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terça-feira, 1 de outubro de 2019

EVANGELHO DO DIA 06 DE OUTUBRO - 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM



06 outubro Sede monges em casa e apóstolos fora de casa. (M 9/94/19). São Jose Marello
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,5-10
Naquele tempo: 5Os apóstolos disseram ao Senhor:
'Aumenta a nossa fé!' 6O Senhor respondeu:
'Se vós tivésseis fé,
mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira:
`Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria.
7Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais,
por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo:
'Vem depressa para a mesa?'
8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado:
'Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?'
9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado?
10Assim também vós:
quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: 'Somos servos inúteis;
fizemos o que devíamos fazer'.'

Palavra da Salvação.

Um estímulo diário para que Deus sempre se faça presente na nossa vida

O evangelho que será a base das nossas conversas dessa semana é curto (Lc 17,5-10), contem apenas 5 versículos, mas neles cruzam vários temas: A fé, a salvação e a opção radical pelo “caminho do Reino de Deus”; e, desses temas, sobressai a necessidade de uma reflexão adulta e corajosa sobre a atitude correta que o ser humano deve assumir face às exigências que Jesus faz para, efetivamente, caminharmos ao Seu lado.

Na verdade, neste inicio de semana, eu e você somos convidados a aderir, com coragem a esse projeto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao mundo. E, esse convite encontra-se patente nesta parte do Evangelho de Lucas.

Essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino de Deus” no mundo; por isso que àqueles comprometidos com a construção deste “Reino” devem ter a consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza o Seu projeto no mundo; e, o pagamento por esse serviço é nada mais, nada menos do que a tão falada salvação. Na verdade, nos resta cumprir nosso seu papel com humildade e amor ao próximo; além de não ficarmos adstritos somente às nossas obrigações, como “servos que apenas fizeram o que deviam fazer” (Lc 17,10).

E, isso me faz lembrar que durante os nossos encontros sempre venho falando que Deus nos desafia a um engajamento no Seu projeto restaurador do mundo. Hoje, porém, vou mudar um pouco o enfoque para afirmar que nós devemos desafiar Deus.

Calma! Não precisa pensar que estou ficando maluco! Eu vou explicar melhor: Essa minha afirmação decorre de uma analise do Evangelho de Lucas, onde podemos concluir que Deus espera que possamos dasafiá-LO. É isso mesmo, o “best” para Deus é que nós, Seus filhos possam provocar o Seu agir, sem limites, na vida daqueles que O temem; que possam gerar um estímulo diário para que Deus sempre se faça presente na nossa vida.

E, para desafiarmos o Senhor devemos abrir para Ele o nosso coração; devemos nos aproximar do Seu poder, não deixando passar a chance de nos agarrarmos a Ele. Ou seja, devemos nos engajar, com responsabilidade e comprometimento na realização da Sua obra, que tem por objetivo maior transformar corações e restaurar vidas. E, tudo isso pode ser definido com uma só frase: Chegar mais perto de Deus.

Até porque, quando alguém tem um encontro íntimo e pessoal com Jesus Cristo; quando olha para Ele face a face, esse encontro traz transformações irreversíveis, porque todas as circunstâncias e, principalmente, a sua essência são transformadas;

Ou seja, a sua velha natureza fica para trás, passando a conhecer os efeitos do ser espiritual, em lugar de viver atado e limitado a pessoa que era. E, Jesus chama esse milagre de “novo nascimento”. Coisa que só o cristianismo tem; coisa que só quem é cristão pode entender; mas que não dá para explicar, é necessário viver plenamente essa experiência!

Todos esses simbolismos nos conduzem a certeza de que não devemos medir esforços para que Jesus e Seus ensinamentos estejam bem presente na nossa vida, não apenas como um extintor de incêndio que somente é lembrado nas horas de dificuldades; mas, como O elemento essencial que nos traz toda paz, harmonia e tranqüilidade que tanto almejamos. Por tudo isso, não há como negar que o mesmo Deus que nos propicia a “salvação” que é uma dádiva de Deus e que custou o Seu próprio esforço e que o ser humano recebe pela sua fé, também nos concede a possibilidade de santificação, ordenando que as nossas boas obras sejam uma conseqüência natural da Boa Nova que o Senhor anuncia e implanta na nossa vida, até “porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2,8-10).

Viver tudo isso não é fácil e exige planejamento, trabalho, disciplina e amor, muito amor. Esse é o maior discipulado de Jesus, um discipulado verdadeiro que gera responsabilidades, busca comprometimento e que diz ao nosso coração que podemos mudar todos os dias do nosso futuro, basta querer; pois, “se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (Jo 13,17).
Ser um verdadeiro espelho do amor de Deus

Ontem reli uma frase que me deixou pensativo, pois relata a necessidade que temos de, dia após dia, buscar o estímulo diário para que Deus sempre se faça presente na nossa vida e que agora vou compartilhar com você: “Deus é, sobretudo, um artista. Ele inventou a girafa, o elefante, a formiga. Na verdade, Ele nunca procurou seguir um estilo, simplesmente foi fazendo tudo àquilo que tinha vontade de fazer” (Pablo Picasso).

Porém, você pode perguntar qual a relação desta frase com o Evangelho de Lucas (Lc 17,5-10)? Na verdade, Picasso conseguiu definir algo que o Senhor nos diz constantemente: Deus age sem parâmetros; Deus atua sem conceitos pré-estabelecidos; Deus opera sem um “modus operandi” determinado. E, isso acontece porque Deus sempre age com e por amor.

E, por Deus agir com e por amor, que o nosso dever é desafiar o Senhor. Mas, como fazer para desafiar Deus? A resposta é bem simples: Devemos depositar N’Ele a nossa fé, mesmo se tenhamos em mente que ela (a fé) é menor do que um grão de mostarda. Ao depositarmos a nossa fé em Deus vamos poder constatar que Jesus é o enviado de Deus e o único que pode curar as nossas chagas, principalmente as existenciais. Porém, esse desafiar, deve nos remeter a uma entrega ampla, geral e irrestrita da nossa vida, o que nos fará, imediatamente, sentir a magnitude do poder de Jesus que foi outorgado por Deus.

Até porque, a grande missão que Deus concedeu a Jesus e este último a cada um de nós foi a de anunciar e apregoar o infinito amor de Deus a todas as criaturas; demonstrando que é Deus, pelas razões que só Ele conhece e através de Sua bondade e amor, que nos concede a força necessária para continuarmos fortes na fé e robustos em nosso trabalho para transformar o mundo em um lugar melhor.

Por essa razão, para que a proposta do Senhor se torne uma palpável realidade, no mundo e na nossa vida, não só com as palavras, mas, principalmente, com as ações, devemos fazer que a nossa existência seja uma superfície polida com a incrível capacidade para refletir tudo que Jesus fez, faz e fará na nossa vida; ou seja, Jesus, através do relato de Lucas, nos diz que devemos ser um verdadeiro espelho do amor de Deus.

Em resumo: Foi porque Deus amou a humanidade enviou o seu Filho único ao mundo com uma nova proposta de salvação; essa oferta nunca foi retirada e nunca vai ser; essa oferta continua aberta e à espera de uma resposta nossa. E, diante da oferta de Deus, cada um de nós pode escolher a vida eterna, ou optar por auto-excluir deste projeto de salvação. A decisão é individual e devemos arcar com o ônus ou o bônus de cada uma das nossas escolhas.

Ou seja, o amor de Deus se traduz em uma oferta de vida plena e definitiva. É uma oferta gratuita, incondicional, absoluta, válida para sempre e que não discrimina ninguém. A sua proposta é muita clara e não deixa espaços para dúvidas: “Vinde após Mim e farei de vós pescadores de homens” (Mc 1,17).

E, assim teremos a nítida, clara e incontestável certeza de que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28); pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12).

Procurar viver todos os dias o ato de desafiar Deus

Diante da necessidade de ser um verdadeiro espelho do amor de Deus, desde ontem venho recebendo comentários bem pertinentes sobre a afirmação que “Deus é, sobretudo, um artista. Ele inventou a girafa, o elefante, a formiga. Na verdade, Ele nunca procurou seguir um estilo – simplesmente foi fazendo tudo àquilo que tinha vontade de fazer” (Pablo Picasso).

E diante desses comentários quero dizer a você que existem maneiras certas e erradas de reagir às determinações de Deus! Essa minha afirmação pode até parecer arrogante; essa minha afirmação levar você a concluir que eu tenho condições de criar um juízo de valor sobre como reagir às determinações de Deus. Mas, quero afirmar, em alto e bom som, que não é por ai!

Na verdade, observando tudo àquilo que o Senhor diz claramente, nessa parte do Evangelho de Lucas (Lc 17,5-10) que contem apenas 6 versículos, vejo, até com certa facilidade, que Deus, através de Jesus, está aguardando uma ação nossa em desafiá-LO para que Ele faça deste mundo um lugar muito melhor de se ver e de se viver;

E, porque afirmo isso? Porque diante daquilo que Jesus nos ensina, tenho a certeza que Ele espera que estejamos disponíveis ao Seu dispor para que Ele realize em nossa vida um trabalho restaurador; assim, devemos nos ligar unicamente ao Filho do Deus Vivo, que pode transformar lágrimas em sorrisos; tristezas em alegria.

Até porque, o ato de desafiar Deus passa por uma dedicação ampla, plena e irrestrita ao árduo trabalho de modificar mundo, começando por hoje. E, para modificar o mundo, devemos ir além das obrigações; pois, só assim poderemos entender que este desafio só acontece através da nossa entrega incondicional, entrega essa que faz Jesus agir, livremente, na nossa vida;

Você pode até pensar que estou sendo repetitivo; mas, observando esse texto de Lucas, não há como negar que as exigências que Jesus coloca àqueles mais íntimos, fazem-me ter a certeza de que existem maneiras certas e erradas de reagir às determinações de Deus. E, sem querer ser dono da verdade, a forma certa é aquela que traz paz ao coração.

Ou seja, devemos fomentar uma relação mais íntima com o Senhor, ir além da nossa obrigação; uma relação que nos proporcione achegar a ponto de apalpá-LO. E, para isso é necessário estar cada vez mais próximos D'Ele.

Até porque, para se deleitar nas bênçãos de Deus e ter uma fé consistente, é imperioso olhar sempre para frente e sentir o poder do nosso Deus, que transforma vidas e restaura corações. Ou seja, devemos amar como Ele nos amou; fazer mais do que nos pedido;

E, isso é necessário porque Jesus vive, e Sua vitória é a garantia de que os sonhos brotados do coração e da fé são as sementes de “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1-3); é exatamente essa atitude que o Senhor espera de cada um de nós, hoje, século XXI, que tenhamos a irrefutável certeza que, independente das nossas obrigações, Deus sempre nos diz: “Levanta e segue em frente sem temor!” (Mt 17,1).

Essa afirmação nos leva a certeza que, independente das condições, devemos estar dispostos a clamar ao Senhor, na certeza de que “pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre” (Mt 7,7-8).

E isso só acontece porque “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28); pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12).

Procurar ter consciência do infinito amor de Deus

Não sei se você percebeu, mas desde a semana passada venho terminando as nossas conversas afirmando que porque “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28); pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12).

E, estou fazendo isso porque é necessário, é imperioso, é urgente reforçar isso para que você, especificamente você, possa entender de uma vez por todas a mensagem contida nesses cinco versículos do Evangelho de Lucas (Lc 17,5-10): “Eu estou perto de você, que me invoca, que me invoca lealmente. Abraço-lhe com minha ternura” (Sl 145,18)

Isto que dizer que Deus está bem perto de cada um de nós! E, por isso, temos o dever de buscá-LO e aceitar o Seu convite para participar do Seu trabalho no mundo, nos engajando como trabalhadores na Sua peleja.

Ou seja, não devemos nos perder em meio às ocupações, pré-ocupações e depressões do cotidiano, tendo em vista que a solidão pode e deve ser renegado a um segundo plano, em decorrência da Presença de Deus em nós; uma presença que é ressaltada pelo Seu amor.

Deus nos diz que caso tenhamos nos distanciado de D'Ele por qualquer motivo, não tenhamos medo. Devemos nos voltar para Ele retornando, sinceramente, o nosso coração para Deus.

Não necessitamos nos preocupar, pois o nosso bom e terno Deus não é um guarda de trânsito, que fica com um apito e um talonário de multa nos imputando penalidades por esse ou aquele procedimento.

Porém, mesmo sabendo que Deus não nos julga, como nós muitas vezes julgamos aqueles que estão ao nosso lado, devemos ter em mente que a capacidade divina de continuar tolerando, perdoando, contornando, corrigindo, exortando não significa dizer que Deus é bobo. Deus age exatamente como qualquer um de nós que é pai (ou mãe - para ser politicamente correto), que perdoa os filhos, mas que coloca limites e, principalmente,  um pai amoroso que impõe punições por amor.

Muitas vezes não compreendemos os acontecimentos e julgamos que até mesmo que Deus está sendo mais benevolente com quem está do nosso lado do que conosco. Por isso Jesus afirma: “Assim também vocês: quando tiverem cumprido tudo o que lhes mandarem fazer, digam: ‘Somos empregados inúteis; fizemos o que devíamos fazer’” (Lc 19,10).

Essas palavras demonstram que devemos ter consciência do infinito amor de Deus, não podemos nos julgar mais merecedores da Sua Graça do que aquele que está ao nosso lado. Até porque, a Graça vem de Deus e cabe a Ele o controle e a sua destinação.

Pois, como não sabemos dos sofrimentos e angústias que passam aqueles que estão ao nosso lado e, também, não temos consciência do sentimento de incapacidade que tais pessoas nutrem por não conseguirem driblar os problemas. Além de por não ter uma visão da realidade como um todo, acabamos julgando por aquilo que vemos, e não levamos em conta o que Deus nos diz textualmente: “não julgueis pela aparência.” (Jo 7,24).

Devemos lembrar que Cristo “faz cair a chuva tanto sobre maus como sobre os bons e faz chover sobre os justos e sobre os injustos” (Mt 5,45). Isso porque Ele é um Deus de amor, que espera que possamos nos voltar para Ele, reconhecendo a nossa fragilidade e capacidade de ser muito condescendente quando julgamos a nós mesmos e extremamente rígidos quando julgamos o outro.

Assim, devemos procurar em Deus os fundamentos de uma nova medida de justiça: a Misericórdia. Buscando sempre acolher àqueles que estão dispostos a abrir o seu coração para Deus e se engajar, com o seu talento, no maravilhoso projeto de Deus que tem por objetivo maior transformar corações e restaurar vidas.

Vivendo plenamente a certeza, dia após dia, que devemos “esquecer das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante” (Fl 3,13) até porque “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28); pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12).
Procurar ter consciência do infinito amor de Deus - II

Neste último dia útil dessa semana, como aconteceu desde a última segunda-feira, vou falar mais sobre a analogia feita por Jesus sobre o grão de mostarda; na verdade essa comparação trata, utilizando a licença poética, da capacidade extraordinária de crescimento da Palavra de Deus no estabelecimento do Reino proposto pelo Senhor.

Não resta dúvida, pelo menos para mim, que é necessário, para ter uma vida plena, estarmos plantados na casa do SENHOR; depois desta conscientização, você pode perguntar: E o grão de mostarda? Na verdade, essa comparação decorre que embora a semente de mostarda seja minúscula, ela cresce até se tornar um arbusto frondoso.

Ou seja, Jesus quer que possamos lembrar (ou relembrar) o quão é importante começar com ações pequenas e singelas na edificação do Reino de Deus; pois, através da ação do Espírito Santo de Deus elas certamente gerarão frutos grandes, para não dizer, enormes.

Isso porque o nosso dever de deixar de pensar só em nós, no nosso horário, nos nossos interesses, nos nossos compromissos e começamos a nos interessar pelos outros, preocupando com eles, sofrendo e nos alegrando com o próximo, tirando uma parcela do nosso tempo para por em prática os projetos de Deus para o mundo; o nosso dever é sair do campo da obrigação e agir no campo do amor.

No entanto, para agir no campo do amor é de suma importância acreditar efetivamente na nossa própria capacidade, que aliada ao suporte que é dado por Deus, para que possamos atingir os objetivos propostos. Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada.

Esse convite direto de Jesus (que eu prefiro entender como uma verdadeira intimação!) para a construção da vida sobre o alicerce firme dos Seus preceitos, deve nos fazer ver o quanto Deus se preocupa comigo e com você; Ele quer emendar o que fomos conduzir o que somos e, o mais importante, reger o que seremos.

Mas, para que isso aconteça devemos fomentar a nossa fé; pois só quando a Palavra de Deus está no centro da nossa vida, ela nos concede forma aos nossos pensamentos, sentimentos e ações; caminhamos com segurança, ao encontro da realização plena e definitiva da sua felicidade.

Por todos esses motivos, para aumentar a nossa fé, vamos, diariamente, precisar de oração, estudo e ação, para chegarmos ao equilibro necessário entre o mundo da forma que é (representado pelo jornal do dia) e da forma que deveria ser (representado pela Bíblia). Na verdade, o desafio que Jesus lança diariamente é o de anunciar a Boa Nova em forma de testemunho de vida, para que o nosso dia a dia se transforme em um exemplo vivo de dignidade, baseado numa relação fraterna e solidária com àqueles que nos cercam. Pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12) e “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28).

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