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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Evangelho terçafeira 25 junho

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Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 7,6.12-14
Evangelho

"Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam. Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas. "Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os que o encontram!

Meditação:
 
Temos aqui mais algumas sentenças esparsas da coleção de Mateus, compiladas no Sermão da Montanha. A primeira destas sentenças é enigmática e choca por seu teor rude e discriminatório.
A primeira, mencionando cães e porcos, é estranha à índole de Jesus. Adapta-se mais às doutrinas esotéricas reservadas a elites de iniciados ou eleitos. Distancia-se assim do anúncio do evangelho a ser feito por todo o mundo, a toda criatura, pelo testemunho do amor que leva à conversão.
A segunda sentença: "tudo quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles", é um patrimônio de várias culturas. É a "regra de ouro" que, pedagogicamente, educa cada pessoa a se identificar com a outra em seus anseios positivos de felicidade e vida.
Cabe aos devotos da Lei e dos Profetas entenderem que na observância desta regra de ouro se resume toda sua doutrina. A alusão às portas e caminhos, largos ou estreitos, aponta para o império romano.
Na ânsia de exploração e dominação construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas largas portas, centros de produção e o comércio, favorecendo a sua expropriação.
O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre, excluído, era feito por estreitas vias. O discípulo deve rejeitar as sedutoras estradas do império e seguir as trilhas dos pequenos e humildes.
Estamos próximos da conclusão do sermão da montanha sobre a vida no Reino de Deus. Jesus chama seus ouvintes para fazerem uma escolha e depois dá-lhes a “regra de ouro” do agir: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam”. Esta norma de comportamento faz parte da cultura universal e supre a complexidade de toda a Lei e dos Profetas.
A alusão às portas e aos caminhos, largos ou estreitos, aponta para o Império Romano. Na ânsia de exploração e dominação, construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas amplas portas, centros de produção e comércio, favorecendo a expropriação.
O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre era feito por estreitas vias. Para isto, Ele conta três metáforas — uma sobre duas portas, outra sobre duas árvores e outra sobre dois alicerces. Um local conhecido, hoje em dia na cidade de Belém, é a Igreja da Natividade, construída onde se acredita que Jesus tenha nascido.
A imensa igreja tem apenas uma pequena entrada. Para entrar na igreja, através dessa pequena porta, a pessoa tem que se curvar, praticamente tem que se agachar. E a não há possibilidade de entrar levando consigo alguma bagagem.
O significado da pequena entrada dessa igreja é claro. Há apenas uma porta por onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (Jo 10,7-9; Jo 3,16; 14,6).
O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais segura, e por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos com cuidado e sabedoria em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa eternidade. Não nos esqueçamos que o guia seguro que devemos buscar é Jesus.
A porta é estreita, mas quando se passa por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa. Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo Jesus.
Reflexão Apostólica:
"Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos.".  Às vezes não adianta continuar tentando levar a palavra de Deus, onde não estamos sendo bem recebidos.

Se as pessoas as quais estamos tentando evangelizar não querem ouvir a palavra de Jesus de jeito nenhum, é melhor desistir, rezar por aquelas pessoas, e pegar nossa viola e cantar noutro lugar.

O próprio Cristo é quem nos aconselha a fazer isso. A não desperdiçar as pérolas preciosas que é a palavra do Mestre, sendo que existem outras pessoas querendo refletir sobre a mensagem de Jesus.

Nós também não gostaríamos se alguém de outra religião ficasse torrando a nossa paciência, insistentemente tentando nos levar para a sua igreja a qualquer custo, convidando-nos toda hora, repetindo sem parar frases decoradas da bíblia.

Isso não funciona. Faz efeito contrário. Em vez de nos converter, vai nos irritar, nos aborrecer. E o que eu não quero para mim, eu não devo querer para os outros. 

 "Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles.". Dê todo apoio e assistência aos seus pais na sua velhice, para que os seus filhos façam o mesmo por você um dia. 

Dê muitas esmolas, pra acumular tesouro no céu e por que você não sabe se um dia terá de pedir esmolas também.  Ajude àquele homem com a perna quebrada, pois talvez a tua perna se quebre um dia.

Faça o bem a  quantas pessoas você puder. Pois um dia, ainda nessa vida, alguém, com certeza irá  socorrer você também.  Assim, a toda ajuda que prestamos ao irmão(ã) durante esta vida, teremos dupla recompensa.

Já aqui na terra, através da ajuda de outras pessoas, e principalmente a recompensa na vida eterna, que é a melhor.

Portanto, não percamos nenhuma oportunidade de fazer o bem sem olhar a quem. Pois esse é o melhor investimento que faremos nesta vida.

Melhor que  investir no Banco do Brasil, na Caixa Federal ou em outros Bancos.  Pois que a nossa estada provisória nesta vida, tem o sentido exato de preparação para a vida eterna.

Se estamos aqui somente para aproveitar, curtir e ser felizes, vamos acabar desenganados decepcionados e infelizes. Porque esta vida é mesclada de amores e dores.

Junto com a pessoa amada com a  qual esperamos passar os melhores e mais felizes momentos da nossa vida para sempre, podemos sofrer grandes desilusões.

Não existe felicidade plena nesta vida. Teremos momentos felizes, ou ilusoriamente felizes, e muita parte desagradável, pois a dor, o aborrecimento está contido no  nosso viver terreno.
Propósito:
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.

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