quando chegou o dia, elas não compareceram?...

Cada uma tinha uma desculpa para justificar a falta?... Só quem já passou por isso, sabe o quanto é deprimente... Você já passou por uma situação assim? Você sabia que Deus já passou e passa por isso MUITAS VEZES POR DIA, TODOS OS DIAS?

Nós, que tomamos a missão de difundir a Palavra de Deus, e convidar as pessoas ao banquete no Reino, já escutamos muitos tipos de desculpas de quem não quer aceitar o convite. Hoje mesmo, o convite é renovado: Você aceita o convite de Deus para participar do banquete no Reino dos Céus?

Você pode aceitar o convite e se comprometer com esse convite, e já começar a saborear desse banquete aqui, ainda nesta vida!

Pode pensar se aceita ou não, mas aí é arriscado, porque Deus pode cancelar o seu convite e fechar a porta se você demorar a se decidir. E caso você tenha sempre uma desculpa, para recusar o convite, Deus diz que você nunca provará do banquete.

O convite foi feito hoje novamente para você e para mim, e será renovado diariamente, enquanto vivermos. A senha é individual e intransferível.

Propósito:

Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.
BUSCANDO CONSOLO
Tudo na vida é uma questão de perspectiva. 
À medida que você prossegue no dia de hoje, tente detectar as coisas com as quais você se preocupa, capazes de serem transformadas em coisas que lhe trazem consolo. Por mais estranho que possa parecer, existem muitas oportunidades de consolo. 

Veja bem: Em vez de se preocupar com a possibilidade de adoecer, busque consolo no fato de desfrutar a saúde que você já tem. Em lugar de se preocupar com as suas finanças, busque esperança em sua habilidade de ser produtivo e criar novos valores. Em vez de ficar ansioso com a realidade do tempo que perdeu, procure conforto no tempo que ainda tem à sua disposição. Em lugar de se preocupar com as coisas que você pode perder, busque consolo nas coisas boas que tem. 

Tudo aquilo que lhe traz preocupação irá trazer para mais perto da realidade o que o preocupa. Certamente não é isso que você deseja. Acredite: todo momento, toda e qualquer situação têm seu lado positivo. Veja a mão de Deus em tudo, busque sua sabedoria, e viva da melhor maneira que puder.


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