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sábado, 26 de setembro de 2020

Evangelho do dia 28 de setembro segunda feira 2020

 28 setembro Sede extraordinários nas coisas ordinárias. (M 9/94/17; cfr. S 268). São jose Marello


Lucas 9,46-50

  "Os discípulos começaram a conversar sobre qual deles era o mais importante. Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando. Então pegou uma criança e a pôs ao seu lado. Aí disse: 

- Aquele que, por ser meu seguidor, receber esta criança estará recebendo a mim; e quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante.
João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Então Jesus disse a João e aos outros discípulos:
- Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês.
"
  

Meditação: 

A preocupação acerca de quem era o MAIOR no grupo de doze de Jesus é revelada nos relatos dos Evangelhos.  De acordo com o evangelista Lucas, pelo menos em dois momentos o Senhor tratou desta questão: Lc 9,46-50 (também relatado por Mc 9,33-41 e Mt 18,1) e Lc 22,24-29.

 A tarefa que Jesus se impôs de formar seus discípulos nas questões do Reino agora se entorpece com a forma de sentir e pensar de seus discípulos, que obedece à formação cultural e à tradição da época.

 Depois de todas as manifestações externas, que entre outras inclui a ressurreição dos mortos e a cura dos enfermos, Jesus olha para dentro do grupo de discípulos e percebe que eles seguem pensando com a lógica do anti-reino.

 Ante o reiterado anúncio da paixão e morte de Jesus, eles se perguntam quem ficará com o poder. O evangelho afirma que surgiu uma discussão sobre quem era maior entre eles. Ante esta preocupação ambiciosa, a resposta de Jesus é desconcertante: " O menor entre vocês será o maior".

 Esta é a lógica do Reino: a autoridade e autenticidade não derivam do status, do cargo ou dinheiro, mas da capacidade de serviço entre os irmãos; ali reside a força da nova comunidade-sociedade formada para o Reino.

O Evangelho de hoje está constituído por duas pequenas unidades que têm como tema o significado da “grandeza” no Reino de Deus.

Os discípulos discutiam sobre quem deles seria o maior. Nunca se acabaria a luta contra a ambição? Finalmente chegariam a entender de que se tratava este assunto do Reino? Então Jesus sentou-se, como um mestre, chamou aos doze e tomando uma criança, colocou-a a seu lado e lhes disse: “O que recebe esta criança em meu nome, é a mim que recebe, e aquele que me recebe, recebe aquele que me enviou. O menor entre vocês é realmente o maior”.

A atitude de Jesus é um gesto verdadeiramente pedagógico: Jesus põe uma criança ante os discípulos e a declara protótipo da grandeza no Reino de Deus. A partir deste gesto, Lucas elabora uma corrente de sentenças impregnadas de matizes característicos de sua igreja.

A criança não será um exemplo de inocência ou pureza; a criança é um ser frágil, sem poder, sem pretensões, sem autoridade; não tem nada que dizer na sociedade e deve limitar-se a obedecer às ordens que lhe dão os maiores, só pode “receber” com alegria o que se lhe oferece.

O chamado de Jesus a seus discípulos é que renunciem às pretensões sobre o Reino e aceitem com valentia o que se lhes oferece. Os discípulos devem mudar substancialmente seu conceito sobre a grandeza.

O fazer-se como crianças não significa voltar a ser o que se foi, mas renunciar ao poder e optar pela humildade e o serviço aos demais, como única possibilidade de ser parte no Reino de Deus.

A segunda parte do evangelho de hoje mostra a preocupação dos discípulos pelo prestígio e a posição elitista que se expressa em seu rechaço daquele que, mesmo não sendo do grupo dos doze, realiza ação de cura em nome de Jesus.

A reação de Jesus é imediata: rechaça explicitamente esta atitude elitista e sectária do grupo. O erro que os discípulos cometeram foi pensar que o “desconhecido” que invocava o nome de Jesus lhes fazia competição.

Jesus pensa de outra maneira e nos convida a que pensemos como Ele. Convida-nos a que sejamos abertos a outras pessoas, grupos e movimentos e trabalhemos por uma causa comum: o Reino de Deus.

Nós, a comunidade dos seguidores de Jesus, devemos estar dispostos a tolerar e aceitar a TODOS os que trabalham para instaurar no mundo um novo projeto social.

Reflexão Apostólica:

A tarefa que Jesus se impôs de formar seus discípulos nas questões do Reino agora se entorpece com a forma de sentir e pensar de seus discípulos, que obedece à formação cultural e à tradição da época.

 Depois de todas as manifestações externas, que entre outras inclui a ressurreição dos mortos e a cura dos enfermos, Jesus olha para dentro do grupo de discípulos e percebe que eles seguem pensando com a lógica do anti-reino.

 Ante o reiterado anúncio da paixão e morte de Jesus, eles se perguntam quem ficará com o poder. O evangelho afirma que surgiu uma discussão sobre quem era maior entre eles. Ante esta preocupação ambiciosa, a resposta de Jesus é desconcertante: " O menor entre vocês será o maior".

 Esta é a lógica do Reino: a autoridade e autenticidade não derivam do status, do cargo ou dinheiro, mas da capacidade de serviço entre os irmãos; ali reside a força da nova comunidade-sociedade formada para o Reino.

Jesus hoje nos dá uma grande lição. Acolher os que são desprezados. Investir uns dez ou vinte minutos do nosso tempo para contar umas piadas para o porteiro, para dar um bom dia gostoso a faxineira, e lhe perguntar, como vai?  Jesus está nos dizendo que podemos ser mais gentis com os humildes, dizendo Feliz Natal aos excluídos em geral...

O Evangelho
de hoje trata de um assunto que nunca sai de moda: a vaidade. O desejo de se sentir importante é um dos mais primitivos do ser humano, e cai como uma luva para o primeiro dia do mês missionário.

Jesus nunca olha para uma pessoa, mas sempre olha através da pessoa. Quando olhamos para alguém, não percebemos o que aquela pessoa está passando, pensando, sentindo... Isso nós só conseguimos saber quando nos anulamos e nos colocamos no lugar da outra pessoa. Jesus foi, então, o maior de todos os psicólogos que já existiu... Ele sondava o coração, e era capaz de ser aquela pessoa.

Na passagem de hoje, Ele sondou o coração dos discípulos e sentiu que eles se perguntavam quem, dentre os 12, seria o maior.

Eles eram humanos como nós, e dentro do grupo, procuravam uma posição de destaque. Observe que Jesus não coloca todos no mesmo patamar. Jesus admite que há a possibilidade de alguém ser maior que os outros. Existe uma hierarquia no Reino dos Céus! Mas essa hierarquia é o inverso da nossa.

Aqui, neste mundo, quanto maior for a sua posição, mais inacessível você se torna. Na hierarquia de Jesus, quanto mais acessível você for, maior a sua posição. Viu como inverte duplamente? Neste mundo, você cresce e se torna inacessível; no Reino dos Céus, você se torna acessível e cresce!

As pessoas têm medo/resistência em falar com você? Algo está errado... O primeiro passo é assumir. Se você não assumir, não vai conseguir nem passar para o segundo passo: descobrir o porquê.

A maioria das pessoas quer interagir mais, ter mais e melhores amigos. Mas elas precisam se ver em você... encontrar a abertura, que pode ser na forma de um sorriso, uma brincadeira, ou até em você saber o nome dela... E esse já é o terceiro passo: abrir-se. Em pouco tempo, você já vai ser tão solicitado, que não vai dar nem conta de tanta responsabilidade.

O missionário do Reino, portanto, não pode desprezar ninguém! É claro que o menino que Jesus tomou em seus braços nesta passagem, representa não só as crianças, mas todos os que são "pequenos" para este mundo.

A segunda parte do Evangelho de hoje trata das pessoas que não são do grupo dos discípulos, mas que usam o nome de Jesus para expulsar demônios. Dá para perceber alguma semelhança com o que vemos hoje?

Alguns cristãos fazem exatamente isto. E a resposta de Jesus também serve para nós. Não devemos proibir. Desde que façam o bem às pessoas, estaremos no mesmo time. Caso utilizem do nome de Jesus para tirar proveito próprio, eles é quem irão prestar contas, quando chegar o momento.

Propósito:

Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo.

 

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